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Resenha crítica do filme: Alexandre, o Grande.

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Resenha crítica do filme:
ALEXANDRE
SINOPSE:
O filme é um épico que mostra as conquistas de Alexandre que se tornou rei da Macedônia após o assassinato do seu pai rei Filipe (Val kilmer).
 Alexandre, o Grande (morto em 323 a.c.)- interpretado por Colin Farrel- liderou seu exército durante oito anos, dominou todas as terras que encontrava pela frente. 
Conquistou o Império Persa, o Egito e prosseguiu persistentemente o caminho a leste encontrando finalmente à Índia. O filme mostra o trajeto do conquistador, as batalhas, o desejo de Alexandre em unificar gregos e bárbaros, o seu misterioso relacionamento com sua mãe Olímpia (Agelina Jolie) e o seu relacionamento amoroso que mantinha com Hephestion (Jared Leto).
HISTÓRIA:
Babilônia, Pérsia - Junho de 323 a.C. morre Alexandre, o Grande.
Então o filme reporta-se à Alexandria, Egito- 40 anos depois.
Ptolomeu – velho, interpretado por Anthony Hopkins, era um general de Alexandre, que conviveu com ele durante todas as suas conquistas até a sua morte. Começa narrando a história de Alexandre para Cadmo um escriba ,e sua narração continua durante todo o filme.
 “Diz para Cadmo que Alexandre era um deus, ou a pessoa mais perto disso, que já vira. Apesar de ser chamado de tirano, só os fortes governam, mas Alexandre era mais, pois mudou o mundo. Antes dele havia tribos e depois dele tudo passou a ser possível. Surgiu a idéia que o mundo poderia ser governado por um só rei. Era um império não de terras e de ouro, mas da mente, uma civilização helênica aberta a todos. No oriente, o vasto império persa dominava quase todo o mundo conhecido. No ocidente, as outroras cidades-estado gregas, Tebas, Atenas, Esparta, haviam perdido o orgulho. Os reis persas subornavam os gregos com ouro, para usá-los como mercenários. O pai de Alexandre, Felipe, o Caolho (Val Kilmer), começou a mudar tudo isso, unindo tribos de pastores ignorantes das terras altas e baixas. Com sua coragem e seu sangue criou um exército profissional, que subjugou os traiçoeiros gregos. Então voltou-se para a Pérsia, onde se dizia que o rei Dario, em seu trono na Babilônia, temia Felipe. Foi dessa viril guerreira que nasceu Alexandre, em Pela, Macedônia. A mãe, a rainha Olímpia (Angelina Jolie), era chamada por alguns de feiticeira e diziam que Alexandre era filho de Dionísio ou Zeus. Mas não havia um homem na Macedônia que, vendo pai e filho juntos, não tivesse dúvidas, mas nenhum poderia imaginar o fabuloso destino de Alexandre.”
Nascimento de Alexandre, Pela, Macedônia – 350 a.C.
Desde sua infância a mãe de Alexandre o comparava com Aquiles. Tinha uma dura preparação militar assim como as outras crianças. E quem cuidava de sua educação era Aristóteles, que em suas aulas, ainda criança, Alexandre já mostrava ter ambição em invadir a Pérsia. 
O mito de Alexandre está muito ligado a Aquiles, além de assumir como um exemplo a ser seguido por ele a tradição compara a relação de Alexandre com Hephestion à de Aquiles e Pátroclo. As semelhanças continuam, pois Alexandre é comparado como “Aquiles vivo” que persegue a glória e não importa com sofrimento que isso pode causar. Segundo Olímpia, Alexandre é filho de Zeus, a águia que aparece no filme é um dos símbolos de sua divindade. Aquiles não é filho de um deus mais da deusa Tétis. Dado o exposto, ambos são semi-deuses e excelentes guerreiros.
Com a morte do rei Filipe Alexandre aos 20 anos tornou-se rei da Macedônia. Acreditava-se que Dario, o grade rei persa, havia pago pela morte de Filipe. Vingando a morte do pai Alexandre libertou todas as cidades da Ásia Ocidental. E desafiou o próprio Dario para uma batalha, no coração do Império Persa perto da Babilônia.
Gaugamela, Pérsia - 331 a.C.
O exército de Alexandre tinha 40 mil homens contra 250 mil bárbaros do exército persa. Era o dia que Alexandre almejou durante toda sua vida. Ele faz um discurso inflamado para os soldados antes de começar a batalha. Parecia loucura, mas ele vence a batalha contra o rei Dario, e se torna amado por todos.
