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Conceito de projeto:
Projetar, no sentido mais geral do termo, é apresentar soluções possíveis de ser
implementadas para a resolução de determinados problemas.
Para o projetista, a solução procurada visa atender a uma necessidade, um 
resultado desejado, um objetivo. Assim, por exemplo, "definir de 
que forma energia elétrica será conduzida da 
rede de distribuição ate os pontos de utilização em um 
determinado edifício", abrangendo todos os aspectos envolvidos, é 
o enunciado geral do problema 
que será o objeto de estudo do projetista de instalações elétricas prediais.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
É importante ter em mente que a solução não é única. Frequêntemente, existirão 
diversas alternativas de soluções possíveis.
O projetista deverá examiná-las, avaliar as possibilidades de cada uma delas,
e finalmente inclinar-se por aquela que julgar a mais adequada.
Nem sempre esta escolha é tranquila, isto é, direta e inquestionável. A maioria das 
vezes ela envolve aspectos contraditórios, pois estarão sob o julgamento pessoal do 
projetista, as mediações entre o atendimento indispensável às normas técnicas, a 
segurança das instalações e dos usuários, a operacionalidade, a racionalidade, e os 
aspectos econômicos envolvidos na questão. Em uma palavra, projetar pressupõe 
capacidade de criação, para elaborar as soluções possíveis dentro de um 
determinado contexto, e capacidade de discernimento, para compará-las e 
selecioná-las.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
“O Projeto representa uma solução da engenharia para problemas da 
necessidade humana.”
Portanto: o projetista é um solucionador de problemas, um criador
de soluções.
Os profissionais habilitados para as atividades de elaboração e execução de 
projetos de instalação de energia elétrica são os engenheiros e os técnicos de 
nível médio, conforme atribuições especificas definidas para cada categoria 
profissional.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Para o desempenho profissional de suas atividades, o Projetista devera obter habilitação
especifica através de formação em centros educacionais especializados (universidades, 
faculdades de engenharia, centros de educação tecnológica, escolas técnicas ,etc.) e registro no 
respectivo Conselho Profissional.
O registro profissional, no caso de cursos superiores e cursos técnicos da área de engenharia, 
junto ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, confere ao 
profissional a habilitação necessária, especificando as áreas e os limites de suas atribuições 
profissionais.
Cada projeto terá o seu respectivo registro junto ao CREA, através de documento próprio
intitulado ART- Anotação de Responsabilidade Técnica. Nesta ocasião, o Conselho
verificara se 
profissional esta habilitado para aquela especialidade, fazendo a respectiva anotação que
passara a constar do acervo técnico do profissional.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Competência profissional
Os Profissionais habilitados para as atividades de elaboração e execução de projetos de 
instalação de energia elétrica são os Engenheiros e os Técnicos Industriais de
Nível Médio, conforme atribuições especificas de cada categoria profissional.
O exercício da profissão de Técnico Industrial de Nível Médio esta definido e regulamentado 
pela seguinte legislação:
• Lei N- 5.524/68 -Publicado no D.O.U. de 06/11/68. Dispõe sobre o Exercício da 
Profissão de Técnico Industrial de Nível Médio.
• Decreto N- 90.922, de 06/02/85 - Publicado no D.O.U. de 07/02/85. Regulamentada
Lei N° 5.524/68, que dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico 
agrícola de nível médio.
