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Introdução a Segurança do Trabalho

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1
SEGURANÇA 
DO
TRABALHO
Docente: Gilmara Oliveira
Fundamentos de Segurança e Saúde no Trabalho
8 Quando você
construir uma casa
nova, faça um parapeito
em torno do terraço,
para que não traga
sobre a sua casa a
culpa pelo
derramamento de
sangue inocente, caso
alguém caia do terraço.
2
Deuteronômio –
Capítulo 22
Desde que o trabalho foi
descoberto, estabeleceram-
se várias evidencias e
correlações do trabalho com
os acidentes e doenças. Uma
das doenças profissionais
mais encontradas na época,
foi a silicose, ou seja, a
“ASMA DOS MINEIROS”,
uma doença típica de trabalho
em minas de extração.
3
Desenvolvimento 
Industrial
Decorrente dessas atividades, em 1700, foi
publicado um livro na Itália, que tratava dessas
doenças e das demais ocupações. Na época, o
médico Bernardino Ramazzini, realizou diversos
estudos, envolvendo o assunto, mas não evoluiu
com eficiência devido à grande quantidade de
trabalhos artesanais e dificuldades em constatar
que o trabalho poderia estar diretamente ligado
às doenças deflagradas ne época.
4
Desenvolvimento 
Industrial 
VOCE SABIA? Mais tarde no século XVIII, iniciava –se na Inglaterra, a REVOLUÇÂO
INDUSTRIAL. Nessa época, buscava-se a produção a todo custo, não importando se isso iria
refletir na saúde e segurança dos trabalhadores.
Com o aparecimento da maquina a vapor, a grande
maioria das fábricas começaram a expandir suas
estruturas para as áreas mais centrais das cidades,
facilitando a contratação de mão de obra.
5
Desenvolvimento 
Industrial 
VOCE SABIA? Porque o dia 1º de Maio foi instituído como dia do trabalho?
A historia desse inicia em 1886, nos estados unidos. Nessa época começaram a
ser organizados de protesto, onde os trabalhadores reivindicavam seus direitos. O
principal motivo era diminuir a carga horaria de trabalho de 13 horas por dia, para
8 horas. Essa greve foi tão grande e intensa que paralisou todo o sistema de
produção americano. Os funcionários hesitavam trabalhar à medida que suas
reinvindicações não eram atendidas. Outros países também organizaram esse
tipo de manifesto, mas foi somente em 1919 que o dia 1] de Maio foi oficialmente
proclamado feriado.
Em meados de 1967 e 1968, um norte americano
chamado Flank Bird, iniciou um extenso estudo sobre os
conhecimentos dos acidentes de trabalho. Na época,
Flank Bird estudou aproximadamente 170.000 pessoas
que estavam envolvidas em acidentes de trabalho em
companhias americanas, chegando à conclusão que
para cada 600 incidentes, havia um acidente com
afastamento, reforçando que esses dados adviham de
probabilidades.
6
Desenvolvimento 
Industrial 
Já para a América Latina, estas preocupações
começaram a aparecer apenas no século XX. Em 1950,
foram estabelecidos procedimentos e objetivos para a
saúde ocupacional por meio da O.I.T. (Organização
Internacional do Trabalho). Ações, estas, que foram
estipuladas devido ao desenvolvimento industrial local.
7
Desenvolvimento 
Industrial 
8
Responsabilidade 
socioambiental
Conceito:
9
Está ligada a ações que respeitam o meio
ambiente e a políticas que tenham como
um dos principais objetivos a
sustentabilidade. Todos são responsáveis
pela preservação ambiental: governos,
empresas e cada cidadão.
Histórico
10
o
11
Responsabilidade 
socioambiental
Certamente, você já ouviu falar em 
responsabilidade socioambiental, não é mesmo?
Pois sabia que foi na década de 1990 por meio de
uma reunião mundial sobre gerenciamento
ambiental, que se tornou forte a divulgação
responsabilidade socioambiental.
12
Responsabilidade 
socioambiental
Mas de que forma as organizações podem chegar a
um patamar de responsabilidade socioambiental?
