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BIOMECÂNICA E EDUCAÇÃO FÍSICA FORMAÇÃO DE PESSOAL

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BIOMECÂNICA E EDUCAÇÃO FÍSICA: FORMAÇÃO DE PESSOAL E 
DESENVOLVIMENTO DE PESQUISA 
 
 
 
1 Flávia Porto, 1Thiago Casali Rocha, 1Roberto Cláudio da Fonseca e Silva da Costa, 
1Cordeiro 2Jonas, Lírio Gurgel 
 
1 Universidade Gama Filho Ciências do Exercício e do Esporte (PPGCEE/UGF) 
2 Universidade Federal Fluminense 
 
 
RESUMO 
 
INTRODUÇÃO: A Biomecânica é uma ciência interdisciplinar de recente consolidação no Brasil e tem sua 
trajetória atrelada à evolução do campo da Educação Física (EF). Na região Sudeste, o RJ destaca-se com 
a grande quantidade de cursos de Ensino Superior em EF. O objetivo deste estudo foi analisar o contexto 
da Biomecânica no RJ, no que se refere à formação dos profissionais de EF, ao perfil dos professores que 
ministram tal disciplina e à natureza das pesquisas desenvolvidas sob esta temática. MÉTODO: Através de 
informações oficiais do MEC e CREF1, 23 instituições de ensino superior (IES) foram contatadas via e-mail 
e telefone. Na impossibilidade de contato ou de resposta ao envio dos questionários desta pesquisa, foram 
investigados os sites das IES. Foram analisados os perfis da disciplina de Biomecânica na IES, do 
professor que ministrava a disciplina e da pesquisa em Biomecânica na instituição, além da participação da 
IES nas edições do Congresso Brasileiro de Biomecânica (CBB). RESULTADOS: Não houve consenso 
sobre em qual período a Biomecânica deve ser oferecida aos alunos de EF no RJ. A maioria das 
IES,(36,9%) oferece carga horária de 60h por semestre e os conteúdos introdutórios e básicos da 
Biomecânica são apresentados na maioria delas, mas conteúdos aplicados, apenas, em algumas. Nem 
todos os professores que ministram a disciplina tem sua formação em EF. Por fim, 80% das IES, 
apresentam TCC em biomecânica, 40% apresentam grupos de pesquisas em Biomecânica cadastradas no 
CNPq, e 50% das IES participam do CBB com apresentação de trabalhos. 
 
Palavras-chaves: Prática profissional; currículo; organização & administração. 
 