OBS: D.O.U. (diário oficial da união)
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Atribuições do Técnico Industrial de Nível Médio
• Lei NS 5.524/68:
Art. 2°: A atividade profissional do Técnico Industrial de Nível Médio efetiva-se no seguinte
campo de realizações:
I - Conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;
II - Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas
tecnológicas;
III - Orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e
instalações;
IV - Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos
especializados;
V- Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis
com a respectiva formação profissional.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Decreto N® 90.922, de 06.02.85:
Art. 4º: As atribuições dos Técnicos Industriais de 2° Grau, em suas diversas modalidades,
para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua
formação, consistem em:
I -Executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar
e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operações, reparos ou
manutenção;
II. - Prestar assistencia tecnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de
projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, pericia, avaliação,
arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades;
1. coleta de dados de natureza técnica;
2. desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;
3. elaboração do orçamento de materiais e equipamentos, instala9oes e mão-de-obra;
4. detalhamento de programas de trabalho, observando as normas técnicas e de segurança;
5. aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;
6. execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de
qualidade dos materiais, pegas e conjuntos;
7 - regulagem de maquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Ill - Executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e 
reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como, conduzir 
e treinar as respectivas equipes;
IV - Dar assistência técnica, na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais
especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;
V - Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis 
com a respectiva formação profissional;
VI - Ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino
de 1° e 2° graus, desde que possua formação especifica, incluída a pedagógica, para o
exercício do magistério, nesses dois níveis de ensino;
§ 1° - Os técnicos de 2- grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na
modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de ate 80 m2 de área
construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas,
desde que não impliquem em estruturas de concrete armado ou metálicas, e exercer
a atividade de desenhista de sua especialidade;
§ 2° - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações 
elétricas com demanda de energia de ate 800 kVA, bem como exercer a
atividade de desenhista de sua especialidade.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
• Conceito
Projetar uma instalação elétrica de um edifício consiste basicamente em:
• quantificar, determinar os tipos e localizar os pontos de utilização de energia
elétrica;
• dimensionar, definir o tipo e o caminhamento dos condutores e condutos;
• dimensionar, definir o tipo e a localização dos dispositivos de proteção, de
comando, de medição de energia elétrica e demais acessórios.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
• Objetivo
O objetivo de um projeto de instalações elétricas e garantir a transferência de
energia desde uma fonte, em geral a rede de distribuição da concessionaria
ou geradores particulares, ate os pontos de utilização (pontos de luz, tomadas,
motores, etc.). Para que isto se faça de maneira segura e eficaz é necessário que
o projeto seja elaborado, observando as prescrições das diversas normas
técnicas aplicáveis.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Partes componentes de um projeto 
Sendo a representação escritade uma instalação, o projeto consiste basicamente em 
desenhos e documentos. De uma maneira geral, em um projeto de instalações de edifícios de uso
coletivo, temos as seguintes partes:
PROJETO ELETRICO:
 ART 
 Carta de Solicitação de Aprovação a Con
cessionária
 Memorial Descritivo
 Memoria de Calculo:
• Calculo da Demanda
• Dimensionamento dos Condutores
• Dimensionamento dos Condutos
• Dimensionamento das Proteções
 Plantas: 
• Planta de Situação 
• Planta dos Pavimentos
Esquemas Verticais (Plumadas): 
• Elétrica
• Antena Coletiva
• Porteiro Eletrônico
•Outras Instalações 
Complementares (alarme, 
segurança, iluminação de 
emergência etc).
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Quadros
• Quadros de Distribuição de Cargas
• Diagramas Multifilares (ou unifilares)
 Detalhes:
• Entrada de Serviço
• Caixa Seccionadora
• Centros de Medição
• Para-raios
• Caixas de Passagem
• Aterramentos
• Outros (conforme a necessidade)
 Convenções
 Especificações
 Lista de Materiais
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
PROJETO TELEFONICO:
 ART
 Carta de Solicitação de Aprovação a Conce
ssionária
 Memorial Descritivo
 Plantas:
• Planta de Situação
• Plantas dos Pavimentos
 Esquemas Verticais (Prumadas):
• tubulação
•Redes Internas
 Tabela de Distribuição Secundaria
 Detalhes:
• Caixa Subterrânea de Entrada
• Distribuidor Geral
• Caixas de Distribuição
• Aterramentos
Outros, conforme a necessidade.
 Convenções
 Especificações
 Lista de Materiais
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
• Normatização / simbologia
Um projeto de instalações elétricas prediais de baixa tensão deve observar as seguintes normas técnicas:
ABNT:
• NBR 5410/90 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
• NBR 5419/93 - Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas;
• Outras normas especificas aplicáveis.
Concessionaria Local:
O projetista devera atentar para as normas técnicas da concessionaria do local em que será
executado o projeto.
Os símbolos gráficos utilizados nos projetos de instalações elétricas são padronizados pela
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, através das seguintes normas:
• NBR-5444/86: Símbolos gráficos para instalações prediais.
