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/ Página inicial ► EaD ► GRADUAÇÃO ► Filosofia Direito ► Filosofia Direito - 2020/1 DNa4 ► Aula 8 - 13/05 a 27/05 ► Aula 8 - Atividade Questão 1 Correto Vale 0,20 ponto(s). Iniciado em segunda, 18 Mai 2020, 17:12 Estado Finalizada Concluída em segunda, 18 Mai 2020, 17:17 Tempo empregado 5 minutos 13 segundos No Estado Absoluto, o rei era o soberano absoluto, detinha todo o poder de decisão, nada o limitava. Daí a famosa e conhecida frase de Luís XIV "L’État c’est moi". Após a Revolução Francesa (1789) a soberania "real" é substituída pela soberania popular ("todo poder emana do povo e em seu nome será exercido"). Uma nova arquitetura política é erigida, o povo elege seus representantes, tanto para o Poder Executivo, como para o Poder Legislativo, e eles é que serão os responsáveis pelo efetivo exercício do poder de decisão, em última instância; a soberania trocou de mãos, do rei passou para o povo, todavia, efetivamente, continua a ser exercida por poucos. Dentro desta dinâmica, assinale abaixo a alternativa correta. Escolha uma: a. A concepção de poder arendtiana tem como elemento essencial a violência; essa definição ajusta-se à ideia de liberdade enquanto campo do exercício da ação. b. A liberdade "arendtiana"; ela é um meio para tornar a ação efetiva, daí podendo resultar diversas consequências. Essa concepção difere, radicalmente, da ideia de soberania, que tem um fim explícito em sua conceituação, qual seja: a decisão em última instância. c. A liberdade "arendtiana" é um meio para tornar a ação falha, daí podendo resultar diversas consequências. Essa concepção não se difere, radicalmente, da ideia de soberania, que tem um fim explícito em sua conceituação, qual seja: a decisão em última instância. d. Para manter a possibilidade da prática da liberdade, os seres humanos devem descartar a preservação do espaço público. e. A concepção de poder arendtiana tem como elemento essencial a violência; essa definição desajusta à ideia de liberdade enquanto campo do exercício da ação. http://moodle.unifan.edu.br/ http://moodle.unifan.edu.br/course/index.php?categoryid=46 http://moodle.unifan.edu.br/course/index.php?categoryid=40 http://moodle.unifan.edu.br/course/index.php?categoryid=66 http://moodle.unifan.edu.br/course/view.php?id=984 http://moodle.unifan.edu.br/mod/quiz/view.php?id=19315 http://moodle.unifan.edu.br/my / Questão 2 Correto Vale 0,20 ponto(s). A nacionalidade é um vínculo jurídico que une o ser humano a determinado Estado. É uma relação estabelecida pelo Direito interno, correspondendo a cada Estado determinar o modo de aquisição, perda e reaquisição da nacionalidade. A Corte Internacional de Justiça assim define nacionalidade como “a nacionalidade é um vínculo legal que tem sua base no fato social do enraizamento, uma conexão genuína de existência, interesses e sentimentos, junto com a existência de direitos e deveres recíprocos”. Assim, dentro dos preceitos preconizados pela justiça assinale o item correto abaixo: Escolha uma: a. A criança ou o adolescente que ainda não estão no gozo de seus direitos civis e políticos, que não estão em condições de exercer a cidadania em sua plenitude, não são nacionais, pois não adquiriram a nacionalidade no momento de seu nascimento, mas ainda não são cidadãos no exercício integral de seus direitos e deveres. b. Antes do surgimento do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH), a nacionalidade era uma condição prévia para o exercício da cidadania. Dessa forma, o apátrida, que não possui nenhuma nacionalidade, era considerado como um cidadão. O que implicava no reconhecimento de seus direitos. c. A criança ou o adolescente que estão no gozo de seus direitos civis e políticos, que estão em condições de exercer a cidadania em sua plenitude, não são nacionais, pois ainda não adquiriram a nacionalidade no momento de seu nascimento, mas ainda não são cidadãos no exercício integral de seus direitos e deveres. d. A criança ou o adolescente que ainda não estão no gozo de seus direitos civis e políticos, que não estão em condições de exercer a cidadania em sua plenitude, são nacionais, pois adquiriram a nacionalidade no momento de seu nascimento, mas ainda não são cidadãos no exercício integral de seus direitos e deveres. e. Não se pode afirmar que antes do surgimento do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH), a nacionalidade era uma condição prévia para o exercício da cidadania. Dessa forma, o apátrida, que não possui nenhuma nacionalidade, era considerado como um não cidadão. O que implicava o não reconhecimento de seus direitos. / Questão 3 Correto Vale 0,20 ponto(s). Questão 4 Correto Vale 0,20 ponto(s). Antes do surgimento do Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH), a nacionalidade era uma condição prévia para o exercício da cidadania. Dessa forma, o apátrida, que não possui nenhuma nacionalidade, era considerado como um não cidadão. O que implicava o não reconhecimento de seus direitos. Escolha uma: a. O simples fato da existência segundo Arendt não vincula o homem, a mulher e a criança à ordem jurídica internacional. b. O Estatuto dos Apátridas, de 1954, assim o