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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
	Classificação das Constituições quanto à mutabilidade – flexível; rígida e semi-rígida ou semi-flexível;
	Constituição Brasileira de 1988 – rígida. Contraste entre o processo legislativo da lei ordinária e da emenda constitucional;
	Há, portanto, uma relação de hierarquia entre a CF e as demais normas do ordenamento jurídico, que com ela devem guardar relação de necessária lealdade.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
	Sistema americano ou difuso – a idéia de supremacia da Constituição é tributária do constitucionalismo norte-americano.
	Constituição Federal dos Estados Unidos de 1787: 
	“Esta Constituição, as leis dos Estados Unidos em sua execução e os tratados celebrados ou que houverem de ser celebrados em nome dos Estados Unidos constituirão o direito supremo do país. Os juízes de todos os Estados dever-lhes-ão obediência, ainda que a Constituição ou as leis de algum Estado disponham em contrário”.
CASO MARBURY versus MADISON
	John Adams – Presidente Federalista – nomeou, no fim de seu mandato, Willian Marbury como “juiz de paz” (juiz federal) do condado de Washington. Todavia, a nomeação, embora assinada por Adams não lhe foi entregue;
	Thomas Jefferson – Presidente Republicano – sucedeu Adams. Nomeou James Madison como seu Secretário de Estado e determinou que este não efetivasse a nomeação de Marbury;
	Marbury impetrou um writ of mandamus (mandado de segurança) junto a Suprema Corte dos Estados Unidos buscando efetivar sua nomeação;
	Constituição dos EUA de 1787 – “O Supremo Tribunal terá jurisdição originária em todas as causas concernentes a embaixadores, outros ministros públicos e cônsules, e nos litígios em que for parte um Estado. Em todas as outras causas o Supremo Tribunal terá jurisdição em grau de recurso”;
	Seção 13 do Judiciary Act (lei) de 1789 – determinava a apreciação da matéria pela Suprema Corte;
	Entendimento predominante até o momento – lei posterior revogava a lei anterior. Assim, teria a lei posterior revogado o artigo da Constituição que tratava das regras sobre competência originária?
	Juiz John Marshall – “Assim, a fraseologia particular da Constituição dos Estados Unidos confirma e corrobora o princípio essencial a todas as constituições escritas, segundo o qual é nula qualquer lei incompatível com a Constituição; e que os tribunais, bem como os demais departamentos, são vinculados por esse instrumento”.
	“ Se, pois, os tribunais não devem perder de vista a Constituição, e se a Constituição é superior a qualquer ato ordinário do Poder Legislativo, a Constituição, e não a lei ordinária há de reger o caso, a que ambas dizem respeito”.
	“A função de todos os juízes é a de interpretar as leis, a fim de aplicá-las aos casos concretos de vez em vez submetidos a seu julgamento; uma das regras mais óbvias da interpretação das leis é aquela segunda a qual, quando duas disposições legislativas estejam em contraste entre si, o juiz deve aplicar a prevalente; tratando-se de disposições de igual força normativa, a prevalente será indicada pelos usuais, tradicionais critérios ‘lex posterior derogat legi priori’, ‘lex specialis derogat legi generali’; mas, evidentemente, estes critérios não valem mais, e vale ao contrário, em seu lugar, o óbvio critério ‘lex superior derogat legi inferiori’ – quando o contraste seja entre disposições de diversa força normativa: a norma constitucional, quando a Constituição seja ‘rígida’ e não ‘flexível’, prevalece sempre sobre a norma ordinária contrastante”. (HAMILTON, Alexander, JAY, John, MADISON, James. O Federalista – Um comentário à Constituição americana. Trad. Por Reggy Zacconi de Moraes. Rio de Janeiro, Editora Nacional de Direito.)
CARACTERÍSTICAS DO MODELO AMERICANO
	DIFUSO – qualquer juiz ou tribunal pode, originariamente ou por meio de recurso, declarar a inconstitucionalidade das leis e dos atos do poder público contrastantes com a Constituição;
	CONCRETO - o controle é exercitável apenas diante de uma controvérsia real e concreta. Não se questiona abstratamente, em tese, se determinada lei é ou não constitucional. O meio processual utilizado é o mais variado possível;
	INCIDENTAL OU INDIRETO – A decisão sobre a constitucionalidade antecede a decisão sobre o mérito. Diz-se por isso que o controle possui caráter prejudicial.
EFEITOS DAS DECISÕES
	A lei declarada inconstitucional é nula. O juiz apenas declara uma nulidade pré-existente. A declaração de nulidade opera, em princípio, efeitos ex tunc (retroativos);
	A decisão vincula tão somente as partes envolvidas no caso concreto em que o controle de constitucionalidade é realizado (efeitos inter partes);
	Todavia, as decisões da Suprema Corte, proferidas em razão de sua competência originária ou recursal, produzem eficácia erga omnes em razão do princípio do stare decisis (eficácia vinculante de suas decisões).
