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AULA 3 – ÉTICA 1. Paulo, advogado regularmente inscrito na OAB/PR, descobriu que seu potencial cliente João omitira- lhe o fato de já ter constituído o advogado Anderson para a mesma causa. Na situação apresentada, supondo-se que não se trate de medida judicial urgente e inadiável nem haja motivo justo que desabone Anderson, Paulo deve D) denunciar Anderson ao Tribunal de Ética da OAB por omissão culposa, estando este sujeito a censura B) denunciar João ao Conselho Federal por litigância de má-fé. C) notificar Anderson por intermédio da Comissão de Ética e Disciplina da OAB para que este se manifeste no prazo de quinze dias corridos e, caso Anderson não se manifeste, continuar defendendo os interesses de João em consonância com os preceitos éticos da advocacia. A) recusar o mandato, de acordo com imposições éticas, haja vista a existência de outro advogado já constituído Explicação: O fundamento da resposta encontra-se na regra do artigo 11 do Código de Ética e Disciplina que diz: " O advogado não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituido, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo justo ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis". 2. Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado b) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional. c) manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional. d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais. a) designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança. Explicação: Código de Processo Civil no art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. § 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo § 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('658863','7084','2','3519218','2'); javascript:duvidas('658863','7084','2','3519218','2'); javascript:duvidas('658863','7084','2','3519218','2'); javascript:duvidas('658863','7084','2','3519218','2'); 3. (CESPE/UNB/2010/adaptada) - Em obediência ao que dispõe o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado que, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando determinada causa deve: fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar o fato ao cliente apenas notificar a parte interessada e apresentar em juízo uma justificativa acerca da renúncia judicial. renunciar ao mandato e continuar representando seu cliente por trinta dias, salvo se este constituir novo advogado antes do término do prazo. comunicar ao cliente a renúncia ao mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, caso outro advogado não se habilite antes. comunicar ao cliente a desistência do mandato e indicar outro advogado para a causa, o qual deve ser, obrigatoriamente, contratado pelo cliente. Explicação: O fundamento está no art. 5º, § 3º do EOAB combinado com art. 6º do RG. 4. (XX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) João outorgou procuração ao advogado Antônio, para sua defesa em certo processo. Todavia, decorridos alguns dias, João concluiu que a atuação de apenas um profissional não seria suficiente à sua satisfatória representação e buscou Antônio, a fim de informá-lo de que pretendia também contratar o advogado Luiz, para atuar juntamente com ele no feito. Ocorre que Antônio negou-se a aceitar a indicação, por duvidar das qualidades profissionais do colega. Meses depois, convencido de que realmente precisa de auxílio, resolveu substabelecer o mandato, com reserva de poderes, ao advogado Lucas, que goza de sua absoluta confiança. Diante da situação narrada, assinale a afirmativa correta. A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética. Tal há infração ética na questão envolvendo o substabelecimeto, pois todo ato de substabelecimento deve ter a autorização prévia do cliente A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de comunicação a João, já que constitui ato pessoal do advogado da causa. uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de prévia comunicação a João, pois constitui ato pessoal do advogado da causa. A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João. A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente não constitui infração ética, pois o advogado não é obrigado a aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas independe de comunicação a João, já que constitui ato pessoal do advogado da causa. A recusa de Antônio à indicação de outro profissional pelo cliente constitui infração ética, uma vez que ele comportou-se com deslealdade em face do colega advogado, pronunciando-se contra sua contratação. Por sua vez, o substabelecimento do mandato a Lucas depende de prévia comunicação a João. Explicação: O fundamento da questão está no art 24 do CED de 2015. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); javascript:duvidas('910991','7084','3','3519218','3'); javascript:duvidas('1011489','7084','4','3519218','4'); 5. Assinale a alternativa correta: O exercício da advocacia decorre de um contrato de: Mandato Consignação Comissão Representação Comodato Explicação: O exercício da advocacia decorre de um contrato de mandato, um vínculo que confere poderes para que um profissional, devidamente habilitado na OAB, possa praticar atos ou administrar interesses em nome de seu constituinte, reforçada pelo art. 103 do CPC, segundo o qual a parte será representada em juízo,por advogado regularmente inscrito na OAB (art. 3º do EOAB). 6. É vedado ao advogado: utilizar a expressão "escritório de advocacia" sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB. peticionar sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB. integrar mais de uma sociedade de advogados na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional. Todas as respostas anteriores estão corretas. exercer atividade incompatível com a advocacia. Explicação: Sobre a ética do advogado, disposta no capitulo I artigo 1º das regras de ontológicas fundamentais, devem ser respeitadas no exercício da profissião. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); javascript:duvidas('3311957','7084','5','3519218','5'); javascript:duvidas('977503','7084','6','3519218','6'); O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos do Código de Ética e com os demais princípios da moral individual, social e profissional. É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo, falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé. De acordo com o CED de 2016, é previsto: Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização. Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé. Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação. 7. Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve: renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado. não é dado ao advogado o direito de renunciar ao mandato que lhe foi conferido. comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subseqüentes, se necessário. fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao cliente. comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo. Explicação: O fundamento está no art. 5°, §3° do EOAB c/c art. 6° do RG. 8. Considere-se que um procurador municipal, concursado, tenha recebido determinação de seu superior hierárquico para adotar determinada tese jurídica da qual ele discordasse por atentar contra a legislação e jurisprudência consolidada, inclusive, tendo Já emitido sua opinião, anteriormente, em processos e artigos doutrinários de sua lavra, sobre o mesmo tema em sentido contrário ao que determina o superior hierárquico. Nessa situação, o advogado público poderia ter recusado tal determinação de seu superior? Não, pois o conceito de liberdade e independência é exclusivo aos advogados particulares, que podem, ou não, aceitar uma causa. Sim, visto que inexiste hierarquia entre procuradores municipais concursados. Não, porque, sendo detentor de cargo público, ele teria o dever de atender aos interesses maiores da administração pública. Sim, lastreado em sua liberdade e independência e, também, porque a adoção da mencionada tese jurídica afrontaria posicionamento anterior seu. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1011535','7084','7','3519218','7'); javascript:duvidas('2972271','7084','8','3519218','8'); javascript:duvidas('1011535','7084','7','3519218','7'); javascript:duvidas('2972271','7084','8','3519218','8'); javascript:duvidas('1011535','7084','7','3519218','7'); javascript:duvidas('2972271','7084','8','3519218','8'); javascript:duvidas('1011535','7084','7','3519218','7'); javascript:duvidas('2972271','7084','8','3519218','8'); javascript:duvidas('1011535','7084','7','3519218','7'); javascript:duvidas('2972271','7084','8','3519218','8'); javascript:duvidas('1011535','7084','7','3519218','7'); javascript:duvidas('2972271','7084','8','3519218','8'); Não, porque o advogado público não se submete aos ditames da OAB e sim de sua instituição. Explicação: O fundamento está no art. 5° do Prov. 114/2006 do Conselho federal que estabelece que o advogado público possui independência técnica. O mesmo está descrito no art. 8° do CED de 2015.
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