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T Geral do Processo Civil-DP-UNIP

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Modulo 1:
1. Sobre meios extrajudiciais de solução de conflitos de interesses, está CORRETO afirmar:
A negociação se dá sem a participação de terceiros, sendo as próprias partes interessadas as responsáveis pela resolução do conflito, em autocomposição.
2. A respeito dos métodos alternativos de solução de conflitos, assinale a alternativa correta.
A cláusula compromissória de arbitragem é a convenção por meio da qual as partes estatuem, prévia e abstratamente, que eventuais controvérsias oriundas de certo negócio jurídico sejam dirimidas pelo juízo arbitral.
3. No que se refere aos métodos cooperativos de solução de conflitos, assinale a opção correta.
A conciliação concentra-se no aspecto objetivo do conflito, ao passo que a mediação atua para viabilizar a solução do conflito, empenhando-se para que haja compreensão mútua.
4. São mecanismos legalmente reconhecidos para solução dos conflitos, exceto:
Autotutela.
5. A respeito dos mecanismos de Resolução de Conflitos, é correto afirmar:
O desequilíbrio extremo de poder entre as partes, na aplicação do processo de mediação, pode ser uma violência ou ter como resultado o desrespeito dos direitos de uma das partes.
6. Há uma cultura do litígio enraizada na sociedade, cuja tendência é resolver os conflitos de forma adversarial. Nessas circunstâncias, os denominados meios alternativos de resolução de conflitos apresentam especial importância, com destaque para a mediação, na medida em que possuem os seguintes objetivos, EXCETO:
Garantir a legitimidade dos ritos judiciais.
7. A mediação e a conciliação são meios alternativos de resolução de conflitos; uma opção ao processo judicial tradicional. Indique a opção que descreve de forma correta a lógica das formas alternativas de resolução de conflitos.
Facilitar o acesso à justiça de forma a garantir um processo eficaz e eficiente, ou seja, tornar mais ágeis e econômicas as soluções para os conflitos jurídicos mediante o acordo amigável.
8. A mediação integra as alternativas de solução de conflitos e disputas e pode ser utilizada em qualquer tipo de conflito se guardadas as condições de voluntariedade, capacidade de compreensão e:
Equilíbrio de poder entre as partes.
9. A mediação de conflitos:
Apoia-se nos paradigmas das ciências contemporâneas e, ao invés de trabalhar com verdades absolutas, tem o objetivo de aceitar a complexidade dos fenômenos interpessoais.
10. A principal característica do processo de mediação é a:
Comunicação.
11. Um meio de resolução de controvérsias, referentes a direitos patrimoniais disponíveis, no qual ocorre a intervenção de um terceiro independente e imparcial, que recebe poderes de uma convenção para decidir por elas, sendo sua decisão equivalente a uma sentença judicial é denominado de:
Arbitragem.
12. A interferência em uma negociação ou em um conflito de uma terceira parte aceitável, tendo poder de decisão limitado ou não-autoritário, e que ajuda as partes envolvidas a chegarem voluntariamente a um acordo aceitável com relação às questões em disputa, é denominada:
Mediação.
13. Leia as afirmações com atenção e assinale a alternativa correta:
I – Na submissão há concessões recíprocas.
II – Na desistência há renúncia à pretensão.
III – Na transação há renúncia à resistência oferecida à pretensão.
Somente a alternativa II está correta;
14. Leia as afirmações com atenção e assinale a alternativa correta:
 
I – Trata-se de um crime previsto em lei, “Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite”.
II – A legítima defesa da posse é uma forma de autotutela prevista em lei.
III – A autotutela é o único meio de solução de conflitos.
Somente as alternativas I e II estão corretas;
15. Leia as afirmações com atenção e assinale a alternativa correta:
I – A Arbitragem é uma forma de solução de conflitos relativo a direitos patrimoniais disponíveis, em que as partes escolhem um árbitro, ou grupo de árbitros.
II – A arbitragem não tem previsão legal, sendo prevista na jurisprudência.
III – A compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial.
Somente as alternativas I e III estão corretas;
16. Leia as afirmações com atenção e assinale a alternativa correta:
I – Negociação é a comunicação voltada à persuasão. 
II – Conciliação é um processo consensual breve, envolvendo contextos conflituosos menos complexos, no qual as partes são auxiliadas por um terceiro, neutro à disputa, sem interesse na causa para ajudá-las, por meio de técnicas adequadas, a chegar a uma solução ou acordo.
III – Mediação é um processo autocompositivo segundo o qual as partes em disputa são auxiliadas por uma terceira parte neutra ao conflito e sem interesse na causa, para se chegar a uma composição por meio da comunicação.
