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Manual das simulações e PIP

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- - F o r m a ç ã o P e d a g ó g i c a I n i c i a l d e 
F o r m a d o r e s - - 
SIMULAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL 
 
 
 
 
Simulação Pedagógica Inicial |Página 2 de 19 
Mod.DFRH.111/01 
Isabel Grazina/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Simulação Pedagógica Inicial |Página 3 de 19 
Mod.DFRH.111/01 
Isabel Grazina/2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FICHA TÉCNICA 
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO: Formação Pedagógica Inicial de Formadores 
VERSÃO: 1 
DATA DA ÚLTIMA 
ATUALIZAÇÃO: 
04-04-2014 
 
 
 
Simulação Pedagógica Inicial |Página 4 de 19 
Mod.DFRH.111/01 
Isabel Grazina/2020 
 
ÍNDICE 
• FICHA TÉCNICA ............................................................................................................................. 3 
• ESTRUTURA ........................................................................................................................................... 5 
OBJETIVOS GERAIS ................................................................................................................................................................................. 5 
DESTINATÁRIOS ....................................................................................................................................................................................... 5 
PROGRAMA ................................................................................................................................................................................................. 5 
• TEMA 1 .................................................................................................................................................. 7 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................................................................................... 7 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................................................................................................ 7 
DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................................................................................ 8 
• TEMA 2 .................................................................................................................................................. 9 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................................................................................................................... 9 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................................................................................................................ 9 
DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................................................................................. 10 
• TEMA 3 ...................................................................................................... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................................................................................... 14 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .............................................................................................................................................................. 14 
DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................................................................................. 13 
• TEMA 4 ...................................................................................................... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .............................................................................................................................................................. 15 
DESENVOLVIMENTO .............................................................................................................................................................................. 16 
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ..................................................................................................................... 17 
 
 
Simulação Pedagógica Inicial |Página 5 de 19 
Mod.DFRH.111/01 
Isabel Grazina/2020 
 
 ESTRUTURA 
 
OBJETIVOS GERAIS 
• Preparar, desenvolver e avaliar sessões de formação; 
• Identificar os aspetos pedagógicos considerados mais importantes no processo de 
ensino-aprendizagem; 
• Apresentar alternativas/sugestões de estratégias pedagógicas diversificadas; 
• Exercitar competências de análise e de autoanálise relativamente a comportamentos 
observados no desenvolvimento de uma sessão de formação. 
 
 
DESTINATÁRIOS 
• A Formação Pedagógica Inicial de Formadores é dirigida a indivíduos que pretendam 
adquirir o Certificado de Competências Pedagógicas (CCP) para exercer a atividade 
de formador. Devem ainda: 
- Ter uma qualificação de nível superior; 
- Em componentes, unidades ou módulos de formação orientados para competências de 
natureza mais operativa, o formador pode ter uma qualificação de nível igual ao nível 
de saída dos formandos, desde que tenha uma experiência profissional comprovada 
de, no mínimo, cinco anos. 
- Não podem ter qualificações inferiores ao 9º ano de escolaridade. 
 
PROGRAMA 
 Tema 1: Preparação e Concretização das simulações 
 1.1. Características da técnica de simulação pedagógica: 
o Conteúdos teórico-práticos sobre as simulações pedagógicas e preparação das 
simulações; 
1.2. Processo de desenvolvimento das simulações pedagógicas: 
o Gravação em vídeo do desempenho de cada formando. 
 
Tema 2: Análise e projeto de melhoria 
2.1. Análise e autoanálise dos comportamentos pedagógicos observados (identificação 
de aptidões de preparação, desenvolvimento e avaliação de uma sessão de formação); 
 
Simulação Pedagógica Inicial |Página 6 de 19 
Mod.DFRH.111/01 
Isabel Grazina/2020 
 
 
2.2. Diagnóstico das competências demostradas e a adquirir/melhorar; 
2.3. Elaboração de um projeto de melhoria para acompanhamento da progressão das 
aprendizagens. 
 