• NBR-5446/80: Símbolos gráficos de relacionamento usados na confecção de esquemas.
• NBR-5453/85: Sinais e símbolos para eletricidade.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Normas Especificas
Além destas normas, o projetista devera seguir as normas técnicas nacionais que se apliquem
a itens específicos do projeto. Deve também inteirar-se das normas e regulamentações do
Corpo de Bombeiros do local, visando o atendimento as normas referentes a segurança e
combate a incêndios.
Um projeto telefônico deve acompanhar as seguintes normas técnicas: Telebrás
Norma 224-315-01/02: Tubulações Telefônicas em Edifícios.
Concessionaria local
As normas referentes a tubulações e rede telefônica interna de edifícios.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
Critérios para a elaboração do Projeto de Instalações Elétricas
 Acessibilidade
Todos os pontos de utilização projetados, bem como os dispositivos de manobra e proteção, deverão
estar em locais perfeitamente acessíveis, que permitam manobra adequada e eventuais manutenções;
 Flexibilidade e Reserva de Carga
A instalação deve ser projetada de forma a permitir uma certa reserva para acréscimos de cargas
futuras e alguma flexibilidade para pequenas alterações;
 Confiabilidade
As instalações devem ser projetadas em estreito atendimento as normas técnicas, visando garantir o
perfeito funcionamento dos componentes do sistema e a integridade física dos seus usuários.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
• A elaboração de qualquer projeto elétrico, seja ele residencial ou comercial, deve 
seguir o conjunto de normas vigentes que garantem o mínimo ideal de segurança 
tanto para as pessoas que utilizam as instalações como também para os animais que 
compartilham do mesmo ambiente. Isso evita acidentes com choques e queimaduras 
por parte dos usuários e garante a segurança patrimonial, ou seja, a integridade da 
construção, que pode ser incendiada ou ter seus equipamentos eletroeletrônicos 
queimados em função de curtos-circuitos ou um mau funcionamento da rede elétrica.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
• Uma instalação elétrica segura começa com a previsão adequada de cargas que 
serão utilizadas naquela edificação. O bom projetista estuda a fundo os potenciais 
de carga traçando o esboço ideal para os ocupantes de uma residência e em 
sintonia com que a indústria de eletroeletrônicos vem produzindo e oferecendo no 
mercado. 
• Num projeto, é importante prever todas as tendências e possibilidades futuras.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS
No mais, componente essencial de um bom projeto é prever a proteção das instalações 
contra as seguintes situações:
• a) choques elétricos, com o uso de condutor de proteção (fio terra), dispositivos DR e 
o devido sistema de aterramento;
• b) sobrecargas e curtos-circuitos, com uso de fusíveis e disjuntores que evitam o 
sobreaquecimento da instalação e possíveis incêndios;
• c) Sobretensões, com o uso de DPS, dispositivo que pode reduzir significativamente a 
chance de queima de equipamentos
• d) proteção contra efeitos dos incêndios: com a utilização de cabos não halogenados, 
que são aqueles que, sob condições de incêndio, emitem baixa quantidade de 
fumaça e não emitem gases tóxicos e corrosivos.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Previsão de cargas conforme a NBR-5410/90
 A Norma Brasileira NBR5410/90 estabelece as condições minímas que devem ser adotadas
para a quantificação, localização e determinação das potências dos pontos de iluminação e
Tomadas em habitações (casas, apartamentos, acomodações de hotéis e motéis, ou similares).
Iluminação
a) Condições para se estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz:
• Prever pelo menos um ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por interruptor de parede;
• Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe.
b) Condições para se estabelecer a potência mínima de iluminação:
• Para recintos com área igual ou inferior a 6 m2: atribuir um mínimo de 100 VA;
• Para recintos com área superior a 6 m2 : atribuir um mínimo de 100 VA para os 
primeiros 6 m2, acrescidos de 60 VA para cada aumento de 4 m2 inteiros.