Quais os caminhos a percorrer? Quais as
dificuldades a serem encontradas?
13
Responsabilidade 
socioambiental
Todos esses questionamentos são naturais quando
se busca um objetivo, uma nova forma de fazer algo
novo. Tal situação refletiu em diversas ações
voltadas para a área ambiental, entre elas, é possível
destacar:
a) Respeitar e auxiliar a comunidade;
b) Criar politicas de meio ambiente;
c) Criar dispositivos para a proteção dos trabalhadores;
d) Realizar sistemas que garantam ações ambientalmente corretas;
e) Buscar o crescimento sustentável;
f) Inserir ações ambientais na missão das organizações 
g) Ser estratégico com as ações ambientais;
h) Atender clientes e fornecedores com foco ambiental;
i) Auxiliar as comunidades na busca pelo desenvolvimento 
sustentável.
14
ECO 92
ECO 92 - Acordo global dos países para
reverterem a alarmante tendência de degradação
ambiental apontada por especialistas e ativistas
ecológicos.
Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992.
Também conhecida como Cúpula da Terra, ela reuniu mais de 100 chefes
de Estado para debater formas de desenvolvimento sustentável, um
conceito relativamente novo à época. “O primeiro uso do termo é de
1987feito pela ONU.
Dai nasce a Agenda 21 através de consulta a população.
15
Agenda 21
A Agenda 21 pode ser definida como um
instrumento de planejamento para a construção de
sociedades sustentáveis, em diferentes bases
geográficas, que concilia métodos de proteção
ambiental, justiça social e eficiência econômica.
A Agenda 21 Brasileira é um
instrumento de planejamento
participativo para o desenvolvimento
sustentável do país, resultado de
uma vasta consulta à população
brasileira.
16
Qualidade de Vida
Para iniciar o estudo, pense nas seguintes questões:
Quais são as suas preocupações? Trabalho,
relacionamento, família? Como você tem cuidado do
seu corpo? Ele é sua casa e a forma como você
cuida dele, é que determina sua aparência, seu
estado mental e emocional. Você leva uma vida
saudável?
17
Qualidade de Vida
Para ter uma vida saudável não basta apenas evitar
doença, é preciso estar bem emocionalmente,
fisicamente, socialmente e espiritualmente. As
nossas escolhas afetam amaneira como vivemos e a
quantidade de nãos que vivemos.
18
Qualidade de Vida
19
DESVIO
É toda ação que visa o não cumprimento de
uma norma ou procedimento de segurança,
podendo gerar agravos à saúde e à integridade
física do trabalhador, bem como, um
diminuição na produção fabril.
Termologia 
Técnica
20
Vamos entender melhor através de alguns
exemplos:
Termologia 
Técnica
a) Circular fora da faixa de segurança;
b) Dirigir uma empilhadeira ou plataforma elevatória sem ser habilitado;
c) Executar um trabalho ema altura sem utilizar sinto de segurança 
d) Realizar um trabalho com solda sem o preenchimento de uma 
permissão de trabalho especial;
e) Não realizar o bloqueio de energias perigosas ao realizar uma ação 
preventiva ou corretiva em maquinas e equipamentos;
f) Trabalhar em maquinas ou equipamentos com correias ou 
engrenagem expostas;
g) Não reportar princípios de incêndios ou qualquer emergência;
h) Não realizar o Check-list de segurança da empilhadeira antes de 
utiliza-la. 
21
Um incidente compreende toda uma situação
que poderia ter gerado dano pessoal. Ele inclui
o dano material, o de estrutura e a perda de
tempo para arrumar algo gerado por um
incidente.
Incidente
a) batida de empilhadeira em caixa de hidrante;
b) Queda de materiais próximo ao trabalhador;
c) Vazamento de vapor;
d) Vazamento de óleo de maquinas e equipamentos; 
e) Vazamento de produtos químicos;
f) Colisão sem lesão corpora.
22
SEGURANÇA DO TRABALHO
Denomina-se Segurança do Trabalho, a
disciplina que congrega estudos e
pesquisas visando eliminar os fatores
perigosos que conduzem ao acidente ou
reduzir os seus efeitos.
