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Anestesias Locais Nervos Cranianos (Grandes) Componentes: Barbara Yarla, Lara Pignaton, Maria Eduarda Silva e Pedro Henrique. Santa Teresa 2020 Introdução Os anestésicos locais são medicamentos que vão bloquear reversivelmente a condução nervosa, causando assim uma perda da sensibilidade dolorosa pelo bloqueio da condução nervosa do estímulo nocivo ao SNC Ocorre bloqueio em nervos específicos que inervam uma em determinada área; Praticamente 70 a 80% das interversões cirúrgicas em equinos e bovinos podem ser resolvidas com anestesias locais. 2 BARROS et al,2 Deve se realizar uma seleção previa do fármaco que será utilizado, além de conhecer a técnica para assim obter um ótimo procedimento 2 Existe varias técnicas para anestésicas locais, que podem ser classificadas: Anestesias tópicas Anestesias infiltrativas: intradérmica, subcutânea e profunda Anestesias perineurais: em emergências em forames Essas técnicas de anestesias locais são utilizadas para procedimentos cirúrgicos e como técnicas analgésicas em pós-operatório 3 Introdução (cont.) Introdução (cont.) As anestesias locais na cabeça apresentam algumas vantagens: Possibilita a realização de procedimentos cirúrgicos com o animal em posição quadrupedal Manutenção dos parâmetros fisiológicos Menor custo Evita problemas na recuperação Controle da dor Diminuição do estresse 4 TRUJILLO, 2015 Porém pode ocorrer acidentes no manejo, pois ainda tem possibilidade de reação do animal Portanto, do ponto de vista do bem-estar animal e da segurança da equipe é desejável que o paciente esteja tranquilo e sem dor, para evitar eventuais contratempos Sendo assim recomendável utilizar um elevado grau de analgesia regional e relaxamento muscular local, além da contenção física do animal. 5 Introdução (cont.) TRUJILLO, 2015 Nervos Cranianos 6 Equinos: A:Nervo Auriculopalpebral B: Nervo Supraortbitário C: Nervo Infratroclear D: Nervo Zigomático E: Nervo Lacrimal F: Nervo Infraorbitário G: Nervo Mentoniano Nervo Retrobulbar NETO e LUNA, 2008 7 Nervos Cranianos (cont.) Bovinos: A: Nervo Infratroclear B: Nervo Auriculopalpebral C: Nervo Infraorbitário D:Nervo Zigomaticotemporal (lacrimal) Nervo Cornual Nervo Retrobulbar NETO e LUNA, 2008 Fonte: docplaye Bloqueios Perineurais Bloqueio: A (Auriculopalbebral) + B (Supraorbitário) + C (Infratroclear) + D (Zigomático) + E (Lacrimal) Exame oftálmico Alívio de blefaroespasmo Administração de medicamentos por via subconjuntival Remoção de corpos estranhos na córnea e estruturas adjacentes 8 Bloqueio: F (Infraorbitário) + G(Mentoniano) Lacerações envolvendo as narinas e lábio superior Colocação de argola nasal Exames e procedimentos na cavidade oral Extração de dentes Bloqueio: Retrobulbar Enucleação do globo ocular 9 Bloqueios Perineurais (cont.) Fonte: docplaye Anestésicos As características ideais de um AL são: ausência de irritação local, baixa toxicidade, ação reversível e sem sequelas, tempo hábil conhecido, esterelizável, estável, solúvel em água, compatível com vasopressor, não interferir com outros fármacos, ter boa penetração e período de latência curto. Lidocaína 2% (principal utilizado) – duração de 1 a 2 horas Bupivacaína 0,25 a 0,75 % - duração de 2 a 4 horas Ropivacaína 0,2 a 1% - 108 a 480 minutos Procaína 1 a 2% - duração de 30 a 60 minutos 10 LUNA, 1998 Procaina não é muito utilizada em