 Tema 3: Momentos de uma sessão 
3.1. Introdução 
3.2. Desenvolvimento 
3.3. Conclusão 
 
Tema 4: Projeto de intervenção Pedagógica (PIP) 
4.1. Conteúdo do Projeto 
4.2. Avaliação do projeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Isabel Grazina/2020 
 
 
 TEMA 1 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Definir os conceitos de simulação pedagógica e autoscopia; 
• Distinguir autoscopia inicial de final; 
• Identificar as etapas de uma simulação pedagógica; 
• Identificar os instrumentos e critérios de avaliação das autoscopias. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. Simulação pedagógica e Autoscopia 
 O curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores pretende dotar os formandos de 
competências psicossociais e técnicas, de forma a serem capazes de desempenhar corretamente 
a atividade de formador. 
Ser formador é ser um animador pedagógico consciente dos métodos e das técnicas mais 
adequadas ao seu grupo de formação e um exemplo de atitudes e desempenho. 
A simulação pedagógica é a realização de uma atividade pedagógica que representa uma 
situação para se vivenciar determinados comportamentos. A utilização desta técnica tem como 
objetivo que os formados identifiquem as suas principais aptidões, expressas em termos de 
comportamentos, indispensáveis na preparação, desenvolvimento e análise de uma sessãode 
formação e que desenvolvam ferramentas de autoanálise e de identificação de 
comportamentos pedagógicos a adquirir e a melhorar. 
A autoscopia é a gravação de uma atividade pedagógica pensada e realizada pelo formando 
com o intuito de ser visionada, observada atentamente, autoavaliada e hétero-avaliada pelos 
colegas e pelo formador. 
 
1.1. Autoscopia Inicial e Final 
 Num curso de formação inicial, a existência de dois momentos distintos e com uma certa 
distância permite: 
 -Treinar competências na área da preparação, animação/desenvolvimento e 
análise/avaliação das sessões de formação; 
- Desenvolver capacidade de crítica, de síntese e de trabalho de grupo; 
- Diagnosticar comportamentos pedagógicos a melhorar. 
 
Simulação Pedagógica Inicial |Página 8 de 19 
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Isabel Grazina/2020 
 
 
A Autoscopia Inicial tem a duração de 12 minutos, com um tema relacionado com a experiência 
profissional e/ou formativa do formando e sem a orientação direta do formador. O formando 
deverá planificar, em casa, a sua sessão de formação, valorizando a estrutura de organização 
e a forma de apresentação, em vez do conteúdo. 
A Autoscopia final realiza-se no final do curso, com a duração de 20 minutos, com um tema 
obrigatoriamente, relacionado com a experiência profissional e/ou formativa do formando e 
com uma orientação anterior, ao longo de toda a formação por parte dos formadores, na 
preparação da sessão e dos documentos técnico-pedagógicos. 
Ao longo da ação de formação, o formando irá desenvolver um projeto de intervenção 
pedagógica, descrito no final deste manual. Uma das sessões do módulo planificado neste 
projeto será desenvolvida na autoscopia final. 
 
1.2. Etapas da Autoscopia 
 O procedimento da técnica ativa da autoscopia engloba as seguintes etapas: 
- Preparação da autoscopia: corresponde à fase de planeamento, ou seja, ter consciência do 
tempo, dos conteúdos programáticos, dos objetivos gerais e específicos, dos métodos e 
técnicas pedagógicas, dos recursos a utilizar (apresentação, manual, quadro, fotocópias, 
etc.), do momento de avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa) com o respetivo 
instrumento (tarefa diagnóstica, exercício de aplicação ou de consolidação, teste de avaliação 
teórica e prática), e do espaço (sala de formação com a disposição do mobiliário, dos 
meios, etc.). 
- Processo de desenvolvimento da autoscopia: corresponde aos 10/15 minutos facultados ao 
formando para ministrar a sua sessão enquanto formador. Todos os formandos dinamizam, 
sucessivamente, a sua sessão tendo em conta como público-alvo os restantes formandos e 
formador. 
- Análise das simulações pedagógicas realizadas e definição de linhas orientadoras para 
projetos de melhoria: Nesta etapa visualizam-se as gravações das simulações, nomeadamente 
os momentos-chaves, promovendo um debate de grupo. Cada autoscopia será objeto de análise 
por parte do formando gravado, dos seus colegas que, colaboram como formandos e do 
formador que identificará os pontos de sucesso e os pontos a melhorar, dando dicas para 
aperfeiçoar o futuro desempenho enquanto formador. 
Na autoscopia final poderão ser sugeridos pontos de melhoria e percursos para autoformação. 
Este último momento, é extremamente importante uma vez que o formador deve reforçar as 
competências adquiridas pelo formando, as competências a adquirir e a evolução entre as duas 
autoscopias. 
 
