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Resenha crítica_TUDO E TODOS ESTÃO ONLINE_Mídia online e produção de conteúdo

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS
Resenha Crítica de Caso 
Nome do aluno (a) 
Shelda Thanielly de Alencar Viana
Trabalho da disciplina: Mídia Online e Prod. de Conteúdo
 
 Tutor: Prof. Marcelo Vasques de Oliveira
Fortaleza-CE 
2020
TUDO E TODOS ESTÃO ONLINE
Referência: 
BRADLEY, Stephen P. Tudo e Todos Estão Online. Harvard Business School, Setembro, 2011. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS685/Biblioteca_48662/Biblioteca_48662.pdf. Acesso em: 27.04.2019
 
O século XXI é carregado de inovação tecnológica. Basta um clique para fazer um pagamento online, para baixar um aplicativo, para enviar uma foto, para fazer vídeo chamada com alguém que mora em outro país. Tudo conectado. Já em 1990 o número de acesso à internet cresceu absurdamente, cerca de 35% dos domicílios.
A banda larga revolucionou radicalmente ambos os lados. Tanto para os clientes que queriam estar conectados toda hora, a todo vapor, quanto para as empresas que poderiam investir pesado no marketing online. Impulsionando conteúdos digitais cada vez maiores, poderiam divulgar mais ofertas a um número massivo de pessoas. 
Os popularmente conhecidos "Gadgets" tomaram grande espaço nesse crescimento todo. Em 2010, por exemplo, o Notebook foi o gadget mais usado nos EUA. Foi estipulado também que cerca de 85% dos adultos possuíam um telefone celular e uma quantidade assombrosa de 96% entre 18-29 anos tinham celular. Isso significava muito, uma vez que o celular antes era visto apenas como um meio de fazer chamadas de voz, de baixar jogos ou bater fotos. O celular tornara-se crucial na vida das pessoas.
À medida que a internet e o mobile ia crescendo, outras tecnologias funcionais foram surgindo também, como exemplo o Sistema de Posicionamento Global (GPS) e a identificação por radiofrequência (RFID). O GPS atraiu os olhares de vários consumidores que necessitam de uma "bússola online" para encontrar endereços. Não só os consumidores, quanto à segurança. Policiais e bombeiros começaram a usar deste sistema para localizar mais rapidamente as pessoas, já que era muito fácil localizá-las pelo GPS em seus celulares. O RFID por sua vez também teve grande importância, facilitando que motoristas passassem por cabines de pedágio mais rapidamente.
A conectividade era a cereja do bolo. Através da conectividade, podia-se fazer download em uma série de aplicativos, ter acesso a redes sociais, como twitter, e-mail, facebook. Cada vez mais os jovens dedicavam boa parte do tempo em seus dias conectados ao facebook. Fazendo novas amizades com pessoas jamais vistas pessoalmente, até do outro lado do planeta, e falando até com os amigos de longa data ao qual era difícil organizar uma saída com esses amigos. A conexão não se dava só de pessoa para pessoa, se dava de pessoa para empresa também. A Coca-Cola, a Starbucks, Disney e Apple por exemplo, eram muito procuradas nas redes sociais, pois estas construíram uma relação sólida com seus seguidores. Promovendo interatividade por meio de jogos, competições e mídia gerada pelos próprios usuários. O lado bom de toda essa conectividade, é que, quanto mais pessoas se cadastravam no facebook, por exemplo, mais conteúdo era gerado ao mesmo, sem custo nenhum, visto que, os conteúdos eram protagonizados pelos próprios internautas.
Em janeiro de 2011, Wael Ghonim pôde perceber o quanto as redes sociais influenciam as pessoas, em especial o Facebook. Pois neste mesmo ano, ele criou uma página anônima no Facebook para organizar um evento que culminaria com um protesto organizado nas ruas do Egito, reivindicando a renúncia do presidente do país, Husim Mubarak. 
Em 2010, o Facebook já havia ultrapassado o Google, como o site mais acessado nos Estados Unidos. Nesta altura do campeonato, as redes sociais já representava um papel importante na vida das pessoas, não mais só com compartilhamento da vida social de cada um, mas sim, influenciando na tomada de decisões de compra, pesquisa, escolha de faculdades, impulsionamento de carreiras, como a musical por exemplo, e até impulsiona revoluções políticas. Toda essa revolução muito agradou as empresas também, que puderam diminuir os gastos com propagandas e aproveitaram mais das vantagens das páginas em redes sociais, inclusive para construir uma boa reputação da empresa.
Dessas grandes redes sociais, as que mais se destacaram nos Estados Unidos, foram o Facebook em primeiro lugar; o Twitter em segundo e o MySpace em terceiro, após ser ultrapassado pelo Facebook em 2009. 
O Facebook foi criado em 2004, por um estudante de Harvard, chamado Mark Zuckerberg. Seu intuito inicial era a criação de um site que digitalizasse a ideia do "facebook" da sua Universidade. Esse "facebook" era um impresso anual da escola, que continha fotos e estatísticas de classe dos calouros. O site começou a se expandir mais incluindo outras escolas da Ivy League, e começou a incluir anúncios que geravam receita. O site cresceu de 1 milhão de usuários em 2004, para 14 milhões em junho de 2006. Foi então que Mark viu a necessidade de expandir para outras escolas de ensino médio e posteriormente, para o mundo.
Já o MySpace começou muito bem, diga-se de passagem, contudo não teve o melhor desfecho. Quando foi lançado em 2004, tinha como intuito ser um site para músicos e artistas se autopromoverem, para mostrarem seu talento e seu trabalho. Em menos de dois anos já havia se tornado um grande sucesso, com 20 milhões de membros e em julho de 2006 atingiu 90 milhões. Contudo, a empresa foi comprada pela News Corp, o que culminou com algumas quedas nesses números positivos, chegando a perder o lugar para o Facebook. Muitas estratégias foram feitas para se reerguer, contudo o número só foi caindo.
O Twitter conquistou de cara o coração de muitos usuários. Uma ferramenta clara, objetiva, de conversação rápida. Apenas 140 caracteres a serem usados, afim de apresentar ao público o maior número de conteúdo. Comumente usados por jornais e revistas famosas, também se tornara o querido das celebridades. Muitos dizem que é como um diário, ou como conversar com um amigo, a sensação é libertadora. Em um período curto, de 12 meses para ser mais preciso, o twitter já tinha mais de 100 milhões de novas contas.
As empresas encontraram, na internet, seu principal aliado. Clientes em potencial devoravam a todo instante informação. Estão a todo momento querendo descobrir algo novo, comprar algo novo, comer um prato diferenciado. Quer jogar e caso goste do jogo, quer compartilhar com os amigos a experiência. É um universo tão grande e vasto da internet, é impossível até não se "pescar" bons leads com a quantidade de iscas que os rodeiam. É necessário então, conhecer sua empresa, seu nicho de mercado, seu público alvo, e traçar estratégias de marketing que mais tenham a ver com seu público. São os leads que ditam e traçam essas estratégias, são a principal ponta desse iceberg ao qual você só vai descobrir todo o resto se mergulhar fundo em conhecer quem eles são.

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