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Aula 3 - DIMENSIONAMENTO DE ENFERMAGEM

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DIMENSIONAMENTO DE 
ENFERMAGEM 
Disciplina: Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da 
Saúde 
 
Docente: Jamile Holanda 
1 
Universidade Paulista - UNIP 
Interativa 
Graduação em Enfermagem 
 
O Conselho Federal de Enfermagem 
(Cofen) propõe a Resolução nº 
293/2004, que “estabelece parâmetros 
para o dimensionamento do quadro de 
profissionais de enfermagem nas 
unidades assistenciais das instituições 
de saúde e assemelhados”. 
 
2 
O QUE É DIMENSIONAR? 
• Tem por finalidade a previsão da quantidade de 
funcionários por categoria, requerida para atender, 
direta ou indiretamente, as necessidades de 
assistência de enfermagem para a clientela. 
 
• Leva em consideração o Sistema de Classificação de 
Pacientes (SCP). 
3 
4 
Tipos de cuidados e a descrição do paciente/cliente 
5 
Tipos de Cuidados e a Descrição do Paciente/Cliente 
por Hora 
6 
CALCULO DE DIMENSIONAMENTO 
Após realizar o cálculo do quantitativo de profissionais de enfermagem (primeira etapa), 
deverá ser calculada tanto a porcentagem que corresponde aos enfermeiros como a 
porcentagem que corresponde aos técnicos/auxiliares de enfermagem. 
 
De forma prática, após obter o cálculo do número total de funcionários de enfermagem, 
devem-se calcular as porcentagens referentes aos enfermeiros e técnicos/auxiliares de 
enfermagem. 
OUTROS FATORES 
• Caracterização da clientela; 
• Modelo gerencial; 
• Métodos de trabalho; 
• Perfil dos profissionais de enfermagem; 
• Indicadores de avaliação de qualidade de assistência. 
 
