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Aula_01 - proteção contratual do consumidor

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A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
NAS RELAÇÕES DE CONSUMO:
A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
NAS RELAÇÕES DE CONSUMO:
Sumário:
1 - A principiologia das normas protetivas do consumidor:
2 - Diferença entre princípios e cláusulas gerais: 
3 – A força obrigatória dos contratos e sua flexibilização: 
A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
NAS RELAÇÕES DE CONSUMO:
Introdução:
A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS 
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Temos como objetivo o de apresentar temas pertinentes à proteção contratual do consumidor.
Nesta aula iremos ao seu marco inicial refletindo acerca da principiologia protecionista consumerista contratual diferenciada e seus consectários. 
Dentre eles, e principalmente, a vulnerabilidade do consumidor em sede de relação e consumo.
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Desenvolvimento:
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1 - A principiologia das normas protetivas do consumidor:
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As leis modernas foram criadas com o claro objetivo de serem aplicadas de acordo com os valores sociais e de forma interpretativa (princípios e cláusulas gerais).
Pois é impossível a qualquer legislador acompanhar as demandas 
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Princípio - Pode-se conceituar o princípio jurídico como pensamento inexorável resultante das interações sociais, dentro do direito, no qual é gerado um microssistema cujos macrosistemas deverão, para ter credibilidade e segurança, recorrer. 
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Logo, considerando que a Lei 8.078 de 1990 tem a sua concepção (art. 48 do ADCT), garantia de não abolição por ser uma cláusula pétrea (arts. 60, §4º, IV c/c art. 5, XXXII) e relevância econômica (art. 170, V) temos nesta lei expressas previsões constitucionais. Que a elevam a um “status” de lei complementar. 
Dai a sua relevância principiológica.
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2 - Diferença entre princípios e cláusulas gerais: 
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Os primeiros, segundo nos esclarece o professor Sérgio Cavalieri Filho:
 
“São valores éticos e morais abrigados no ordenamento jurídico, compartilhados por toda a comunidade em dado momento e em dado lugar, como a liberdade, a igualdade, a solidariedade, a dignidade da pessoa humana, a boa-fé e outros tantos". 
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Enquanto o segundo, ainda segundo o professor Sérgio Cavalieri Filho:
“(...) foge aos parâmetros das normas tipificadoras de condutas, transferindo para o juiz a tarefa de elaborar a norma de comportamento adequado para o caso, dentro da moldura jurídica por ela estabelecida, nos limites da realidade do contrato, sua tipicidade, estrutura e funcionalidade, com aplicação dos princípios admitidos no sistema".
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3 – A força obrigatória dos contratos e sua flexibilização: 
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Considerando a concepção clássica dos contratos temos a volição atrelada ao cumprimento obrigatório por ser lei entre as partes que o integram. Entendimento este expresso através dos seguintes brocardos:
 
Pacta sunt servanda (os pactos devem ser cumpridos) e
Lex inter partes – lei entre as partes.
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Por tal raciocínio tínhamos uma concepção contratual neoliberal em que o “papel” valia mais do que a própria vontade subjetiva das partes que concordam em contratar.
 
Sendo assim, tais premissas foram substituídas pelo mandamus da função social do contrato. O contrato deve servir às vontades não apenas dos contratantes, mas a sociedade por sí.
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O contrato representa a formalização de negócio jurídico com fins de obrigar as partes a cumprirem suas respectivas obrigações. 
Mas se tal “obrigação” é benéfica primordialmente a apenas uma das partes este deverá ser revisto e reinterpretado sob a luz da transparência e harmonia. 
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Inclusive com sua desobrigação diante de eventual nulidade por ser abusiva. Apoiada pela função social e probidade civilista.
Para tanto, temos algumas fundamentações que permeiam tal entendimento:
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Inclusive com sua desobrigação diante de eventual nulidade por ser abusiva. Apoiada pela função social e probidade civilista.
Para tanto, temos algumas fundamentações que permeiam tal entendimento:
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	Princípio	CPDC	CC
	Boa Fé	4, III e 51, IV	113 e 421
	Interpretação contratual	47	112 e 423
	Cumprimento da proposta	30	427
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CONCLUSÃO:

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