23
24
O Que é Segurança do Trabalho ?
Segurança do trabalho pode ser entendida
como conjuntos de medidas que são
adotadas visando zerar os acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais, bem
como proteger a integridade e a
capacidade de trabalho do trabalhador
25
 A Segurança do Trabalhoestuda diversas disciplinas 
como:
 Introdução a Segurança
 Higiene e Medicina do Trabalho
 Prevenção e Controle de riscos em maquinas, 
equipamentos e instalações.
 Psicologia na Engenharia de Segurança
 Comunicação e Treinamento
 Gerência de Riscos
 Proteção contra incêndio e explosões
 O ambiente e as doenças do trabalho
 Etc... 
26
Quadro de Segurança da Empresa
Compõe-se de uma equipe multidisciplinar
composta por:
-Eng° de Segurança do Trabalho
-Técnico de Segurança do Trabalho
-Médico do Trabalho
-Enfermeiro do Trabalho
-Auxiliar em Enfermagem do Trabalho
27
 Estes profissionais formam o SESMT-
Serviço Especializado em Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho.
Também os funcionários da empresa 
constituem a CIPA- Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes
28
A Segurança do Trabalho é definida por normas
e leis.
No Brasil a Legislação de Segurança do Trabalho
compõe-se de Normas Regulamentadoras,
Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis
complementares, como portarias e decretos e
também as convenções Internacionais da
Organização Internacional do Trabalho,
ratificadas pelo Brasil.
29
Porque minha empresa precisa 
constituir uma Equipe de Segurança do 
Trabalho?
30
Porque é exigido por lei. 
Por outro lado, a Segurança do Trabalho 
faz com que a empresa se organize, 
aumentando a produtividade e a qualidade 
dos produtos, melhorando as relações 
humanas no trabalho e a qualidade de 
vida do trabalhador
31
É toda situação perigosa que possa causar
dano ou lesão em alguma pessoa ou ao
patrimônio. Perigo é a situação que contém
“uma fonte de energia ou de fatores
fisiológicos e de comportamento/conduta que,
quando não controlado conduzem a
eventos/ocorrências prejudiciais/nocivas,”
Perigo
32
É a expectativa de uma perda. É uma
combinação de gravidade e da probabilidade
apresentadas por um perigo.
Temos vários equipamentos eletrônicos
ligados na energia elétrica em nossa casa,
certo? Os fios constituem um risco, porém há
uma possibilidade pequena de ser um perigo
se eles estiverem em perfeito estado de
conservação. Assim, o risco é visto como
algo potencial.
Risco
33
34
Conceito Legal - Lei 8213/91 Art. 19 O da CLT
É aquele que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, ou perda, ou redução
permanente ou temporária da capacidade
para o trabalho.
Acidente de trabalho
35
CONCEITO
PREVENCIONISTA
É uma ocorrência não programada,
inesperada ou não, que interrompe ou
interfere no processo normal de uma
atividade, ocasionando perda de tempo útil
e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos
materiais, sendo resultado de ações,
cometidas ou condições existentes, abaixo
dos padrões de segurança estabelecidos.
36
CAUSAS DO ACIDENTE 
DO TRABALHO
Todo acidente tem
causas definidas, por
mais imprevisível que
possa parecer. Os
acidentes, de maneira
geral, são resultados de
uma combinação de
causas, entre elas a
falha humana e a falha
de material.
37
CAUSAS DO ACIDENTE 
DO TRABALHO
Os quatro elementos que estão envolvidos
em processos industriais são:
‘
 Pessoas
 Equipamentos
 Materiais
 Ambiente
38
CAUSAS DO ACIDENTE 
DO TRABALHO
Pessoas
Queimadura de terceiro grau – não estava usando balaclava.
39
CAUSAS DO ACIDENTE 
DO TRABALHO
Equipamentos
40
CAUSAS DO ACIDENTE 
DO TRABALHO
Materiais
41
CAUSAS DO ACIDENTE 
DO TRABALHO
Ambiente
42
Planejamento, Organização, Liderança e Controle
43
Causas Básicas
A falta de controle administrativo permite
a existência de certas causas básicas que
geram acidentes afetando a operação
industrial.
