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Artigo científico (Sucessão)

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SUCESSÃO LEGÍTIMA E SEUS PARADIGMAS 
Rodrigo Queiroz Vieira*
Vitor Hugo Costa*
Resumo: O presente artigo visa de maneira sucinta e coerente analisar, debater e evidenciar os principais pontos que compõe a sucessão legítima. Para tanto, utilizou-se demais artigos científicos, legislação vigente, doutrinadores e estudos passados em sala de aula, tendo como objetivo a explanação do quesito para que o mesmo possa ser lido e entendido não só pelo demais pelos operadores do Direito, mas pela população como um todo. Outrossim, explana sobre os tipos, processos e consequências da sucessão legítima.
Palavras chaves: Vocação hereditária. Ascendentes. Descendentes. Colaterais.
· Introdução:
A princípio no tange o direito das sucessões, é de suma importância ressaltar o requisito primordial para abertura e utilização de seus preceitos legais, sendo que não há o que se falar em sucessão sem haver um fato natural e inevitável de todo e qualquer ser vivo, a morte. Para tanto, quando uma pessoa física vem a óbito deixando familiares e bens, entra em cena o direito das sucessões, como o organizador de todo o procedimento necessário para que tanto os herdeiros, bens do falecido e demais interessados possam seguir seus caminhos. 
Assim sendo, quando o falecido deixa cônjuge, filhos ou parentes próximos e bens a serem administrados e tutelados como preservação de sua memória, entra em cena o ramo do direito das sucessões que regulariza tal situação: sucessão legítima. Antes de decorrer sobre o ramo em questão, é de suma importância que frisar que tal procedimento somente é utilizado no de herdeiros considerados legítimos, assunto que será debatido e explanado posteriormente.
· Vocação hereditária:
Obstante ao instituto da vocação hereditária que se encarregar em fornecer o rol dos herdeiros sucessíveis, cita-se o artigo 1829 do Código Civil:
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
Sendo assim, o presente artigo nos traz o rol dos herdeiros que tem o pleno direito de suceder o de cujus automaticamente após a morte pela simples posição que ocupam. Para tanto, a legislação é enfática ao organizar estes sujeitos indicando a ordem a ser seguida, sendo em primeiro momento de acordo com o inciso I do artigo citado, para iniciar o procedimento da sucessão chama-se os descendente do falecido em concorrência com seu cônjuge. Vale ressaltar que o cônjuge configura no ato sucessório como meeiro, tendo direito a 50% do patrimônio que detinha com o morto, tal prerrogativa não advém da sucessão mas sim da existência de matrimônio ou união estável.
Ademais, caso o cônjuge detinha o matrimônio sob o regime de separação obrigatória de bens ou obtive meação robusta através do regime universal de bens ou até mesmo, quando sob o regime parcial de bens todos os bens fora adquiridos após o matrimônio, este não concorre com os descendentes.
Quanto aos ascendentes, não há o que se falar em restrições para o cônjuge ou companheiro concorrer, pois a doutrina entende que pela convivência rotineira existente entre o finado e o viúvo, este assim como os descendentes são mais vulneráveis que o ascendentes. 
Segundo o Código Civil de 2002, o cônjuge casado herda todo patrimônio deixado pelo defunto na ausência de ascendentes e descendentes. Caso o regime seja de união estável, o viúvo concorre com os colaterais de acordo com o artigo 1790. Afim de sanar tal injustiça praticada pelo legislador e preservar o companheiro assim como o indivíduo que contraiu matrimônio, os Recursos Extraordinário 646.721 e 878.694 estabeleceram tratamento isonômico para companheiros de união homoafetiva e heteroafetiva para fins sucessórios assim como o cônjuge.
A separação de fato tem caráter impeditivo ao direito do cônjuge configurar como herdeiro necessário, portanto só há o que se falar em meação referente ao período que esteve junto.
· Sucessão dos descendentes 
No tocante a ao direito de suceder dos descendentes, há algumas previsões legais a serem observadas, para isso evidencia o artigo 1833 do Código Civil: 
Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação.