Todas as alternativas estão corretas;
17. Leia as afirmações com atenção e assinale a alternativa correta:
I – A submissão é uma forma de autocomposição.
II – A desistência é uma forma de autocomposição.
III – A transação é uma forma de autocomposição.
 Todas as alternativas estão corretas;
18. Leia as afirmações com atenção e assinale a alternativa correta:
I – Na heterocomposição não há intromissão de terceiro estranho à relação jurídica.
II – A heterocomposição é uma forma de autotutela.
III – A arbitragem é uma forma de solução de conflito de interesses realizada pelo Poder Judiciário através da jurisdição.
Todas as alternativas estão incorretas.
Modulo 2:
1. As matérias de competência legislativa privativa da União incluem:
Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.
2. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a:
Direito penal, processual penal e processual civil;
3. As medidas provisórias podem tratar de matéria relativa a:
Direito econômico se não reservada a lei complementar.
4. São fontes formais do direito processual:
As leis federais e a Constituição Federal.
5. Considerando que “[...] o direito processual civil volta-se ao estudo das normas regentes da atividade jurisdicional destinadas à resolução dos conflitos intersubjetivos [...]”(in Curso sistematizado de direito processual civil : teoria geral do processo civil : volume 1 / Cassio Scarpinella Bueno – São Paulo : Saraiva, 2007) responda:
O direito processual civil é estranho a um conflito que não envolva pelo menos duas pessoas.
6. Considere as seguintes assertivas:
I- O novo CPC tem por objetivo estabelecer expressa e implicitamente verdadeira sintonia fina com a Constituição Federal.
II- O direito processual civil é um ramo autônomo do direito que é regido por normas e princípios próprios.
III- O direito processual civil, muito embora seja autônomo, relaciona-se com outros ramos do direito.
Todas as assertivas estão corretas.
7. O direito processual civil, muito embora tenha identidade, função, finalidade e naturezas próprias, serve, atende e volta-se para a aplicação concreta do direito material.
A afirmativa está correta, pois o direito processual civil, muito embora seja autônomo e independente, serve para a aplicação do direito material.
8. Considerando a íntima relação entre o direito constitucional e o direito processual leia as afirmações que seguem e depois indique a alternativa correta:
I- ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade policial competente;
II- em alguns casos o indivíduo poderá será privado da liberdade e/ou de seus bens sem o devido processo legal;
III- serão assegurados aos litigantes apenas em processo judicial, o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Todas as assertivas estão erradas.
9. “Sendo ineficiente o sistema processual, todo o ordenamento jurídico passa a carecer de real efetividade. De fato, as normas de direito material se transformam em pura ilusão, sem a garantia de sua correlata realização, no mundo empírico, por meio do processo.” (Exposição de motivos do novo código de processo civil).Considerando tal afirmação responda:
O texto aponta que muito embora inexista de relação de dependência entre o direito material e o direito processual, se o sistema processual não for efetivo, a eficácia das normas de direito material se transformam em ilusão.
10. Lei federal que autorizasse os Estados a legislarem sobre aspectos específicos de procedimentos em matéria processual seria:
Incompatível com a Constituição da República, por se tratar de matéria de competência legislativa concorrente, podendo os Estados até mesmo exercer competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades, na hipótese de inexistência de lei federal sobre normas gerais na matéria.
11. As normas de direito material tratam de normas de conduta, com as quais o Estado proporciona o controle do comportamento social, ou seja, cria um conjunto de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes aos bens e as utilidades da vida em socidade, cujo mais claro exemplo é a Lei n° 10.406/2002, chamada de Código Civil Brasileiro. Em contrapartida, temos as normas adjetivas, mais conhecidas como processuais, sobre elas é correto afirmar:
Formam um sistema de princípios e regras que regulam o processo, disciplinando as atividades dos sujeitos processuais, dos órgãos jurisdicionais e seus auxiliares;
12. Joãozinho acionou Mariazinha perante a vara cível de sua competência para cobrar-lhe um cheque cuja compensação não ocorreu. O cheque fora dado como pagamento de uma parcela de pagamento da compra de um veículo. Evidentemente, a relação entre Joãozinho e Mariazinha é estritamente privada, ou seja, regulada pelo Direito Civil e de interesse primordial às partes, tanto que, querendo, poderia Joãozinho deixar de cobrar tal valor se entendesse incoveniente. Considerando a natureza instrumental do processo, diante dessa situação o processo terá natureza de Direito _________________________________________________________________________________________________?