44
Essas Causas são 
Classificadas em dois Grupos:
Fatores Pessoais de insegurança
 Falta de conhecimento ou de capacidade para o trabalho ou tarefa.
 Movimentação incorreta ou insuficiente.
 Problemas físicos ou mentais
 Outros.
Fatores do trabalho
 Normas inadequadas de trabalho.
 Projeto inadequado 
 Operação inadequada.
 Normas inadequadas de compras.
 Desgaste anormal devido ao uso inadequado ou abuso.
 Outros.
45
Causa imediata
 Ë um ato abaixo dos padrões,
também, conhecido como atos e
condições inseguras que podem
levar a um acidente.
 O sintoma da causa imediata
pode ser a existência das causas
básicas que podem afetar a
operação industrial e
consequentemente remeter as
perdas pessoais e ao patrimônio.
46
CONSEQUÊNCIAS 
DO ACIDENTE DO TRABALHO
Para o Trabalhador

Sofrimento Físico;
 Desamparo à Família;
 Incapacidade para o trabalho.
Para a Sociedade

Aumento de impostos;
 Aumento do custo de vida;
 Perda de elementos produtivos;
 Maior número de dependentes para 
coletividades.
47
CONSEQUÊNCIAS 
DO ACIDENTE DO TRABALHO
Para a Empresa
 Perda de tempo, produtos e 
Faturamento;
 Dificuldades com autoridade;
 Gastos com serviços médicos.
48
Em uma carpintaria, é muito utilizada a serra
circular, que produz elevado nível de ruído e
muita poeira no ambiente.
Um trabalhador, sem treinamento adequado e
sem usar o EPI especificado, levanta a
proteção da serra freqüentemente para que a
madeira, mais larga que a bancada da serra
circular, possa deslizar mais facilmente e assim
direcionar o seu corte.
Durante o serviço, o trabalhador machuca
seu dedo. O que causou o acidente com
lesão?
49
CAUSAS DO 
ACIDENTE
1. Com relação à Pessoa:
2. Com relação ao Equipamento:
3. Com relação ao Material: 
4. Com relação ao Ambiente de 
Trabalho:
50
Com relação à Pessoa:
 estava sem treinamento
 não usava o EPI
 retirou (levantou) a proteção da serra 
 adotou postura inadequada para o trabalho 
 faltou supervisão
Com relação ao Equipamento:
 a eliminação da proteção da serra deveria desligar a máquina
 a serra deveria estar realizando sua tarefa sem necessidade de 
adaptações
Com relação ao Material: 
 a madeira deveria estar adequada ao tamanho da bancada da 
serra circular
Com relação ao Ambiente de Trabalho:
 o ruído e a poeira no ambiente de trabalho causam além de 
doença do trabalho, desconcentração e irritabilidade ao 
trabalhador
51
ESTATISTICA – NACIONAL E 
ESTADUAL
52
Para levantamento estatístico, considere as
novas metodologias que caracterizam os
acidentes de trabalho no Brasil. Desde abril de
2007, entende-se como acidente de trabalho
aqueles eventos que tiverem Comunicação de
Acidente de Trabalho – CAT protocoladas no
INSS e aqueles que, embora não tenham sido
objetivo de CAT, deram origem ao beneficio por
incapacidade de natureza acidentaria.
53
54
Análise de 
acidente
55
Análise de Acidentes
 Para chegar nesse
diagnóstico, deve haver um
trabalho muito cuidadoso
de coleta, análise,
agrupamento, catalogação.
Um processo de análise
completo, sobre todos os
aspectos possíveis do
acidente.
Atenção
Análise de Acidentes
 Nenhuma técnica é simples demais que
deva ser descartada, principalmente
quando o assunto é acidente de trabalho. E
nenhuma técnica é demasiada complexa
que não se pode utilizar. Pode ocorrer que,
em algum momento, seja necessário reunir
mais de uma testemunha ou pessoa
envolvida na ocorrência, de forma que o
trabalho em equipe seja fundamental.
