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HABILIDADES DO PSICOTERAPEUTA CLÍNICO

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
MARY SANDRA ULER DA COSTA
HABILIDADES DO PSICOTERAPEUTA CLÍNICO
ITAJAÍ
2020
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
MARY SANDRA ULER DA COSTA
HABILIDADES DO PSICOTERAPEUTA CLÍNICO
Trabalho apresentado na disciplina de Estágio Específico Práticas Psicoterapêuticas, orientado pela professora Josiane Aparecida Ferrari de Almeida Prado, no 8° período do curso de graduação em Psicologia.
ITAJAÍ
2020
1. Introdução
Quando falamos em Clínica Psicológica é bastante comum que se estabeleça uma relação direta com a Psicoterapia, tanto que, no Caderno de Deliberações do VIII CNP essa associação é explícita: 
Psicologias clínica/psicoterapia: amplia a discussão sobre teoria e prática em Psicologia Clínica, considerando as epistemologias não hegemônicas e as práticas emergentes. Retomar as discussões do Ano da Psicoterapia, 2009, e expande o diálogo com a categoria (BRASIL, 2013, p. 39).
Silva et al (2017) falam que a palavra psicoterapia tem origem grega, Psyche significa mente e therapeuein curar. Trata-se de uma terapia cuja finalidade é tratar questões relacionadas à mente e problemas psicológicos como depressão, ansiedade, dificuldades no relacionamento, problemas com filhos, no trabalho, entre outros. A psicoterapia é um tratamento colaborativo baseado na relação entre um indivíduo e um psicólogo. Baseado em diálogo, ele fornece um ambiente de apoio que permite falar abertamente com alguém que é objetivo, neutro e sem julgamento. Paciente-psicólogo trabalharão juntos para identificar e mudar os padrões de pensamento e comportamento. 
Lima (2016) ressalta que a psicoterapia tende a se concentrar na resolução de problemas e é orientada para objetivos. Isso significa que no início do tratamento, paciente-psicólogo decidem sobre quais mudanças específicas você gostaria de fazer em sua vida. Esses objetivos serão muitas vezes divididos em objetivos alcançáveis ​​menores e colocados em um plano de tratamento formal. O autor ainda ressalta que a maioria dos psicoterapeutas hoje trabalha e se concentra em ajudar a alcançar esses objetivos. Isso é feito simplesmente através da conversa e discussão de técnicas que o terapeuta pode sugerir. Podem ajudá-lo a navegar melhor as áreas difíceis da sua vida. Muitas vezes, a psicoterapia também ajudará a ensinar as pessoas sobre sua desordem e sugerir mecanismos de enfrentamento adicionais que a pessoa possa encontrar mais efetiva. 
2. Habilidades essenciais do psicoterapeuta
As habilidades denominadas interpessoais são consideradas por Sant'Ana (2014) base para formação de psicoterapeutas competentes. Essa opinião é corroborada por Magalhães e Murta (2013), que realizaram um trabalho com o objetivo de desenvolver as habilidades sociais de alunos de Psicologia durante o seu processo acadêmico.
Faz-se necessário refletir sobre quais habilidades são imprescindíveis para a formação acadêmica, mais especificamente, no contexto clínico dos futuros profissionais. Nesse sentido, Lima (2016) descreve alguns comportamentos indispensáveis para o terapeuta no processo de psicoterapia, tais como: empatia; aceitação; interesse genuíno; diretividade; controle da organização; andamento das sessões; questionamentos de informações relevantes; interpretação; confrontação; crítica das discrepâncias no comportamento e no discurso do cliente.
Freitas e Noronha (2007) fizeram um estudo que segundo eles, as habilidades mais importantes para um psicoterapeuta clínico são: fazer terapia pessoal, ter postura ética, apresentar interesse pelo cliente, ter raciocínio clínico, pesquisar a teoria para compreender a prática, ser participativo nas supervisões, ser pontual às sessões e às supervisões, ser comprometido com as tarefas propostas, possuir observação apurada dos comportamentos do cliente, ter dedicação à prática clínica. Os resultados indicaram também, que a maior parte dos supervisores considerou a habilidade de "produzir cientificamente" como a menos importante, esse dado pode ser compreendido devido à pouca relevância que profissionais inseridos atribuem a ela. 