Preencha a lacuna com a afirmativa correta:
Público, pois ainda que seja instrumental sua natureza, o processo civil sempre será público, pois lida com a jurisdição que tem a capacidade coativa do direito, não se limitando ao exclusivo interesse das partes, mas a toda a sociedade quanto a correta condução desse poder;
13. Por mais que o estudo do Dirieto se dê em partes, é evidente que cada ramo do direito se relaciona com os demais ramos, pois sua divisão é apenas instrumental, ou seja, limita-se para fins estritamente acadêmicos e científicos, pois o direito, em si mesmo, é uno. Considerando isso, qual das alternativas abaixo está ERRADA:
O processo civil não tem qualquer diálogo com o Direito Penal;
14. O Direito Processual Civil não é uma experiência nova - podendo remontar-se até o Século III d.C - e, por isso, teve diversas formas de ver e foi nominado de diversas formas, como, por exemplo, "práticas" no Século XI e, mais adiante, "direito Judiciário", vindo a chamar-se direito processual apenas depois do Século XIX. Sobre sua denominação, responda:
Todas as anteriores estão erradas;
15. Quais das normas abaixo não retrata a relação existente entre o Direito Processual Civil e o Direito Constitucional;
Todas as anteriores estão corretas;
16. Alguns dirão que a paz só é obtida por meio da guerra. Outros dirão que o processo civil é o espaço onde as partes combatem processualmente para que não venham a fazê-lo fisicamente na vidade real e, assim, não usem da própria força na prática da autotutela. Considerando tais assertivas, qual é o escopo principal do processo:
Preservação da Liberdade;
17. Qual dos exemplos abaixo retrata corretamente os escopos do processo:
Pacificação, educacional, preservação da liberdade, respeito ao ordenamento jurídico e atuação da vontade concreta do direito;
18. Qual é o ramo do direito que mais influencia o Direito Processual Civil:
O Direito Constitucional por ser a norma fundamental do Estado de onde derivam todas as demais normas;
Modulo 3
1. A respeito da incidência da lei processual nova sobre processos pendentes quando do início da sua vigência, aplica-se a teoria:
Do isolamento dos atos processuais, isto é, os atos ainda pendentes dos processos em curso se sujeitam aos comandos da lei nova, respeitada a eficácia daqueles atos já praticados de acordo com a lei antiga.
2. Considere:
I. São fontes formais da norma processual civil a Constituição Federal, bem como os demais atos que ela prevê ou consente, quais sejam, a lei, os tratados internacionais, os princípios gerais do direito e os usos e costumes forenses. 
II. II. Na interpretação da lei processual civil, o método empregado é o exegético ou gramatical, consistente na busca do significado do texto no conjunto das disposições correlatas, contidas na ordem jurídico-positiva como um todo. 
III. III. No tocante à eficácia da lei processual civil no tempo, aplica-se ordinariamente a regra tempus regit actum, pela qual fatos ocorridos e situações já consumadas no passado não se regem pela lei nova que entra em vigor, mas continuam valorados segundo a lei do seu tempo. Está correto o que consta em:
I e III, apenas.
3. No tocante à eficácia da lei no tempo, é INCORRETO afirmar:
Mesmo que a lei retroaja, por expressa vontade legislativa, não pode atingir os efeitos dos atos jurídicos praticados sob o império da norma revogada.
4. Em relação à eficácia da lei no tempo, assinale a opção correta.
Pode ser promulgada nova lei sobre o mesmo assunto de norma já promulgada, sem que se ab-rogue tacitamente a anterior.
5. Direito Civil Baseado em antiga parêmia - ubi eadem ratio, ibi eadem dispositio - escreve Miguel Reale: “É de presumir-se que, havendo correspondência de motivos, igual deve ser o preceito aplicável” (Filosofia do Direito. V. 1, 7. ed. São Paulo: Saraiva, 1975. p. 128).
Esse texto refere-se:
À analogia.
6. A lei começa a vigorar, salvo disposição em contrário:
Quarenta e cinco dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.
7. A interpretação normativa:         
Deve ser realizada, preferencialmente, de maneira sistemática e teleológica, considerando o ordenamento em que a norma está inserida e a finalidade para a qual se destina.
8. Os termos que obtiveram na linguagem jurídica um significado específico, como, por exemplo, contrato, crédito, impugnabilidade, nulidade de um negócio jurídico, herança, legado, são usados nas leis, na maioria das vezes, com este significado especial. Deste modo, eliminam-se inúmeras variantes de significado do uso linguístico geral e o círculo dos possíveis significados, adentro do qual se há- se proceder à seleção com base noutros critérios, estreita-se em grande medida. Com o esclarecimento do uso linguístico jurídico preciso, a interpretação pode, em certas ocasiões, chegar ao seu termo, a saber, quando nada indicie no sentido de que a lei se desviou, precisamente nesta passagem, daquele uso. (LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. Tradução de José Lamego. Fundação Calouste Gulbenkian 2. ed. Lisboa, 1989. p. 386) Esse texto corresponde:
À interpretação literal da lei.