Você já ouviu falar em 
BRAINSTORM?
Análise de Acidentes
 A técnica de brainstorm ou tempestade cerebral
é utilizada para fazer um levantamento inicial de
informações. Essa técnica consiste em registrar
– em um quadro escolar, folhas de flip chart – o
máximo possível de causas para o ocorrido, que
é relatado pelos participantes. Nesse processo,
nada é desperdiçado, todas as opiniões e
causas possíveis são anotadas, invariavelmente.
Análise de Acidentes
 Em seguida ao brainstorm, pode ser
realizado um diagrama de espinha de peixe
ou diagrama de Ishikawa. Apesar de ser
uma ferramenta de gestão de qualidade,
esse diagrama, de elaboração prática e
fácil, pode se tornar uma excelente
ferramentana mão do técnico, pois permite
agrupar causas possíveis e chegar a um
relatório, contendo todo o diagnóstico
levantado na primeira fase (brainstorm).
Análise de Acidentes
Análise de Acidentes
Análise de Acidentes
 É importante determinar pelo menos um
indivíduo para cada tarefa que deve ser
feita. Paralelamente, podem ser
pesquisadas outras causas sobre possíveis
riscos que venham a causar algum dano no
mesmo ambiente.
A seguir outra ferramenta de qualidade 
pode ser empregada, o 5W2H
Análise de Acidentes
Plano de Ação
 O plano de ação criado deve ser divulgado
e executado por meio de anúncios (intranet,
murais, reuniões, CIPA, etc.), por meio de
comunicado aos responsáveis envolvidos,
direta ou indiretamente (e-mail, arta,
comunicado interno), e aos gestores e
diretores, por gráficos e apresentações.
Análise de Acidentes
Plano de Ação
 A necessidade de evitar preconceitos ou utilizar
argumentos pré-concebidos, por exemplo, se
houve falta de cuidado do trabalhador, então o
erro é humano. Mas não se analisa o porquê de
o trabalhador não ter tomado cuidados extras
naquela situação, se o procedimento correto foi
seguido, se os dispositivos de segurança
estavam ajustados adequadamente, entre
outros.
Algumas orientações no processo de análise devem ser 
destacadas.
Análise de Acidentes
Reabilitação Profissional
 Apesar da importância da reabilitação
profissional, é necessário aumentar os
esforços para reabilitar os trabalhadores
com deficiência ou consequência de algum
acidente de trabalho ou doença profissional.
 Atualmente, a reabilitação profissional
abrange a prestação de serviços
assistenciais a um grupo amplo de pessoas
com condicionamento físico e mental
diferentes.
O que é Reabilitação Profissional??
 Reabilitação Profissional é um processo que
permite ao indivíduo com problemas de
ordem psicológica, cognitiva, emocional,
comprometimento funcional físico ou de
saúde para superar obstáculos ao acesso,
manutenção ou regresso, parcial ou total, às
suas funções no trabalho e na vida pessoal
e outras ocupações úteis à sociedade.
Reabilitação Profissional
Foco da Reabilitação Profissional
 O foco da reabilitação
profissional é ajudar
trabalhadores a manter ou
recuperar a capacidade
produtiva, de ação e
participação no trabalho,
ao contrário de tratar a
doença ou lesão por si
própria.
Reabilitação Profissional
Reabilitação Profissional
 Atualmente, a reabilitação profissional é
bastante reconhecida, pois gera notáveis
benefícios econômicos para as
empresas e para o governo, além de
propiciar ao trabalhador o engajamento
em uma atividade útil e uma valorização
do indivíduo, na recuperação de
problemas de saúde física e mental.
Nota:
Reabilitação Profissional
 No Brasil, a Previdência Social é o órgão
governamental que tem o objetivo de
oferecer aos segurados incapacitados para
o trabalho, por motivo de doença ou
acidente, os meios de reeducação ou
readaptação profissional para o seu
retorno ao mercado de trabalho.
 O atendimento é feito por equipe de médicos,
assistentes sociais, psicólogos, sociólogos,
fisioterapeutas e outros profissionais.
