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RESUMO AULA DIA 18_05_20 - Psicologia do Desenvolvimento

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RESUMO AULA DIA 18/05/20 – PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL 
6 “TEORIAS” SOBRE ENVELHECIMENTO: 
1 – Teoria personal-espiritualista: propõe que o idoso espera cada vez menos da vida e, portanto, 
intensifica sua sensação de transitoriedade, ficando cada vez menos impressionado com os 
acontecimentos levando a vida menos a sério. Alguns estudos indicam que a religiosidade e 
espiritualidade se relacionam com a saúde, bem estar e diminuição da mortalidade. 
2 – Teoria do desapego: diminuição do interesse por atividades, objetos bens materiais e status. 
Abandono dos papéis. 
3 – Teoria da atividade: relaciona-se ao envelhecer bem, ativamente 
4 – Teoria dos novos papéis: ênfase na diminuição das atividades e busca por novos papéis que 
privilegiem motivações pessoais e capacidades físicas. 
5 – Teoria da continuidade: O melhor envelhecimento é aquele em que a pessoa envelhece como viveu. 
6 – Teoria da descontinuidade: as mudanças podem gerar novas formas de envelhecer bem. 
VELHICE E O PRECONCEITO: 
Maior que o preconceito racial 
Incorporado sem crítica pela sociedade 
Aceito pelos próprios idosos 
Estatuto do idoso 
Filas e vagas preferenciais 
Príncipio da equidade 
 
IDOSO E A MÍDIA: ESTEREÓTIPOS: antes de 1970: dependência física e afetiva; insegurança e 
isolamento; teimosia; tolice e impertinência. 
Após 1980/1990: mais positivo, passando a simbolizar o poder, a riqueza, a perspicácia o prestígio social. 
Após 2000: idoso consumidor. 
 
MORTE E DESENVOLVIMENTO HUMANO: a partir da consciência da sua mortalidade, sua 
finitude, o homem tenta encontrar meios para conseguir a vida eterna, ou melhor a juventude eterna. A 
imortalidade, por outro lado, também é alvo dos heróis, artistas, etc. 
Uma das formas de lidar com a morte são os mecanismos de defesa: negação, deslocamento e 
racionalização. Há também as pessoas que já estão mortas estando vivas. É a chamada morte em vida. 
 
Desde o nascimento a morte é percebida como ausência, perda, separação. Entre 5 e 7 anos a criança 
entende que a morte é irreversível e percebem que ela é universal. 
 
Aspectos socioculturais e psicológicos da morte: Culpa pela morte do outro (crianças): o que eu fiz? 
Onipotência frente a morte, fracasso, imperícia (adolescentes): o que ele não fez? 
Universalidade e particularidade frente a morte (adultos): como será a minha morte? 
Relação com a vida X relação com a morte 
 
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA MORTE: Morte domada: lamento da vida, busca do perdão dos 
companheiros e absolvição sacramental. 
Morte de si mesmo: medo com o que vem após a morte, inferno, castigo eterno. 
Vida no cadáver ou vida na morte: matéria-prima para alguns remédios, fertiliza a terra e transmite a 
vida. 
Morte do outro: possibilidade de evasão e liberação, mas também a ruptura insuportável e a separação. 
Morte invertida: é vergonhoso e representa o fracasso. Significado contemporâneo 
 
FASES DO LUTO – BOWLBY ( 1984): o luto é entendido como um processo que congrega uma série 
de reações diante de uma perda. Segundo Bowlby o processo contempla 4 fases: 
1 – Torpor ou atendimento (choque) 
2 – Saudade e busca da figura perdida 
3 – Desorganização e desespero 
4 – Alguma organização 
 
De acordo com Bowlby (1979) o luto torna-se patológico quando há dificuldade de expressar abertamente 
todos os sentimentos envolvidos na situação de perda e quando a pessoa manifesta as características do 
enlutamento de forma prolongada e severa. Para o autor os mecanismos de defesa envolvidos nos 
processos patológicos do luto são: fixação, repressão e cisão do ego. Distúrbios alimentares e de sono 
também estão envolvidos. O que torna patológico é a intensidade e persistência dos mecanismos e 
sintomas. 
5 ASPECTOS QUE INTERFEREM NO LUTO: 
1 – Identidade e papel da pessoa morta 
2 – Idade e sexo do enlutado 
3 – a personalidade do enlutado 
4 – As causas e as circunstâncias da perda 
5 – As circunstâncias sociais e psicológicas que afetam o enlutado, na época e após a perda 
6 – luto antecipatório: morte como alívio mas também pode incitar sentimentos de culpa. 
 
O LUTO INFANTIL: em casa e na escola. 
Falar do assunto é importante 
Não usar expressões “ele virou estrela” ou “foi para o céu” 
Ajudar a criança a elaborar o processo do luto 
Em casos de tragédias, oferecer acompanhamento psicológico 
Organizar uma cerimônia de homenagem. 
Não esconder os sentimentos das crianças 
Abrir espaço para que os pais também tragam suas contribuições 
Entender possíveis alterações de comportamento e rendimento e saber lidar com eles 
Jamais abolir os mortos da vida das crianças. 
 
A MORTE NA CONCEPÇÃO DOS ADULTOS: 
Adulto jovem – morte muito distante 
Meia-idade - algo que acontece somente aos outros 
Velhice – importante verificar onde é colocada a ênfase da existência: na vida ou na morte. 
 
MORTE EM VIDA: SEPARAÇÕES E DOENÇAS 
 
A morte é constatada em cada fase de desenvolvimento. O ego tem que abdicar do poder da fase anterior 
para iniciar uma nova. Tem que haver a morte do antigo para não haver estagnação, paralisia e rigidez.

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