 
ABSTRACT 
INTRODUCTION: Biomechanics is an interdisciplinary science of recent consolidation in Brazil and has its 
history linked to the evolution of the field of Physical Education (PE). In the Southeast, the RJ stands out with 
a lot of courses in Higher Education EF. The aim of this study was to analyze the context of Biomechanics in 
RJ, with regard to the professional formation, the profile of teachers who teach this discipline and the nature 
of research conducted under this theme. METHODS: Using official information of MEC and CREF1, 23 
higher education institutions (HEIs) were contacted via email and telephone. Failing contact or response to 
sending the questionnaires this study, we investigated the sites of IES. We analyzed the profiles of the 
discipline of Biomechanics in IES, the teacher who administered the discipline and research in biomechanics 
at the institution, besides the participation of HEIs in the editions of the Brazilian Congress of Biomechanics 
(CBB). RESULTS: There was no consensus about which period the Biomechanics must be offered to 
students in EF, at RJ. Most HEIs (36.9%) offers a workload of 60 hours per semester and content of 
introductory and basic biomechanics are presented in most of them, but content applied only in some. Not all 
teachers who teach discipline has its formation in EF. Finally, 80% of IES, TCC present in biomechanics, 
40% have research groups in Biomechanics registered at CNPq, and 50% of HEIs participating in the CBB 
with homework. 
Key-Words: Professional practice; curriculum; organization & administration. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A história da Biomecânica, no Brasil, tem 
estreita relação com a formação em nível superior 
de professores de Educação Física (EF), 
sobretudo com o estabelecimento de programas 
de Pós-Graduação nesta área. Inicialmente, para 
compor a estrutura curricular dos cursos de EF no 
Brasil, foi incluída a disciplina Cinesiologia (1), 
que é o estudo científico do movimento humano. 
Como subdisciplina da Cinesiologia (2), acredita-
se que conteúdos da Biomecânica eram inseridos 
na tal matéria, mas não se sabe, ao certo, quando 
a Biomecânica passou a ser oferecida separada 
da Cinesiologia. Nesse caso, primeiramente 
apresentada como disciplina eletiva; após, como 
Biomecânica e Educação Física – formação e pesquisa 
Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 2 
disciplina obrigatória. Essa divisão em 
Cinesiologia e Biomecânica, no entanto, pode ser 
justificada porque o enfoque da primeira está nos 
aspectos morfológicos, segundo Vilela Junior (3). 
Porém, isso parece também ter 
favorecido para uma formação acadêmica 
bastante divergente de muitos dos atuais 
professores de EF que ministram Biomecânica 
aos acadêmicos de EF, no Brasil. Ou seja, 
durante a sua formação uns podem ter tido algum 
contato com a Biomecânica enquanto outros, não. 
Caso a ementa da disciplina e o conteúdo 
programático não estejam adequadamente 
formulados, sendo devidamente seguidos pelos 
professores, e se não houver um mínimo de 
estrutura laboratorial para as práticas de aula, é 
possível também que haja considerável 
discrepância no processo de ensino-
aprendizagem dessa matéria na formação 
acadêmica dos professores de EF no país. 
Apesar do histórico da Biomecânica no 
Brasil e da proximidade com a própria história da 
profissão da EF, percebe-se, ainda hoje, uma 
marginalização da Biomecânica ou a formação de 
um ‘gueto acadêmico’, conforme já citava Vilas-
Boas (4), existindo, portanto, uma dificuldade de 
compreensão dos conteúdos da Biomecânica e a 
capacidade de os profissionais e estudantes em 
aplica-los de maneira coerente. 
A Biomecânica, como ciência advinda de 
outra ciência mãe, a Física (5), apropria-se de 
ferramentas da Mecânica para análise do 
movimento (2, 3, 6) e apresenta perfil 
matematizado com uma linguagem que pode ser 
de difícil compreensão, dependendo da área 
profissional que a esteja fazendo uso. Inclusive, 
essa linguagem própria da Biomecânica, somada 
à utilização de instrumentos de medição para a 
análise do movimento e ao uso de modelos 
matemáticos que descrevem os gestos motores, 
parecem ser os pontos-chaves, segundo Vilas-
Boas (4), para que haja um distanciamento entre 
os acadêmicos e a Biomecânica, transformando-a 
numa disciplina de reconhecida importância, mas 
de difícil acesso para indivíduos de áreas 
profissionais com menos familiaridade com a 
Matemática, como é o caso da EF. 
A Biomecânica apresenta vários 
conceitos na literatura científica, o que pode ser 
um indicativo da interdisciplinaridade da área (5). 
Pode-se dizer que a característica interdisciplinar 
da Biomecânica propiciou o desenvolvimento 
desta ciência como área de conhecimento e na 
sua consequente divisão em ‘especialidades’ ou 
setores de aplicação, como Biomecânica do 
Esporte, da Lesão, Ocupacional, do Equilíbrio, da 
Marcha, entre tantas outras (6). Ou seja, ainda 
que seja usada por profissionais de uma mesma 
categoria – como a EF - há a possibilidade de os 
mesmos estarem empregando-a com diferentes 
objetivos e perspectivas. No caso da Biomecânica 
dos Esportes, por exemplo, Vilas-Boas (4) aponta 
que os objetivos da Biomecânica são: 1) a 
otimização das técnicas desportivas, incluindo 
aspectos de controle de treinamento, avaliação e 
melhoria do rendimento do atleta; 2) a simulação 
de movimentos e técnicas alternativos e de suas 
exigências morfofuncionais para o atleta, 
priorizando a economia de movimento e; 3) a 
prevenção e reabilitação de lesões provenientes 
da prática desportiva. Esses objetivos podem ser 
extrapolados e adaptados para as demais áreas 
de aplicação da Biomecânica, visto que, apesar 
de haver setores de aplicação diversos, a base do 
conhecimento é a mesma, ou seja, a Física. E 
essas possibilidades de aplicação do 
conhecimento da Biomecânica aos assuntos de 
domínio da EF devem ser de conhecimento dos 
professores da área para não incorrer em um 
sub-aproveitamento daspotencialidades que tal 
ciência pode oferecer à EF, já que, 
independentemente da habilitação profissional, o 
objeto de estudo é o mesmo: movimento do corpo 
humano. 
Quanto à habilitação profissional, no 
Brasil, a EF é profissão regulamentada (7) e os 
campos de atuação são bastante amplos. A 