Nota: A NBR-5410/90 não estabelece critérios para iluminação de áreas externas em
residências. Ai, a definição caberá ao projetista e ao cliente.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Tomadas
a) Condições para se estabelecer a quantidade mínima de Tomadas de Uso Geral (TUG's):
Tomadas de Uso Geral são as dedicadas a ligação de aparelhos portáteis de iluminação e de
eletrodomésticos, tais como televisores, equipamentos de som, enceradeiras, ventiladores, aspiradores 
de pó, ferro de passar roupa, geladeiras, liquidificadores etc.
• Cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2 : no mínimo uma tomada;
• Cômodos ou dependências com área superior a 6m2: no mínimo uma tomada para cada
5m ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível;
• Cozinhas, copas e copas-cozinhas: uma tomada para cada 3,5 m ou fração de perímetro,
independente da área;
• Banheiros; no mínimo uma tomada junto ao lavatório, com uma distância mínima de 60cm do boxe, indepen
dente da área;
• Subsolos, varandas, garagens ou sótãos: no mínimo uma tomada, independente da área.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
b) Condições para se estabelecer a potência mínima de Tomadas de Uso Geral(TUG'S):
• Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais
Semelhantes: atribuir 600 VA por tomada, para as três primeiras tomadas, e 100 VA para 
cada uma das excedentes;
• Demais cômodos ou dependências: atribuir 100 VA por tomada.
c) Condições para se estabelecer a quantidade de Tomadas de Uso Especifico(TUE’S):
Tomadas de uso especifico são aquelas destinadas a ligação de equipamentosfixos ou
estacionários, como por exemplo chuveiros elétricos, torneiras elétricas, aparelhos de ar 
condicionado, secadoras e lavadoras de roupa, fornos de microondas, etc.
A quantidade de tomadas de uso especifico (TUE's) e estabelecida de acordo com o
numero de aparelhos de utilização.
d) Condições para se estabelecer a potencia de Tomadas de Uso Especifico (TUE's):
• Atribuir, para cada TUE, a potencia nominal do equipamento a ser alimentado.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• Previsão de cargas especiais
Será necessário fazer a previsão das diversas cargas especiais que atendem aos sistemas de 
utilidades dos edifícios. Podemos citar como exemplos os motores para elevadores, as bombas para
recalque d'agua, bombas para drenagem de aguas pluviais e esgotos, bombas para combate a
incêndio, sistemas de aquecimento central etc. Em geral, estas cargas são de uso comum, e portanto 
chamadas cargas do condomínio.
A determinação da potência destas cargas depende de cada caso especifico, e, geralmente,
é definida pelos fornecedores especializados dos diversos sistemas, cabendo ao projetista prever a
potência solicitada pelos mesmos.
Como exemplo, podemos citar as cargas especiais que seriam empregadas em um prédio típico de 
apartamentos, com subsolo, pavimento térreo e cinco pavimentos tipo, com dois apartamentos por
andar.
• Elevadores: 02 motores trifásicos de 7,5 CV;
• Bombas para recalque d'agua: 02 motores trifásicos de 3 CV (um reserva);
• Bombas para sistema de combate a incêndio: 02 motores de 5 CV (um reserva);
• Bombas de drenagem de aguas pluviais: 02 motores de ICV (um reserva);
• Portão da garagem: 01 motor de 0,5 CV.
Projetos de instalações elétricas
Previsão para cargas em áreas comerciais e de escritórios
Muitas vezes, partes do pavimento térreo de um edifício residencial, ou pavimentos 
específicos (sobrelojas) são utilizados para fins comerciais. Para instalações comerciais e 
industriais. 
A NBR 5410/90 não estabelece critérios para previsão de cargas. Para isto, devemos levar em
conta a utilização do ambiente e as necessidades do cliente. 
O calculo da iluminação para estas áreas e feito de modo diferente do processo utilizado para
a determinação da iluminação em áreas residenciais. Aqui, dependendo do caso, para áreas
de 
lojas escritórios, podemos empregar diversos métodos para determinar o tipo e a pot
ência da iluminação 
adequada. Dentre estes métodos, destacamos o Método dos Lumens, o Método das 
Cavidades Zonais e o Método Ponto por Ponto. A Norma Brasileira NBR-5413/82 -
Iluminação Interiores, define os critérios a serem seguidos, especificando o nível de
iluminamento de acordo com a utilização do recinto.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Para a previsão de tomadas de uso geral em áreas comerciais e de escritórios, podemos
adotar o seguinte critério:
• Escritórios comerciais (ou análogos) com área igual ou inferior a 40 m2: 1 tomada para 
cada 3m, ou fração de perímetro; ou 1 tomada para cada 4m2, ou fração de área (adotar o 
que conduzir ao maior numero).