3. Profissão do psicoterapeuta no Brasil
Dutra (2015) cita que é importante lembrar que a psicoterapia, no estágio atual da profissão no Brasil, é uma prática não exclusiva do psicólogo. Segundo a Lei nº 4.119/1962, § 1º:
Constitui função privativa do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com os seguintes objetivos: a) diagnóstico psicológico; b) orientação e seleção profissional; c) orientação psicopedagógica; d) solução de problemas de ajustamento (CONGRESSO NACIONAL, 1962, p. 4).
Posteriormente, a Resolução CFP nº 10/00 especifica e qualifica a Psicoterapia como prática do Psicólogo, no Art. 1 a resolução fala que: 
A Psicoterapia é prática do psicólogo por se constituir, técnica e conceitualmente, um processo científico de compreensão, análise e intervenção que se realiza através da aplicação sistematizada e controlada de métodos e técnicas psicológicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional, promovendo a saúde mental e propiciando condições para o enfrentamento de conflitos e/ou transtornos psíquicos de indivíduos ou grupos (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2000, p.1).
Já no Art. 2, a resolução cita os principais princípios e procedimentos que qualificam a sua prática, sendo eles:
I – buscar um constante aprimoramento, dando continuidade à sua formação por meio de centros especializados que se pautem pelo respeito ao campo teórico, técnico e ético da psicologia como ciência e profissão; II - pautar-se em avaliação diagnóstica fundamentada, devendo, ainda, manter registro referente ao atendimento realizado: indicando o meio utilizado para diagnóstico, ou motivo inicial, atualização, registro de interrupção e alta; III – esclarecer à pessoa atendida o método e as técnicas utilizadas, mantendo-a informada sobre as condições do atendimento, assim como seus limites e suas possibilidades; IV – fornecer, sempre que solicitado pela pessoa atendida ou seu responsável, informações sobre o desenvolvimento da psicoterapia, conforme o Código de Ética Profissional do Psicólogo; V – garantir a privacidade das informações da pessoa atendida, o sigilo e a qualidade dos atendimentos; VI – estabelecer contrato com a pessoa atendida ou seu responsável; VII – Dispor, para consulta da pessoa atendida, de um exemplar do Código de Ética Profissional do Psicólogo, no local do atendimento (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2000, p.1-2).
Cardoso (2018) fala que diante desse cenário o analista comportamental Derek Kupski Gomes, lançou a ideia legislativa intitulada ‘’Regulamentação da Psicoterapia como prática privativa de Psicólogos’’, que discorre sobre a alteração da Lei 4.119/62, incluindo a Psicoterapia como prática privativa dos Psicólogos. Segundo o projeto de lei, tal regulamentação é extremamente relevante, já que, atualmente, no Brasil, qualquer pessoa com qualquer ou nenhuma formação pode oferecer Psicoterapia como um serviço e assim, pessoas com transtornos mentais podem ser, seriamente prejudicadas e enganadas. Cardoso ainda ressalta que em diversos países, a Psicoterapia é regulamentada como prática privativa de Psicólogos. 
A psicoterapia que psicólogos realizam é um procedimento baseado em evidências científicas, o qual é mundialmente reconhecido como tratamento de primeira escolha para diversos transtornos mentais como já supracitado no trabalho. Por isso, é fundamental a alteração da Lei 4.119/62, incluindo a Psicoterapia como prática privativa dos Psicólogos.
4. Técnica do psicoterapeuta na Gestalt
Segundo Aguiar (2014), a Gestalt considera os fenômenos psicológicos como totalidades organizadas, indivisíveis, articuladas, isto é, como configurações, vem com uma abordagem fenomenológico-existencialista e, tem como seus suportes conceituais básicos a intencionalidade, ou seja, o pressuposto de indissociabilidade da consciência e de seus objetos. 
