Buscar

Fisioterapia diretrizes (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Diretrizes Curriculares Nacionais da Fisioterapia, formação em Fisioterapia pela Unisinos e SUS.
Fisioterapeuta, como os demais profissionais de saúde, tem sólida formação acadêmica, para atuar no desenvolvimento de programas de promoção de saúde. 
A Fisioterapia foi reconhecida como curso superior em 1969 e, para legislar e estabelecer o código de ética regularizando a atuação do fisioterapeuta criou-se o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e, com a função de legalizar e fiscalizar o serviço do fisioterapeuta criou-se os Conselhos Regionais (CREFITO) conforme a Lei nos 6.316 de 17 de dezembro de 1975.(BRASIL,1975)
Até a década de 1980, a atuação do fisioterapeuta estava restrita à recuperação e à reabilitação. Foi a partir desta década que a Fisioterapia passa a incorporar a promoção e a prevenção da saúde da população como área de atuação. Desde então, os cursos de Fisioterapia têm incorporado a prevenção e a promoção nas suas estruturas curriculares. 
Em relação à atuação profissional, as diretrizes do Conselho Federal de Fisioterapia (COFFITO), 2009, definem que a atenção fisioterapêutica deve abranger o desenvolvimento de ações preventivas primárias (promoção de saúde e proteção específica), secundárias (diagnóstico precoce) e terciárias (reabilitação).
Já o curso de fisioterapia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, na modalidade presencial, teve início no ano de 2000 e, na modalidade híbrida, no ano de 2019. Onde graduação hibrida muita negligenciada, porque as aulas presenciais são somente a cada 15 dias ao mês. É dividida por ciclos e visa o aprendizado específico nos ciclos vitais da criança, adolescente, adultos e idosos. 
Assim, como na modalidade presencial, é amplamente munida com saídas de campo e aprendizagens na prática. O projeto político pedagógico do curso de fisioterapia da UNISINOS vai ao encontro das Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Pois o curso da UNISINOS é mais do que tratar doenças e partes do corpo, é você aprender a cuidar de seres humanos vivendo a prática da sua profissão no dia a dia. 
 O referido projeto proporciona o desenvolvimento das competências e habilidades gerais das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Fisioterapia ao preparar o aluno visando a promoção da saúde e a prevenção de doenças, bem como a atuação nos agravos de doenças, nas incapacidades e acidentes e na reabilitação da funcionalidade humana, capacitando-o para utilizar procedimentos avaliativos, diagnósticos e interventivos, desenvolvendo a competência em gestão em saúde e tudo isso sempre incentivando o aluno a aprender cada vez mais.
Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de graduação da área da saúde onde seus princípios são competências, habilidades e atitudes. Prerrogativas de uma formação para lidar com projetos humanos e de vida em todas as formas de expressão com garantias de direitos, pautadas no trabalho em equipe de caráter interprofissional e à luz de ações multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares, ancorados nos princípios do SUS, com ênfase na integralidade da atenção e na universalidade de acesso.
A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares de fisioterapia deverão ser acompanhados e permanentemente avaliados, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários a sua contextualização e aperfeiçoamento. As avaliações somativa e formativa do aluno deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares. Assim, como na Unisinos todos os Cursos de Graduação em Fisioterapia deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação definido pela Instituição de Educação Superior (IES) à qual pertence.
As diretrizes curriculares dos Cursos de Graduação em saúde, aprovadas entre 2001 e 2002 afirmam que a formação do profissional de saúde deve contemplar o trabalho em equipe e a atenção integral à saúde. Apesar da existência de algumas disciplinas presentes nos projetos político pedagógicos dos cursos de Fisioterapia do país como: Fisioterapia Preventiva, Social, Saúde Coletiva que possuem objetivos comuns não são suficientes para desencadear um processo de mudança do fazer Fisioterapia em direção à integralidade. 
Assim, como na UNISINOS onde a formação do fisioterapeuta contempla as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), e não restringe a atuação fisioterapeutica apenas ao campo curativo e da reabilitação, mas também nas ações de prevenção, educação pela saúde, além da intervenção domiciliar que propicia uma melhora da qualidade de vida do paciente.
A implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e a busca dos objetivos da universalidade, integralidade e equidade têm suscitado diversas elaborações e proposições referentes aos modelos assistenciais adotados, à lógica de financiamento e às práticas profissionais. No que tange à atuação profissional, tem se tornado crescente o debate em torno da necessidade de adequação das profissões à realidade epidemiológica e à nova lógica de organização dos sistemas de serviços de saúde.
Uma das competências gerais da Fisioterapia, assim como das demais profissões da saúde, é a atenção básica em saúde, a partir da qual ultrapassa o modelo individualista consoante ao novo paradigma de saúde, definido nas políticas públicas de saúde do país constituindo assim a integralidade (BAENA; SOARES, 2020).
 Com a crescente demanda de fisioterapeutas na atenção básica, torna-se necessário esclarecer as amplas possibilidades de atuação, que ainda não são totalmente exploradas, quando atuando na Estratégia Saúde da Família (ESF). As ações são restritas em alguns municípios, principalmente no que concerne à prevenção de agravos e prevenção de saúde. (AVEIRO et al., 2020)
 O Fisioterapeuta, atualmente, não integra a equipe mínima proposta pelo ESF, mas está adquirindo o seu espaço, atuando nas equipes de saúde da família conforme as necessidades de cada município. Devido à implantação do ESF, e a atuação das agentes comunitárias de Saúde (ACS), foi possível perceber a importância da inserção do Fisioterapeuta na equipe, visando a promoção, prevenção e manutenção da saúde (LOURES; SILVA, 2010).
Para atingir a assistência integral, é necessário ampliar a capacidade do sistema, com garantia do acesso à atenção primária, secundária e terciária, sem perder de vista as ações promocionais e de controle de riscos. Todavia, a integralidade das ações continua a ser um problema para o sistema de saúde.
Essa lógica de estruturação do sistema objetiva o oferecimento de uma assistência integral à população. E integralidade não é apenas diretriz do SUS, integralidade é "bandeira de luta", é um conceito que permite uma identificação dos sujeitos como totalidades. A assistência integral extrapola a estrutura organizacional da assistência de saúde e prolonga- se pela qualidade real da atenção individual e coletiva assegurada aos usuários do sistema de saúde. Ainda segundo o conceito de integralidade, as pessoas são encaradas como sujeitos, a atenção deve ser totalizadora e levar em conta as dimensões biológica, psicológica e social, visto que o homem é um ser indivisível e não pode ser explicado pelos seus componentes considerados separadamente.
Diante desse contexto, a aproximação entre a fisioterapia e o nível primário apresenta-se como alternativa capaz de fortalecer a atenção básica, aumentando a resolutividade do sistema e contribuindo para a garantia da integralidade na assistência. A fisioterapia, embora historicamente tenha se mantido no nível da reabilitação, possui competências e habilidades suficientes para a atuação em outros níveis.
Portanto, o fisioterapeuta pode trabalhar com idosos, crianças, gestantes, pacientes com problemas respiratórios, distúrbios neurológicos e deficiências físicas. Pois com o Curso de formação superior de Fisioterapiada Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, o fisioterapeuta sai preparado para atender bem às necessidades especiais de cada paciente.
Referencias
BRASIL. Decreto-lei no 6316, de 17 de dezembro de 1975. Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências. Diário Oficial da União - Seção 1 - 18/12/1975, Página 16805 (Publicação Original).Coleção de Leis do Brasil - 1975, Página 235 Vol. 7 (Publicação Original).
COFFITO, Resolução N°. 401/2011, Disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia na Saúde da Mulher e dá outras providências, 06/10/2009. 
BAENA, Cristina Pellegrino; SOARES, Maria Cristina Flores. Fisioterapia e integralidade: novos conceitos, novas práticas: estamos prontos? Fisioterapia Brasil, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p.133-138, abr. 2020.
AVEIRO, M.C et al., Perspectivas da participação do fisioterapeuta no Programa Saúde da Família na atenção à saúde do idoso. Ciência & Saúde Coletiva, 16(Supl. 1):1467-1478, 2020.
LOURES, Liliany Fontes; SILVA, Maria Cecília de Souza. A interface entre o trabalho do agente comunitário de saúde e do fisioterapeuta na atenção básica à saúde. Ciência & saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, Jul. 2010.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/Fisio.pdf
CONSELHO,.saúde.gov.br/resolucoes/2017/Reso559.pdf

Outros materiais