• Escritórios comerciais (ou análogos) com área superior a 40 m2: 10 tomadas para os 
primeiros 40 m2 e 1 tomada para cada 10 m2, ou fração, de área restante;
• Em lojas: 1 tomada para cada 30 m2, ou fração de área, não computadas as tomadas 
destinadas a vitrines e a demonstração de aparelhos;
• A potencia das tomadas de uso geral em escritórios e lojas será 200 VA.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica
Se observarmos o funcionamento de uma instalação elétrica, seja ela residencial, 
comercial ou industrial, poderemos constatar que a potencia elétrica consumida pela 
mesma variável a cada instante. Tal fato ocorre porque as diversas cargas que compõem esta 
instalação não estarão todas em funcionamento simultâneo. A potência total solicitada pela 
instalação à rede a cada instante, será, portanto, função da quantidade de cargas em 
operação e da potência elétrica absorvida por cada uma delas.
Desta forma, para a analise de uma instalação e a determinação da capacidade
(dimensionamento) dos condutores elétricos que alimentam os quadros de distribuição e 
os quadros terminais, bem como o dimensionamento de seus respectivos dispositivos de 
proteção, não seria razoável do ponto de vista técnico e econômico que se considerasse a 
carga utilizada, como sendo a soma de todas as potencies instaladas.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Definições fundamentais
Carga ou Potência Instalada
É a soma das potências nominais de todos os aparelhos elétricos pertencentes a uma 
instalação ou sistema. Entende 
se por potência nominal aquela registrada na placa do aparelho ou 
maquina. Na ausência deste dado, será considerada como potencia nominal, a potencia atrib
uída no projeto para aquele determinado ponto elétrico.
Demanda
É a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por um aparelho ou
por um sistema.
PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• Demanda Média de um Consumidor ou Sistema
É a potência elétrica média absorvida durante um intervalo de tempo determinado. Para este intervalo podem-
se tomar 10 minutos, 15 minutos (mais comum), 30 minutos, etc., obtendo-se demandas de 10, 15, 30 
minutos, etc.
Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema é a maior de todas as demandas ocorridas em um período de 
tempo determinado. A demanda máxima representa, portanto, a maior media de todas as demandas (10, 15 
ou 30 minutos) t/erificadas em um dado período (um dia, uma semana, um mês, um ano).
Potência de Alimentação, Potência de Demanda ou Provável Demanda:
É a demanda máxima da instalação. Este e o valor que será utilizado para o dimensionamento dos condutores 
alimentadores e dos respectivos dispositivos de proteção.
Observação IMPORTANTE
O valor da Provável Demanda, conforme veremos adiante, será utilizado para a classificação do tipo de 
consumidor e para a definição do seu padrão de atendimento, conforme a norma da concessionária local.
Fator de Demanda: É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência Instalada
CONDUTORES E ELETRODUTOS, E SEU DIMENSIONAMENTO
É através dos condutores elétricos que a corrente elétrica circula, dissipando uma 
quantidade de calor (efeito Joule). Esse efeito, apesar de não poder ser evitado, 
pode ser minimizado através da escolha correta do tipo e bitola do condutor.
Fabricados com materiais condutores, entre os quais os mais utilizados são o cobre 
e o alumínio. Cada um desses materiais apresentam vantagens e desvantagens em 
sua utilização. Atualmente o condutor de cobre é o mais utilizado nas instalações 
elétricas residenciais, comerciais e industriais, e o condutor de alumínio é mais
empregado em linhas de transmissão pôr ser mais leves, gerando maior
economia estrutural.
Quando o condutor é constituído de apenas um fio é denominado de 
fio rígido, quando é constituído de vários fios , chama-se cabo e é 
bem mais flexível do que um fio de mesma seção, facilitando a 
instalação.