Licenciatura forma profissionais para atuarem na 
Educação Básica, enquanto que o Bacharelado 
(ou Graduação) qualifica pessoas para atuarem 
com atividades físicas e esportivas fora da 
Educação Básica (8). Considerando, porém, que, 
são campos de intervenção da EF a docência, o 
treinamento desportivo, a avaliação física, a 
orientação de atividades físicas, a gestão 
desportiva, a preparação física e a recreação e 
lazer (9), pode-se afirmar que a Biomecânica 
atende perfeitamente a formação e atuação de 
ambos os perfis de profissionais, mesmo que se 
admita que tal afirmativa não seja consensual na 
profissão. Ou seja, apesar de fazerem parte do 
campo de atuação da Biomecânica: os esportes 
de alto nível de rendimento, o esporte escolar e 
as atividades de recreação, a prevenção e a 
reabilitação orientados à saúde bem como as 
atividades do cotidiano e do trabalho (10), autores 
defendem a EF como uma área estritamente 
pedagógica (11), sugerindo, então, que a 
Biomecânica e demais ditas “ciências do esporte” 
não deveriam fazer parte da área de 
conhecimento da EF, correndo-se o risco de 
fragmentar o conhecimento da EF a ponto de 
descaracteriza-la completamente como campo 
pedagógico. 
Para que se diminua o abismo existente 
entre a Biomecânica e os atores do campo da EF, 
é importante que se promovam melhores opções 
didáticas para o ensino da disciplina, como o 
incentivo às aulas práticas laboratoriais (4) de 
modo a estimular o interesse do aluno pela 
temática e facilitar seu entendimento do 
conteúdo. Nesse sentido, sabe-se que a análise 
detalhada dos movimentos corporais deve ser 
realizada por meio de instrumentos específicos de 
F. Porto, T. C. Rocha, R. C. da F. e S. da C. Cordeiro, J. L. Gurgel 
 3 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 
medição, seja nas análises da ação muscular 
(com o uso da Eletromiografia), das forças 
envolvidas no movimento (através da 
Dinamometria) e da descrição do gesto motor 
(pela cinemetria) (12) ou aspectos que envolvam 
Antropometria, Eletrofisiologia e Termometria 
(13). Essas técnicas podem ser usadas em 
conjunto ou separadamente para uma avaliação 
mais apurada da técnica do movimento. E, como 
encaminhamento mais adequado da Biomecânica 
na formação dos professores de EF, sugere-se 
que a abordagem inicial deva ser calcada numa 
perspectiva mais qualitativa dos movimentos e 
que as práticas laboratoriais, conforme aponta 
Vilas-Boas (4), propiciem experiências e 
conhecimentos para que o aluno seja capaz de 
analisar movimentos de maneira útil. 
Apesar desses aspectos, em que se 
concebe a Biomecânica como disciplina de 
linguagem áspera aos estudantes de EF (4) 
somada à constante reestruturação dos cursos de 
EF no país, principalmente a partir de 1987, com 
o surgimento do Bacharelado (14), ainda assim, 
as pesquisas sobre a temática no Brasil parecem 
crescer. Inclusive, em Universidades nas quais o 
curso de Educação Física é alocado como um 
curso não pertencente à área da saúde, a 
quantidade de pesquisas e Trabalhos de 
Conclusão de Curso (TCCs) realizados sob esta 
temática é, proporcionalmente, expressiva. No 
exemplo da Universidade do Estado do Rio de 
Janeiro (UERJ), nos primeiros treze anos de 
edição da Semana de Iniciação Científica (1992-
2005), trabalhos do Curso de EF envolvendo o 
tema Biomecânica totalizaram quase 20% (n=19) 
do total, levando em conta que o curso de EF 
nessa Universidade não é visto como da área da 
Saúde, mas inserido como um curso da área de 
Ciências Humanas (15). Outro exemplo a ser 
destacado é que, em 2009, a Universidade 
Federal Fluminense (UFF), também no RJ, abriu 
seleção para docente na área de Biomecânica 
aplicada à EF escolar, considerando que apenas 
existe a opção de Licenciatura aos alunos que 
cursam EF nessa Instituição de Ensino Superior 
(IES) (16). Neste caso, evidencia a constante 
transformação que o campo da EF vem sofrendo. 
Dada a recente consolidação da 
Biomecânica no país (2-4, 6) aliada à sua 
trajetória estabelecida com os cursos de EF (1, 
17), é necessário um estudo aprofundado sobre a 
formação e a pesquisa na área. De um lado, 
como fora dito, a Biomecânica apresenta-se como 
ciência recente e de constante evolução; de 
outro, nota-se um crescimento exacerbado de 
cursos de EF no país, sendo esta profissão 
caracterizada como uma área que ainda busca 
sua identidade científica. Quanto ao aumento 
expressivo do número de cursos de EF no Brasil, 
dados oficiais informam elevação de, 
aproximadamente, 400% da quantidade desses 
cursos entre os anos de 1991 e 2004, sendo a 
região Sudeste a que apresenta a maior oferta de 
cursos de EF no Brasil (18). Além da distribuição 
de cursos não ser homogênea (o que vai 
interferir, inclusive, na distribuição de editais de 
fomento à pesquisa no país), também percebe-se 
que o currículo de formação é divergente. 
Desta forma, o objetivo do presente 
estudo foi o de analisar o contexto da 
Biomecânica no Estado do Rio de Janeiro, no que 
se refere à formação dos profissionais de EF, ao 
perfil dos professores que ministram tal disciplina 
e à natureza das pesquisas desenvolvidas sob 
esta temática no Estado. Considera-se que esta 
pesquisa é relevante por organizar a área de 
conhecimento e gerar um panorama da situação 
no RJ, que consta como um Estado importante 
dentro da região Sudeste no que se refere à 
quantidade de cursos de Ensino Superior em EF. 
Desta forma, espera-se contribuir, inclusive, como 
incentivo à redistribuição e formulação de editais 
de fomento à pesquisa e desenvolvimento 
científico do Estado. As hipóteses trabalhadas 
são que a disciplina Biomecânica não é 
igualmente oferecida nas instituições do Estado 
do RJ, tanto do ponto de vista de perfil dos 
docentes, como conteúdos abordados e 
pesquisas desenvolvidas sobre a temática. 
 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
Para esta pesquisa descritiva, foram 
usadas as técnicas de Survey (19) e análise de 
conteúdo. Inicialmente, buscaram-se informações 
nos sites oficiais do Ministério da Educação 
(MEC) (18) e do Conselho Regional de EF 
(CREF1) (20), sobre quantas e quais IES 
oferecem curso de EF no RJ. As informações em 
ambos os sites foram coincidentes e, ao todo, 
foram verificadas 30 IES cadastradas. 
 