De acordo com a leitura do presente artigo supracitado, o legislador afim de facilitar o procedimento e agilizar estabeleceu a prerrogativa de exclusão do ascendente pelo grau que se ocupa, favorecendo de maneira correta aquele que tem grau mais próximo e excluindo o de grau mais remoto. Porém, visando preservar a memória do descendente morto antes da abertura da sucessão, o legislador criou um dispositivo que assegura aos filhos do pré morto o direito de receber a quota que cabia a este, sendo intitulado como direito de representação que vai ser mais debatido posteriormente. Vale ressaltar, que tal tutela não se dá pela condição dos netos, mas sim pela preservação do descendente morto.
Quanto a forma de sucessão dos descendentes está pode ser feita de duas formas: sucessão por cabeça (direito próprio) ou por estirpe (representação), assim destaca o artigo 1835 do CC:
Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau.
Outrossim, a sucessão por cabeça ocorre quando o de cujus deixa bens a serem divididos de forma igual entre seus descendentes sem distinção. Já a sucessão por estirpe advém do direito de representação já mencionado, onde os filhos do descendente morto recebem a quota que lhe cabia da legítima sendo dividida de forma igualitária entre si.
É importante lembrar que o cônjuge em concorrência com os descendentes e observadas as hipóteses de exclusão desta, tem direito a quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, assegurado também seu direito a meação. In verbis ilustra o artigo 1832:
Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
· Sucessão dos ascendentes:
Consoante a sucessão dos ascendentes a lei é taxativa em dizer que somente na ausência de descendentes são chamados, nestas hipóteses expressa o artigo 1836 do CC:
Art. 1836 Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente.
§1º Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas.
§2º Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna.
A partir da análise do exposto acima, verifica-se que o legislador mais uma vez visa proteger o direito do cônjuge estabelecendo a concorrência com os ascendentes. Neste âmbito, não há restrição para o cônjuge concorrer preservando seu grau de vulnerabilidade pela perda do seu companheiro.
Acresce que, quanto a ausência de genitores vivos e existindo grau mais elevado capaz de suceder, divide de maneira igual para avós paternos e maternos a parte que cabia ao ascendente morto.
Além do cônjuge ter direito a 50% do patrimônio do de cujus (meação), este tem direito a um terço em concorrência com os genitores e a metade em casos de apenas um, assim ilustra o artigo 1837 do CC: 
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau
· Sucessão dos colaterais
Última linha sucessória de acordo com o rol de herdeiros legítimos, os colaterais somente são chamados na ausência dos descendentes, ascendentes e cônjuge observadosos requisitos já mencionados. Assim determina o artigo 1839:
Art. 1.839. Se não houver cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art. 1.830, serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau.
Quanto a ordem de suceder os mais próximos excluem os mais remotos como ocorre com os ascendentes. Em caso de morte, a sucessão se dá pelo direito de representação.
Obstante a concorrência entre irmãos bilaterais e unilaterais, aquele filho do mesmo pai e mãe recebe quota a parte maior (dobro) da quota disponível ao irmão de um só lado. 
Na ausência de irmãos os filhos destes herdarão, não havendo esta possibilidade herdarão os tios, conforme artigo 1843 do Código Civil:
Art. 1.843. Na falta de irmãos, herdarão os filhos destes e, não os havendo, os tios.
§ 1 o Se concorrerem à herança somente filhos de irmãos falecidos, herdarão por cabeça.
§ 2 o Se concorrem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles.
§ 3 o Se todos forem filhos de irmãos bilaterais, ou todos de irmãos unilaterais, herdarão por igual.
· Recolhimento de herança pelo municipio
Por fim, se não forem encontrados nenhum dos sucessores legítimos mencionados nos tópicos anteriores, ou se encontrados, renunciarem a herança, esta será recolhida pelo Estado, nos termos do art. 1.844 do CC.
