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TRABALHO EM GRUPO – TG PROFESSORA: CLAUDENICE PRATES DA SILVA TEMA: “CONVERSANDO SOBRE REUNIÃO DE PAIS” ALUNA: RA: POLO FREGUESIA DO Ó 2016 REUNIÃO DE PAIS “Não é de hoje que o assunto trabalho com pais e, especificamente a Reunião de Pais é objeto de reflexão, de questionamento, de preocupação” (reunião de pais, sofrimento ou prazer? Pág. 15). Segundo a jornalista Rita Trevisan da Revista Nova Escola, “todo educador sabe que é um desafio conduzir uma reunião de pais proveitosa. Afinal, os familiares chegam a esse tipo de encontro com muita expectativa para saber sobre os filhos, o que pode resultar em discussões a respeito de problemas individuais e afastar o debate da pauta organizada”. As reuniões de pais, se bem preparadas, evitam problemas e, ainda, ajudam a estabelecer um diálogo produtivo com as famílias. A minha mãe, em particular, nunca chegou em casa reclamando das Reuniões. Ela sempre apoiava os professores e aos filhos recomendava seguir as regras escolares. Para minha vizinha, Márcia A. Silva, que tem um filho, no 9º ano, matriculado na EMEF. General Henrique Geisel, diz sentir desconforto nesses encontros. Já que só escuta reclamação do Filho. “Meu filho até dentro de casa fica todo tempo com o celular na mão. Não faz lição e ignora meus conselhos. Não sei o que fazer”, desabafa. Para Maria Lúcia Cardoso, também moradora do bairro, diz não poder comparecer a todas as reuniões, por que não quer comprometer o emprego. Ela é mãe solteira e cria os dois filhos sozinha. Eles estão no 6º ano e estudam no período da tarde, na Escola Estadual Prof.ª Zenaide Vilalva de Araújo. “Eu gosto das reuniões e sei como são os meus filhos, por isso não reclamo se falam que são bagunceiros. Porque eles são até em casa”, afirma. Segundo a Revista Nova Escola de 2011, para que as reuniões deem certo, elas devem contemplar três etapas, apresentadas a seguir. • Preparação A organização do encontro deve ser feita em parceria com a coordenação pedagógica. O plano de trabalho deve ter objetivos claros e seguir uma programação predeterminada. É preciso definir, com antecedência, a data da reunião e a forma de divulgá-la. O aviso pode ser feito por meio de indicações no calendário entregue no início do ano, de cartazes, bilhetes na agenda, e- mails, telefonemas e pessoalmente. Outra providência é escolher um horário que não seja proibitivo para os responsáveis. O ideal é reservar o período da noite ou os sábados. • Encaminhamento É preciso prever um espaço para a troca de ideias. Durante o encontro, sempre que possível, faça observações sobre o que os familiares disserem. Intervindo de modo a levar questões apresentadas por eles do campo particular para o geral. “Passamos orientações que valem para todas as crianças. Por fim, atendo os pais interessados em conversas individuais", explica Tereza Cristina Bonfim Alves, educadora do CEINF. • Avaliação Para aprimorar continuamente os encontros com familiares, uma boa ideia é analisar as impressões dos presentes sobre o evento. Isso pode ser feito por meio de um questionário, preenchido ao fim da reunião. Com base nele, será possível avaliar o evento e discutir seus desdobramentos, levantando, por exemplo, temas para os próximos. "Uma conversa com a coordenação também pode ajudar a definir os passos seguintes", diz Cibele Ortiz, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. Essas estratégias sugeridas pela “Revista Nova Escola”, foram escolhidas por serem bem objetivas. Com elas é possível planejar uma Reunião de Pais, com mais segurança e sem exageros. São ideias que precisam ser aplicadas e reformuladas com o tempo e com a prática. Como fala Lino de Macedo, (visão construtivista) que “é preciso construir e reconstruir o objeto da ação. Nada está acabado”. Ou seja, com a prática e a reflexão é possível criar e recriar a mesma coisa, mas com um novo olhar; uma nova direção. Isto é, a Reunião de Pais é um objeto que pode ser moldado e aperfeiçoado com o tempo. Só dependerá dos profissionais envolvidos na ação. Como também, “da interação dos seus pares para refletir, partilhar, construir, corrigir, quebrar o mito, perder o medo. Construir novos conhecimentos e significação” (livro, Reunião de País Sofrimento ou Prazer? pág. 22). CONCLUSÃO Pesquisar sobre esse tema foi diferente. Nunca parei para pensar que a Reunião de Pais, poderia ser um “sofrimento” ou um “prazer”. Sempre pensei nesses encontros como um compromisso familiar; um dever a ser cumprido. A minha mãe nunca faltava e fazia da ocasião um evento importante. Ela cuidava para não chegar atrasada. A mesma coisa acontece com as pessoas nas quais entrevistei. Elas também são assíduas nos encontros. Com exceção de uma. Mas, todas demonstram que se preocupam com os filhos e querem saber como andam na escola. Quanto ao sofrimento, percebi que é particular; uma questão de falta de controle sobre a educação e a conduta moral do filho. A escola expõe o comportamento, muitas vezes inadequados, mas que não é novidade para a família. Já o que causa prazer aos pais, é saber que o filho mudou de comportamento, que tirou boas notas, que vai passar de ano. Que é o queridinho do professor (é o aluno estudioso ou o que ajuda e apoia o professor na sala de aula). BIBLIOGRAFIA Reunião de pais: sofrimento ou prazer? Beate Althuon, Corinna Essle e Isa Stoeber, 116 págs., Ed. Casa do Psicólogo. Três etapas para uma boa reunião de pais http://novaescola.org.br/conteudo/1200/tresetapasparaumaboareuniaodepais. Visualizado em: 16/11/2016.
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