 
7 
Importância e Principais Finalidades da 
Escala 
• Assegurar assistência de enfermagem prestada com qualidade, de forma 
ininterrupta e segura. 
• Visualizar o grupo profissional, verificar presença e outras anotações. 
• Otimizar os recursos humanos disponíveis. 
• Equilibrar a distribuição de tarefas e atividades entre os componentes da equipe. 
• Documentar a jornada de trabalho e a execução das atividades assistenciais. 
• Possibilitar o revezamento em feriados e domingos. 
• Fornecer dados aos diversos serviços da instituição, como: setor de Recursos 
Humanos, diversas unidades do SE, diretorias, entre outros. 
• Servir de documentação legal aos diversos órgãos competentes, por exemplo, o 
Coren. 8 
ESCALA DE ENFERMAGEM 
9 
Mensal Diária Anual 
 Refere-se à distribuição dos 
profissionais de enfermagem de 
uma unidade, durante todos os dias 
de um determinado mês, conforme 
plantões ou turnos de trabalho 
(manhã, tarde e noite). Na escala, 
são indicadas as folgas, as férias e as 
licenças de cada componente da 
equipe. 
 Objetiva a distribuição dos 
pacientes entre os funcionários 
escalados em cada plantão, de 
modo que não sobrecarregue 
determinados funcionários. Essa 
divisão pode ser de acordo com os 
métodos e os modelos assistenciais 
apresentados: métodos funcional, 
integral e por trabalho em equipe. 
Objetiva distribuir as férias dos colaboradores 
numa planilha para que todos os envolvidos 
possam acompanhar, possibilitando aos 
enfermeiros a organização e o planejamento 
do trabalho. 
É importante que os enfermeiros permitam a 
divulgação antecipada com a finalidade de os 
envolvidos planejarem sua vida pessoal, além 
de manterem reciprocidade na comunicação 
para eventuais alterações, intercorrências e 
necessidades dos colaboradores. 
Observações para Escala Mensal 
• Conhecer as leis trabalhistas, ou seja, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): 
— Os funcionários podem trabalhar até 8 horas/dia, com jornada semanal de 44 
horas/semana. 
— A jornada diária pode chegar, no máximo, a 10 horas/dia. 
— Ter, no mínimo, uma folga remunerada de 24 horas/semana de acordo com a sua 
jornada semanal, de preferência no domingo, exceto quando a atividade 
profissional exigir trabalho aos domingos; neste caso, deverá ter, no mínimo, um 
domingo a cada sete semanas. 
— Entre uma jornada e outra deve-se ter um intervalo, no mínimo, de 11 horas 
consecutivas. 
10 
Observações para Escala Mensal 
• Conhecer as leis trabalhistas, ou seja, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): 
— Incluir as folgas referentes aos feriados civis e religiosos, além dos domingos. 
— O trabalho noturno corresponde às horas trabalhadas no período das 22 horas 
até as 5 horas, portanto, 7 horas noturnas representam 8 horas diurnas. 
— A mulher que amamenta tem direito a dois descansos de meia hora cada até que 
seu filho complete seis meses de idade. 
— Para jornadas maiores de 6 horas/dia, é necessário 1 hora, no mínimo, e 2 horas, 
no máximo, de descanso para repouso ou alimentação. 
11 
Observações para Escala Mensal 
• Conhecer as leis trabalhistas, ou seja, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): 
— Para jornadas maiores de 4 horas/dia e que não ultrapassem 6 horas/dia, é 
obrigatório um intervalo de 15 minutos. 
— Esses intervalos não são computados na jornada de trabalho. 
— Direitos de licenças: maternidade, paternidade, falecimento de entes familiares e 
médica. 
— A jornada semanal pode variar de acordo com o contrato: na enfermagem, por 
meio de acordo sindical, a maioria das jornadas é de 30 a 36 horas semanais 
(período diurno) e 12 x 36 horas (período noturno). 
12 
Observações para Escala Mensal 
• Conhecer regulamentos da instituição e contratos realizados: 
— Os enfermeiros devem conhecer os regulamentos, as normas disponíveis na 
instituição e os contratos de trabalho, que são assinados pelos colaboradores para a 
elaboração das escalas. Neles estão declaradas a jornada de trabalho semanal, que 
pode ser de 20, 30, 36, 40, 42 e 44 horas semanais. 
13 
Observações para Escala Mensal 
• Conhecer as características da clientela e o método assistencial: 
— Características socioeconômicas dos pacientes. 
— Necessidades assistenciais de acordo com os tipos de cuidados, apresentados 
anteriormente. 
— Formação e competências, bem como limitações dos funcionários da equipe de 
enfermagem. 
— Disponibilidade de colaboradores, ou seja, prever licenças e contratações a 
serem realizadas. 
— Métodos assistencial e de trabalho adotados nas unidades e no SE. 
14 
Observações para Escala Mensal 
• Cuidados na elaboração das escalas: 
— Envolver os profissionais e democratizar a elaboração das escalas: diária, mensal 
e anual, como forma de respeitar e humanizar esse processo. 
— Comunicar com antecedência as necessidades para as trocas em virtude de 
intercorrências e necessidades. 
— Dialogar e negociar, caso os funcionários desejem folgas no mesmo dia ou férias 
no mesmo mês. 
— Escalas devem estar em lugar visível e ao alcance de todos. 
— Distribuição das folgas equitativa e equilibrada, permitindo um número de 
funcionários adequado para garantir a assistência necessária nas 24 horas. 
15 
Observações para Escala Mensal 
• Ausências previstas amparadas por lei (não se considera falta injustificada): 
— Um dia (a cada 12 meses de trabalho): em caso de doação voluntária de sangue, 
devidamente comprovada. 
 
— Licença-nojo: falecimento de cônjuge, ascendentes, descendentes, irmão ou 
pessoa com comprovada relação de dependência: 
servidores públicos: até 8 dias; 
celetistas: 2 dias. 
 