Art. 1.844. Não sobrevivendo cônjuge, ou companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles renunciado a herança, esta se devolve ao Município ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à União, quando situada em território federal. 
O ilustre doutrinador Carlos Roberto Gonçalves ainda ressalta sobre o tema:
“O Poder Público não é herdeiro, não lhe sendo, por isso, reconhecido o direito d saisine. Apenas recolhe a herança na falta de herdeiro. Não adquire o domínio e a posse da herança no momento da abertura da sucessão, pois, na falta de herdeiros, a herança torna-se jacente, transformando-se posteriormente em vacante, e só então os bens passam ao domínio público (CC, art. 1.822; CPC/2015, arts. 738 e s.)”
Com isso, pode-se concluir que já que o Estado não é herdeiro, não cabe a ele aceitar ou renunciar a herança, pelo contrário, ele se torna um sucessor obrigatório, independente dos encargos que esta herança trouxer com ela. 
· Do reconhecimento de representação
No exato instante da morte de uma pessoa, a herança é transmitida a seus herdeiros, conforme art. 1784 do CC. São sucessoras as pessoas indicadas em testamento, se houver. Nesse caso, a sucessão é chamada de testamentária. Inexistindo testamento, observa-se a lei (sucessão legítima).
 Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários.
Portanto, o primeiro passo deve ser conhecer acerca da existência ou não de testamento. Se há testamento válido e eficaz, o seu teor deve ser respeitado e os herdeiros são as pessoas, naturais ou jurídicas, nele indicadas.
Se não há testamento, a sucessão é legítima e os titulares da herança são as pessoas indicadas no art. 1829 do CC (lembrando que, se houver união estável, deve ser observado o que consta do art. 1790 do CC).
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.
Art. 1829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Veja Recurso Extraordinario nº 646.721 e nº 878.694)
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
Há outras situações em que, apesar da existência de testamento, a sucessão deve ser, simultaneamente ou não, legítima.
O art. 1829 referido dispõe sobre a ordem de vocação hereditária em quatro incisos. Estão arrolados, em primeiro lugar, os descendentes em concorrência com o cônjuge, desde que preenchidos determinados requisitos; em segundo lugar, os ascendente; em terceiro lugar, o cônjuge, com exclusividade e, por último, os colaterais até 4o. grau.
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: (Vide Recurso Extraordinário nº 646.721) (Vide Recurso Extraordinário nº 878.694)
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
O artigo sob comento divide os herdeiros em classes (descendentes, ascendentes, cônjuge e colaterais). Havendo herdeiros de uma determinada classe, não são chamados os sucessores das classes subsequentes.
E, de acordo com outra regra, os herdeiros de graus mais próximos excluem os de graus mais remotos. Por isso, se uma pessoa falece deixando filhos, todos vivos, os netos e bisnetos, que também são descendentes, não são contemplados com a herança. Todos os filhos herdam por direito próprio e recebem quinhões idênticos.
Há, entretanto, exceção a essa regra. Na linha reta descendente, se, p. ex., um dos filhos do autor da herança é pré-morto, seus descendentes poderão representá-lo na sucessão, recebendo a cota que àquele caberia (art. 1851 do CC). Nesse caso, herdam por representação. A lei, portanto, admite em situações como essa, que herdeiros da mesma classe e de graus distintos percebam a herança simultaneamente.
Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
O direito de representação existe na linha reta descendente; na ascendente, não. E para a aplicação do instituto é necessário que o representando seja pré-morto em relação ao autor da herança ou, ao menos, que tenham ambos morrido no mesmo instante.
Na linha colateral, o direito de representação defere-se apenas ao filho de irmão. Nos demais casos não há representação. É importante notar que, na linha reta, defere-se o direito de herdar por estirpe aos descendentes, enquanto na colateral apenas ao filho do irmão.
Se um herdeiro renuncia à herança, é como se nunca tivesse existido. Logo, seus descendentes não podem representá-lo. Apenas herdam por direito próprio se não houver outros sucessores do mesmo grau do renunciante.
