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Projeto de Instalações Elétricas Prediais

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1 
 
 
 
 
 
 
 
ÁGATHA VAZ DA CRUZ COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA RESIDENCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAVRAS, MG 
2018 
2 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................... 3 
2. PREMISSAS ............................................. 4 
3 REFERENCIAL TEÓRICO ......................... 5 
3.1 Circuito ............................................ 5 
3.1.1 Circuitos terminais ................... 5 
3.1.2 Circuitos alimentadores ........... 5 
3.2 Corrente nominal............................. 5 
3.3 Sobrecorrente .................................. 5 
3.4 Correntes de sobrecarga ................. 5 
3.5 Corrente de curto-circuito ............... 5 
3.6 Corrente de projeto ......................... 6 
3.7 Corrente de ruptura ........................ 6 
3.8 Dispositivos de proteção ................. 6 
3.8.1 Disjuntor termomagnético....... 6 
3.8.2 Disjuntor diferencial................. 6 
3.8.3 Fusível ...................................... 6 
3.9 Quadros de distribuição .................. 7 
3.10 Quadros terminais ........................... 7 
3.11 Condutor elétrico ............................ 7 
3.12 Eletrodutos ..................................... 7 
4 PREVISÃO DE CARGAS .......................... 8 
4.1 Circuitos de iluminação ................... 8 
4.2 Circuitos TUG ................................... 9 
4.3 Circuitos TUE ................................. 10 
5 CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADE 
CONSUMIDORA SEGUNDO A CEMIG .......... 11 
6 DIVISÃO DOS CIRCUITOS TERMINAIS .. 12 
7. SEÇÃO DOS CABOS ............................. 14 
7.1 Seção dos condutores fase ........... 14 
7.1.1 Critério de corrente ............... 14 
7.1.2 Norma ABNT NBR5410 ................. 16 
7.1.3 Queda de tensão .......................... 17 
7.2 Seção do condutor neutro .................. 20 
7.3 Seção do condutor de proteção PE ..... 20 
8 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS
 21 
9 DEMANDA ......................................... 21 
10 DISJUNTORES ..................................... 23 
10.1 Disjuntor terminal ............................. 24 
10.2 Disjuntor geral ................................... 25 
11 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E 
DIMENSIONAMENTO CABOS 
ALIMENTADORES ....................................... 26 
12 DISTRIBUIÇÃO DE FASES .................... 28 
13 REFERÊNCIAS ..................................... 30 
ANEXOS .................................................... 31 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Um Projeto Elétrico é a previsão da instalação com todos os seus detalhes como a 
localização e cargas dos pontos de utilização da energia elétrica, trajeto dos condutores, divisão 
em circuitos, seção dos condutores, dispositivos de proteção etc. O desenvolvimento de um 
projeto bem elaborado traz diversas vantagens no que diz respeito à praticidade e economia na 
manutenção e segurança do usuário. Todos esses dimensionamentos são feitos seguindo normas 
técnicas. 
Segundo pesquisas, o consumo de materiais elétricos pode ultrapassar em até 50% os 
orçamentos originais pela ausência de um projeto elétrico bem estruturado, sem contar o 
desconforto de futuras reformas e intervenções em pisos e paredes pela falta de pontos 
adequados de alimentação ou impossibilidade de atendimento de novas demandas de energia 
 
 
4 
 
2. PREMISSAS 
• O método de referência utilizado para fins de análise da capacidade de condução de corrente 
é o B1: Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular embutido 
em alvenaria. 
• A temperatura a ser considerada para fins de cálculo é de 30ºC. 
• Todos os cálculos e dimensionamentos foram realizados por meio de consulta na 
ABNT/NBR 5410. 
• O dimensionamento do disjuntor geral é feito através de análise da tabela da Cemig, que 
relaciona a demanda da residência com as características do dispositivo de proteção. 
 
 
 
 
 
5 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 Circuito 
Segundo Domingos Leite, circuito elétrico é o conjunto de equipamentos e condutores 
elétricos, ligados a um mesmo dispositivo de proteção. 
3.1.1 Circuitos terminais 
São os circuitos que alimentam diretamente os equipamentos de utilização, como 
lâmpadas, TUE e TUG. Esses circuitos partem dos quadros terminais ou quadros de distribuição 
e são conectados diretamente aos terminais de carga. 
3.1.2 Circuitos alimentadores 
São circuitos que alimentam um ou mais quadros de distribuição. 
3.2 Corrente nominal 
A maior corrente conduzida pelo disjuntor de modo permanente sob a tensão nominal. 
3.3 Sobrecorrente 
Correntes cujos valores excedem aos valores da corrente nominal. Têm origem numa 
solicitação de corrente que ultrapassa os valores determinados no projeto (sobrecarga) ou por 
falta elétrica (curto-circuito). 
3.4 Correntes de sobrecarga 
Uma sobrecorrente que ocorre sem que haja falta de energia elétrica, muitas vezes 
gerada por imprudência do profissional ou do usuário. Tem longa duração e valor pouco acima 
da corrente nominal, o que provoca o disparo térmico do disjuntor termomagnético. 
3.5 Corrente de curto-circuito 
Sobrecorrente de alta intensidade, com valor muito superior à capacidade de condução 
de corrente do condutor. 
6 
 
