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Ação Popular - Prática de Processo Constitucional-
MODELOS
Estágio Supervisionado I (Universidade de Cuiabá)
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE RECIFE - ESTADO DE PERNAMBUCO.
ANTÔNIO AUGUSTO, brasileiro, solteiro, trabalhador,
portador da Cédula de Identidade Civil RG nº xxxx-x e inscrito no CPF sob o
nºxxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico xxxxxx.xxxxx@xxxx.xxx, residente e
domiciliado a rua x, bairro x, em Recife - PE , por intermédio de seu
Advogado (a) abaixo assinado, vem a presença de Vossa Excelência, com
fulcro no artigo 5º da Constituição Federal e na Lei 4.717/65 propor
AÇÃO POPULAR
em face do GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO, pessoa
jurídica de direito público, e MARTINIANO SANTOS, brasileiro, casado,
funcionário público, portador da Cédula de Identidade Civil RG nº xxxx-x e
inscrito no CPF sob o nº xxx.xxx.xxx-xx, endereço eletrônico
xxxxxx.xxxxx@xxxx.xxx, residente e domiciliado a rua x, bairro x, em
Recife - PE, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
Baixado por Roberto Ribeiro (robmach13@gmail.com)
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I – DOS FATOS
No dia 05/07/2018 do presente ano, o Governador do
Estado do Pernambuco editou um decreto de número x/2018 nomeando
o Sr. Martiniano Santos, um grande e famoso político local, para o cargo
de Presidente do Banco do Estado de Pernambuco. 
Portanto, é sabido, tendo em vista que fora veiculado em
jornais locais que o Sr. Martiniano responde a um processo de execução
fiscal, movido pela União em face da sonegação de imposto de renda.
Fato este que chamou atenção de toda população
Pernambucana, visto que fora nomeado de maneira discricionária
alguém que não possui a reputação ilibada para ocupar cargo de
tamanha importância.
Sendo prejudicial para a sociedade Pernambucana o
prosseguimento desta nomeação, o Sr. Antônio Augusto visando à
proteção da sociedade como um todo não observou alternativa senão o
ajuizamento da presente ação popular.
II – DO DIREITO
a) DA LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA
A Ação Popular tem na Constituição Federal garantida o
seu ajuizamento por qualquer cidadão no regular gozo dos seus direitos
políticos, o que ocorre no caso do autor Antônio Augusto, conforme
comprovado (docs. Anexo).
É direito de todo cidadão participar da vida política do
Estado, fiscalizando a gestão do Patrimônio Público, a fim de evitar o
cometimento de atos ilícitos, e garantir que estejam presentes nos atos
públicos os princípios do Art. 37, CF: 
“Art. 37. A administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
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Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.”
No polo passivo da demanda, corretamente endereçada
ao causador/produtor do ato lesivo, conforme disposto no Art. 6º da Lei
4.717/65:
 “Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas
públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as
autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado,
aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas,
tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do
mesmo.“
Sendo o Governador do Estado de Pernambuco
e o Sr.Martiniano Santos, responsáveis pelo ato lesivo a sociedade.
b) DO CABIMENTO DA AÇÃO POPULAR
O artigo 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal, admite
a propositura da ação popular, por qualquer cidadão, visando anular ato
lesivo ao patrimônio público:
“LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para
propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público
ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor,
salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;”
Presentes todos os requisitos exigidos na Lei 4.717/65
que regula a Ação Popular, principalmente conter no presente ato
lesividade a sociedade pernambucana. A Ação Popular é o meio
necessário para propor a presente anulação do ato administrativo.
c) DO ATO LESIVO
No caso em comento, é clara a violação dos princípios
que regem a administração pública principalmente o da moralidade que
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atrelado a ele temos os princípios da proporcionalidade, razoabilidade,
isonomia e outros e podemos observar que fora violado no caso
concreto.
Os princípios constitucionais que regram a Administração
Pública devem ser respeitados e observados, a fim de evitar atos
prejudiciais à população. Senão vejamos o ato do Governador de nomear
alguém a cargo de tamanha importância que responde a processo
judicial por sonegação do imposto de renda claramente é prejudicial.
Sendo assegurada pela Constituição Federal e pela Lei
4.717/65 a propositura de ação popular, visando conter atos lesivos: 
 “Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima
para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao
patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de
entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição,
art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União
represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços
sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou
custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de
cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresasincorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e
dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades
subvencionadas pelos cofres públicos.”
Requer ao Poder Judiciário, que anule o decreto x/2018,
a fim de conter atos que violam a Constituição Federal e a probidade da
Administração Pública.
IV – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, requer a Vossa Excelência:
a) seja JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO POPULAR, acolhendo os 
pedidos do suplicante para determinar definitivamente Anulação 
do ato lesivo decreto X/2018 consequentemente todos os atos 
advindos da mesma, evitando assim grave lesão ao Patrimônio 
Público, corrigindo a ilegalidade do ato;
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b) a condenação dos demandados ao pagamento das custas e demais 
despesas judiciais e extrajudiciais, bem como aos honorários 
advocatícios;
c) que sejam citados os réus, para apresentarem a contestação no 
prazo legal, sob pena de revelia;
d) a intimação do Ministério Público;
e) a produção de provas documental, testemunhal, pericial, e, 
especialmente, o depoimento pessoal dos demandados por quem 
de direito.
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais)
Termos em que pede deferimento.
Recife-PE, 05 de setembro de 2018.
ADVOGADO(A)/OAB
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