Perls foi fundador da abordagem Gestáltica e os conceitos que desenvolveu assumirampapéis de grande originalidade e força. Suas obras estabeleceram linhas de teoria e proposta clínica. O estudioso trouxe uma proposta de psicoterapia que se fundamenta em uma visão holística sobre o homem e a sociedade, constituindo-se em uma teoria acerca de suas relações, dentre a relação paciente-psicoterapeuta, o diálogo é uma ferramenta extremamente importante para os dois lados. 
Em vista disso, o diálogo é considerado o evento relacional em que o sujeito se manifesta, sendo uma interação mais específica entre pessoas, onde existe um desejo genuíno de encontrar o outro. De acordo com Hycner (1995), esse diálogo não se restringe somente ao verbal, e a forma como acontece não é o principal, mas sim a abertura e intenção de um encontro genuíno e mútuo. É a partir do diálogo que se pode perceber melhor o indivíduo e se constrói o terapeuta.
Goodman (1998) sugere que o terapeuta é, basicamente, uma tela de projeção na qual o paciente vê seu próprio potencial ausente, a tarefa da terapia é a recuperação deste potencial do paciente. O terapeuta é sobretudo um habilidoso frustrador. Embora dê satisfação ao paciente dando-lhe atenção e aceitação, o terapeuta frustra-o recusando-se a dar-lhe o apoio de que carece.
O terapeuta gestáltico age como um catalisador que ajuda o paciente a passar pelos pontos da "fuga" e do impasse; o principal instrumento catalisador do terapeuta consiste em ajudar o paciente a perceber como ele ou ela constantemente se interrompe, evita a conscientização, desempenha papéis e assim por diante. As projeções que estão envolvidas na relação do paciente com o terapeuta fornecem um aspecto bastante significativo da fuga daquele, mas, como mencionamos anteriormente, outros aspectos além dos elementos transferências da relação paciente-terapeuta também são considerados importantes (BALLONE, 2005, p.1).
A presença do terapeuta permite que o cliente se sinta acolhido, isso torna a experiência mais confortável, empática, tirando o peso do cliente carregar todas as suas questões sozinhas. Esta presença torna a experiência compartilhada e menos desesperadora para o cliente (SAFRA, 2014). Outra forma de atuação para o terapeuta é o manejo de suas técnicas dentro de um grupo. Segundo Perls (1969) a terapia individual poderia se ampliar para outros moldes. Sugeria que o trabalho em grupos tinha muito a oferecer, quer o trabalho envolvesse explicitamente o grupo inteiro, quer assumisse a forma de uma interação entre o terapeuta e um indivíduo dentro do grupo.
5. Psicoterapeuta em outras abordagens
5.1 Psicoterapia psicanalítica
De acordo com Santos (2007) a psicoterapia psicanalítica procura ver a pessoa no seu conjunto e não apenas os seus sintomas ou a sua circunstância de vida atual. Este tipo de psicoterapia utiliza seu corpo teórico combinando-o com técnicas adaptadas às necessidades específicas do contexto particular em que se aplica o método psicanalítico. Abrange uma classe de intervenções que se baseiam em teorias psicológicas específicas do funcionamento humano (teoria freudiana, kleiniana, bioniana, winnicottiana, lacaniana, dentre outras). Concentra-se, basicamente, na interpretação de conflitos inconscientes, com o propósito de abrandar a tensão intrapsíquica decorrente da repressão das ideias intoleráveis pelo ego consciente. Trabalha-se para que as motivações inconscientes dos comportamentos possam ser reconhecidas e elaboradas, de modo que o sujeito encontre o sentido que o sintoma assume em sua vida. Considerando-se que cada história é singular, esse sentido construído é único.
5.2 Psicoterapia cognitiva-comportamental
Bahls e Navolar (2004) dizem que a terapia cognitiva-comportamental utiliza o conceito da estrutura “biopsicossocial” na determinação e compreensão dos fenômenos relativos a psicologia humana, nesse tipo de terapia, os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas reagem de formas variadas a uma situação específica podendo chegar a conclusões também variadas. Beck (1963) afirma que em alguns momentos a resposta habitual pode ser uma característica geral dos indivíduos dentro de determinada cultura, em outros momentos estas respostas podem ser idiossincráticas derivadas de experiências particulares e peculiares a um indivíduo. Em qualquer situação estas respostas seriam manifestações de organizações cognitivas ou estruturas. Uma estrutura cognitiva é um componente da organização cognitiva em contraste com os processos cognitivos que são passageiros. 