3.6 Corrente de projeto 
Corrente máxima prevista para um circuito sob condições normais de funcionamento. 
3.7 Corrente de ruptura 
Maior valor de corrente de curto-circuito que o dispositivo de proteção pode 
interromper. 
3.8 Dispositivos de proteção 
São dispositivos que atuam quando há algo de anormal no circuito, visando evitar ou 
minimizar os danos a um sistema ou equipamento elétrico. Os mais utilizados em projetos de 
instalações elétricas prediais são os disjuntores termomagnéticos, disjuntores diferenciais e os 
fusíveis. 
3.8.1 Disjuntor termomagnético 
Aparelho que protege os circuitos sobre a sobrecarga e sobrecorrente. Seu 
funcionamento consiste no desarmamento automático perante calor que indique corrente acima 
dos níveis aceitáveis para o sistema. 
3.8.2 Disjuntor diferencial 
É destinado à proteção de pessoas contra choques elétricos. Ao contrário do disjuntor 
termomagnético, ele é capaz de reconhecer correntes da ordem de centésimos de ampère, que 
podem causar danos graves caso percorram o corpo humano. Tem uso obrigatório em áreas 
molháveis e em circuitos que alimentem áreas externas da edificação, segundo a ABNT NBR 
5410. 
3.8.3 Fusível 
São dispositivos de proteção contra sobrecorrentes em circuitos. Consistem em um 
filamento de metal com baixo ponto de fusão, que se funde e interrompe a passagem de corrente 
elétrica quando essa atinge valor acima do limite. Previne incêndios ou danos aos componentes 
do circuito. 
7 
 
3.9 Quadros de distribuição 
Abrigam um ou mais dispositivos de proteção/manobra dos circuitos elétricos, 
distribuem energia a todos os circuitos. Destes partem 1 ou mais circuitos alimentadores e 
circuitos terminais. 
3.10 Quadros terminais 
São quadros elétricos que alimentam exclusivamente os circuitos terminais. 
 
 
Figura 1. Esquematização dos quadros e circuitos de um projeto. 
3.11 Condutor elétrico 
Produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de comprimento muito maior do que 
a dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou para transmitir sinais 
elétricos. 
3.12 Eletrodutos 
São dutos utilizados como envoltório, fornecem proteção aos condutores de um ou mais 
circuitos contra impactos mecânicos, ataques químicos como corrosão ou até mesmo incêndios. 
Podem ser de diversos tipos, variando seu material, flexibilidade, espessura e forma de conexão. 
 
 
8 
 
4 PREVISÃO DE CARGAS 
A previsão de cargas consiste na estimativa de todos os equipamentos elétricos que 
podem ser ligados na instalação. É uma etapa extremamente importante uma vez que promove 
maior segurança a um circuito,por meio da possibilidade de controle da corrente máxima a que 
este estará submetido. 
4.1 Circuitos de iluminação 
De acordo com a NBR5410, o número de pontos de luz é distribuído de acordo com a 
área do cômodo da seguinte forma: 
1. Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m² , deve ser 
prevista uma carga mínima de 100 VA; 
2. Em cômodo ou dependências com área superior a 6 m² , deve ser prevista uma 
carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m² , acrescida de 60 VA para cada 
aumento de 4 m² inteiros. 
Os valores apurados correspondem à potência destinada a iluminação para efeito de 
dimensionamento dos circuitos, e não necessariamente à potência nominal das lâmpadas. 
Exemplo: Cálculo da potência referente às cargas de iluminação da cozinha 
 
9 
 
A carga total mínima para a cozinha foi dividida entre 2 pontos de luz, cuja potência 
individual é 110VA. O mesmo procedimento foi repetido para as demais dependências da 
residência. Os valores são mostrados em anexo [A]. 
4.2 Circuitos TUG 
As tomadas de uso geral ou TUG são destinadas para energização de equipamentos cuja 
corrente nominal não ultrapasse 10A. 
Segundo a norma NBR5410, um projeto de instalação elétrica de baixa tensão exige um 
número mínimo específico de TUG que depende do perímetro e tipo de cômodo, de acordo com 
as exigências abaixo. 
i. em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório 
e a pelo menos 60cm do box. 
ii. em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, 
lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para 
cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser 
previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos. 
Deve-se atribuir 600 VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para 
os excedentes, 
iii. em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada; 
iv. em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para cada 
5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente 
quanto possível; 
v. em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo 
menos: 
10 
 
• um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior 
a 2,25 m² . Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo 
ou dependência, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso; 
• um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 
m² e igual ou inferior a 6 m² ; 
• um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo 
ou dependência for superior a 6 m² , devendo esses pontos ser espaçados tão 
uniformemente quanto possível. 
Exemplo: Previsão de cargas TUG para a cozinha: 
 
É importante ressaltar que a carga prevista pela norma não precisa necessariamente ser 
a adotada no projeto. A norma define apenas a quantia mínima, podendo ser acrescentados mais 
pontos de TUG caso desejado. Devido a isso, foi adicionada mais uma TUG na cozinha deste 
projeto. 
4.3 Circuitos TUE 
As tomadas de uso específico (TUE) são utilizadas quando há algum equipamento que 
exija mais de 10A de corrente nominal. 
A quantidade mínima de TUE não é normatizada, portanto esta fica a critério do cliente. 
A quantidade de TUE vai ser o número de equipamentos cuja corrente nominal é maior que 
10A, como chuveiros e aquecedores, por exemplo. 
Devido ao alto valor de potência desses circuitos a alimentação dos mesmos é feita com 
220V, de forma a diminuir a corrente nominal. 
 