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 TEMA 2 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
• Reconhecer a importância da avaliação e dos instrumentos de avaliação; 
• Descrever as principais aptidões necessárias para a preparação, desenvolvimento e 
avaliação de uma sessão de formação; 
• Identificar os comportamentos pedagógicos adequados e a adquirir/melhorar durante 
o decurso da ação; 
• Propor a utilização de estratégias e recursos pedagógicos diferenciados; 
• Distinguir os momentos de uma sessão de formação; 
• Desenvolver a capacidade de autoanálise/crítica e análise e grupo; 
• Conhecer o projeto de intervenção pedagógica. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
2. Instrumentos e critérios de avaliação 
 Um instrumento é um meio de registar uma situação pedagógica, para mais tarde não existirem 
dúvidas, nomeadamente, no momento da avaliação: contínua/formativa e sumativa. O 
formador deve estar sempre munido de fichas/grelhas elaboradas consoante os objetivos e/ou 
desempenhos que pretende avaliar. 
No caso das autoscopias existem várias fichas/grelhas elaboradas consoante as competências 
mais relevantes. 
 
2.1. Plano de sessão da simulação pedagógica inicial e final 
 Na planificação da sessão de formação, cada formando deverá respeitar os seguintes critérios: 
 
- Estrutura: 
 
• Identificação do tema a tratar, dos conteúdos, da duração prevista (tempo), do público-
alvo e do contexto de ensino-aprendizagem (adequação ao perfil de entrada dos 
formandos); 
• Definição dos objetivos da sessão ou do módulo e determinação de uma estratégia 
pedagógica (métodos e técnicas pedagógicas); 
• Descrição dos critérios e das formas de avaliação dos formandos e da sessão, indicando os 
instrumentos de avaliação da aprendizagem a aplicar. 
 
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- Materiais de apoio: 
 
• Seleção ou conceção de recursos didáticos adequados à estratégia pedagógica 
preconizada; 
• Recurso a plataformas colaborativas e de aprendizagem ou comunidades virtuais como 
suporte interativo da formação; 
• Preparação de instrumentos de avaliação dos formandos e da formação, em harmonia com 
os objetivos; 
• Sistematização da planificação da sessão ou módulo e os materiais de apoio, segundo 
organização lógica e coerente. 
 
Um plano de sessão deve conter os seguintes itens: 
- Designação do módulo; 
- Público-Alvo; 
- Número da sessão; 
- Duração da sessão; 
- Objetivos gerais; 
- Objetivos específicos; 
- Conteúdos programáticos (tópicos e subtópicos da matéria); 
- Métodos e Técnicas Pedagógicas; 
- Recursos Técnico-Pedagógicos (equipamento e material com referência à plataforma 
colaborativa e de aprendizagem); 
- Atividades pedagógicas associadas; 
- Avaliação (formas de avaliação e instrumentos). 
 Na autoscopia inicial, o formando, também, deverá elaborar um plano de sessão (esquema da 
autoscopia inicial). Este plano será entregue ao formador. 
No processo de desenvolvimento da autoscopia, os formandos irão utilizar o vídeo projetor e 
computador (apresentação de diapositivos). 
 
2.2. Recursos didáticos aplicados na simulação pedagógica inicial e final 
 Também é essencial, tanto na autoscopia inicial como final, cada formando ter em consideração 
a qualidade dos recursos: 
- Qualidade dos recursos: 
• Rigor Técnico: elaboração dos recursos de forma criteriosa e rigorosa, em consonância com 
o conteúdo da formação e adequados à estratégia pedagógica definida e aos públicos-
alvo; 
 
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• Estruturação: conceção dos recursos aplicando os princípios pedagógicos e técnicos, 
específicos dos diferentes suportes; 
• Criatividade: conceção ou seleção de recursos com inovação, originalidade e aproximação 
a modelos reais. 
 