Assim, a teoria cognitiva tem como objeto de estudo principal a natureza e a função dos aspectos cognitivos, ou seja, o processamento de informação que é o ato de atribuir significado a algo.
6. Considerações finais
Como visto, a prática da psicoterapia clínica visa trabalha e se concentra em ajudar a alcançar a melhora do paciente. Isso é feito simplesmente através da conversa e discussão de técnicas que o terapeuta pode sugerir e ele mesmo resolver utilizar, como o olhar sistêmico que implica reconhecer o sujeito no seu contexto, o próprio terapeuta se inclui no sistema no qual intervém ou que estuda, entendendo que a realidade não é estática e nem presumível, nessa abordagem trabalham principalmente com os significados da família em relação ao sintoma e do paciente identificado com o objetivo de encontrar a presença e a ausência de consensos.
O psicoterapeuta necessita de algumas habilidades para que o tratamento oferecido seja eficaz, pode-se citar algumas competências sendo empatia; aceitação; interesse genuíno; diretividade; controle da organização; andamento das sessões; questionamentos de informações relevantes; interpretação; confrontação; crítica das discrepâncias no comportamento e no discurso do cliente.
No Brasil, a profissão de psicoterapeuta no estágio atual da profissão no Brasil, é uma prática não exclusiva do psicólogo, em vista isso, qualquer pessoa com qualquer ou nenhuma formação pode oferecer Psicoterapia como um serviço e assim, pessoas com transtornos mentais podem ser, seriamente prejudicadas e enganadas. A Lei 4.119/62 precisa ser revista e modificada de acordo com o contexto atual compreendendo que a psicoterapia deve ser tratada com a máxima seriedade possível.
Já dentro da Gestalt, esta considera os fenômenos psicológicos como totalidades organizadas, indivisíveis, articuladas, ou seja, se fundamenta em uma visão holística sobre o homem e a sociedade, constituindo-se em uma teoria acerca de suas relações. O terapeuta Gestalt permite que o cliente se sinta acolhido, isso torna a experiência mais confortável, empática, tirando o peso do cliente carregar todas as suas questões sozinhas. Esta presença torna a experiência compartilhada e menos desesperadora para o cliente, passando pelos pontos da "fuga" e do impasse, o terapeuta ajuda o paciente a perceber como ele constantemente se interrompe, evitando a conscientização, desempenhando papéis e assim por diante.
Assim como na Gestalt, a psicoterapia age em outros campos como a psicanálise, que consiste na interpretação de conflitos inconscientes, com o propósito de abrandar a tensão intrapsíquica decorrente da repressão das ideias intoleráveis pelo ego consciente, trabalha para que as motivações inconscientes dos comportamentos possam ser reconhecidas e elaboradas, de modo que o sujeito encontre o sentido que o sintoma assume em sua vida. Pode-se observar também dentro da terapia cognitiva-comportamental, onde os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade reagindo de formas variadas a situações específicas. 
De fato, viver conflitos e dificuldades são processos pertinentes à existência, o que significa que todos se deparam em algum momento da vida, com dificuldades,angústia, ansiedade, ou simplesmente com a necessidade de entender por que agimos de determinada forma em determinadas situações, entre outros questionamentos e sentimentos que nos trazem certo grau de sofrimento emocional (SILVA, 2018). Por isso, a proposta da psicoterapia é justamente ajudar o paciente a falar sobre si mesmo, e a partir desta fala, entrar em contato com conteúdo que fogem à sua compreensão, no entanto, que influenciam nossa forma de agir, pensar e sentir, e o papel do psicoterapeuta é ajudar neste processo.
7. Referências
AGUIAR, L. Gestalt-terapia Com Crianças: Teoria e Prática. São Paulo: Summus. 2014.
