Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estudo de caso Tumor do tronco encefálico Atividade Prática Supervisionada APS Aluna: Giovana Ferreira Jacintho R.A.: 21396882 Curso: Biomedicina Período: Matutino Disciplina: Estrutura e Função Humana Professoras: Rita de Cassia Machado No caso clínico apresentado, um exame de ressonância magnética é utilizado como apoio para a detecção do tumor no tronco cerebral, este exame pode ser apresentado em diferentes planos de secção. São eles: plano axial, plano sagital e plano coronal. No caso do exame utilizado nesse caso clínico a ressonância magnética foi feita no plano de secção chamado axial ou transversal. O Sistema Nervoso controla quase todas as atividades que acontecem no corpo humano o tempo todo, e é constituído pelo tecido nervoso. Esse tecido é constituído por diferentes grupos de células, o primeiro grupo de células são chamados neurônios. Os neurônios são os responsáveis pela condução dos impulsos nervosos, eles são considerados a unidade básica do sistema nervoso. O segundo grupo de células, são chamadas células da glia. Estas por sua vez, tem a função de criar um ambiente adequado em torno dos neurônios, envolvendo e nutrindo os neurônios. As células da glia ainda são divididas em: oligodendrócitos; células de schwann; astrócitos; células ependimárias e células da microglia. Os nervos, componentes do SNP juntamente com os gânglios, são compostos de feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Esses feixes são axônios envolvidos por várias células de schwann revestidas por uma lâmina basal, onde o corpo do neurônio permanece no SNC e o axônio no SNP. O diagnóstico do caso clínico foi, por fim, um glioma do tronco encefálico acometendo ao paciente paralisia do nervo facial e perda progressiva dos movimentos dos músculos da face. Isso aconteceu pois o glioma é uma neoplasia que atinge as células da glia, que por sua vez, começam a se multiplicar de forma anormal. O excesso de células na região, acaba comprimindo e destruindo células saudáveis e nervos localizados nessa região. O mecanismo do potencial de ação usado pelos neurônios para transmitir os impulsos nervosos acontece da seguinte forma: na despolarização ao receber um estímulo externo, o neurônio abre seus canais de Na+, que entram na célula por difusão, pois se encontra em maior concentração no exterior da célula. Esses canais se abrem completamente quando o potencial da célula atinge -55mV, que é o chamado limiar do potencial de ação. Os mesmos ficam abertos até que a célula atinja +30/40mV e depois se fecham. Se o impulso não atinge o limiar do potencial de ação, a transmissão não acontece, pois nesse processo é tudo ou nada. Já na repolarização, ao atingir +30/40mV os canais de K+ se abrem para a saída de K+ por difusão, pois ele está mais concentrado no interior da célula, com o intuito de voltar ao potencial de repouso, em torno de -70mV. Para conduzir esse impulso de uma célula para a outra, existem as sinapses química e elétrica. A sinapse química é a mais comum e envolve a secreção de neurotransmissores que viajam pela fenda sináptica da membrana pré-sináptica de uma célula, até a membrana pós sináptica da célula seguinte, que pode ser outro neurônio ou uma célula muscular. Esse tipo de sinapse é unidirecional, já a sinapse elétrica é bidirecional porém é bem rara no SN. Na sinapse elétrica há o contato entre as células e a condução de íons diretamente de uma célula para a outra. Esse mecanismo que possibilita que as células se comuniquem ao longo de todo sistema nervoso, tanto na via aferente, quanto na via eferente, sem esse mecanismo a transmissão de informações não seria possível.
Compartilhar