2.3. Progressão verificada nas simulações pedagógicas quanto ao domínio de 
desenvolvimento da formação 
 O desempenho de cada formando no decorrer da sua prestação enquanto formador, também, 
será avaliada, respeitando os critérios seguintes: 
1) Domínio do assunto: domínio da matéria – segurança das intervenções e criatividade e 
naturalidade no desenvolvimento da matéria (enquadramento teórico-prático as propostas de 
atividade, acessibilidade do discurso, adequação ao público-alvo, raciocínio lógicoe autónomo, 
capacidade de partilha e argumentação); 
2) Comunicação dos objetivos: em termos de atividades observáveis e motivantes, 
comunicação das condições de realização e dos critérios de êxito (comunicação oral e escrita, 
clareza dos objetivos, adequação aos conteúdos e reforço ao longo da sessão); 
3) Verificação dos pré-requisitos: verificação constante e individualizada dos pré-requisitos 
e utilização de instrumentos de diagnóstico (promoção da descoberta pelo formando, avaliação 
de conhecimentos, competências e atitudes, valorização da partilha de experiências, promoção 
da motivação e do processo de aprendizagem); 
4) Adequação dos métodos e técnicas pedagógicas: utilização pertinente e flexível dos 
métodos e técnicas pedagógicas, adaptação dos mesmos aos objetivos definidos, o público-
alvo e à situação de aprendizagem (adaptação ao ritmo e estilo de aprendizagem, 
diferenciação pedagógica, utilização de diversos métodos e técnicas como facilitadores da 
aprendizagem e promoção da autonomia/ação do formando); 
5) Motivação: motivação sistemática e diversificada e adesão espontânea de todos os 
participantes (valorização dos reforços, facilitação da compreensão – clareza do discurso, 
objetivos explícitos, atividades adequadas, recursos, etc., valorização da atenção facultada ao 
grupo e adequação das atitudes/comportamentos – entusiasmo e ética); 
6) Atividades dos participantes: promoção sistemática de atividades criativas, inclusivas e 
facilitadoras da aprendizagem e relação pedagógica (atividades adequadas aos conteúdos e 
público-alvo, valorização da aprendizagem por descoberta – formando ativo, da avaliação 
das aprendizagens alcançadas e do reforço e controlo do tempo); 
7) Facilitação da estruturação do conteúdo: estruturação explícita, organizada e objetiva do 
conteúdo, facilitação da compreensão, retenção e generalização dos saberes e realização de 
sínteses parciais e finais (conteúdos adequados aos objetivos – quantidade e qualidade, clareza 
do discurso e reformulação, reforço frequente dos objetivos e conteúdos); 
 
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8) Recursos Didáticos: utilização sistemática e estruturante dos recursos, adaptação dos 
mesmos a cada ponto-chave da sessão e criatividade na conceção e seleção dos mesmos – 
diferenciação pedagógica (utilização frequente, adequação aos objetivos, conteúdos, público-
alvo e métodos e técnicas e valorização do processo de aprendizagem); 
9) Comportamento físico demonstrado na interação com o grupo: controlo constante do 
volume e clareza da voz, dos seus movimentos e das suas intervenções e relacionamento positivo 
com o grupo – comunicação nivelada e comportamento físico adequado ao espaço (atitude 
empática que facilita a compreensão, clareza e adequação da comunicação verbal e não 
verbal – discurso, entoação, projeção de voz, expressão, etc.); 
10) Moderação das discussões de grupo: moderação de discussões de grupo, promoção da 
interação pedagógica, colocação de perguntas e estimulação da discussão da criatividade dos 
participantes (promoção da participação contínua dos formandos, estimulação da descoberta 
e partilha, promoção do processo de aprendizagem – atenção, motivação e atuação dos 
formandos e valorização das intervenções dos formandos); 
11) Autoconfiança: autoconfiança demonstrada na relação pedagógica – muita segurança, 
calma, controlo emocional e espírito empreendedor (domínio das reações emocionais e 
confiança em si, atitude agradável, empática, disponibilidade e entusiasmo); 
12) Verificação dos resultados da aprendizagem: verificação dos resultados da 
aprendizagem individualmente para cada objetivo da sessão, recurso a autoavaliação 
sistematicamente (avaliação da aprendizagem alcançada, individualizada e de acordo com os 
objetivos e valorização da autoavaliação e do reforço); 
13) Comunicação dos resultados de aprendizagem: comunicação individual dos resultados no 
final da sessão, partilha das respostas corretas, das estratégias de recuperação e de 
enriquecimento das aprendizagens (feedback aos formandos, transmissão correta dos 
resultados da aprendizagem, apoio individualizado, reforço e abertura); 
14) Gestão do tempo: controlo flexível e equilibrado do tempo em função da estratégia 
traçada e dos ritmos do público-alvo (tempo adequado aos conteúdos, objetivos e público-alvo 
– ritmo de aprendizagem respeitado, divisão do tempo de acordo com os métodos e técnicas, 
preocupação demonstrada em relação ao tempo – capacidade de gestão); 
15) Criatividade pedagógica: criatividade e espírito empreendedor no planeamento da 
sessão, nos instrumentos preparados e atividades desenvolvidas (originalidade da planificação, 
que favorece à motivação, interação e aprendizagem); 
16) Planeamento de atividades com recurso a plataformas colaborativas e de aprendizagem 
– PCEA: planificação da utilização de PCEA na realização de sessões de trabalho e de 
comunicação online (depósito de documentação e promoção de trabalhos de pesquisas online, 
troca de documentação e comunicação online. 
 