Procedimentos: 
 
Inicialmente, foi feito contato por e-mail 
com os coordenadores das IES convidando-os 
para a participação na pesquisa como voluntário. 
Decorrida uma semana do envio dos e-mails e, 
não havendo resposta, foi feito contato por 
telefone com as mesmas instituições a fim de se 
conseguir colaboração para a realização desta 
pesquisa. Após um mês sem retorno das pessoas 
contatadas, foi necessária também uma pesquisa 
nos sites das IES. Os contatos com as IES e a 
tabulação dos dados ocorreram entre junho a 
novembro de 2012. 
No contato por e-mail, uma carta de 
apresentação precedia o questionário contendo 
os objetivos da pesquisa e o convite para a 
participação do coordenador de curso da IES 
como voluntário. O questionário continha 
perguntas fechadas e abertas alocadas em três 
temas: 1) sobre a disciplina de Biomecânica (se 
Biomecânica e Educação Física – formação e pesquisa 
Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 4 
era ou não oferecida para os alunos de 
graduação, em qual curso – Bacharelado ou 
Licenciatura – e quais a carga horária e a ementa 
da disciplina); 2) sobre o professor que ministrava 
a disciplina (área e nível de formação, e se era 
membro da SBB); 3) sobre pesquisa em 
Biomecânica na instituição e sua participação nas 
edições do Congresso Brasileiro de Biomecânica 
(CBB), evento oficial de Biomecânica no país, 
promovido pela SBB.RESULTADOS 
 
Das 30 IES listadas nos sites do CREF1 e 
do MEC, foram consideradas para análise 23, 
porque se admitiu uma única IES, mesmo na 
existência de um ou mais campi. Dessas, 43,5% 
(n=10) participaram da pesquisa via questionário, 
56,5% (n=13) por informações coletadas nos 
seus sites e 8,7% não ofereciam curso de EF, 
apesar de estarem listadas nas fontes buscadas 
(Quadro 1). 
 
Grupo 1) 
Participaram 
da pesquisa 
respondendo 
o 
questionário 
Grupo 2) 
Participaram da 
pesquisa através 
de dados 
coletados no site 
Grupo 3) 
Não 
oferecem 
EF 
1. FAMATH 
2. FUNITA 
3. UCB 
4. UERJ 
5. UFF 
6. UNESA 
7. UNIFOA 
8. UNISUAM 
9. UVA 
10. UNIG 
1. CELSO 
LISBOA 
2. FASAP 
3. FIJ 
4. ISECENSA 
5. UBM (Barra 
Mansa) 
6. UCP/ 
Petrópolis 
7. UFRJ 
8. UFRRJ 
9. UGB 
10. UGF 
11. UNIABEU 
12. UNIGRANRIO 
13. UNIVERSO 
1. BENNET 
2. UNIPLI 
 
Quadro 1 – Instituições de Ensino Superior 
situadas no Estado do Rio de Janeiro que 
oferecem curso regular de Educação Física 
(dados de 2012). 
 