PRINCIPAL CRÍTICA AO MODELO NORTE-AMERICANO
	Mesmo existindo a possibilidade da Suprema Corte decidir com eficácia erga omnes o sistema é incompleto visto que, limitado aos casos concretos. Assim, é possível haver leis, que pela dificuldade de serem vinculadas a um caso concreto, podem ficar definitivamente isentas de controle; 
	A melhor alternativa para a defesa da supremacia da Constituição é a adoção de um sistema que conjugue os modelos americano (difuso-incidental) e austríaco (concentrado-principal), ou seja, um sistema híbrido, como o que se adota no direito brasileiro.
MODELO AUSTRÍACO OU CONCENTRADO
	Constituição Austríaca de 1920 – a pedido do governo Hans Kelsen apresentou um projeto de um sistema de jurisdição constitucional concentrada, no qual o controle de constitucionalidade estava confiado, exclusivamente, a um órgão jurisdicional especial, conhecido por Tribunal Constitucional.
	Atribuição da jurisdição constitucional a um único “órgão judiciário”, com exclusão dos demais, de tal sorte que estes não podem aferir a legitimidade constitucional de nenhuma lei, mesmo nos casos que lhe são submetidos a julgamento.
CARACTERÍSTICAS DO MODELO AUSTRÍACO
	CONCENTRADO – Apenas um órgão possui legitimidade para apreciar a constitucionalidade das leis e atos do Poder Público;
	PRINCIPAL – a declaração de inconstitucionalidade depende de ações especiais que só podem ser propostas por alguns órgãos políticos legitimados (Governo Federal, Governo das Províncias e 1/3 dos membros do Parlamento). Discute-se tão somente a compatibilidade da lei ou ato do poder público com a Constituição;
	ABSTRATO – verifica-se se uma lei é, em tese, compatível ou não com a Constituição. Não há vinculação a qualquer caso concreto.
REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1929
	MITIGAÇÃO DO CARÁTER CONCENTRADO – ampliou-se o rol de legitimados para requerer perante o Tribunal Constitucional a declaração de inconstitucionalidade de uma lei ou ato do poder público estendendo-se esta competência à Corte Suprema para as causas cíveis e penais e à Corte Suprema para causas administrativas;
	Todavia, esses órgãos só podem provocar o pronunciamento do Tribunal Constitucional pela via incidental, em sede de uma ação comum em curso perante eles mesmos, e para cuja solução seja necessária e relevante a apreciação da constitucionalidade de uma lei.
EFEITOS DA DECISÃO
	A lei considerada inconstitucional é anulável. A decisão, portanto, é constitutiva e não declaratória;
	Todos os atos praticados na vigência da lei são válidos (efeitos ex nunc);
	Em razão de a declaração de inconstitucionalidade, no sistema austríaco, ser proferida por uma Corte Constitucional, em sede de controle concentrado, a decisão gera efeito erga omnes;
PRINCIPAL CRÍTICA AO MODELO AUSTRÍACO
	Ao atribuir a um único órgão a possibilidade de se manifestar acerca da constitucionalidade das leis e atos do poder público o sistema impede que os juízes e tribunais ordinários exerçam o controle de constitucionalidade das leis, de tal modo que não podiam deixar de aplicar as leis que reputassem inconstitucionais, nem pedir ao Tribunal Constitucional que fizesse ele próprio o controle.Alemanha e Itália – adotaram o modelo concentrado, porém, permitem que todos os juízes, independentemente do grau de jurisdição podem suscitar junto ao Tribunal Constitucional o controle de constitucionalidade. Além disso, as Constituições desses países atribuíram legitimidade a outros órgãos e até a pessoas individualmente consideradas a possibilidade de provocaram, pela via principal, a jurisdição concentrada do Tribunal Constitucional.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO DIREITO BRASILEIRO
PARÂMETROS DE CONTROLE
	Inconstitucionalidade formal ou nomodinâmica – orgânica, propriamente dita (vício formal subjetivo e objetivo) e por violação a pressupostos objetivos do ato normativo;
	Inconstitucionalidade material ou nomoestática – incompatibilidade de conteúdo entre a lei ou ato normativo e a Constituição.
MOMENTOS DE CONTROLE
	CONTROLE PRÉVIO OU PREVENTIVO – ocorre antes ou durante o processo legislativo. Visa impedir a inserção no sistema normativo que padeçam de vícios;
	Legislativo – Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania;
	Executivo – veto – Art. 66, § 1°, CF.