 
11 
 
5 CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA SEGUNDO A CEMIG 
A unidade consumidora pode ser classificada de acordo com as especificações da 
concessionária de energia, levando em conta a demanda e a carga instalada no projeto. No caso 
da residência estudada, leva-se em conta as informações da concessionária Cemig, cujos tipos 
de fornecimento são classificados como: 
• Tipo A: Fornecimento de energia a 2 fios (Fase -Neutro):Abrange as unidades 
consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias 
trifásicas (127V/220V) ou redes de distribuição secundárias bifásicas 
(127/254V), com carga instalada até 10kW. 
• Tipo B: Fornecimento de energia a 3 fios (2 fases e um neutro):Abrange as 
unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes 
de distribuição secundárias trifásicas (127/220V) ou redes de distribuição 
secundárias bifásicas (127/254V) com carga instalada até 15kW 
• Tipo C: Fornecimento de energia a 4 fios (3 fases e um neutro): Abrange as 
unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de 
distribuição secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 
kW a 75,0kW 
Sendo assim, pode-se classificar o fornecimento como Tipo C, uma vez que a carga 
instalada está entre os intervalos de 15,1kW e 75,0kW. Através da análise da tabela L, se tem 
que a faixa de fornecimento é a C2. O conhecimento da classe consumidora auxilia na posterior 
determinação do tipo de disjuntor geral a ser utilizado na residência, além das seções dos 
condutores de alimentação, aterramento e outras informações extremamente úteis para um 
projeto. 
 
 
12 
 
6 DIVISÃO DOS CIRCUITOS TERMINAIS 
Segundo a ABNT NBR5410, a importância da divisão da instalação em diferentes 
circuitos terminais tem muita importância uma vez que este procedimento traz diversas 
vantagens, como por exemplo: 
a) segurança — por exemplo, evitando que a falha em um circuito prive de 
alimentação toda uma área; 
b) conservação de energia — por exemplo, possibilitando que cargas de iluminação 
e/ou de climatização sejam acionadas na justa medida das necessidades; 
c) funcionais — por exemplo, viabilizando a criação de diferentes ambientes, como 
os necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração, recintos 
de lazer, etc.; 
d) de produção — por exemplo, minimizando as paralisações resultantes de uma 
ocorrência; 
e) de manutenção — por exemplo, facilitando ou possibilitando ações de inspeção e 
de reparo. 
Os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos de 
utilização que alimentam. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais distintos para 
pontos de iluminação e para pontos de tomada. 
Por questões de segurança, a corrente nominal dos circuitos foi convencionada como 
inferior a 10A. A corrente nominal, também chamada de corrente de projeto de um circuito é 
dada pela relação: 
𝐼𝑝 =
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜
 [iii] 
Em que : 
𝐼 = 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝑜𝑢 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜)𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 
𝑇 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 
13 
 
𝑃 = 𝑠𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑡ã𝑜 
Exemplo: Cálculo da corrente de projeto do circuito 1: 
𝐼𝑝 =
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜
=
1120
127
= 8,82𝐴 [iii] 
 
 
Tabela 1 . Divisão dos circuitos terminais 
TIPO DE CI 
RCUITO 
DESCRIÇÃO CIRCUITO 
POTÊNCIA 
(VA) 
TENSÃO DE 
ALIMENTAÇÃO 
(V) 
CORRENTE 
NOMINAL I (A) 
ILUMINAÇÃO 
Iluminação térreo 1 1120 127 8,82 
Iluminação do 1º andar 2 1040 127 8,19 
TUG 
Sala jantar +garagem 3 1000 127 7,87 
Sala de estar+ WC+ hall 1 4 1000 127 7,87 
Cozinha parte 1 (2*600) 5 1200 127 9,45 
Cozinha 2 (1 de 600+2 de 
100) 
6 800 127 6,30 
Área de serviço 7 600 127 4,72 
Quarto 1 e hall2 8 800 127 6,30 
Banheiros 1 e 2 9 1200 127 9,45 
Suíte e varanda 10 900 127 7,09 
Quarto 2 11 800 127 6,30 
TUE 
Ar condicionado sala de estar 12 1500 220 6,82 
Forno da cozinha 13 1500 220 6,82 
Máquina de lavar roupas 14 2000 220 9,09 
Chuveiro 1 15 5000 220 22,73 
Chuveiro 2 16 5000 220 22,73 
Ar quarto 1 17 1500 220 6,82 
Ar quarto 2 18 1500220 6,82 
Ar suíte 19 1500 220 6,82 
 
 
Os circuitos do projeto em questão foram divididos de acordo com o tipo de carga, a 
potência e proximidade de cada uma. A organização dos circuitos é extremamente importante 
tanto para quem executa o projeto quanto para quem irá residir na casa posteriormente, a 
definição de um único circuito para a cozinha, por exemplo, possibilita que uma reforma na 
instalação elétrica do cômodo seja feita sem a necessidade de desligar todo o fornecimento de 
energia da casa. 
 
 
14 
 
7. SEÇÃO DOS CABOS 
A seção transversal dos condutores reflete diretamente na capacidade de condução de 
corrente deste. Quanto maior a seção do cabo, maior é a corrente máxima conduzida por ele. 
A utilização de condutores com seções menores do que o necessário gera sobrecorrente, 
curtos circuitos e incêndios. Devido a isso, o dimensionamento correto é uma etapa 
imprescindível para o projeto de instalações elétricas. 
Esse dimensionamento deve ser feito por 3 diferentes critérios: Corrente, queda de 
tensão e normatização. O resultado a ser adotado para a seção do condutor deve atender a todos 
os 3, simultaneamente. 
 