Na Babilônia a princesa filha mais velha de Dario pede piedade, implora pela sua vida e de sua família. Alexandre diz que a tratará como uma princesa, como sua família, mostrando piedade para com os seus subjugados.
Em uma conversa que tem com Hephestion, aliás, acredito que este seja o diálogo mais importante do filme, pois Alexandre mostra o seu verdadeiro eu, sua insegurança, seus desejos, seu sonho enfim, mostra um Alexandre humano, com seu grande sonho de entrar para história como um homem de feitos que vão além aos dos grandes heróis, como Aquiles e Hércules, feitos digno de Prometeu. Nesse diálogo que o autor consegue mostrar o homem por trás do mito.
E no final do diálogo Alexandre e Hephestion demonstram o amor que sentem um pelo outro e se abraçam. O curioso da relação de Alexandre e Hephestion era que ambos eram praticamente da mesma idade, apesar do termo homossexualismo não ser usado na época, a relação entre dois homens era aceita, ou melhor, fazia parte da cultura grega, porém que fosse entre um homem mais maduro com um jovem. 
Nordeste da Pérsia, 329-327 a.C. 
O grande rei Dario foi traído por seus próprios comandantes que o mataram. Para honrar o seu corpo Alexandre perseguiu os comandantes em terras desconhecidas. Atravessando até o rio Oxo e a Sógdia, perseguiram até as estepes desconhecidas da Cítia onde só os heróis lendários haviam percorrido. Ali Alexandre fundou sua décima Alexandria e povoou com veteranos.
Incapaz de aceitar qualquer tipo de derrota Alexandre persistia em esmagar toda tribo que resistia.
Báctria
Alexandre casa com uma mulher sem importância política. Ele queria ter um filho.
Os seus generais queriam que ele se casasse com uma mulher nobre macedônica, porém ele queria fazer de uma asiática sua rainha como um sinal de respeito aos seus súditos, mais uma vez percebe-se à vontade de Alexandre em unir gregos e bárbaros, vale notificar que para os gregos desta época todas pessoas que não faziam parte da civilização grega eram consideradas como bárbaras.
Alexandre queria que esses povos, em questão os asiáticos, recebessem uma educação grega apropriada, para que fossem os novos soldados do seu reino na Ásia.
Alexandre e seu exército já estavam fora da Macedônia há sete anos, sua mãe Olímpia comunicava com ele através de cartas, ela queria ir para Babilônia e tornar-se rainha de lá, e que seu filho voltasse para Babilônia ou para Macedônia e que não persistisse no seu caminho a leste.
Macedônia 10 anos antes
Filipe o rei da Macedônia engravida outra mulher, a mãe de Alexandre Olímpia tenta inflamar o jovem Alexandre dizendo que seu pai irá coroar o menino como seu sucessor e não ele.
Olímpia queria que Alexandre anunciasse o seu casamento com uma macedônia e que gerassem uma criança de sangue puro, assim Filipe seria obrigado a coroar Alexandre.
Olímpia também sugere que Alexandre mate o irmão bastardo, para que ele herde o trono aos 20 anos.
Alexandre não acata nada que sua mãe propõe e irrita-se com ela. A relação dos dois era um mistério para todos. Ela influenciava muito o jovem Alexandre, porém, não se sabe até onde. No filme ela era vista como uma bruxa da qual o filho aparentemente tenta fugir. 
Sógdia, noroeste da Pérsia
Ao descobrir uma conspiração para mata-lo Alexandre manda executar o general Philotas filho de Parmênios que também foi morto.
Macedônia – 9 anos antes 
Há uma briga no casamento de Filipe, pois o tio da noiva Euridece (Marie Meyer) brinda aos filhos legítimos que eles terão. Alexandre fica furioso e discute com o seu pai e defende sua mãe.
Na primavera, Alexandre cruza com um exército de 150 mil homens as passagens do Hindu Kush rumo ao desconhecido. Em seu sonho, era a rota prometida para o fim do mundo.
Os escravos embora anônimos, foram à base que sustentou os desbravamentos de Alexandre e seu exército. Mas, como a história é tendencialmente positivista só se lembra dos feitos dos grandes heróis.
Nenhum território ocupado jamais continuou o mesmo.
Ìndia, 326a.C.
Nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao Oriente. Em 326 dirigiu suas tropas para a longínqua Índia, que nunca havia sido explorada ou conquistada, Alexandre fundou colônias militares e cidades, entre as quais Nicéia e Bucéfala, esta em memória de seu cavalo, às margens do rio Hidaspe. 
Alexandre lutava para unificar uma terra sem um centro – com um único rei. Sempre devolvia as terras aos reis conquistados. O que não agradava aos seus generais.