BAHLS, S. C; NAVOLAR, A. B. B. TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS: CONCEITOS E PRESSUPOSTOS TEÓRICOS. Psico Utp Online, Curitiba, v. 13, n. 4, p. 1-11, jul. 2004. Disponível em: https://www.google.com/search?q=TERAPIA+COGNITIVO-%C3%93RICOS&aqs=chrome.69i57.679j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8#. Acesso em: 19 abr. 2020.
BALLONE, G. J. O Gestalt terapeuta. 2005. Disponível em: http://www.psiqweb.med.br/site/area=NO/LerNoticia&idNoticia=189&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 19 abr. 2019.
BECK, A. T. Thinking and Depression: Idiosyncratic content and cognitive distortions. Archives of General Psychiatry, v. 9, p. 324-333, 1964.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. VII Congresso Nacional da Psicologia, Caderno de Deliberações. Brasília: CFP, 2013. Disponível em: http://site.cfp.org.br/wpcontent/uploads/2013/08/MinutaCadernodelibera%C3%A7oes14.08.pdf. Acesso em: 19 set. 2019.
CARDOSO, G. M. Psicoterapia como prática privativa de Psicólogos. 2018. Disponível em: https://www.psicologiasdobrasil.com.br/psicoterapia-como-pratica-privativa-de-psicologos/. Acesso em: 19 abr. 2020.
CONGRESSO NACIONAL. Brasil. Subchefia Para Assuntos Jurídicos. LEI Nº 4.119, DE 27 DE AGOSTO DE 1962. 1962. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1950-1969/L4119.htm. Acesso em: 19 abr. 2020.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. RESOLUÇÃO CFP N.º 010/00 DE 20 DE DEZEMBRO DE 2000. 2000. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/crp/arquivos/63.pdf. Acesso em: 19 abr. 2020.
DUTRA, E. Parâmetros técnicos e éticos para a formação do psicoterapeuta: alguns apontamentos. 2015. Disponível em: http://www.crpsp.org.br/psicoterapia/textos_5.aspx. Acesso em: 19 abr. 2020.
FREITAS, F.A; NORONHA, A. P. P. Habilidades do psicoterapeuta segundo supervisores: diferentes perspectivas. Periódicos de Psicologia, São Paulo, v. 8, n. 2, p.159-166, dez. 2007. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psic/v8n2/v8n2a06.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2019.
GOODMAN, P; HEFFERLINE, R; PERLS, F. S. Gestalt-Terapia. 2. ed. São Paulo: Summus. 1998.
HYCNER, R. Relação e cura em Gestalt Terapia. São Paulo: Summus. 1997.
LIMA, L. P. Psicoterapia para psicoterapeutas: luxo, obrigação ou necessidade? LGT na Rede, São Paulo, v. 13, n. 24, p.60-84, set. 2016. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/igt/v13n24/v13n24a05.pdf>. Acesso em: 19 abr. 2019.
MAGALHÃES, P. P; MURTA, S. G. Avaliação de um programa de Treinamento em Habilidades Sociais (THS). Anais da XXXIII Reunião Anual Sociedade Brasileira de Psicologia (Org.). Resumos e Comunicação. Minas Gerais: Belo Horizonte, p. 240, 2013.
PERLS, F. Gestalt Terapia Explicada. São Paulo: Summus. 1969.
SAFRA, G. Sofrimento e adoecimento humano. 2004. Aula ministrada no curso de graduação do curso de psicologia da USP.
SANT’ANA, V. L. P. A formação do Psicoterapeuta. Psicologia em Estudo, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 61-65, jun. 2014.
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SILVA, A. P. D. Por que fazer psicoterapia? ​ 2018. Disponível em: https://anapauladias.com.br/por-que-fazer-psicoterapia%E2%80%8B/. Acesso em: 19 abr. 2020.
SILVA, E. Z. P et al. ESTUDO DE CASO CLÍNICO: PSICOTERAPIA DE ORIENTAÇÃO ANALÍTICA, TENDO COMO BASE A TERAPIA DE APOIO. 2015. Disponível em: <https://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0396.pdf>. Acesso em: 19 set. 2019.

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