— Até 2 dias, consecutivos ou não, para alistamento eleitoral nos termos da lei. 
— De 3 a 5 dias: licença-gala (casamento). 16 
Observações para Escala Mensal 
• Ausências previstas amparadas por lei (não se considera falta injustificada): 
— Licença-maternidade: 
servidoras públicas: 180 dias; 
celetistas: 120 a 180 dias. 
— Licença-paternidade: 
servidores públicos: de 5 a 20 dias; 
celetistas: de 5 a 20 dias. 
— Licença-saúde: 
até 15 dias: em caso de doença devidamente comprovada, mediante atestado médico. 
acima de 15 dias: encaminhamento ao INSS. 
15 dias: em caso de aborto legal. 17 
Observações para Escala Anual 
• Deve ser justa, imparcial e distribuída racionalmente. 
• Sugerir que os funcionários coloquem suas preferências com a justificativa. 
• Verificar sempreo período das últimas férias gozadas. 
• Adaptar a escala de férias de acordo com a dinâmica da unidade. 
• Seguir a legislação. 
• A cada período de 12 meses de vigência de contrato de trabalho, o funcionário 
terá direito a férias de: 
— 30 dias (até 5 faltas); 
— 24 dias (de 6 a 14 faltas); 
— 18 dias (de 15 a 23 faltas); 
— 12 dias (de 24 a 32 faltas). 18 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
MATERIAIS, FÍSICOS E AMBIENTAIS – 
FUNÇÕES DOS ENFERMEIROS 
19 
Importância do Gerenciamento 
• Representam 15 a 25% dos custos da instituição de 
saúde. 
• Variedade de necessidades: tomógrafos, 
computador, seringas. 
• Desenvolvimento de tecnologias sofisticadas para 
atender o tratamento. 
20 
A importância da administração de 
materiais para a enfermagem 
• Coordenação de todas as atividades exercidas nas 
unidades hospitalares. 
• Conhecimento dos recursos necessários para a prestação 
da assistência. 
• Melhor adequação da assistência à melhor condição de 
trabalho para a equipe. 
• Contribuição para evitar o desperdício. 
• Participação do processo de seleção e compra. 
• Especificações e padronização de materiais. 
21 
Funções 
• Compra; 
• Armazenamento; 
• Distribuição. 
22 
• Previsão; 
• Provisão; 
• Organização; 
• Controle. 
Funções 
• Previsão 
Levantamento das necessidades da unidade (quantidade e especificidade); 
 
Cálculo baseado em alguns fatores (especificidade da unidade, característica 
da clientela, frequência no uso, local de guarda, durabilidade do material, 
periodicidade de reposição). 
 
- Previsão Mensal: estoque excessivo na unidade ou falta de material. 
- Previsão por Consumo: estoque diário ou semanal. 
23 
Funções 
• Provisão 
Reposição dos materiais necessários para realização das atividades da 
unidade. 
 
 Podendo ser: 
Por tempo: cotas repostas integralmente em um período de tempo. 
Por quantidade: cotas repostas parcialmente ao chegar no limite mínimo. 
Por quantidade e tempo: cotas repostas parcialmente em um determinado 
período de tempo. 
Reposição imediata por quantidade: quantidade reposta imediatamente. 
24 
Funções 
• Organização 
Depende da análise da: 
Planta física: observar adequação à quantidade de material, frequência de 
uso, dimensões, condições de higiene e umidade. 
Atividades desenvolvidas: adequar para facilitar o acesso na unidade. 
25 
Funções 
• Controle 
 
Da quantidade, qualidade, conservação, proteção 
contra roubos e extravios. o acesso na unidade. 
26 
Funções 
• Padronização e Avaliação de Materiais 
 
A padronização e a avaliação de materiais são práticas necessárias e 
indispensáveis para melhor otimização do processo, assim as organizações de 
saúde adotam e elegem uma comissão formada por vários profissionais para 
essa finalidade, entre eles os enfermeiros. 
 