Sobre a disciplina de Biomecânica 
 
No que se refere à qual período de 
formação do aluno de EF a disciplina 
Biomecânica é oferecida, há casos em que a 
matéria é ministrada em períodos mais baixos na 
Licenciatura que no Bacharelado, como na UCB, 
e no mesmo período, seja Licenciatura ou 
Bacharelado, como na UCP. A Tabela 1 mostra 
que não há consenso sobre em qual período a 
Biomecânica deve ser oferecida aos alunos de EF 
no RJ. Além disso, é importante destacar que 
essa informação não pôde ser inteiramente obtida 
nos sites das IES. 
 
Tabela 1 – Período acadêmico no qual a 
disciplina é oferecida nos cursos de Educação 
Física no Rio de Janeiro. 
Período em que a 
disciplina 
Biomecânica é 
oferecida 
Grupo 1 
 
Grupo 2 
(total, 8) 
2° ----- 20,3% 
3° 36,7% 60,1% 
4° 24,4% 60,1% 
5° 12,2% 20,3% 
7° 24,4% ----- 
Grupo 1 – Respostas obtidas por questionário; 
Grupo 2 – Respostas obtidas por informações 
contidas nos sites institucionais. Nota: Somente 
foi possível coletar essas informações em oito 
das IES; o percentual descrito se refere ao total 
do grupo, 13 IES. 
 
 
No que tange à carga horária da 
disciplina de Biomecânica, os resultados do 
Grupo 1 mostraram que a maioria a oferece com 
carga horária de 60h por semestre (36,9%), como 
a UCB e a UVA. Mas, esta carga horária podia 
variar de 54h por semestre (FAMATH) às 80h por 
semestre (como UNIFOA e UNISUAM). Já as 
informações coletadas no Grupo 2, também 
mostraram divergências entre as IES, conforme o 
período e a habilitação do curso. Isto é, na 
presença de Licenciatura e Bacharelado, há uma 
carga horária maior para a Biomecânica oferecida 
aos alunos de Bacharelado que aos alunos de 
Licenciatura. 
 
Sobre a ementa e o conteúdo oferecidos 
 
Dentro do Grupo 1, apenas uma IES 
particular não forneceu essas informações. Pela 
análise dos resultados, constatou-se que os 
conteúdos introdutórios sobre histórico da 
Biomecânica, áreas de atuação, periódicos 
especializados da área, terminologia básica 
empregada, além de conceitos básicos de 
cinemática e cinética constam como base da 
disciplina na maioria das instituições, exceto na 
UVA e UNIG. 
Dentro do que se considera ‘Biomecânica 
Aplicada’, os conteúdos apresentados foram 
bastante diversificados. Os principais temas 
apontados foram: Biomecânica dos membros 
superiores e inferiores, da coluna vertebral, da 
locomoção, articular, muscular e óssea. Em 
menor escala, um numero menor de IES abordam 
também a Biomecânica do equilíbrio, da postura, 
F. Porto, T. C. Rocha, R. C. da F. e S. da C. Cordeiro, J. L. Gurgel 
 5 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 
do esporte, dos calçados e da reabilitação. 
Apenas uma respondeu que aborda o tema de 
Biomecânica de fluidos e uma outra afirmou que 
contempla conteúdo de Instrumentação 
Biomecânica. Há que se destacar que aquelas 
que apresentam uma maior quantidade de 
conteúdos são as que, justamente, apresentam 
uma maior carga horária destinada à disciplina. 
Entretanto, como a maioria oferece uma carga 
horária de 60h por semestre, observando as 
respostas nesse pequeno grupo, percebeu-se 
uma não coerência ou padronização dos 
conteúdos. 
Quanto ao Grupo 2, a maioria absoluta 
não apresenta tais informações em suas 
homepages. Porém, foi possível observar, nas 
informações disponíveis, que os conteúdos 
básicos encontrados no Grupo 1, repetiram-se no 
Grupo 2. Vale destacar a organização estipulada 
pela UFRJ para a Biomecânica uma vez que já 
consta como pré-requisito para que os alunos 
possam cursar esta matéria, a conclusão da 
disciplina Cinesiologia. No total de 90h semestrais 
oferecidas como Biomecânica 1 e 2, tanto para 
Licenciatura como Bacharelado, conteúdos 
diversos são ministrados aos alunos, inclusive 
base mais sólida de eletromiografia (área de 
Instrumentação Biomecânica). 
 