	Judiciário – mandado de segurança impetrado por parlamentar diante de projeto de Emenda Constitucional que contrarie o disposto no art. 60; § 4°, da CF. Direito subjetivo do parlamentar em participar de um processo legislativo hígido (devido processo legislativo); 
CONTROLE POSTERIOR OU REPRESSIVO
	O controle posterior ou repressivo no Brasil, por regra, é exercido pelo Poder Judiciário, tanto de forma concentrada como difusamente;
	Exceções – Art. 49, V e Art. 62 – Controle posterior exercido pelo Legislativo; 
	Controle posterior exercido pelo Executivo – supremacia da Constituição;
	Controle posterior exercido pelo TCU – Súmula n° 347 do STF.
CONTROLE DIFUSO 
	Consiste basicamente na arguição de inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo dentre de um processo judicial comum. O objetivo principal não é declarar a inconstitucionalidade de uma norma. Deve haver uma situação concreta onde o interessado peça a prestação jurisdicional para escapar da incidência da norma. Também é conhecida como via de exceção, indireta ou de defesa;
	O foro competente é o ordinário e o meio processual utilizado é o mais variado (ação ordinária, embargos à execução, mandado de segurança);
	A decisão sobre a inconstitucionalidade antecede o julgamento de mérito da questão. É pressuposto para a procedência ou improcedência do pedido.
CONTROLE DIFUSO NOS TRIBUNAIS
	Claúsula da reserva de plenário – Art. 97, CF;
	Exceção – Art. 481, par. único do CPC;
	A exceção se aplica ainda que o STF tenha declarado a inconstitucionalidade da norma no controle incidental (RE 192.196-RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence);
EFEITOS DA DECISÃO
	Os efeitos da decisão no controle difuso são, em regra, inter partes e ex tunc;
	Contudo, o STF já entendeu que, mesmo no controle difuso, poder-se-á dar efeito ex nunc ou pro futuro (Recurso Extraordinário 197. 917);
	Extensão dos efeitos da decisão no controle difuso a terceiros – Art. 52, X, da Constituição Federal;
	Efeitos da resolução do Senado – erga omnes e ex nunc (a partir da publicação da Resolução).
CONTROLE CONCENTRADO
	Também é denominado de controle abstrato de constitucionalidade. Não se vincula a uma pretensão concreta. O objetivo principal é retirar do ordenamento jurídico a norma editada em desconformidade com a CF;
	Ocorre através de instrumentos processuais específicos (ADIN, ADC e ADPF) os quais, em regra, somente podem ser propostos perante o STF.
ADIN GENÉRICA
	Art. 102, I, CF – objeto da ADIN: lei ou ato normativo federal ou estadual;
	Emenda Constitucional, leis ordinárias, leis complementares, leis delegadas, medidas provisórias, regimentos internos dos tribunais e das Casas do Congresso Nacional, atos normativos do Poder Executivo;
	O regulamento subordinado ou de execução não pode ser objeto de controle de constitucionalidade porque estão ligados a lei e não a Constituição (ADIN 129/1992);
AUTORES LEGITIMADOS
	Art. 103 da CF: Presidente da República (autor neutro ou universal); Mesa do Senado e Mesa da Câmara (autores neutros ou universais); Mesa da Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal (autores interessados ou especiais); Governadores de Estado e do Distrito Federal (autor interessado ou especial); Procurador-Geral da República (autor neutro ou universal); Conselho Federal da OAB (autor neutro ou universal); Partidos Políticos com representação no Congresso Nacional (autor neutro ou universal); Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional (autor interessado ou especial);
DISPOSIÇÕES PROCESSUAIS
	Petição Inicial – indicará o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma das impugnações. Quando subscrita por advogado deverá ser acompanhada de instrumento de procuração (Art. 3°, caput e par. único da Lei n° 9.868/1999);
	A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferidas pelo relator. Cabe agravo da decisão que indeferir a inicial (Art. 4°, caput e par. único); 
	Não se admite desistência na ADIN, devido à própria natureza da ação (Art. 5°);
	Não se admite intervenção de terceiros no processo da ADIN. Poderá, entretanto, admitir-se a manifestação de outros órgãos ou entidades (Art. 7°, caput e § 1°);
	O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do STF (Art. 103, § 1°, da CF);
	Quando o STF apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado (Art. 103, § 2°, da CF).
MEDIDA CAUTELAR
	Regra – será concedida por decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, após a audiência dos órgãos ou entidades dos quais emanou a lei ou ato normativo (Art. 10 da Lei n° 9.868/99)
	Exceção – recesso do Tribunal: poderá ser concedida pelo Relator, de ofício. Além disso, em caso de excepcional urgência, o Tribunal poderá deferir a medida cautelar sem a audiência dos órgãos ou das autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado (Art. 10, § 3°);
	A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeitos ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa (Art. 11, § 1°);
	A concessão da cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário (Art. 11, § 2°).