As normas estabelecidas pela ABNT e a aprovação da Anvisa e do Ministério 
da Saúde são algumas considerações para o processo de avaliação. Outros 
itens, como qualidade, segurança, embalagem e preço, precisam de avaliação 
antes de serem encaminhados para testes. 
 
27 
GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
FÍSICOS E AMBIENTAIS – FUNÇÕES DOS 
ENFERMEIROS 
28 
De acordo com a Lei nº 7.498/86, art. 11: “é de 
competência dos enfermeiros a participação em 
projetos de construção ou reforma de unidades de 
internação”. É importante também conhecer as 
legislações específicas e a RDC nº 50 da Anvisa 
(BRASIL, 2002), que orienta sobre as normas de 
construção, espaços, entre outras informações. 
29 
Importância 
• Cada vez mais devemos nos preocupar com a preservação do meio ambiente 
para que a população mundial tenha mais saúde. 
• Os Estabelecimentos de Assistência à Saúde (EAS) são definidos como qualquer 
edificação destinados à prestação da assistência à saúde da população, 
podendo gerar internação ou não (TAKAHASHI et al. , 2015). 
• O Ministério da Saúde (1994) recomenda que o desenvolvimento dos recursos 
físicos em saúde precisa contemplar seis etapas, a saber: planejamento, 
organização, projeto, execução, operacionalização e avaliação. 
• Outros fatores considerados para estudo e planejamento dessas edificações 
são a participação de vários profissionais – que devem conhecer os aspectos 
legais, técnicos, econômicos, ergonômicos e ambientais envolvidos, além do 
projeto arquitetônico e suas instalações eletroeletrônicas, hidráulicas e de 
climatização, entre outros. 30 
31 
A Resolução de Diretoria Colegiada nº 50, mais conhecida por RDC nº 50, da Anvisa 
(BRASIL, 2002), é um documento extenso e que regulamenta desde o planejamento 
até a avaliação dos projetos físicos dos estabelecimentos assistenciais de saúde. Ela 
normatiza e orienta sobre as dimensões mínimas, as instalações obrigatórias, os 
espaços, os acabamentos, entre outras importantes informações que os enfermeiros 
devem conhecer, uma vez que têm relação direta com a segurança na prestação da 
assistência aos pacientes. 
 