7.1 Seção dos condutores fase 
 
7.1.1 Critério de corrente 
Diz respeito a comparação do valor da corrente do circuito com os valores tabelados 
para condução máxima de corrente para cada seção de condutor. 
É importante destacar que essa corrente analisada deve ser corrigida por fatores como 
temperatura e número de condutores presentes em um eletroduto. Sendo assim, 
𝐼𝑧 = 
𝐼𝑝
𝐹𝐶𝑇∗𝐹𝐶𝐴
 [iv] 
 
Em que : 
𝐼𝑧 = 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 
𝐼𝑝 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 
𝐹𝐶𝑇 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 [𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝐷] 
𝐹𝐶𝐴 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 [𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝐸] 
15 
 
O FCA tem relação com o número de circuitos que saem do disjuntor pelo mesmo 
eletroduto do circuito em que se calcula a corrente corrigida. Já o FCT é relacionado à 
temperatura ambiente do local de projeto, e é igual a 1 para T= 30ºC. 
No projeto em questão foi considerada a temperatura de 30ºC, o FCA foi adotado de 
acordo com o número de circuitos que saem de um mesmo eletroduto. As seções de cabo a 
serem aditadas de acordo com a corrente corrigida obtida foram obtidas através da análise da 
tabela F. 
Exemplo: Cálculo da corrente corrigida para o circuito 4 
𝐼𝑧 = 
𝐼𝑝
𝐹𝐶𝑇 ∗ 𝐹𝐶𝐴
=
7,87
1 ∗ 0,8
= 9,84𝐴 
 
Tabela 2. Seções de cabo calculadas segundo critério de corrente 
CIRCUITO 
POTÊNCIA 
(VA) 
TENSÃO (V) 
CORRENTE 
NOMINAL I 
(A) 
FCT FCA 
CORRENTE 
CORRIGIDA In 
(A) 
SEÇÃO CABO 
(mm²) 
1 1120 127 8,82 1,00 1,00 8,82 0,5 
2 1040 127 8,19 1,00 1,00 8,19 0,5 
3 1000 127 7,87 1,00 0,80 9,84 0,75 
4 1000 127 7,87 1,00 0,80 9,84 0,75 
5 1200 127 9,45 1,00 0,80 11,81 1 
6 800 127 6,30 1,00 0,80 7,87 0,5 
7 600 127 4,72 1,00 0,80 5,91 0,5 
8 800 127 6,30 1,00 0,80 7,87 0,5 
9 1200 127 9,45 1,00 0,70 13,50 1 
10 900 127 7,09 1,00 0,80 8,86 0,5 
11 800 127 6,30 1,00 0,80 7,87 0,5 
12 1500 220 6,82 1,00 0,80 8,52 0,5 
13 1500 220 6,82 1,00 0,80 8,52 0,5 
14 2000 220 9,09 1,00 0,80 11,36 1 
15 5000 220 22,73 1,00 0,70 32,47 6 
16 5000 220 22,73 1,00 0,70 32,47 6 
17 1500 220 6,82 1,00 0,80 8,52 0,5 
18 1500 220 6,82 1,00 0,80 8,52 0,5 
19 1500 220 6,82 1,00 0,80 8,52 0,5 
 
 
16 
 
7.1.2 Norma ABNT NBR5410 
A norma exige que, para circuitos com condutores e cabos isolados, os valores de seção 
mínima sejam: 
• 1,5 mm² para iluminação 
• 2,5mm² para circuitos TUE e TUG 
• 0,5 mm² para circuitos de sinalização e/ou controle 
Portanto, se os resultados de seção pelo critério de corrente forem menores que o 
especificado acima, deve-se adotar o exigido pela norma. 
Tabela 3 Seções de cabo calculadas pelo critério de corrente e seções adotadas pela norma 
TIPO DE 
CIRCUITO 
CIRCUITO 
SEÇÃO 
CALCULADA 
mm² 
SEÇÃO ADOTADA 
SEGUNDO A NBR 
mm² 
ILUMINAÇÃO 
1 0,5 1,5 
2 0,5 1,5 
TUG 
3 0,75 2,5 
4 0,75 2,5 
5 1 2,5 
6 0,5 2,5 
7 0,5 2,5 
8 0,5 2,5 
9 1 2,5 
10 0,5 2,5 
11 0,5 2,5 
TUE 
12 0,5 2,5 
13 0,5 2,5 
14 1 2,5 
15 6 6 
16 6 6 
17 0,5 2,5 
18 0,5 2,5 
19 0,5 2,5 
 
17 
 
7.1.3 Queda de tensão 
Segundo a NBR5410, a queda de tensão deve ser calculada utilizando a corrente de 
projeto do circuito. 
∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡 =
%𝑒∗𝑉
𝐼𝑝∗𝑙
 [v] 
∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡 = 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 [tabela F] 
%𝑒 = 𝑝𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 (𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 4%) 
𝑉 = 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 
𝑙 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 [km] 
∆𝑒(%) =
∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡∗𝐼𝑝∗𝑑∗100
𝑉
 [vi] 
∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡 = 𝑞𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 [tabela F] 
𝑑 = 𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 [𝑘𝑚] 
𝐼𝑝 = 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 
O cálculo da porcentagem máxima de queda de tensão é feito utilizando os valores 
tabelados de ∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡 [tabela a8], que variam de acordo com a seção do cabo adotada. O cálculo 
é feito por trecho, seguindo as recomendações abaixo: 
• ∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡 é tabelado de acordo com a seção do cabo escolhida anteriormente. 
• 𝐼𝑝 é calculado utilizando-se a soma das potências do ponto + potências 
posteriores ao ponto 
• d= comprimento do trecho, em km. 
• ∆𝑒(%) máxima é 4%, segundo NBR5410. 
Exemplo: Cálculo da queda de tensão trecho-a-trecho do circuito 3. 
 
 ∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡 = 16,9
𝑉
𝐴∗𝑘𝑚
, pois trata-se de um circuito com seção 2,5mm² monofásico [tabela F] 
18 
 
∆𝑒(%)𝑂−𝐴 =
16,9 ∗
1000
127 ∗0,0041∗100
127
= 0,43 % 
 
∆𝑒(%)𝐴−𝐵 =
16,9 ∗
900
127∗0,005∗100
127
= 0,47 % 
 
∆𝑒(%)𝐵−𝐶 =
16,9 ∗
800
127∗0,006∗100
127
= 0,50 % 
 
∆𝑒(%)𝐶−𝐷 =
16,9 ∗
700
127∗0,0007∗100
127
= 0,05 % 
 
∆𝑒(%)𝐷−𝐸 =
16,9 ∗
100
127∗0,0007∗100
127
= 0,07 % 
 
 
∆𝑒(%)𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = ∆𝑒(%)𝑂−𝐴 + ∆𝑒(%)𝐴−𝐵 + ∆𝑒(%)𝐵−𝐶 + ∆𝑒(%)𝐶−𝐷 + ∆𝑒(%)𝐷−𝐸 
 
∆𝒆(%)𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 = 𝟏, 𝟒𝟕 
 
Deve-se somar as quedas de tensão de cada trecho até o final, se o valor for superior a 
4%, deve-se adotar um cabo de seção maior e refazer os cálculos. Esse critério é adotado 
somente para TUG, uma vez que os efeitos de queda de tensão em TUE e circuitos de 
iluminação são desprezíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Tabela 4 . Cálculo da seção por queda de tensão trecho-a-trecho 
 Trecho P (VA) Ip (A) L (km) 
Seção do 
condutor 
(mm²) 
 ∆Vunit 
(V/Akm) 
∆e (trecho) 
% 
∆e 
(acumulado)% 
3 
O-A 1000 7,87 0,0041 2,5 16,9 0,43 0,43 
A-B 900 7,09 0,005 2,5 16,9 0,47 0,90 
B-C 800 6,30 0,006 2,5 16,9 0,50 1,40 
C-D 700 5,51 0,0007 2,5 16,9 0,05 1,46 
D-E 100 0,79 0,0007 2,5 16,9 0,01 1,47 
4 
O-A 1000 7,87 0,0048 2,5 16,9 0,50 0,50 
A-B 900 7,09 0,001 2,5 16,9 0,09 0,60 
B-C 300 2,36 0,002 2,5 16,9 0,06 0,66 
C-D 200 1,57 0,0052 2,5 16,9 0,11 0,77 
D-E 100 0,79 0,0046 2,5 16,9 0,05 0,82 
5 
O-A 1200 9,45 0,005 2,5 16,9 0,63 0,63 
A-B 600 4,72 0,002 2,5 16,9 0,13 0,75 
6 
O-A 800 6,30 0,005 2,5 16,9 0,42 0,42 
A-B 700 5,51 0,003 2,5 16,9 0,22 0,64 
B-C 100 0,79 0,003 2,5 16,9 0,03 0,67 
7 O-A 600 4,72 0,003 2,5 16,9 0,19 0,19 
8 
O-A 800 6,30 0,0003 2,5 16,9 0,03 0,03 
A-B 700 5,51 0,0007 2,5 16,9 0,05 0,08 
B-C 600 4,72 0,0073 2,5 16,9 0,46 0,54 
9 
O-A 1200 9,45 0,006 2,5 16,9 0,75 0,75 
A-B 600 4,72 0,0023 2,5 16,9 0,14 0,90 
10 
O-A 900 7,09 0,0055 2,5 16,9 0,52 0,52 
A-B 800 6,30 0,0027 2,5 16,9 0,23 0,74 
B-C 200 1,57 0,0062 2,5 16,9 0,13 0,87 
C-D 100 0,79 0,0035 2,5 16,9 0,04 0,91 
11 
O-A 800 6,30 0,0055 2,5 16,9 0,46 0,46 
A-B 700 5,51 0,0075 2,5 16,9 0,55 1,01 
B-C 100 0,79 0,0022 2,5 16,9 0,02 1,03 
 
Todos os valores de queda de tensão totais (destacados) foram inferiores a 4%, portanto 
as seções adotadas pelos critérios anterioresestão dentro dos limites. 
 
20 
 
7.2 Seção do condutor neutro 
A escolha da seção do condutor neutro varia de acordo com a seção do condutor fase, 
de acordo com a tabela H. Como o projeto em questão é constituído por condutores fase com 
seção inferior a 25mm², têm-se que a seção do neutro será idêntica à dos condutores fase. 
7.3 Seção do condutor de proteção PE 
É tabelado [tabela I] de forma análoga ao condutor neutro. As seções para os condutores 
são mostradas abaixo. 
 