 A reabilitação profissional pode ser prestada
também aos dependentes, de acordo com a
disponibilidade das unidades de atendimento da
Previdência Social.
 Depois de concluído o processo de reabilitação
profissional, o INSS emitirá certificado indicando
a atividade para a qual o trabalhador foi
capacitado profissionalmente.
Reabilitação Profissional
 Nesses casos, é comum surgirem
problemas, principalmente da parte do
trabalhador, que argumenta não
conseguir realizar as mesmas atividades
de antes do ocorrido. Algumas vezes,
chefes e gerentes não colaboram e
aumentam ainda mais o preconceito que
já pode existir antes desse estímulo
negativo, devido a problemas com baixa
produtividade, por exemplo.
Reabilitação Profissional
Reabilitação Profissional
 Artigo 118 da Lei nº 8.213 de 24 de Julho
de 1991
Art. 118. O segurado que sofreu acidente
do trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do
seu contrato de trabalho na empresa, após
a cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de
auxílio-acidente.
Reabilitação Profissional
 Sendo assim, algumas empresas veem
estas dispensas médicas (altas)
programadas como um desafio que exige
esforços e cautela na execução de casos
mais complexos, que possam desgastar
a relação da empresa com o INSS, em
especial nos casos onde houve,
efetivamente, redução da capacidade
produtiva do trabalhador.
Reabilitação Profissional
 Naturalmente, é muito mais viável e
inteligente para a empresa investir em
reabilitação profissional do indivíduo,
para que este exerça novas funções
originais no ambiente da empresa ou fora
deste.
Reabilitação Profissional
 Sob o ponto de vista financeiro, os
recursos investidos inicialmente são
amplamente compensados, por meio da
redução ou extinção de pedidos de
reparação por dano, pensão vitalícia,
entre outros contratempos.
Reabilitação Profissional
 A lei 8.213/91, em seu artigo 93, regula a
obrigatoriedade das empresas com 100
ou mais empregados preencherem seus
quadros com 2% a 5% dos cargos com
beneficiários reabilitados ou pessoas
portadoras de deficiência.
Reabilitação Profissional
 Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais
empregados está obrigada a preencher de 2% (dois
por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos
com beneficiários reabilitados ou pessoas
portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte
proporção:
 I - até 200 empregados...........................................2%;
 II - de 201 a 500.......................................................3%;
 III - de 501 a 1.000...................................................4%;
 IV - de 1.001 em diante. .........................................5%.
Reabilitação Profissional
a) Análise e avaliações.
b) Serviços de recolocação.
c) Estabelecimento de metas e planejamento de intervenção.
d) Prestação de consultoria e promoção da saúde, em prol do
retorno ao trabalho.
e) Apoio à autogestão das condições de saúde.
f) Aconselhamento de carreira profissional.
g) Aconselhamento individual e em grupo, focado em facilitar os
ajustes ao impacto médico e psicológico da deficiência.
h) Avaliação de programas e pesquisas.
i) Intervenções para eliminar aspectos ambientais, atitudinais,
trabalhistas, entre outros.
Reabilitação Profissional
Técnicas utilizadas para Reabilitação 
Profissional
Para levantamento estatístico, considere as novas
metodologias que caracterizam os acidentes de
trabalho no Brasil. Desde abril de 2007, entende-se
como acidentes de trabalho aqueles eventos que
tiveram Comunicação de Acidente de trabalho –
CAT protocoladas no INSS e aqueles que, embora
não tenham sido objeto de CAT, deram origem ao
benefício por incapacidade de natureza acidentária.
(MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL), 2009).
Estatísticas – Estadual e Nacional
Estatísticas – Estadual e Nacional
A maneira que o INSS contabiliza
essas informações de registro de
CATs leva em consideração a
data do acidente de trabalho. No
caso de doença profissional é
considerada a data da
incapacidade laborativa para suas
atividades habituais ou no dia em
que foi realizado o diagnóstico do
trabalhador
Todos os dados de acidentes que não tem suas
CATs registradas pelas organizações são obtidos
pelo levantamento da diferença entre o conjunto de
benefícios acidentários concedidos pelo INSS com
data de acidente no ano civil* e o conjunto de
benefícios acidentários concedidos com CAT
vinculada, referente ao mesmo ano.