 
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Isabel Grazina/2020 
 
2.4. Projeto de melhoria 
 Na autoscopia inicial, através do debate, será elaborado para cada formando um projeto de 
melhoria pelo formador, com a colaboração dos formandos. Este projeto servirá para 
acompanhamento da progressão das aprendizagens e para contraponto na autoscopia final. 
Para a elaboração deste projeto serão tidos em consideração os 16 itens referidos no ponto 
2.3. 
 
2.5. Autoformação 
 Na simulação pedagógica final é comparado o nível de competências pedagógicas adquiridas 
ao longo do processo formativo com o nível de desempenho demonstrado no início da ação. 
Após síntese e avaliação dos processos formativos vivenciados, serão elaborados percursos 
para autoformação. 
O formador irá, em conjunto com os formados, sugerir pontos de melhoria e percursos de 
autoformação e aprendizagem ao longo da vida que poderão ser úteis numa avaliação ao 
formando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Isabel Grazina/2020 
 
 
 TEMA 3 
 
3. Momentos de uma sessão 
 Ao longo da simulação pedagógica, nomeadamente da final, o formando deverá ser capaz 
de respeitar os três momentos de uma sessão: 
3.1. Introdução 
Consiste em apresentar-se, apresentar a sessão e os objetivos, testar os pré-requisitos, motivar 
e situar os formandos, sempre demonstrando domínio do assunto e autoconfiança. 
3.2. Desenvolvimento 
Consiste em desenvolver os conteúdos, dinamizar a sessão, motivar os formandos, aplicar vários 
métodos e técnicas, realizar um exercício/atividade prática, utilizar vários recursos didáticos, 
promover a interação e partilha, utilizar vários recursos didáticos, promover a interação e 
partilha, esclarecer dúvidas, reforçar e ter em atenção a sua postura/comportamento. 
3.3. Conclusão 
Consiste em sintetizar, avaliar as aprendizagens, comunicar os resultados da avaliação, facilitar 
a recuperação dos conteúdos e o enriquecimento, reforçar, esclarecer dúvidas e gerir o tempo. 
 
Seguem-se algumas dicas de comportamentos adequados: 
- Enfrentar o medo de falar em público; 
- Dominar o assunto; 
- Adaptar ao público-alvo (analisar o perfil de entrada dos formandos); 
- Elaborar um plano (tema, objetivos, conteúdos, métodos e técnicas, recursos didáticos e 
instrumentos/critérios de avaliação); 
- Ter um plano B; 
- Organizar a sala de formação em U; 
- Gerir o tempo; 
- Cuidar da imagem; 
- Criar empatia com o grupo; 
- Comunicar de forma não-verbal; 
- Responder objetivamente às perguntas; 
- Não ficar sentado em formação; 
- Não virar as costas aos formandos; 
- Projetar a voz; 
- Criar o seu próprioestilo, ser natural, etc. 
 