Diferentemente, se um herdeiro é excluído por indignidade, é como se fosse pré-morto e, nesse caso, são convocados os descendentes do indigno para representá-lo (art. 1816 do CC), porque os efeitos de tal exclusão são pessoais.
Art. 1816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens.
Além disso, se os representantes do excluído por indignidade forem incapazes, o indigno não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que forem destinados a seus descendentes, tampouco à sua sucessão. Mesmo que conserve intacto o poder familiar sobre os filhos menores, ou seja curadorde um descendente eventualmente interditado.
Por fim, não há direito de representação na sucessão testamentária. Se um herdeiro testamentário é pré-morto em relação ao autor da herança, os bens a ele destinados devem ser revertidos a outra pessoa indicada no testamento, ou no silêncio do ato de última vontade, aos herdeiros legítimos.
· Conclusão
Conclui-se que se ocorre a aceitação da concorrência do cônjuge casado sob o regime de separação convencional com os descendentes do autor da herança, estaria admitindo, alteração do regime matrimonial de bens após a morte de um dos consortes.
Assim, o regime de bens ente os nubentes, feitos em vida, seria desprezado após a morte de um dos partícipes da relação matrimonial, permitindo ao sobrevivente, o recebimento de bens particulares do autor da herança, o qual, anteriormente, havia sido recusado.
Desse modo, a concorrência do cônjuge sobrevivente é um grande avanço no campo sucessório porque há duas vertentes defendidas: a que verifica a interpretação gramatical do artigo, buscando, momentaneamente, a aplicação deste instituto, porém, analisa-se o instituto de forma a ajustá-lo aos anseios sociais e ambicionamos mudanças significativas no intuito de se evitar o desvirtuamento dos regimes de bens do casamento.
O Direito das sucessões, previsto na parte especial do Código Civil é o ato pelo qual alguém vem a suceder uma outra pessoa no que diz respeito a Direito e Obrigações. Quando falamos de sucessão, a primeira ideia que vem a cabeça é de uma herança ou legado deixado por alguém aos seu sucessor, que passará a ser o titular desse Direito. Entretanto, é importante salientar que a sucessão tem um conceito muito mais amplo, ou seja, sucessão não se limita exclusivamente a herança e legado.
No caso de uma venda e compra de um bem imóvel, por exemplo, o comprador ao adquirir a propriedade do bem comprado, sucederá o vendedor antigo dono do bem.
O Direito das Sucessões é subdivido em 4 institutos entre os quais a sucessão testamentária, a sucessão legítima, da partilha e do inventario, todos reunidos no Código Civil Brasileiro.
Suceder significa substituir, vir depois, do latim succedere, na sucessão se verifica a substituição do titular de direitos, obrigações, bens. Há, assim, uma mudança na titularidade de uma relação jurídica, sendo certo que o Direito das Sucessões regula a destinação do patrimônio do de cujus (de cujus sucessione agitur). Eis o sentido estrito do vocábulo "sucessão" para o direito.
Diz-se que sucessão legítima porque decorre da lei, uma vez que é a norma jurídica que diz como se dá a sucessão, quem tem a capacidade e a legitimidade para suceder ao de cujus (de cujus sucessione agitur). 
 Diante da pouca prática testamentária no Brasil, o legislador manteve a prevalência da sucessão legitima. Extrai-se pela análise do tema proposto que quanto ao critério de convocação dos herdeiros legítimos, disposto no artigo 1.829, inciso I, pouca modificação ocorreu, porquanto apenas o Poder Público foi retirado da ordem de vocação hereditária.
Referências bibliográficas
Direito civil brasileiro : direito das sucessões, v. 7 / Carlos Roberto Gonçalves. – 10. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm >> acessado em 07/11/19
https://www.google.com/amp/s/jus.com.br/amp/artigos/61493/1 >> acessado em 07/11/19
https://www.anoreg.org.br/site/2019/04/18/artigo-sobre-o-direito-das-sucessoes-por-fabio-abrahao-bucci/ >> acessado em 07/11/19

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