 
Sobre o perfil do professor 
 
Sobre este quesito, foi investigado se: o 
docente que leciona Biomecânica na IES tem sua 
formação em Educação Física; qual o maior nível 
de sua formação acadêmica e; se o mesmo é 
membro da SBB. Os resultados mostraram que, 
em todas as IES do Grupo 1, esse professor é 
formado em Educação Física. Em uma delas, 
porém (UNESA), também existem fisioterapeutas 
ministrando a mesma disciplina dentro das várias 
filiais no Estado. Quanto ao nível de formação, 
70% (n=7) são Mestres, 10% (n=1) são Doutores 
e 10% (n=1) tem pós-doutorado. Ressalta-se que, 
em duas das IES, o docente (que é o mesmo) 
está cursando seu Doutorado. Sobre a filiação do 
docente na SBB, 50% (n=5) afirmaram ser 
filiados, 30% (n=3) não são, 10% (n=1) não sabia 
informar e 10% (n=1) informou que parte dos 
seus docentes de Biomecânica são filiados na 
SBB e outros, não. 
No Grupo 2, todas essas informações 
não puderam ser obtidas nos sites da IES. 
 
 
Sobre a pesquisa em Biomecânica 
desenvolvida na IES 
 
Sobre isso, foi investigada a existência de 
TCCs sob a temática Biomecânica e de grupos de 
pesquisa em Biomecânica na IES cadastrados no 
CNPq. Também, foi conferido se a dada IES 
participa do CBB com apresentação de trabalhos. 
Entretanto tais informações não puderam ser 
verificadas nos sites das IES do Grupo 2. A 
Tabela 2 mostra os resultados obtidos do Grupo 
1. 
 
Tabela 2 – Pesquisa em Biomecânica nas IES do 
Estado do Rio de Janeiro (dados de 2012). 
 
Há TCCs 
sobre 
Biomecânica 
na IES? 
Há grupo de 
pesquisa em 
Biomecânica 
na IES 
cadastrado 
no CNPq? 
A IES 
participa do 
CBB com 
apresentação 
de 
trabalhos? 
Sim 80% 40% 50% 
Não 20% 50% 30% 
Não 
sabe 
informar 
----- ----- 10% 
Não 
informou 
----- 10% 10% 
 
 
 
DISCUSSÃO 
 
Este estudo verificou a organização da 
Biomecânica nos cursos de EF no Estado do RJ, 
através de informações coletadas em 2012 via 
questionários formulados para este fim e via sites 
institucionais. As hipóteses levantadas foram 
confirmadas uma vez que não há uma 
uniformidade no que tange à carga horária 
oferecida tanto nos Bacharelados quanto nas 
Licenciaturas em EF no Estado do RJ, bem como 
na comparação entre as diferentes habilitações 
da mesma IES. Concomitantemente, os 
conteúdos abordados foram bastante 
discrepantes, porém, na maioria das IES 
estudadas, há uma tendência em oferecer um 
conteúdo introdutório relacionado aos aspectos 
históricos, campos de aplicação, terminologia 
específica e bases de cinemática e cinética. 
Verdade que, na maioria das vezes, quando havia 
mais carga horária disponível para a 
Biomecânica, conteúdos mais diversos de 
Biomecânica aplicada eram abordados. 
Finalmente, vale destacar que os conteúdos 
introdutórios básicos abordados pela maioria das 
IES, não foi contemplado pela UFRJ, 
provavelmente porque, nessa Instituição, existe a 
disciplina de Cinesiologia dada obrigatoriamente 
antes de o aluno poder se inscrever em 
Biomecânica. 
Quanto à metodologia empregada no 
estudo, já era esperado o reduzido número de 
questionários respondidos(19). Entretanto, 
acredita-se que a baixa adesão não comprometeu 
o desenvolvimento da pesquisa. 
 
 
Sobre a disciplina de Biomecânica 
 
Biomecânica e Educação Física – formação e pesquisa 
Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 6 
De acordo com Amadio e Serrão (1), a 
disciplina de Biomecânica está presente na quase 
totalidade dos cursos de formação de professores 
de EF no país. Entretanto, o crescimento da 
Biomecânica como disciplina acadêmica, ainda, é 
recente. Portando, o tempo transcorrido não se 
tornou suficiente para que a disciplina se 
consolide e esteja completamente integrada às 
perspectivas curriculares da EF (5). 
 