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 TEMA 4 
 
4. Projeto de Intervenção Pedagógica 
 A construção deste projeto de intervenção, desenvolvido ao longo de toda a ação de formação 
e alvo de reflexão em todos os módulos, é uma mais-valia para o futuro formador, enriquecendo 
e melhorando as suas competências ao nível técnico, organizacional, relacional, etc. 
O contexto de intervenção atual do formador é muito diversificado podendo este estar afeto 
a uma empresa ou atuar como “freelancer”, o que exige um conjunto de competências alargado 
que vai além das competências técnico-pedagógicas, nomeadamente possuir um espírito 
empreendedor, capacidade de iniciativa/autonomia e forte criatividade. 
Todos os formandos deverão propor um módulo de formação, a partir do qual irão construir o 
respetivo plano de formação. 
4.1. Conteúdos do projeto 
Ao longo da formação cada, cada formando irá planificar um módulo de formação, 
percorrendo os seguintes campos: 
 - Folha de rosto (designação do módulo de formação, autor e data); 
 - Índice; 
 - Introdução (reflexão pessoal: expectativas iniciais e atingidas, conhecimentos, competências 
e atitudes adquiridas e evolução no desempenho enquanto formador); 
 - Enquadramento/fundamentação pedagógica (explicar o ponto de partida do projeto e 
justificar a pertinência pedagógica e finalidade, de acordo com o público-alvo e o contexto de 
formação); 
 - Público-alvo/Destinatários (definição do perfil de entrada e de saída dos formandos e 
condições de acesso); 
 - Elementos estruturantes (local de realização, data de início e de fim, horário, entidade, 
área de formação, modalidade de formação – presencial, etc., forma de organização – 
modular, etc., e perfil do(s) formador(es)); 
 - Duração do módulo (duração total do módulo, quantidade de sessões, duração das 
diferentes sessões e momentos de cada uma); 
 - Objetivos gerais e específicos; 
 - Conteúdos programáticos/de aprendizagem (competências a adquirir); 
 - Métodos e Técnicas Pedagógicas (estratégias de aprendizagem); 
 - Atividades pedagógicas/didáticas; 
 
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 - Recursos técnico-pedagógicos/didáticos; 
 - Avaliação das aprendizagens e da formação (tipos de avaliação e instrumentos, 
valorizando a importância da avaliação); 
 - Inclusão da possibilidade de utilizar plataformas colaborativas e de aprendizagem para 
adaptação a sessões à distância; 
 - Conclusão (reflexão final/análise crítica). 
 
Em anexo a este projeto, deverão constar os seguintes documentos: 
 - Plano do módulo; 
 - Plano de sessão (utilizado na simulação pedagógica final); 
 - Manual; 
 - Diapositivos; 
 - Procedimento (temática, descrição do procedimento, material a utilizar e objetivos), 
enunciado e corrigenda da(s) atividade(s); 
 - Enunciado e corrigenda do teste de avaliação; 
 - Grelhas de avaliação (avaliação contínua e da formação – exemplos: 
Ficha de observação dos participantes e ficha de avaliação da qualidade da formação); 
 - Procedimento/planificação da plataforma colaborativa e da aprendizagem. 
 
Este projeto deverá ser entregue no final da formação, na última sessão do módulo 9 – 
Simulação Pedagógica Final. 
 
4.2. Avaliação do projeto 
 O projeto de intervenção pedagógica, também será avaliado respeitando os seguintes 
critérios: 
- Qualidade do projeto; 
- Estrutura do projeto: elaboração de um relato bem estruturado, demonstrando capacidade 
de análise crítica e de síntese; 
- Rigor na apresentação dos instrumentos: elaboração de instrumentos que correspondam ao 
assimilado nas diferentes sessões de formação; 
- Criatividade: conceção de um trabalho sobre uma temática inovadora e de caráter 
prospetivo; 
- Fundamentação pedagógica: sustentação do projeto através de dados concretos, que 
responde às necessidades do público-alvo e do contexto de intervenção; 
- Recurso às novas tecnologias: inclusão da possibilidade de utilizar plataformas 
colaborativas e da aprendizagem, para adaptação a sessões à distância. 
 
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5. BIBLIOGRAFIA 
 
1. Ensino do Centro da Organização Internacional do Trabalho – A Autoscopia na Formação, 
Direção de Serviços de Recursos Formativos. Gabinete de Comunicação – Núcleo de 
Informação e Documentação – IEFP, 2006. 
2. Instituto de Estudos Sociais e Económicos – IESE, Departamento de Formação 
Profissional/Centro Nacional de Qualificações de Formadores – Referencial de Formação 
Pedagógica Inicial de Formadores. Referenciais de Formação. Instituto do Emprego e 
Formação Profissional, 2012. 
3. Liliana Lopes e Margarida Pereira – Formação Pedagógica Inicial de Formadores, 
Fundação para a divulgação das tecnologias da informação. Tipografia Rolo e Filhos II, 
2010. 
4. Maria Gabriela Silva – Autoscopia, Coleção Abordagens Pedagógicas. CNS, 1997. 
 
Contactos: 
Isabel Grazina – isabelgraz@gmail.com; +351 910 688 296 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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