Tabela 5.Seções de condutores (fase, neutro e PE) 
adotadas para cada circuito terminal. 
CIRCUITO 
SEÇÃO FASE 
mm² 
SEÇÃO 
NEUTRO 
mm² 
SEÇÃO PE mm² 
1 1,5 1,5 1,5 
2 1,5 1,5 1,5 
3 2,5 2,5 2,5 
4 2,5 2,5 2,5 
5 2,5 2,5 2,5 
6 2,5 2,5 2,5 
7 2,5 2,5 2,5 
8 2,5 2,5 2,5 
9 2,5 2,5 2,5 
10 2,5 2,5 2,5 
11 2,5 2,5 2,5 
12 2,5 2,5 2,5 
13 2,5 2,5 2,5 
14 2,5 2,5 2,5 
15 6 6 6 
16 6 6 6 
17 2,5 2,5 2,5 
18 2,5 2,5 2,5 
19 2,5 2,5 2,5 
 
 
 
 
 
 
21 
 
8 DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS 
Segundo a NBR5410, as dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem 
permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e retirados com 
facilidade. Para tanto: 
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas das 
seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro 
externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a: 
• 53% no caso de um condutor; 
• 31% no caso de dois condutores; 
• 40% no caso de três ou mais condutores; 
Para o caso de condutores com mesma seção nominal, o dimensionamento dos 
eletrodutos pode ser feito através da tabela J. As dimensões dos eletrodutos do projeto 
desenvolvido são demonstradas no desenho em anexo, representados pela simbologia indicada 
na respectiva legenda. 
9 DEMANDA 
As cargas instaladas em uma residência não estarão todas em funcionamento 
simultâneo, ou seja, a potência exigida pelo utilizador será variável e sempre menor do que a 
potência total instalada na fase de projeto. 
Demanda é definida como a potência elétrica realmente absorvida em um determinado 
instante por um aparelho ou por um sistema. A demanda é utilizada para dimensionar os 
condutores e dispositivos de proteção da instalação, pode ser obtida através das relações: 
𝐷𝑚á𝑥 = 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 [i] 
Em que : 
Dmáx = Demanda máxima 
Pinst = Potência instalada 
 
22 
 
𝐷 = 𝐹𝐷1 ∗ (𝑇𝑈𝐺 + 𝐼𝐿𝑈𝑀𝐼𝑁𝐴ÇÃ𝑂) + 𝑇𝑈𝐸1 ∗ 𝐹𝐷2−1 + 𝑇𝑈𝐸2 ∗∗ 𝐹𝐷2−2 + ⋯ 
 [ii] 
Em que : 
𝐷 = Provável demanda 
𝐹𝐷1 e 𝐹𝐷2= Fator de demanda conforme tabelas B e C. 
𝑇𝑈𝐺 = 𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 à𝑠 𝑇𝑈𝐺 
𝐼𝐿𝑈𝑀𝐼𝑁𝐴ÇÃ𝑂 = 𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 
𝑇𝑈𝐸 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑒𝑓𝑒𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 à𝑠 𝑇𝑈𝐸 
 
 
Exemplo: Demanda máxima e provável demanda do projeto. 
𝐷𝑚á𝑥 = 𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡 
𝐷𝑚á𝑥 = 𝑇𝑈𝐺 + 𝑇𝑈𝐸 + 𝐼𝐿𝑈𝑀𝐼𝑁𝐴ÇÃ𝑂 
𝐷𝑚á𝑥 = 8.300 + 19.500 + 2.160 
𝑫𝒎á𝒙 = 𝟐𝟗. 𝟗𝟔𝟎𝑽𝑨 𝒐𝒖 𝟐𝟗, 𝟗𝟕𝒌𝑽𝑨 
 
 
 
𝐷 = 0,24(2.160 + 8.300) + 6000 ∗ 0,76 + 10000 ∗ 1 + 3500 ∗ 1 
 
𝑫 =20,57kVA 
 
 
 
23 
 
10 DISJUNTORES 
Os disjuntores são dispositivos de proteção da instalação elétrica, portanto precisam ser 
bem planejados para que as possíveis sobrecargas e sobrecorrentes não causem danos e 
acidentes. O disjuntor escolhido para ser utilizado na instalação é o termomagnético, podem ser 
classificados de acordo com o número de polos (monopolar, bipolar e tripolar) e sua 
sensibilidade (curva B,C ou D). 
• Disjuntores monopolares são utilizados em circuitos com uma só fase 127V ou 
220V; 
• bipolares são utilizados em circuitos bifásicos 
• tripolares são utilizados em circuitos trifásicos. 
• Disjuntores de curva B: Têm a corrente de ruptura entre 3 a 5 vezes a corrente 
nominal. São indicados para cargas resistivas com baixa corrente de partida, 
como circuitos que incluam TUG, chuveiros e aquecedores elétricos, por 
exemplo. 
• Disjuntores de curva C: Têm a corrente de ruptura de 5 a 10 vezes a corrente 
nominal. Indicados para equipamentos com média corrente de partida, como é o 
caso de lâmpadas fluorescentes, motores elétricos e ar condicionado. 
• Disjuntores de curva D: Têm a corrente de ruptura entre 10 a 20 vezes a corrente 
nominal. São usados para cargas com grande corrente de partida, como 
transformadores, máquinas de solda e motores grandes. Utilizado mais 
comumente em projetos industriais. 
Para o dimensionamento, foi estabelecida uma relação entre capacidade de condução de 
corrente 𝐼𝑝 [tabela F] e a corrente nominal do dispositivo de proteção 𝐼𝑛. 
𝐼𝑝 < 𝐼𝑛 < 𝐼𝑧 [vii] 
 
 
24 
 
10.1 Disjuntor terminal 
Para o dimensionamento do disjuntor de cada circuito terminal, utiliza-se a relação dada 
por [vii] e seguinte equação: 
𝐼𝑍 = 𝐼𝐶 ∗ 𝐹𝐶𝐴 ∗ 𝐹𝐶𝑇 
𝐼𝑍 = 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 
𝐼𝐶 = 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 [𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 𝐹] 
𝐹𝐶𝐴 𝑒 𝐹𝐶𝑇 = 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 [Tabelas D e E] 
 