A NBR5410/04 determinou que os fios e cabos:
• Usem nova escala de seções padronizadas em mm2 
• Empreguem materiais isolantes com nova temperatura-limite, 
aumentando de 60 ͦ C para 70 ͦ C.
Materiais isolantes com resistência maior a temperatura permitem o 
aumento da densidade de corrente (ampères por mm2).
isolação
Para a proteção do condutor contra choques mecânicos, umidade e elementos 
corrosivos, é utilizada uma capa de material isolante denominada isolação, que 
tem como principal propriedade a separação entre os diversos condutores.
A camada isolante deve suportar a diferença de potencial entre os condutores e 
terra e às temperaturas elevadas.
Alguns condutores possuem duas camadas de materiais diferentes, nesse caso, a 
camada interna (isolação) é constituída por um composto com propriedades de 
proteção elétricas, e a externa (cobertura) é constituídapor um material com 
características de proteção mecânicas elevadas.
Abaixo tabela que mostra o limite de condução elétrica pelos condutores com relação 
ao diâmetro da seção.
Proteção
Como já se sabe, os condutores devem estar protegidos contra 
sobrecargas e curtos circuitos através de disjuntores adequados que 
também são dimensionados de acordo com sua capacidade de 
condução de corrente , especificada pelo fabricante.
Seção mínima dos condutores
A NBR 5410/04 estabelece as seções mínimas dos condutores de um circuito em função do 
uso e determina a unidade da seção em mm2. Para circuitos de iluminação, a seção mínima 
de um condutor de cobre é de 1,5mm2 e para circuitos de tomadas (TUE E TUG) a seção 
mínima de um condutor de cobre é de 2,5 mm2.
Também especifica a seção mínima dos condutores neutro e de aterramento para circuitos 
monofásicos e bifásicos.
Dimensionamento
Para o dimensionamento dos condutores, a NBR 5410/04 estabelece dois métodos:
• Dimensionamento pelo critério da máxima condução de corrente;
• Dimensionamento pelo critério da queda de tensão admissível nos condutores.
O critério da máxima condução de corrente, é o método mais utilizado em projetos 
elétricos prediais e residenciais.
Segundo esse método deve-se :
• Calcular a corrente elétrica de cada circuito (corrente de projeto);
• Determinar o fator de agrupamento de cada circuito;
• Calcular a corrente corrigida de cada circuito;
• Determinar o condutor em função da máxima capacidade de condução de corrente
Cálculo da corrente de projeto
Como já foi citado a corrente de projeto (IB) é obtida dividindo-se a potência do 
circuito (em VA ou W) pela Tensão do circuito (em V) IB = P/V
Por exemplo : 
uma máquina de lavar com Potência de 1100 w alimentado por uma tensão de 
127V: IB = 1200/127 = 9,45 A 
Para um chuveiro de 5400W com 220V.
IB = P/V = 5400/220 = 24,54A
Fator de agrupamento
A corrente de projeto indica a corrente elétrica que será transportada pelo condutor até o 
equipamento que está sendo alimentado pelo sistema elétrico.
Essa corrente elétrica que passa pelo condutor localizado dentro do eletroduto provoca um 
aquecimento. Esse aquecimento é dissipado dentro do eletroduto e quanto maior for a 
quantidade de circuitos dentro do eletroduto, menor será a capacidade desse eletroduto de 
dissipar esse calor, o que causa o superaquecimento do circuito.
Pôr causa desse aquecimento, os condutores ficam com sua capacidade de condução de 
corrente prejudicada. Para solucionar este problema, a NBR 5410/04 estabelece que seja 
feita a correção da corrente elétrica em função do número de circuitos agrupados no 
interior de cada eletroduto. Essa correção é feita utilizando-se um fator de agrupamento de 
condutores. O fator de agrupamento é um valor numérico estabelecido em função do 
agrupamento de circuitos no pior trecho do projeto.
Para efetuar o cálculo, escolha um circuito, diga todo o caminho de ligação desse circuito para 
identificar em qual trecho há uma maior agrupamento de circuitos. Depois contar quantos circuitos 
se acumulam no trecho de maior densidade e consultar na tabela acima o fator de agrupamento 
que deverá ser utilizado.