 
Sobre a ementa e o conteúdo oferecidos 
 
Da mesma forma que os objetos de 
pesquisa em Biomecânica, no Brasil, dependem 
do interesse do pesquisador principal (21), parece 
que os conteúdos ministrados na disciplina 
caminham para esta mesma linha. Mas, o fato de 
a maioria das IES abordar conteúdos muito 
básicos para introduzir os demais assuntos dessa 
disciplina, acredita-se, que pode ser um indício 
de: 1) existir uma deficiência na formação do 
aluno em Cinesiologia e Anatomia aplicada, 
sendo assim, tais conteúdos tornam-se 
necessários de serem abordados durante o curso 
de Biomecânica para que conteúdos mais 
específicos da matéria possam ser introduzidos 
ou 2) há (também?) uma deficiência do professor 
para ministrar conteúdos mais aprofundados de 
Biomecânica para os alunos. Nessa perspectiva, 
vale lembrar que docentes horistas de IES 
particulares, muitas vezes, ministram aulas que 
não são exatamente da sua área de atuação e/ou 
ainda, podem estar sobrecarregados com 
diferentes e muitas matérias e turmas. Isso reflete 
na qualidade do ensino, mas, sobre 
especificamente o conteúdo da Biomecânica 
como disciplina, pode o docente preferir ficar num 
patamar mais superficial da mesma. Além disso, 
tomando como exemplo a UFRJ, em que se têm 
separadamente as duas disciplinas, Cinesiologia 
e Biomecânica, favorece a Biomecânica ser 
conduzida com mais profundidade nos diferentes 
aspectos aplicados, incluindo os instrumentos de 
medição. 
Quanto a isso, há que se refletir que, 
quando, em algum momento da história da EF, as 
disciplinas de Cinesiologia e Biomecânica foram 
separadas – por se entender que eram assuntos 
diferentes (3) – parece que, ao longo do tempo, 
optou-se por substituir a Cinesiologia pela 
Biomecânica. Mas, parece, também, os 
conteúdos voltaram a se misturar nos últimos 
anos. De qualquer modo, vale lembrar que, na 
formação do professor de EF, a partir de 1987, a 
Biomecânica foi inserida no grupo de disciplinas 
que se enquadravam na temática de 
‘conhecimento do corpo humano’, junto com a 
disciplina de Anatomia Aplicada (23). 
Entendendo-se, portanto, que deveriam ser 
abordadas, separadamente. 
Nesta pesquisa, constatou-se que, em 
algumas IES a Biomecânica era ministrada com 
mais nível de detalhamento comparada a outras, 
no mesmo Estado (RJ). Quanto a isso, é 
importante considerar que havia curso de Pós-
graduação (PG) na área atrelada ao curso de 
Graduação (caso UFRJ) ou o docente estava 
vinculado a outros programas de PG na própria 
Instituição (exemplo UFF). Sobre isso, Cury (22) 
comenta do importante papel que as PGs têm 
para o desenvolvimento das Graduações e que 
deve ser papel da IES buscar montar e criar seu 
PPG. A qualidade do docente está associada em 
atrelar ensino, pesquisa, inovação e extensão no 
curso. 
 
Sobre o perfil do professor 
 
Os resultados evidenciaram que a 
maioria dos docentes tem formação em EF e que 
70% dos professores apresentaram como maior 
nível de formação o título de Mestre. Todavia, é 
difícil saber se os professores que ministram a 
disciplina de Biomecânica a tiveram durante sua 
formação acadêmica e de que forma foram 
ministrados os conteúdos. Esse pode ser fator 
desencadeador do problema da dificuldade de 
aplicabilidade do conteúdo à realidade dos alunos 
(1). Outra questão que chamou a atenção nos 
resultados deste estudo foi a presença de 
professores com formação em Fisioterapia 
ministrando aulas de Biomecânica a estudantes 
de EF. Apesar de poderem ser consideradas 
áreas correlatas, há preocupação quanto ao 
enfoque dado nas aulas, já que se trabalha com 
objetos e objetivos distintos. 
 