* Ano Civil : Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro
Estatísticas – Estadual e Nacional
Para chegar nessa estatística, é necessário que o
trabalhador informe anualmente o número de
acidentes ocorridos em seu estabelecimento,o que
é papel da segurança do trabalho, mais
especificamente dos técnicos em segurança do
trabalho.
Estatísticas – Estadual e Nacional
Mas como saber esses 
dados????
É possível considerar
diversos indicadores para
medir o risco no trabalho. A
Organização Internacional
do Trabalho (OIT) utiliza
três indicadores para medir
e comparar a
periculosidade entre
diferentes setores de
atividades econômicas de
um país (ILO< 1971).
Estatísticas – Estadual e Nacional
Estatísticas – Estadual e Nacional
Indíce de frequência
Indíce de gravidade
Indíce de incidência
Estatísticas – Estadual e Nacional
A NBR nº 14.280 (ABNT, 2011) sugere a
construção dos seguintes indicadores:
. taxa de frequência (total, com perda de tempo e
sem perda de tempo de atividade),
. taxa de gravidade e medidas de avaliação da
gravidade (número médio de dias perdidos em
consequência de incapacidade temporária total,
número médio de dias perdidos em consequência
de incapacidade permanente e tempo médio
computado).
Estatísticas – Estadual e Nacional
Muitos estudos, elaborados por especialistas,
sugerem a adoção de um indicador que permita
avaliar o custo social dos acidentes do trabalho.
Entre todos os indicadores sugeridos, é possível
destacar três que foram considerados bases para o
estudo:
os índices de frequência, gravidade e custo
Nota:
Estatísticas – Estadual e Nacional
Este indicador mede a quantidade de acidentes que
geraram benefício, para cada 1.000.000 de
homens-horas trabalhada, podendo ser escrito
como a seguinte fórmula.
TAXA DE FREQUÊNCIA
ACOMPANHE!!!
Estatísticas – Estadual e Nacional
É o número de acidentados por milhão de horas de 
exposição ao risco, em determinado período.
Essa taxa é expressa e calculada pela seguinte 
fórmula:
F=N X 1.000.000
H
Onde: F = Taxa de Frequência de acidentados
N= Número de acidentados
H= Horas-Homem de exposição ao risco
TAXA DE FREQUÊNCIA
HHT é a quantidade de homens-horas trabalhada.
Esse cálculo é realizado por meio da somatória das
horas de trabalho de cada trabalhador exposto ao
risco de acidentes de trabalho.
A quantidade de trabalhadores se remete ao número
de pessoas registradas na organização durante aquela
determinada competência fiscal. Para o numerador
desse índice, serão contemplados somente os
acidentes de trabalho que geraram benefícios pagos
pela previdência social a fim de não penalizar as
organizações que informam seus números
corretamente.
TAXA DE FREQUÊNCIA
Estatísticas – Estadual e Nacional
Essa taxa indica a potencialidade de cada um dos
acidentes registrados, a partir do período real de
afastamento do trabalhador, determinando, assim, a
perda laborativa devido à incapacidade para o
trabalho.
TAXA DE GRAVIDADE
ACOMPANHE!!!
Estatísticas – Estadual e Nacional
É o número que exprime a quantidade de dias 
computados nos acidentes com afastamentos por 
milhão de horas-homem de exposição ao risco.
Essa taxa é expressa e calculada pela seguinte 
fórmula:
G = T x 1.000.000
H
Onde: G = Taxa de Gravidade
T= Tempo computado
H= Horas-Homem de exposição ao risco
TAXA DE GRAVIDADE
Segundo a Organização Internacional do Trabalho –
OIT, esse indicador deve ser multiplicado por 1.000. 
A NBR 14.280/2011 recomenda a multiplicação por 
1.000.000. A sugestão da OIT FOI ADOTADA PELA 
METODOLOGIA.
TAXA DE GRAVIDADE
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Caso e Relatos

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