Administrativo - resenha + Questionamento - sidney de souza silva

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Aluno: Sidney de Souza silva
Matrícula: 201512240613
MUTAÇÕES NOS SERVIÇOS PÚBLICOS
RESENHA CRÍTICA 
Trabalho apresentado como requisito parcial de nota da prova da disciplina de Direito Administrativo II
Professor: Laerte Accioly Redon
Rio de Janeiro
2020
SIDNEY DE SOUZA SILVA
MUTAÇÕES NOS SERVIÇOS PÚBLICOS
Trata-se de uma análise crítica acerca de um artigo acadêmico escrito por Prof. Diogo de Figueiredo Moreira Neto, onde o autor discorre sobre Mutações nos serviços públicos.
Em princípio o autor faz uma análise do serviço público ao longo do tempo caracterizando seus pontos fortes e fracos. Na França em uma escola que se deu a criação do conceito, onde se visava a realização da solidariedade social onde poderiam se comparar com família, um sentimento de unidade e respeito para com o outro. E que eram controladas pelos governantes e que o único jeito, era sob forma de coerção estatal onde o Estado, pela força intimida e pressiona a sociedade e como isso influenciaria na prestação pública. Tendo seu primeiro embate, o conceito de serviço público, resolveu a descentralizar as atividades que tivessem predominância econômica, visto que esta descentralização visa a desburocratização das atividades econômicas sendo amplamente praticada pelo setor privado, onde fomentaria a economia o que uns chamavam de crise, devido essa descentralização, outro entendiam que a junção do setor público e setor privado, somaria a melhor parte de cada um deles
Em sequência, o autor demonstra que, o que foi visto como uma “crise”, por outros olhares, um fenômeno dúplice do Estado no âmbito político e econômico, onde em atividades empresárias o comportamento era de igualdade com o particular e simultaneamente as atividades econômicas começaram a surgir devido a atração de demais empresários. Tais medidas, fez que o Estado tivesse um grande desenvolvimento tanto econômico quanto na segurança nacional.
Devido os conflitos entre os países, o Estado procurou investir em segurança nacional seja por materiais bélicos ou cursos de doutrina política e estratégia, ocorre que, essa gana pela ideologia de poder, entenderam que o setor privado, deveriam, por meio de inúmeros tributos investir no fortalecimento da segurança nacional. Ocorre que essa intervenção estatal no uso da coisa pública como meio de extorquir as empresas privadas para investimento na força nacional, repele as empresas privadas e os futuros investimentos. Considerada uma saída estratégica o afastamento do setor privado, fez com que o Estado substituísse as empresas privadas, por empresas estatais, agora em vez de descentralização para o setor privado, o Estado centralizou o poder monopolizando as demais atividades por meio de empresas estatais.
Finda a Segunda Guerra, o autor informa que, o Estado que priorizava a segurança nacional seguindo a doutrina do estado forte, diante de catástrofes, não mais almejava o poder absoluto e com a chegada da explosão da comunicação social, era o momento oportuno para a instituição da democracia, visando recuperar a independência da sociedade. O que era uma ideia, logo se concretiza as constituições dos países derrotados onde que suas mudanças, com apoio da ascensão da comunicação, se propagaram aos demais países derrubando governos ditatoriais e autocráticos. Motivados pelo novo conceito constituinte, surge-se um movimento político com a ideia de se criar um superestado onde iria, por meio do Direito Público, Administrativo e Constitucional iria deflagrar uma futura crise de serviços públicos
Visando esclarecer o conceito de direito administrativo, o autor esclarece que há dois institutos que evidencia o tema, sendo eles os fundamentos substantivos, onde a finalidade tem por objeto o interesse público e o conceito da disciplina e outra linha de entendimento, onde o direito são instrumentos da administração pública onde visa ampliar as vias administrativas, o ato e o pacto administrativo, conforme foi esclarecido ao longo do texto, o Estado não é o titular absoluto do interesse público tampouco poderá legitimar sua atuação. Com o marco doutrinário, veio estabelecendo que o direito administrativo do Estado enquanto administrador, se transforma em Direito Público das relações introversas e extroversas da Administração Pública.
Esta concepção tradicional do Direito Administrativo foi, em sua essência, baseada na visão da doutrina francesa, alemã e italiana, as quais buscavam separar o Direito em dois grandes ramos: o direito público, aplicável às relações do Estado; e o comum, aplicado nas relações privadas. Esta divisão, mais do que uma divisão científica ou analítica, estava fundamentada, na verdade, numa visão de mundo, segundo a qual a sociedade também deveria ser entendida como segmentada em dois setores distintos e impermeáveis, o público e o privado [CHEVALLIER, 2009, p. 82].
Em consonância com o tema abordado a doutrina resume o artigo em sua maioria em um simples trecho conforme senhor Jacques Chevallier que demonstra a base do direito administrativo, cabe ressaltar esse posicionamento alimenta o intuito da presente análise de que a junção político-privada.
Analisando o artigo rico em conhecimento, é claro e evidente que a administração pública deverá está próxima do setor privado, onde historicamente, vimos a consequência de um Estado totalitarista e ditatorial, que impôs inúmeros tributos ao setor privado, a centralização, a substituição das empresas privadas, por públicas que está interligada nos serviços prestados a sociedade, terão uma vultuosa queda, demonstrando assim a ineficácia estatal. Cabe ressaltar que as relações públicas -privadas, ainda que dotadas de hierarquia, deve manter um relacionamento de verticalidade onde com a descentralização de atribuições, torne o serviço atrativo com parcerias público-privadas que será consequentemente influenciado na sociedade. 
Acredita-se assim que o artigo trouxe um breve entendimento de que o Estado não tem força para centralização de atributos não necessariamente governamentais, mesmo com a criação de empresas públicas, de fato a prestação de serviço, estará comprometida. Com a descentralização, o Estado pode dar mais atenção a tarefas governamentais nativas, atuando somente como fiscalizador do setor privado
REFERÊNCIA: CHEVALLIER, Jacques. O Estado Pós-moderno. Belo Horizonte: Fórum, 2009. Tradução de Marçal Justen Filho
QUESTIONAMENTO RESENHA
Texto: Mutações nos Serviços Públicos
O artigo que você resenhou se propõe a analisar as mutações conceituais do serviço público, mostrando a evolução de uma visão estatizante para a de privatização ou de limitação da atuação estatal. Mostra a transição do modelo de Estado prestador para o de Estado regulador e cogita sobre uma “administração pública consensual”, com serviços de utilidade pública, de modo a aproximar o Estado do cidadão. Podemos afirmar que muitas das considerações trazidas pelo autor no texto de 2004 se mostram atuais, sobretudo na antecipação das parcerias público-privadas. Posicione-se se a afirmação está CORRETA ou ERRADA.
RESPOSTA: Correta, a abordagem histórica do autor traz a ideia de que o caminho para um Estado eficiente, deverá ter proximidade com o setor privado, a descentralização. Podendo o Estado, atuar em matérias especificamente públicas, deixando as matérias não públicas para o setor privado, essa junção visa aumentar a qualidade da prestação pública perante a sociedade, cabe ressaltar o lapso temporal da criação do texto que ainda se aplica nos dias atuais.