Exemplo: Cálculo de In para o circuito 1: Para este circuito, 𝑰𝒑 = 𝟖, 𝟖𝟐𝑨, a seção do 
cabo é 1,5mm². 
𝐼𝑧 = 𝐼𝐶 ∗ 𝐹𝐶𝐴 ∗ 𝐹𝐶𝑇 = 17,5 ∗ 1 ∗ 1 
 
𝑰𝒛 = 𝟏𝟕, 𝟓 
Utilizando a relação [vii], tem-se que o valor da corrente nominal do disjuntor deve estar 
entre 8,82 e 17,5A. Analisando a Tabela M de tipos de disjuntores da Siemens deve-se escolher 
aquele com menor corrente nominal possível dentro do intervalo calculado, que no caso é 10A. 
Sendo assim, o disjuntor a ser escolhido deve ser aquele que tem uma corrente maior e mais 
próxima deste valor, no caso, o disjuntor de 10 A. 
Como se trata de um circuito monofásico 127V, deve-se utilizar um disjuntor 
monopolar. Por ser um circuito de iluminação, têm-se que a curva adequada será a C. Portanto, 
o dispositivo escolhido será o disjuntor termomagnético 10A monopolar de curva C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
Tabela 6 . Disjuntores dos circuitos terminais 
CIRCUITO 
POTÊNCIA 
[VA] 
TENSÃO 
[V] 
FCA Ic [A] Ip [A] Iz [A] In [A] 
1 1120 127 1,00 17,50 8,82 17,50 10 CM 
2 1040 127 1,00 17,50 8,19 17,50 10 CM 
3 1000 127 0,80 24,00 7,87 19,20 10 BM 
4 1000 127 0,80 24,00 7,87 19,20 10 BM 
5 1200 127 0,80 24,00 9,45 19,20 10 BM 
6 800 127 0,80 24,00 6,30 19,20 10 BM 
7 600 127 0,80 24,00 4,72 19,20 6 BM 
8 800 127 0,80 24,00 6,30 19,20 10 BM 
9 1200 127 0,70 24,00 9,45 16,80 10 BM 
10 900 127 0,80 24,00 7,09 19,20 10 BM 
11 800 127 0,80 24,00 6,30 19,20 10 BM 
12 1500 220 0,80 24,00 6,82 19,20 10 CB 
13 1500 220 0,80 24,00 6,82 19,20 10 BB 
14 2000 220 0,80 24,00 9,09 19,20 10 CB 
15 5000 220 0,70 41,00 22,73 28,70 25 BB 
16 5000 220 0,70 41,00 22,73 28,70 25 BB 
17 1500 220 0,80 24,00 6,82 19,20 10 CB 
18 1500 220 0,80 24,00 6,82 19,20 10 CB 
19 1500 220 0,80 24,00 6,82 19,20 10 CB 
Simbologia do disjuntor : XX YZ - XX é a corrente do disjuntor, Y= tipo de curva, Z= 
Monopolar ou Bipolar 
 
10.2 Disjuntor geral quadro 1 
 
O disjuntor geral deve ser calculado utilizando-se a demanda do projeto, calculada 
anteriormente: 
𝑫 = 𝟐𝟎, 𝟓𝟎 𝒌𝑽𝑨 
O disjuntor geral pode ser dimensionado através de informações fornecidas pelas 
concessionárias de energia. A Cemig, por exemplo, fornece uma tabela que relaciona a provável 
demanda com o tipo de disjuntor e cabos de alimentação que precisam ser utilizados. Seguindo 
essa tabela [L], tem-se que o dispositivo escolhido será o Disjuntor termomagnético tripolar 
de 60A. A curva do disjuntor geral deve ser a maior curva escolhida dentre os circuitos 
terminais, no caso será a curva C. 
10.2 Disjuntor geral quadro 2 
 
26 
 
O disjuntor geral deve ser calculado utilizando-se a demanda do segundo andar,referente ao QD2. 
𝐷2 = 0,52 ∗ (4740) + 10000 ∗ 1 + 4500 ∗ 0,84 
𝑫𝟐 = 𝟏𝟔, 𝟐𝟓𝒌𝑽𝑨. 
Através da tabela L da Cemig pode-se dimensionar o disjuntor do QD2 através da 
demanda calculada acima. 
Sendo assim, o valor do disjuntor será 60A.. 
 
11 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO E DIMENSIONAMENTO CABOS 
ALIMENTADORES 
O projeto em questão conta com 2 QDs, dos quais saem os circuitos terminais da 
residência. Estes ficam localizados em um local central e de fácil acesso, próximos a escada, 
um no térreo e o segundo no primeiro pavimento, como demonstrado no desenho do projeto. 
A divisão da instalação se deu da seguinte forma: 
 
 
Figura 2. Esquema da divisão dos quadros de distribuição e circuitos 
27 
 
O dimensionamento dos cabos dos circuitos alimentadores (A, B e C) foi feito de forma 
análoga ao dimensionamento dos circuitos terminais. 
• Circuito alimentador A: 
 O circuito responsável por levar a energia do sistema de fornecimento da concessionária 
até disjuntor geral da residência. Conhecendo a classe de fornecimento da residência, que foi 
calculada anteriormente no tópico 6, o dimensionamento dos condutores pode ser feito de forma 
fácil observando a tabela fornecida pela Cemig (Tabela M) que relaciona a demanda da 
residência com os cabos alimentadores e disjuntores a serem utilizados. 
Sendo assim, têm-se que a dimensão dos condutores para o circuito 1 é de 16mm², e o 
eletroduto de PVC de 32mm ou 1.1/4”. 
 