define: “aquele que é considerado como cidadão por todo Estado na aplicação de suas leis”. c. A condição essencial para o reconhecimento de um ser humano como sujeito de direito, no sistema do DIDH, deixa de ser seu vínculo jurídico com determinado Estado ou seu status jurídico de cidadão e passa a ser sua existência como ser humano. d. No sistema do DIDH, o apátrida perde seus direitos fundamentais, continua podendo exercer os seguintes direitos, em pé de igualdade com os nacionais do país no qual reside. e. Segundo a concepção de Arendt, diz que o espaço público, pressuposto do exercício da liberdade, continua reduzido a “cidade-estado” dos gregos. Em um confronto entre o poder e a violência, quem cede? Será que o poder e suas artimanhas complexas de atuação entre os homens são mais eficientes que a bala de canhão, ou que os incontáveis bandos de fanáticos dispostos a dar vida por um ideal, ou mesmo em função de ordens superiores? Nesta ótica são apresentadas abaixo algumas alternativas que dizem respeito a esta questão, aponte aquela que corresponda à verdade. Escolha uma: a. A liberdade equivale a livre arbítrio e está identificada à esfera da ação equivalendo à soberania; os homens e mulheres tornam-se prisioneiros, ao exercitarem a ação e decidirem, em conjunto, seu futuro comum. b. Em um conflito frontal entre a violência e o poder, dificilmente o resultado não é duvidoso. c. Em um conflito frontal entre a violência e o poder, dificilmente o resultado é duvidoso. d. A liberdade não equivale a livre-arbítrio, mas está identificada à esfera da ação equivalendo à soberania; os homens e mulheres tornam-se livres, ao exercitarem a ação e decidirem, individualmente, seu futuro comum. e. Poder e violência não são conceitos opostos, pois quando um está forte o outro não está ausente. / Questão 5 Correto Vale 0,20 ponto(s). Hannah Arendt (1906-1975), filósofa judia nascida em Linden, na Alemanha, perseguida pelo nazismo e exilada nos Estados Unidos desde 1941, onde vem a falecer após largo trabalho em Universidades Americanas no campo da filosofia política, em especial na New School for Social Research de New York, elaborou uma definição de poder que foge aos padrões convencionais, e que tem como marca distintiva a não inclusão da violência como elemento constitutivo. Aliás, toda a sua obra é um imenso registro de luta conta o arbítrio do poder violento (As origens do totalitarismo; Eichmann em Jerusalém; A condição humana; Homens em tempos sombrios; Entre o passado e o futuro; entre outras). Assim assinale a seguir a alternativa correta: Escolha uma: a. Segundo a pensadora, a geração do poder não é um trabalho, mas a consequência da ação conjunta dos homens, a qual propicia, pelo discurso, a revelação de cada indivíduo em sua específica singularidade. A ação violenta é a única forma de ação que possibilitao encontro dos homens pela palavra. A ausência de violência não é necessária, pois, na atividade humana da ação, não se objetiva atingir determinado fim, mas a descoberta de uma meta comum que sirva como elemento aglutinador. Quando a palavra é usada tão somente para atingir um fim específico, ela perde sua característica de revelação. b. Segundo a pensadora, a geração do poder não é um trabalho, mas a consequência da ação conjunta dos homens, a qual propicia, pelo discurso, a revelação de cada indivíduo em sua específica singularidade. A ação não violenta é a única forma de ação que possibilita o encontro dos homens pela palavra. A ausência de violência é necessária, pois, na atividade humana da ação, não se objetiva atingir determinado fim, mas a descoberta de uma meta comum que sirva como elemento aglutinador. Quando a palavra é usada tão somente para atingir um fim específico, ela perde sua característica de revelação. c. À ideia de poder por vezes ocorre por não estar acoplada àquela outra de violência. A equivalência não é perfeita, entre as duas ideias, e nem mesmo a coincidência histórica pode fazer disso uma verdade. O que se há de dizer, no entanto, é que o poder não violento, ou seja, a associação de poder com violência não é uma demonstração do desvirtuamento conceitual da ideia de poder. d. Segundo a pensadora, a geração do poder é um trabalho uma consequência da ação conjunta dos homens, a qual propicia, pelo discurso, a revelação de cada indivíduo em sua específica singularidade. A ação não violenta é a única forma de ação que possibilita o encontro dos homens pela palavra. A ausência de violência é necessária, pois, na atividade humana da ação, não se objetiva atingir determinado fim, mas a descoberta de uma meta comum que sirva como elemento aglutinador. Quando a palavra é usada tão somente para atingir um fim específico, ela perde sua característica de revelação. e. À ideia de poder por vezes ocorre por estar acoplada àquela outra de não violência. A equivalência é perfeita, entre as duas ideias, e nem mesmo a coincidência histórica pode fazer disso uma verdade. O que se há de dizer, no entanto, é que o poder violento, ou seja, a associação de poder com violência não é já uma demonstração do desvirtuamento conceitual da ideia de poder.
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