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3/3 CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS Curso: Tecnólogo em Serviços Jurídicos Semestre: 3º semestre Disciplina: Direito Processual I ATIVIDADE AVALIATIVA ESPECIAL (AAE) 1 - referente as aulas 1 a 4 Professor: Pamela Festugatto ORIENTAÇÕES Nas questões dissertativas, caso detectado qualquer tipo de cópia a prova será zerada, independente de quem tenha feito ou de quem colou; Responder nesse documento de WORD e devolver com as respostas; Cada questão possui seu peso no cabeçalho; Para indiciar a resposta correta das questões objetivas bastas indicar com uma cor diferente de letra ou realçar o texto da opção escolhida. 1º) “A regra da igualdade não consiste senão em quinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam. Nesta desigualdade social, proporcionada à desigualdade natural, é que se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são desvarios da inveja, do orgulho, ou da loucura. Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real. Os apetites humanos conceberam inverter a norma universal da criação, pretendendo, não dar a cada um, na razão do que vale, mas atribuir o mesmo a todos, como se todos se equivalessem”. (Oração aos Moços, Rui Barbosa) A qual princípio constitucional a passagem acima se refere? (1.0) a) Princípio da Isonomia ou Igualdade b) Princípio do Duplo Grau de Jurisdição c) Princípio da Celeridade d) Princípio da Publicidade 2º) A origem histórica do Princípio do Devido Processo Legal é: (1,0) a) Magna Carta Libertatum – 1215 b) Revolução Francesa – 1789 c) Segunda Guerra Mundial – 1945 d) Revolução Bolchevique - 1917 3º) A dicotomia Direito Público e Direito Privado remonta ao direito romano. Vários são os critérios propostos para esclarecer essa diferença. O critério finalístico assenta-se no interesse jurídico tutelado. Assim, são de direito privado: (1,0) a) as normas em que predomina o interesse geral; b) as normas em que o Estado interfere diretamente tendendo ao interesse geral; c) as normas reguladoras das relações particulares; d) nenhuma das alternativas anteriores 4º) Existem alguns critérios básicos para a fixação da competência, dentre eles o CRITÉRIO OBJETIVO, que funda-se: (1,0) a) nas fases do procedimento, grau de jurisdição e objeto do juízo; b) nos elementos da demanda, ou seja, partes, pedido e causa de pedir; c) nos elementos da demanda, ou seja, interesse de agir e possibilidade jurídica do pedido d) nenhuma das alternativas satisfaz o enunciados Para as questões 5 e 6, irá marcar (V) para a proposição verdadeira, (F) para a falsa. E logo abaixo deve explicar a sua resposta, informando porque é falso ou verdadeiro. (A nota está condicionada a explicação). 5º) ( V ) O Princípio da Inércia da Jurisdição caracteriza a Jurisdição como inerte. De modo, que apenas quando provocada, ou seja, acionada, pode o órgão jurisdicional atuar. (1,0) Definitivamente, não poderá o Juiz prestar tutela jurisdicional sem que haja uma petição por parte do interessado, sendo assim os órgãos jurisdicionais só devem atuar quando provocados. Consequentemente a afirmativa é verdadeira. 6º) ( F ) O Princípio da Aderência Territorial é um princípio informador da Jurisdição, que estabelece a distribuição da jurisdição entre os órgãos competentes com base não no território geográfico, mas sim por matéria, ou seja, conteúdo. (1,0) Tendo em vista que o magistrado possui limites territoriais de jurisdição, é possível afirmar que este princípio sim se estabelece com base no território geográfico, pois a autoridade jurisdicional do Rio de Janeiro não poderá exercer sua função no estado de São Paulo, assim como a lei brasileira rege somente sobre o Brasil, a salvo a homologação de sentença estrangeira. Já em relação ao conteúdo, este será distribuído ao juiz natural dentro de sua competência. Com base nisso a afirmativa é falsa. 7º) O que é autotutela? Esse fenômeno é permitido no ordenamento jurídico brasileiro? (2,0) R: É o que se chama de justiça com as próprias mãos e trata se de um crime, no qual uma das partes pratica a resolução do conflito coagindo a outra parte. Este ato não é permitido no ordenamento jurídico com exceção à legítima defesa, pois há diversos métodos de solução de controvérsias que substituem o exercício da autotutela, sucede que o poder dever da resolução de litígios compete ao Estado e não a uma das partes. 8º) O que é “competência” para o Direito? Qual sua classificação? (2,0) R: É um conjunto de limites, dentro dos quais cada órgão do judiciário pode exercer legitimamente sua função jurisdicional. Sua classificação é composta por: *Critério objetivo o da natureza ou valor da causa, e o das partes envolvidas no litígio. Critério territorial que cada órgão judicial exerce a atividade jurisdicional limitada a ele. Critério funcional da soberania nacional, da hierarquia e atribuição os órgãos.
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