Cálculo da corrente corrigida
A corrente corrigida de um circuito é o valor da corrente de projeto dividido pelo fator de agrupamento.
Então, o valor da corrente corrigida (Ic) de um circuito é igual a : Ic = IB /f .Onde, Ic é a corrente corrigida; IB é a corrente 
de projeto e f é o fator de agrupamento.
Exemplo:
Numa residência, o circuito 2 alimenta o circuito de alimentação da área social com 800VA de potência elétrica. Ao 
acompanharmos o caminho que o circuito faz na instalação , notamos que num dado trecho, onde encontra-se a maior
concentração, este circuito do projeto elétrico está instalado junto com dois outros circuitos no mesmo eletroduto.
Temos que , a corrente corrigida deste circuito será de:
Lembre-se primeiro de calcular a corrente de projeto (IB)
IB = P/V = 800/127 = 6,30 A IB = 6,30 A
Observando a tabela anterior, vemos que o fator de agrupamento para um circuito que encontra com outros dois é de f = 
0,70.
Pela fórmula de correção de corrente, tem-se :
Ic = IB /f = 6,30/0,70 = 9 A Ic = 9A
Capacidade de condução de corrente dos condutores
Para o correto dimensionamento dos condutores que serão utilizados na instalação, não 
basta conhecer a corrente corrigida do projeto por circuito. É necessário conhecer qual é a 
maior corrente elétrica que o condutor suporta, sem que haja um sobreaquecimento capaz 
de danificar a sua isolação.
A NBR 5410/04, estabelece os valores de corrente para os condutores em função do modo 
como serão instalados. Na tabela a seguir, os valores nominais de capacidade de condução 
de corrente, para condutores isolados, são fornecidos para os instalados no interior de 
eletrodutos plásticos, os embutidos em alvenaria ou para eletrodutos metálicos aparentes.
Portanto, para determinar a correta seção do condutor basta respeitar a equação:
IZ ≥ IC , isto é, o condutor escolhido deve possuir uma capacidade de condução de corrente 
maior ou igual à corrente corrigida. Nela, IC é a corrente corrigida e IZ é a capacidade de 
condução de corrente para uma dada seção.
Exemplo :
Para uma residência que possui um circuito de iluminação com potência 1100VA,
tensão do circuito 127V; e acúmulo de 3 circuitos no trecho mais denso da instalação:
O primeiro passo é calcular a corrente de projeto:
IB = P/V = 1100/127 = 8,66 IB = 8,66 A
Depois é necessário encontrar o fator de agrupamento deste circuito na tabela:
Fator de agrupamento para 3 circuitos = 0,70 , f = 0,70
Aplicando a fórmula tem-se:
Ic = IB /f = 8,66/0,70 = 12,37 Ic = 12,37A
Pela NBR 5410/04, não é permitido utilizar num circuito de iluminação, um condutor com 
seção menor que 1,5mm2, que, pela tabela de capacidade de condução de corrente de 
condutores, suporta até 15,5A. Então, o condutor a ser utilizado é o de 1,5 mm2.
Para facilitar os cálculos monte para cada um dos projetos , uma tabela semelhante a que 
vem a seguir:
Dimensionamento de eletrodutos
Para dimensionar corretamente os eletrodutos de uma instalação elétrica, é preciso 
determinara a taxa de ocupação do eletroduto, isto é o percentual máximo de área do 
eletroduto que pode ser ocupada pelos condutores.
A taxa de ocupação varia entre 40% e 53%, e é determinada em função da quantidade de 
condutores que serão instalados.
Quando são instalados 3 ou mais condutores no interior do eletroduto, a taxa utilizada é 
de 40%, portanto, essa é a taxa mais utilizada.
Exemplo
Qual o diâmetro do eletroduto que tem que comportar condutores 
fase e neutro de 1,5 mm2 e duas fases e um terra de 4mm2.
Neste trecho de eletroduto passam cinco condutores e a seção do 
maior condutor é 4mm2.
Consultando a tabela vemos que o eletroduto indicado é de 20mm.

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