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Por que eles se chamam ômega 3, 6 e 9? A nomenclatura desses ácidos é de acordo com o aparecimento da dupla ligação, após o carbono ômega, pertencente ao grupo metil (-CH3) . Para serem utilizados, os ômegas 3 e 6 precisam ser dessaturados e alongados, respectivamente, em Eicosapentaenoico - EPA e Docosahexaenoico - DHA e Araquidônico - ARA. Quais as funções desses ácidos no nosso organismo? O ômega 3 na sua forma alongada, EPA e DHA, são responsáveis por proteger nosso organismo do desenvolvimento de doenças crônicas por produzirem citocinas da série ímpar, anti-in�amatórias. Ele tem função antitrombótica, antiplaquetária, antioxidante, anti-in�amatória e vasodilatadora. Já o ômega 6 apresenta associação com o desenvolvimento das doenças, quando consumido em excesso, por produzir citocinas da série par (leucotrienos, tromboxanos e prostaglandinas da série 2). Qual quantidade devemos consumir? A proporção ideal de consumo é 2:1 a 3:1 de ômega 3 e 6, respectivamente. Porém, por consumirmos uma grande quantidade de alimentos processados, essa proporção não é respeitada culminando no crescimento das doenças crônicas não transmissíveis. O nosso consumo é entre 10:1 e 50:1. Onde podemos encontra ômega 3? Fontes de ômega 3: óleo de linhaça (57%), canola (7%) e de soja (5%); Fontes de EPA e DHA: óleo de fígado de bacalhau, cavalinha, salmão, sardinha, arenque, anchova, bagre, atum, truta etc. Não adianta consumir em quantidade excessiva, uma vez que as enzimas desaturases e alongases saturam.
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