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Eletrônica Analógica e Digital e a Técnica PWM

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QUESTÃO 1
Costuma-se dividir a Eletrônica em duas áreas: Eletrônica Analógica e Eletrônica Digital. Uma maneira bem simples para se entender o conceito das palavras Analógico e Digital, é a comparação de uma rampa com uma escada. Ao se analisar a rampa, percebe-se que uma pessoa poderá ocupar cada uma das infinitas posições existentes entre o início e o fim. No caso da escada, a pessoa poderá estar em apenas um dos seus degraus. Sendo assim, é correto dizer que a rampa pode representar um sistema analógico, enquanto que a escada pode representar um sistema digital.
No voltímetro analógico o ponteiro pode ocupar infinitas posições entre o maior e menor valor da escala, no voltímetro digital os valores mostrados no display são discretos, isto é, existe um número finito de valores entre o maior e o menor valor da escala. Outro exemplo pode ser encontrado no ajuste de volume de um televisor. Ajustando o volume do televisor através de um botão conectado a um potenciômetro, teremos infinitas posições para escolher dentro da escala permitida. Porém, no controle remoto observamos que a intensidade do som muda em pequenos saltos e, em alguns modelos, aparece no vídeo o valor selecionado em uma escala previamente definida.
Podemos dizer então que o "botão de volume" do televisor é uma entrada analógica, e que o ajuste de volume no controle remoto representa uma entrada digital. Podemos concluir que a Eletrônica Analógica processa sinais com funções contínuas e a Eletrônica Digital processa sinais com funções discretas.
QUESTÃO 2
PWM (Pulse-width modulation / modulação por largura de pulso) é uma técnica utilizada para permitir o controle da energia fornecida a equipamentos elétricos, como servomotores e dispositivos de iluminação. Também pode ser usada para codificar mensagens para transmissão. Nosso foco nesse artigo é o controle de dispositivos.
Com o PWM é possível controlar a tensão e corrente fornecidas a uma carga ao ligar e desligar (chavear) o fornecimento de energia entre a fonte e a carga em uma taxa muito rápida. Quanto mais tempo a alimentação permanece ligada, em comparação com o tempo desligada, maior a quantidade total de potência fornecida à carga. Assim, se quisermos, por exemplo, fazer um motor girar com, digamos, 75% de sua velocidade máxima, podemos conseguir com o uso do PWM.
VANTAGENS DO PWM
Na operação de um controle por PWM existem diversas vantagens a ser consideradas e alguns pontos para os quais o projetista deve ficar atento para não jogar fora estas vantagens.
Na condição de aberto, nenhuma corrente circula pelo dispositivo de controle e, portanto, sua dissipação é nula. Na condição de fechado, teoricamente, se ele apresenta uma resistência nula, a queda de tensão é nula, e ele não dissipa também nenhuma potência.
Isso significa que, na teoria, os controles PWM não dissipam potência alguma e, portanto, consistem em soluções ideais para este tipo de aplicação.
Na prática, entretanto, isso não ocorre.
Em primeiro lugar, os dispositivos usados no controle não são capazes de abrir e fechar o circuito num tempo infinitamente pequeno. Eles precisam de um tempo para mudar de estado e, neste intervalo de tempo, sua resistência sobe de um valor muito pequeno até infinito e vice-versa, numa curva de comutação semelhante a mostrada.
CONCLUSÃO
Numa infinidade de aplicações práticas que envolvem desde o controle de potência de motores e outras cargas até fontes chaveadas, a técnica do PWM é empregada.
Saber exatamente como ela funciona é muito importante para todos aqueles que trabalham com eletrônica de potência, principalmente os ligados à manutenção e instalação de equipamentos industriais.
 
REFERÊNCIAS
APOSTILA CEDTEC 
https://www.mundodaeletrica.com.br/
https://pt.wikipedia.org/

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