bovinos, pode causar varias alterações, como um edema 10 Técnicas Anestésicas 11 Introdução subcutânea de uma agulha 30x7 ( porção + dorsal do arco zigomático) 3-5 ml de anestésico em equinos 10ml de anestésico em bovino Introdução da agulha 0,70x25, dorsoventral (forame supraorbitário, 6 cm dorsal da comissura medial do olho) 3-5 ml de anestésico em equinos 10ml de anestésico em bovino Nervo supraorbitário Anestesia da Pálpebra Superior Nervo Auriculopalpebral Aquinesia da Pálpebra Superior 12 Introdução subcutânea de uma agulha 30x7 (1cm dorsal e lateral a comissura medial do olho) 3ml de anestésico em equino 10ml de anestésico em bovino Técnicas Anestésicas (cont.) Nervo Infratroclear Anestesia da Comissura Medial da Pálpebra Nervo Zigomático Anestesia da Pálpebra Inferior Introdução subcutânea de uma agulha 30x7 (entre comissura medial e lateral, ventral à pálpebra inferior) 3ml de anestésico em equinos 10ml de anestésicos em bovinos 13 Técnicas Anestésicas (cont.) Introdução subcutânea de uma agulha 30x7 (0,5 a 1 cm acima da comissura lateral da pálpebra superior) 3ml de anestésico em equinos 10ml de anestésico em bovino Introdução uma agulha longa 3,5cm, antero- posterior (2,5cm dorsal ao ponto médio de uma linha imaginária entre a incisura nasolabial e o ponto mais rostral da crista facial) 5ml de anestésico em equinos 20-30ml de anestésicos em bovinos Nervo lacrimal Anestesia da Comissura Lateral da Pálpebra Nervo infraorbitário Anestesia do Maxilar Superior anestésico local na abertura do forâmen em ambos os lados produz anestesia das narinas, lábios superiores e tecidos moles. Já no interior do forame produz anestesia dos dentes caninos, incisivos superiores, até a altura do primeiro molar; além do seio maxilar, palato, mucosa oral e nasal. 13 14 Técnicas Anestésicas (cont.) Introdução de uma agulha longa 7,5cm, antero-posterior (lateral do ramo anterior da mandíbula, no espaço interdentário, no ponto médio de um a linha imaginária conectando canino inferior e o primeiro pré-molar) 5ml de anestésico equino 10ml de anestésicos bovinos Introdução subcutânea de uma agulha 15cm (espaço entre o globo ocular e a órbita em sua comissura nasal) 10-20ml de anestésico Nervo Mentoniano Anestesia da Porção Anterior da Mandíbula Nervo Retrobulbar Aplicação na abertura do foramen, obtém- se anestesia dos lábios inferiores. E no interior do forâmen obtém-se anestesia do ramo anterior da mandíbula, dentes incisivos e pré-molares inferiores ( até 3º pré molar) 14 15 Ramo Cornual do Nervo Zigomaticotemporal Técnicas Anestésicas (cont.) Introdução de uma agulha 25x12 (terço superior do sulco temporal aproximadamente 2,5 cm abaixo da base do chifre) 5-10ml de anestésico Introdução de uma agulha 25x7 (bordo caudal do processo supra-orbital, a uma profundidade de 1 a 1,5cm; dorsal e paralelamente a margem dorsomedial da órbita ) 2-3ml de anestésico Anestesia local para Descorna: Ramo Cornual do Nervo Zigomaticotemporal e Cornual do Nervo Infratroclear Complicações Aplicação incorreta Doses elevadas (corrente sanguínea) Hemorragia orbitária Aumento da pressão no bulbo do olho Penetração do bulbo Lesão do nervo óptico Estimulação do reflexo oculocardíaco Injeção no espaço subaraquenóide (morte) 16 Fonte: diariodomanto NETO e LUNA, 2008 Vídeo 17 Referencias Bibliográficas 18 Obrigado!!! 19
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