JULGAMENTO
	A decisão sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada se presentes na sessão pelo menos oito Ministros e dependerá do voto favorável de pelo menos 6 Ministros (Arts. 22 e 23);
	A decisão é irrecorrível, salvo embargos de declaração, não podendo, igualmente, ser objeto de ãção rescisória (Art. 26);
	Modulação dos efeitos da decisão (Art. 27);
	Caráter vinculante da decisão (Art. 28);
	Interpretação conforme a Constituição e declaração de inconstitucionalidade sem redução de texto.
ADIN POR OMISSÃO
	Art. 103, § 2°, da CF;
	O controle da omissão constitucional pela via direta ocorre através de ADIN. Os autores, o foro competente e as regras processuais são os mesmos da ação genérica. Já o controle da omissão pela via incidental ocorre através do mandado de injunção;
	Efeitos da decisão: órgão e Poder; 
ADIN INTERVENTIVA
	Art. 34, VII da CF (princípios constitucionais sensíveis);
	A intervenção dependerá de representação (ação direta de inconstitucionalidade interventiva) do Procurador-Geral da República que deverá ser provida pelo STF;
	É dispensada a apreciação do decreto de intervenção pelo Congresso Nacional;
	O decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade (Art. 36, § 3°).
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
	Campo material – Art. 102, I, parte final, da CF;
	Autores– mesmos legitimados para a propositura da ADIN – Art. 103, CF;
	O objetivo da ação não é retirar do ordenamento jurídico uma norma inconstitucional, mas sim obter um pronunciamento do STF sobre uma questão acerca da qual haja controvérsia judicial relevante;
	Art. 14, III, da Lei n° 9.868/99;
	Também não se admite desistência nem intervenção de terceiros (Arts. 16 e 18);
	Não há a citação do AGU para defesa do dispositivo questionado, mas, tão somente manifestação do PGR.
MEDIDA CAUTELAR
	Consistirá na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo. Poderá ser deferida por decisão da maioria absoluta dos membros do STF (Art. 21, da Lei n° 9.868/99);
	DECISÃO DE MÉRITO – Mesmas regras aplicáveis à ADIN genérica.
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
	Art. 102, § 1° da Constituição Federal;
	Regulamentação – Lei n° 9.982/99;
	A referida lei criou duas modalidades de arguição: uma, similar ao dispositivo constitucional (Art. 1°, caput); a outra, por sua vez, constitui uma inovação do legislador infraconstitucional (Art. 1°, par. único, I);
	Autores – mesmos legitimados para a propositura da ADIN;
	Art. 2°, II – permitia a legitimação de qualquer pessoa lesada ou ameaçada por ato do poder público (vetado);
	Art. 2°, § 1° - representação encaminhada ao PGR.
CONCEITO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
	Não há definição legal, tampouco do STF;
	A doutrina aponta como preceitos fundamentais aqueles dispositivos que correspondem às normas materialmente constitucionais;
	Normas que identificam a forma e a estrutura do Estado e o sistema de governo; que dispõem sobre a divisão e funcionamento dos poderes; princípios fundamentais; direitos fundamentais; ordem econômica e social; princípios constitucionais sensíveis; matérias que constituem clausula pétrea.
REGRAS PROCESSUAIS
	Petição inicial – Art. 3°, I a V da Lei n° 9.882;
	Caráter subsidiário da ADPF – Art. 4°, § 1°;
	Há possibilidade de concessão de medida liminar por decisão da maioria absoluta dos membros do STF (Art. 5°, caput);
	Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de recesso, o relator poderá conceder a liminar de ofício;
	Efeitos da liminar – Art. 5°, § 3°; 
JULGAMENTO
	Art. 8° – mesma regra da ADIN e da ADC;
	Julgada a ação, far-se-á comunicação às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados, fixando-se as condições e o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental (Art. 10, caput);
	A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público (Art. 10, § 3°);
	Modulação dos efeitos da decisão (Art. 11, caput);
	A decisão é irrecorrível. Caberá reclamação ao STF contra o descumprimento da decisão (Arts. 12 e 13).
CONTROLE DAS LEIS MUNICIPAIS E ESTADUAIS EM FACE DA CE
	Art. 125, § 3°, da CF;
	É vedada a atribuição de legitimação a um único órgão;
	É possível ampliação em relação aos órgãos previstos na CF;
	Somente leis municipais e estaduais podem ser objeto de controle que será exercido perante o TJ dos Estados;

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