 
Sobre a pesquisa em Biomecânica 
desenvolvida na IES 
 
Boa parte das pesquisas em 
Biomecânica, no Brasil, envolve análises 
cinemáticas do movimento, sobretudo com o uso 
de equipamentos de cinemetria baseada em 
vídeo (3, 21), mas várias outras áreas da 
instrumentação Biomecânica são atendidas. As 
temáticas das pesquisas parecem atender, 
primeiramente, ao interesse do pesquisador, e, 
em seguida, ao dos estudantes. E para que seja 
possível desenvolver pesquisas em Biomecânica 
no país, é preciso um mínimo de estrutura 
laboratorial (6, 21) e recursos humanos 
qualificados, o que depende, muitas vezes, de 
financiamentos do Governo (via editais de 
fomento), parcerias com empresas, fornecimento 
de bolsas para pesquisa, doação de 
equipamentos, verba própria (principalmente, no 
caso de instituições particulares) e a autonomia 
para desenvolver produtos tecnológicos (21), 
além de PPGs que atendam esta área. Tomando 
como base a Revista Brasileira de Biomecânica, 
F. Porto, T. C. Rocha, R. C. da F. e S. da C. Cordeiro, J. L. Gurgel 
 7 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 
periódico científico oficial da SBB, Acquesta et al. 
(17) verificaram que a maioria dos estudos 
publicados entre 2000 e 2006 focavam a área de 
Métodos e Instrumentação, seguida de 
Locomoção Humana, Biomecânica de Calçados e 
Pisos. Isso pode ser explicado pelos avanços 
tecnológicos que propiciam uma consolidação e 
uma reestruturação do conceito da Biomecânica 
(3). Importante destacar, também, que a pesquisa 
científica brasileira em Biomecânica encontra-se 
dissipada em demais periódicos nacionais e 
internacionais, com predomínio naqueles (6). 
Fato de se ter publicações internacionais é 
interessante e bastante positivo no quesito de 
projeção internacional do docente ligado a PPG, 
conforme critérios estipulados pela Coordenação 
e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(CAPES) para avaliação de cursos inseridos na 
área 21 – Educação Física, Fisioterapia, 
Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional (23). 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Boaretto RA, Mendes DR, Hermann F, et al. 
O estudo da biomecânica do movimento 
humano no Brasil através da análise da 
distribuição das publicações da Revista 
Brasileira de Biomecânica no período 2000-
2006. Rev bras biomec. 2007;8(15 ):67-73. 
2. Amadio AC, Serrão JC. Biomecânica: 
trajetória e consolidação de uma disciplina 
acadêmica. Rev paul Educ Fís, São Paulo. 
2004;18( N.esp):45-54. 
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biomecânica para a investigação do 
movimento: fundamentos, métodos e 
aplicações para análise da técnica esportiva. 
Rev bras Educ Fís Esp. dez. 2007;21(N. 
Esp):.61-85. 
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David ACd, Mota CB, Borges DM, et al. 
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esporte: descrição de protocolos para 
aplicação nos centros de excelência 
esportiva(Rede CENESP-MET). Rev bras 
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campo da Biomecânica, nos processos de 
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Física na Universidade do Estado do Rio de 
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7. Bracht V. Educação física/ciências do 
esporte: que ciência é essa? . Rev Bras 
Cienc Esporte. 1993;14:111-7. 
8. Brasil. Lei nº 9.696, de 1 de setembro de 
1998. Dispõe sobre a regulamentação da 
Profissão de Educação Física e cria os 
respectivosConselho Federal e Conselhos 
Regionais de Educação Física. 02/09/1998 
ed. Brasília-DF: Diário Oficial da União; 1998. 
p. 1. 
 
9. Brasil. Ministério da Educação. Brasília-DF; 
2011. 
10. Candotti CT, Loss JF. A produção científica 
brasileira na área de biomecânica. Rev Bras 
Cienc Esporte. 2006;28(1):121-9. 
11. CAPES - Coordenação e Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior. Critérios de 
avaliação – Área 21 – Triênio 2007 - 2009. 
Brasília-DF. 
12. CREF 1. Conselho Regional de Educação 
Física da 1a Região RJ/ ES. Informações 
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Janeiro-RJ: CREF 1; 2012 [updated 2012; 
cited 20 Mai 2012]; Available from: 
http://www.cref1.org.br/cursosGraduacao_rj.p
hp. 
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busca de uma relação virtuosa. Educ Soc. 
2004;25(88):777-93. 
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Sports; 1993; Amherst, Massachusetts, USA. 
ISBS - Conference Proceedings Archive. 
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Botelho RG. A produção discente em 
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Fluminense de Educação Física Escolar; 
2002; Niterói-RJ. Departamento de Educação 
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Brazil: survey of laboratories and research, 
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ISBS Symposium; 2007; Ouro Preto - MG, 
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17. Martins IMdL, Barros JMdC, Tessari M. 
Formação Superior em Educação Física: 
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Curriculares Nacionais e do Documento de 
Intervenção do CONFEF. Revista E F. março 
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18. Steinhilber J. Licenciatura e/ou Bacharelado: 
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Biomecânica e Educação Física – formação e pesquisa 
Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2013, vol14, n.26 8 
20. Universidade Federal Fluminense. O Curso 
de Licenciatura em Educação Física da UFF. 
In: IEF, editor. Niterói, RJ: UFF. 
21. Vilas-Boas JP. Biomecânica hoje: 
enquadramento, perspectivas didácticas e 
facilidades laboratoriais. Revista Portuguesa 
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22. Vilela Junior GdB. Considerações 
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CPAQV Revista. 2010;2(1). 
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movement: a review. J Dance Med Sci. 
2008;12(3):109-16. 
 
 
Contato: 
Jonas Lírio Gurgel 
jonasgurgel@terra.com.br

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