Durante uma festa, o oficial Cleitus (Gary Stretch) que também serviu a Filipe questionou as atitudes orientalizantes e também alegou que ele tudo devia ao seu pai Felipe desmerecendo completamente Alexandre. Num momento de ira, ele mata Cleitus, e se arrepende logo em seguida.
Macedônia nove anos antes
Filipe é assassinado.
Índia
As tropas cansadas se negam a continuar. Alexandre põem fim ao motim e executa os seus líderes.
Alexandre e seu exército travam uma batalha emocionante com os indianos, é atingido, porém vence a batalha. Depois que se recupera, promete que voltará para casa.
Na volta o deserto desfacelou o seu exército, mais enfim chegaram a Babilônia. Onde Hephestion morre.
E no dia dez de junho um mês antes de completar 33 anos morre precocemente Alexandre. Se juntou a Hephestion como prometeu.
Após a morte de Alexandre o império que com tanto esforço conseguiu formar e que produziu a harmoniosa união do Oriente e do Ocidente, começou a desmoronar, e se dividiu em quatro partes já que só um homem como Alexandre poderia governar um território tão amplo e complexo, mescla de povos e culturas muito diferentes. Alexandre pensava em um mundo governado por um só rei, que provavelmente seria ele e mais ninguém, pois seria um feito muito complicado. Mas como já dissemos esse era o grande desejo de Alexandre, entrar para história como o homem que fez grandes feitos, além dos grandes heróis. Depois de sua morte prematura, a influência da civilização grega no Oriente e a orientalização do mundo grego alcançaram sua mais alta expressão no que se conhece sob o nome de Helenismo, fenômeno cultural, político e religioso que chegou até Roma.
Alexandre, o Grande, deixou um modelo político hegemônico, como um legado para humanidade, primeiro com o Império Romano e depois o modelo de compreensão entre os povos, que veio refletir na cultura cristã centenas de anos depois.
AMBIENTAÇÃO:
Macedônia: A República da Macedônia ocupa 39% da chamada Macedônia geográfica, o território conquistado por Alexandre, o Grande no século IV a.C. Os gregos usam o conceito da Macedônia histórica, referindo-se ao território na época do rei Felipe II, pai de Alexandre, que corresponde ao da atual província grega da Macedônia.
Egito: Trezentos anos antes de Cleópatra governar o país mais rico do mundo, Alexandre, o grande, tinha acabado de conquistar o Egito. Desejoso de ser considerado uma divindade, o comandante militar dirigiu-se ao templo de Siwa – onde fora proclamado um deus pelo oráculo.
Pérsia: Região que corresponde ao Iraque atual.
Babilônia: Os Jardins Suspensos da Babilônia foram uma das sete maravilhas do mundo.
Gaugamela: A localização da batalha de Gaugamela fora próximo a Tel Gomel, a leste de Mossul, no norte do atual Iraque.
 Alexandria: Em 332 a.C. Alexandre fundou Alexandria. Após sua morte, a cidade viria a converter-se num dos grandes focos culturais da antiguidade, foi criado a maior biblioteca do mundo fundado pelo general e amigo de Alexandre, Ptolomeu.
Báctria: Nome grego para a região localizada entre a cordilheira do Hindu Kuch e o Amu Daria (Oxus). Sua capital, Bactros (hoje Balkh), encontrava-se no que é hoje o território do Afeganistão.
Índia: A invasão pelos gregos do exército de Alexandre no final do século IV a.C.os eventos repercutiu fortemente na civilização indiana, pois os sistemas políticos dos persas viriam a influenciar a filosofia política indiana, inclusive a administração da dinastia maurya, e formou-se um cadinho das culturas indiana, persa, centro-asiática e grega no que é hoje o Afeganistão, de modo a produzir uma singular cultura híbrida.
ELENCO:
Colin Farrell (Alexandre)
Connor Paolo (Alexandre-jovem)
Elliot Cowan (Ptolomeu)
Robert Earley (Ptolomeu-jovem)
Anthony Hopkins (Ptolomeu-velho)
Angelina Jolie (Olímpia)
Val kimer (Rei Felipe)
Christopher Plummer (Arstóteles)
Jarede Leto (Hephaestion)
Patrick Carroll (Hephaestion-jovem)
Rosario Dawson (Roxane)
Joseph Morgan (Philotas)
Ian Beattie (Antigonus)
Jonathan Rhys-Meyer (Cassandro)
Morgan Christopher Ferris(Cassandro-jovem)
Denis Conway (Nearchus)
Peter Williamson (Nearchus-jovem)
Neil Jackson (Perdiccas)
Aleczander Jackson (Perdiccas-jovem)
Rory McCann (Crateros)
Gary Stretch (Cleitus)
John kavanagh (Parmenion)
Marie Meyer (Eurídice)
David Bedella( Escriba)
CURIOSIDADES:
· A biografia de Alexandre, o Grande, escrita por Robin Lane Fox serviu de inspiração e fonte de informação para o diretor Oliver Stone.