 
Em resumo, ela propõe um ambiente adequado às atividades assistenciais 
programadas, sem riscos nem prejuízos, elevando o nome da instituição e a 
satisfação de todos (pacientes/clientes, usuários e profissionais de saúde). 
Definição de espaços conforme as 
atividades: 
• Definir e descrever as atividades que serão desenvolvidas no SE, pois 
elas determinarão o dimensionamento dos espaços, as instalações e os 
ambientes para a prestação da assistência de enfermagem nas diversas 
especialidades. 
• Conhecer o perfil epidemiológico e socioeconômico da população 
atendida. 
• Estabelecer o modelo assistencial e gerencial que se pretende 
adotar. 
• Determinar o dimensionamento de pessoal de enfermagem. 
• Definir e propor as instalações para promover a assistência aos 
pacientes/clientes e aos familiares/acompanhantes. 
32 
Definição de espaços conforme as 
atividades: 
• Definir e propor as instalações para os profissionais de enfermagem, 
entre elas: vestiários, sanitários e salas de convivência, descanso, 
refeições, treinamentos. 
• Definir espaços para guarda de materiais e equipamentos. 
Definição de espaços e instalações: 
• A cada trinta leitos de uma unidade de internação, é necessário um 
posto de enfermagem com, no mínimo, 6 m2. 
• A cada trinta leitos, deve haver, no mínimo, um quarto para situações 
que requeiram a instalação de isolamento. 
• Quarto com um leito deve medir cerca de 10 m2; com dois leitos 
deve medir, no mínimo, 7 m2. 
33 
Definição de espaços conforme as 
atividades: 
• As enfermarias devem ter, no máximo, de três a seis leitos, medir, no 
mínimo, 6 m2 por leito, sendo a distância entre um leito e outro de, no 
mínimo, 1 m; entre o pé do leito e a parede deve haver, no mínimo, 1,2 
m, e entre a lateral do leito e a parede deve haver, no mínimo, 0,5 m. 
• Ter adaptações dos ambientes externos e internos para o 
atendimento de deficientes físicos e idosos. 
• Ter espaços de idosos e pediatria nas enfermarias para a da 
colocação de poltronas para acompanhantes. 
• Contemplar a largura das portas de todas as dependências da 
instituição para a passagem de camas, aparelhos, macas e cadeiras de 
rodas, bem como saídas de emergência e rotas de fuga. 
34 
Definição de acabamentos: 
• Contemplar tratamentos adequados para pisos, paredes, portas, tetos, 
forros e rodapés de áreas críticas e semicríticas a fim de proporcionar limpeza 
e desinfecção adequada sem que haja absorção de água ou de desinfetantes. 
• Dar atenção especial aos rodapés, que devem ser arredondados, para 
melhor limpeza e desinfecção. 
• Atender aos critérios de segurança em relação aos pisos antiderrapantes, 
principalmente em locais com rampas e escadas, às barras de segurança nos 
quartos, aos banheiros e aos corredores para os pacientes. 
• Oferecer conforto e bem-estar nos ambientes comuns, nas unidades, nos 
quartos e nas enfermarias e na escolha das cores de tinta que devem ser 
“calmantes”, mas não causar monotonia. 
35 
Definição de espaços para os 
colaboradores: 
• Adequartodos os mobiliários a fim de proporcionar postura adequada aos 
profissionais, colaborando com a ergonomia e a prevenção dos riscos 
ocupacionais em locais como: postos de enfermagem, balcões e armários 
(altura), cadeiras (com encosto nas costas e apoio para os pés), além de 
camas (com regulagem de altura e facilidade no posicionamento). 
 
• Analisar os fatores de risco aos trabalhadores e as condições adequadas no 
ambiente, como: luminosidade, ruídos, temperatura, ventilação e umidade 
do ar. 
36 
Caberá aos enfermeiros: 
• Conhecer todos esses agentes e propor normas e rotinas para a sua 
manipulação conforme as recomendações dos órgãos competentes. 
• Orientar a equipe em relação à utilização correta e segura. 
• Prover e fornecer Equipamento de Proteção Individual (EPI), bem como 
promover seu uso de forma adequada. 
• Proporcionar programas de conscientização e capacitação aos 
colaboradores. 
• Adotar Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde (PGRSS). 
37 
REVISANDO O CONTEÚDO 
38 
Pergunta 01 
• Em relação ao gerenciamento de recursos materiais na 
enfermagem, podemos afirmar todas as seguintes alternativas, 
exceto: 
 
a) Compreende as atividades de previsão, provisão, organização e controle. 
b) A previsão do material em uma unidade hospitalar não depende das 
características da clientela e do número de leitos. 
c) Previsão significa fazer o levantamento da quantidade e da especificidade do 
material. 
d) Fazer provisão por tempo significa que a cota de um material é reposta 
integralmente em um período de tempo pré-determinado. 
e) Dentre as atividades de controle de material está a manutenção preventiva 
de equipamentos. 
39 
Pergunta 02 
• Compete ao enfermeiro que atua diretamente com 
a clientela, estabelecer os parâmetros necessários 
para efetuar o dimensionamento do pessoal de 
enfermagem, de acordo com a realidade da unidade 
institucional em que trabalha. Porém, variáveis 
intervenientes interferem nessa realização. Assinale 
a alternativa que representa respectivamente uma 
variável externa e uma variável interna. 
40 
Pergunta 02 
a) Recursos materiais e tecnológicos; política de saúde 
vigente. 
b) Política de saúde vigente; recursos materiais e 
tecnológicos. 
c) Método de trabalho; planta física. 
d) Jornada diária de trabalho; lei do exercício 
profissional. 
e) Código do consumidor; lei do exercício profissional. 
41

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