• Circuito alimentador B 
Terá as mesmas dimensões do circuito A uma vez que a demanda dos dois é exatamente 
a mesma. 
• Circuito alimentador C 
O dimensionamento dos condutores é feito utilizando-se a demanda dos circuitos 
controlados pelo QD2, ou seja, a demanda constituída pelos circuitos 2,8,9,10,11,15,16,17,18 
e 19. Segundo a equação ii: 
𝐷2 = 0,52 ∗ (4740) + 10000 ∗ 1 + 4500 ∗ 0,84 
𝑫𝟐 = 𝟏𝟔, 𝟐𝟓𝒌𝑽𝑨. 
 
Através da tabela da Cemig, têm-se que o cabo a ser utilizado é de 16mm², e o eletroduto 
PVC de 32mm ou 1.1/4”. 
28 
 
 
Figura 3. Cabos alimentadores e suas respectivas dimensões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 DISTRIBUIÇÃO DE FASES 
O disjuntor tripolar utilizado contém três fases, denominadas R,S e T, cada uma com 
127V. A distribuição de fases consiste na distribuição uniforme das cargas em cada uma dessas 
fases, de modo a permitir o maior equilíbrio possível. 
 
 
29 
 
 
30 
 
13 REFERÊNCIAS 
 [1] ABNT - NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão (versão de setembro de 2004) 
[2] ABNT- NBR 5444- Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais 
[3] CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Projeto de instalações elétricas prediais. 
Base Editorial, 2010. 552 p. 
[4] Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária :Rede de Distribuição Aérea - 
Edificações Individuais. Disponível em: http://www.cemig.com.br/pt-
br/atendimento/Documents/ND_5_1_MAIO_2013.pdf. Acesso em: 20 de jun 2018. 
[5] DANIEL, Eduardo. Alimentação e previsão de carga. Disponível em: 
http://www.osetoreletrico.com.br/wp-content/uploads/documentos/fasciculos/ed-109_Fascicul 
o_Cap-II-Qualidade-nas-instalacoes-BT.pdf. Acesso em: 21 de jun 2018 
[6] Instalações elétricas de baixa tensão. Disponível em: https://www.iar.unicamp. 
br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%F3rios/NRs/nbr_5410.pdf Acesso em: 24 de jun 2018 
[7] LIMA, Domingos Leite Filho. Instalações elétricas prediais: Teoria e prática. Érica, 1997. 
272 p. 
[8] TUG e TUE: uso e instalação dos diferentes tipos de tomada. Disponível em: 
https://www.foxlux.com.br/blog/dicas/tug-e-tue-uso-e-instalacao-dos-diferentes-tipos-de-
tomada/. Acesso em: 25 de jun 2018 
 
http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Documents/ND_5_1_MAIO_2013.pdf
http://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Documents/ND_5_1_MAIO_2013.pdf
http://www.osetoreletrico.com.br/wp-content/uploads/documentos/fasciculos/ed-109_Fascicul%20o_Cap-II-Qualidade-nas-instalacoes-BT.pdf
http://www.osetoreletrico.com.br/wp-content/uploads/documentos/fasciculos/ed-109_Fascicul%20o_Cap-II-Qualidade-nas-instalacoes-BT.pdf
https://www.foxlux.com.br/blog/dicas/tug-e-tue-uso-e-instalacao-dos-diferentes-tipos-de-tomada/
https://www.foxlux.com.br/blog/dicas/tug-e-tue-uso-e-instalacao-dos-diferentes-tipos-de-tomada/
31 
 
ANEXOS 
 
Tabela A. Previsão de cargas instaladas 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela B. Fatores de demanda para TUG 
e iluminação Tabela C. Fatores de demanda para TUE 
Potência (VA) FD1 (%) Nº de circuitos 
FD2 
(%) Nº de circuitos FD2 (%) 
0 a 1000 86 1 100 11 49 
1001 a 2000 75 2 100 12 48 
2001 a 3000 66 3 84 13 46 
3001 a 4000 59 4 76 14 45 
4001 a 5000 52 5 70 15 44 
5001 a 6000 45 6 65 16 43 
6001 a 7000 40 7 60 17 41 
7001 a 8000 35 8 57 18 a 20 40 
8001 a 9000 31 9 54 21 a 23 39 
9001 a 10000 27 10 52 24 e 25 38 
Acima de 10000 24 
 
 
32 
 
 
Tabela D. Fatores e correção de temperaturas diferentes de 30ºC 
 
 
Tabela E. Fatores de correção de agrupamento aplicáveis a circuito agrupados em um eletroduto 
 
33 
 
Tabela F. Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C 
e D 
 
 
 
34 
 
Tabela G. Queda de tensão unitária 
 
Tabela H. Seção do condutor neutro 
 
 
Tabela I. Seção do condutor de proteção 
 
 
 
 
Tabela J. Condutores por eletroduto 
 
 
 
 
35 
 
Tabela L. Dimensionamento para unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição 
secundárias trifásicas (127/220v) - ligações a 4 fios 
 
 
 
Tabela M. Disjuntores da Siemens série 5SL3 
 
36 
 
 
Conversão da área do eletroduto para diâmetro.

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