· O orçamento de Alexandre foi de 150 milhões de dólares.
· A primeira versão do filme Alexandre é de 1956, sendo o papel interpretado pelo ator Richard Burton.
FICHA TÉCNICA:
Título Original: Alexander.
Gênero: Aventura.
Tempo de Duração: 176 minutos.
Ano de Lançamento: (EUA) 2004.
Distribuição: Warner Bros.
Direção: Oliver Stone.
Roteiro: Oliver Stone, Christopher kyle e Laeta kalogridis.
Produção: Moritz Borman, Jon Kilik, Thomas Schühly, Iain Smith e Oliver Stone.
Música: Vangelis.
Fotografia: Rodrigo Prieto.
Desenho de Produção: Jean Roelfs.
Direção de arte: Desmond Crowe, James Lewis, Kevin Phipps e Stuart Rose.
Edição: Yann Hervé, Alex Marquez e Thomas J. Nordberg.
Efeitos Especiais: BUF Compagnie / The Movinh Picture Comany.
CRÍTICA EM RELAÇÃO AO FILME :
 O filme não segue um conceito linear do tempo, começa com a morte de Alexandre em 323 a.C. depois passa quarenta anos , dez anos antes, nove anos antes e assim vai, nesse vai e volta. Esse vai e vem do tempo em países diferente pode atrapalhar no entendimento do filme.
Além de ser um filme muito longo, Alexandre se tornou muito cansativo com a narração durante todo o filme, deveria ter mais ação, afinal se trata da história de Alexandre, o Grande, poderia ter mostrado mais batalhas, conquistas, enfim, mais emoção.
No mais, Alexandre foi um bom filme, apesar do mostrar só duas batalhas, elas passaram bastante emoção e principalmente mostrou o líder nato que Alexandre foi.
Também foi interessante e ousada, a idéia central que o filme passou, mostrar o ser humano por trás do mito, o que reforça o perfil de Alexandre enquanto homem e conquistador.
No entanto, penso que ficou algumas questões no ar, como o relacionamento de Alexandre com sua mãe. Pois não ficou claro se Alexandre a temia, se era influenciado por ela ou se sentia uma atração erótica pela mãe por isso fugia dela.
CRÍTICA EM RELAÇÃO À HISTÓRIA:
Não se pode negar o legado que Alexandre deixou para a cultura ocidental. Pois a Grécia estava passando por uma crise por causa da guerra do Peloponeso que enfraqueceu o modelo político grego que era o da cidade-estado ou polis.
Através de suas batalhas e conquistas, Alexandre oferece a Grécia Clássica um mundo diferente, desconhecido. Ele consegue expandir o Ocidente e o torna vitorioso militarmente. Alexandre, o Grande, consegue expandir as fronteiras do mundo helênico. Se não fosse pelos seus ideais, seus desejos e seu heroísmo talvez a Grécia teria entrado em declínio. Esse foi sem dúvida o grande legado que Alexandre deixou para a Grécia e para o mundo também. 
O autor e diretor Oliver Stone em uma entrevista declarou que é uma injustiça comparar o império macedônico com o império americano, pois, segundo Stone não há heroísmo em Bush, e ainda segundo Stone, o suposto império americano baseou-se em ideais democráticos, mas, na prática disseminou a violência.
E Alexandre, o grande, também não disseminou violência? Pois é politicamente correto falar em libertação, união dos povos, porém é paradoxo conseguir estefeito com a espada. Quantas pessoas não foram mortas pelo exército de Alexandre.
Assim como Bush, que baseou em ideais democráticos para atacar um país, Alexandre também usou de um pretexto, o da libertação dos povos. E assim como o império americano, o império macedônico, apesar de varias parte do filme mostrar o respeito que Alexandre tinha por culturas diferentes da grega, quis dar a esses povos uma cultura grega apropriada, e aí está mais um paradoxo, como alguém pode respeitar uma cultura, e impor a sua como apropriada? Para Alexandre os povos conquistados tinham que receber a cultura grega, para poder fazer parte de seu exército. 
Alexandre, o grande, como já disse, um personagem paradoxo, pois não se sabe ao certo se foi um herói ou uma figura desumana.

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