PREPARAÇÃO E PROPRIEDADES DOS SABÕES

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CRISLAIDY FRANCISCA DE ALMEIDA
PREPARAÇÃO E PROPRIEDADES DOS SABÕES
RECIFE
2020
CRISLAIDY FRANCISCA DE ALMEIDA
PREPARAÇÃO E PROPRIEDADES DOS Sabões
Experimento apresentada ao Curso de Graduação de Engenharia Química do Centro Universitário Maurício de Nassau do estado de Pernambuco, como pré-requisito para obtenção de nota da disciplina Química Orgânica Experimental, sob orientação do Professor Raimundo Rômulo Martins Júnior
RECIFE
2020
1. INTRODUÇÃO 
O sabão é um produto tensoativos ou surfactantes, pois eles diminuem a tensão superficial da água, ajudando a penetrar melhor nos materiais e a realizar a sua limpeza, utilizado para lavagens de roupa, louça, piso entre outros, e sua apresentação varia desde barra, liquido e pó. As moléculas da água são polares e as da sujeira apolares. O sabão interage tanto com substância apolar quanto polar, os sabões alcalinos são melhores que neutros pois seu poder de limpeza é maior devido ao aumento de interações com a partícula de sujeira que irá ser removida.
Os sabões são produzidos através de uma reação chamada de saponificação que consiste na reação de gorduras e óleos com uma base forte (comumente utiliza hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio) formando sabão e glicerol. Dependendo da base utilizada na reação temos consistências diferentes de sabão, se colocarmos o hidróxido de sódio como base teremos um sabão igual o sabão em barra de lavar roupas, se adicionarmos hidróxido de potássio, o sabão fica mais mole igual o sabonete, contudo o sal de potássio é o mais utilizado para produção de produtos higiênicos. 
As reações de saponificação é uma hidrólise alcalina, um éster reage com uma base forte com produtos formados que são sal e álcool, assim, o sabão é produzido por meio do aquecimento de óleos ou gorduras vegetais em uma solução aquosa de uma base forte, como o hidróxido de sódio, que é conhecido comercialmente por soda cáustica.
Figura 1: Reação de saponificação para fabricação de sabão
Contudo, vários sabões são muito eficientes mas não espumam em água. Embora os trabalhos de laboratório tenham mostrado que o grau de formação de espuma tem muito pouco a ver com a eficiência do detergente, as “donas-de-casas” geralmente associam a espuma com a eficiência. Por isto, são adicionados agentes espumantes aos sabões e detergentes.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
O experimento tem como objetivo a verificação de algumas propriedades do sabão produzido e suas técnicas.
2.2. Objetivos Específicos
· Descrever como é a produção do sabão.
· Analisar seus procedimentos.
· Utilizar as técnicas necessárias para a reação de saponificação.
3. METODOLOGIA
3.1. MATERIAIS
· Tripé de ferro 1,5g 
· NaOH (pastilhas) 
· Bastão de vidro 1mL 
· Sol. de CaCl2 0,1 M 
· Béquer de 100 e 250 mL 1mL 
· Sol. de HCl 3 M 
· Buretas de 25 mL (2) 1mL 
· Sol. de MgSO4 0,1 M 
· Condensador de refluxo 5g 
· Gordura ou óleo 
· Adaptador de borracha 
· Tubo de ensaio (05) 
· Erlenmeyer de 250 mL 
· Tela de amianto 
· Chapa aquecedora
· Bico de Bunsen
3.2. MÉTODOS
Para a preparação do Sabão de Sódio, pesou-se 1,5 g de NaOH, dissolveu-o num tubo de ensaio, em 2 mL de água. Em seguida foram pesados 5 g de óleo, em um béquer de 100 mL e aqueceu-o brandamente (o óleo). Juntou-se o óleo, em pequenas porções, a solução de NaOH, agitando-o constantemente com bastão de vidro e esperou a finalização da reação de cada porção e juntou-o para uma nova. Logo após juntou toda solução de NaOH, e continuou o aquecimento por mais 5 minutos. O bico de Bunsen foi desligado e deixou o sabão formado e retirou-o do béquer. Em seguida as mãos foram lavadas com um pedaço do sabão obtido. 
Para a propriedade dos Sabões, foram colocados aproximadamente 2 g do sabão obtido em um béquer de 250 mL, foram adicionados mais 100 mL de água. Aqueceu-o até a ebulição e em seguida foi deixado para esfriar a mistura. Observou se o sabão de sódio foi dissolvido em água e anotou. Em seguida foram colocados 5 mL de solução aquosa de sabão em um tubo de ensaio, juntamente com 1 mL de HCl a 3 M ,agitou-se e observou-o. Foi colocado 5 mL da solução de sabão em um tubo de ensaio juntamente com 1 mL de solução de MgSO4 a 0,1M, observou se houve formação de precipitado e anotou as modificações. Foram colocados 5 mL da solução aquosa de sabão em um tubo de ensaio, juntamente com 1 mL de solução de CaCl2 a 0,1 M, agitou-o e registrou suas observações, formulando as reações químicas que ocorrem.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÕES
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Allinger, Norman L. Química Orgânica. Segunda edição, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1976.
Civita, Victor. Enciclopédia do Estudante. Volume 8, Editora Abril Cultural, São Paulo, 1974.
ECICLE (org.). Guia do sabão: origem, composição, riscos e alternativas para os principais tipos. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/component/content/article/63-meio-ambiente/2276-sabao-o-que-e-origem-composicao-em-po-detergente-pedra-sabonete-sequestrantes-quelantes-remocao-sujeira-polares-apolares-limpeza-micelas-saponificacao-substancias-emulsificacao-alternativas-faca-voce-mesmo.html. Acesso em: 1 maio 2020.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Reação de saponificação. Manual da Quimica. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/quimica-organica/reacao-saponificacao.htm. Acesso em: 1 maio 2020.
 FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Composição Quimica do sabão. Manual da Quimica. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/curiosidades-quimica/composicao-quimica-sabao.htm. Acesso em: 1 maio 2020.