9. Com relação aos institutos da interpretação e da integração da lei, assinale a opção correta.
Implícito no sistema jurídico civil, o princípio segundo o qual ninguém pode transferir mais direitos do que tem é compreendido como princípio geral de direito, podendo ser utilizado como meio de integração das normas jurídicas.
10. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso com o emprego da:
Analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito.
11. Quanto às Fontes do Direito Processual Civil, compreendendo a inteligência do art. 1º de seu próprio texto, tem-se por correto que:
A Fonte primeira do Direito Processual Civil é a Constituição Federal.
12. A lei é o preceito jurídico escrito, emanado do legislador e dotado de caráter geral e obrigatório. Qual das características abaixo descritas não integra ao conceito de lei:
Relatividade;
13. Duas são as principais fontes do Direito Processual: as fontes primáriase as secundárias. Qual dos exemplos abaixo se enquadra no rol de fonte primária:
A Lei;
14. Joãozinho, infelizmente, precisou promover um processo de interdição contra sua mãe Adélia para cuidar de seu patrimônio e sua vida. Sua irmã, porém, Mariazinha, divergia dele em muitos pontos e com ele tinha uma inimizade pessoal que a fez intervir tanto na interdição como a promover um processo de regulamentação de visitas. Ocorre que toda vez que Mariazinha visitava sua mãe falava mal do irmão para a mãe com acusações sérias como roubo do seu patrimônio e medicação temerária fazendo com que a mãe, portadora de doenças mentais, ficasse em estado de nervos e irascível contra o fiho que era o seu curador. Joãozinho, exasperado te procurou como advogado, mas você viu que não existia lei sobre o assunto e, então, sugeriu utilizar da Lei de Alienação Parental porque se tratava de uma hipótese parecida com a sua.
Nesse caso, qual método de interpretação foi utilizado:
Analogia legis;
15. O costume, quando a lei for omissa, também poderá juntar-se no trabalho de interpretação do caso sub judice. Seu conceito pode ser definido como uma norma aceita como obrigatória pela consciência popular, sem que o Poder Público a tenha estabelecido (por lei ou jurisprudência). Considerando a assertiva anterior, qual das alternativas abaixo retrata corretamente os requisitos para que o costume intervenha como fonte do direito:
O subjetivo é a crença da obrigatoriedade e o objetivo é a constância na realização do ato;
16. Interpretação é a função de descobrir o sentido e o alcance da norma, buscando o significado dos conceitos jurídicos esculpidos naquela norma e como devem ser aplicados e seu alcance no caso concreto. Um princípio motor é o do art. 5º do Decreto-Lei n ° 4.657/42 (LINDB) que impõe o dever de procurar atender, na interpretação, os fins sociais a que a norma foi feita e realização do bem comum. Para tanto, são utilizados alguns métodos que auxiliam nessa empretiada. Sobre as formes de interpretar, qual das abaixo descritas encontra-se ERRADA:
A interpretação jurisprudencial e a autêntica são iguais e feitas pelas mesmas pessoas: os legisladores;
17. Nenhuma norma vale para o mundo inteiro (ainda que jus internacionalista lutem para impor os Direitos Humanos no mundo inteiro) e, por isso, normas encontram um limite de atuação: seja temporal ou territorial. Enquanto territorial, vigora no Brasil o princípio da territorialidade, que significa que:
A jurisdição civil será regida pelas normas processuais brasileiras, ressalvadas hipóteses específicas previstas em tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte (art. 13, do CPC15).
18. As leis são feitas para durarem para sempre, pois a regra é de prazo indeterminado e a exceção é a lei temporária. No entanto, a história prova diariamente que nada dura para sempre, muito menos a lei. Por isso, existem regras que fixam a eficácia temporal da norma. Promulgada, publicada e estando em vigor a norma processual, seu princípio motor é tempus regit actum, ou seja, conforme art. 14, do CPC, será aplicável imediatamente aos processos em curso. No entanto, existe um limite fixado pela Constituição, qual deles retrata corretamente o limite constitucional:
Direito adquirido, ato jurídico perfeito e a coisa julgada
Modulo 4
1. Na prestação jurisdicional há um interesse público maior do que o privado defendido pelas partes. É a garantia de paz e harmonia social, procurada através da manutenção da ordem jurídica. Todos, e não apenas os litigantes, têm direito de conhecer e acompanhar tudo que se passa durante o processo. Esta frase reflete o principio:
Da publicidade.
2. É a imposição legal de audiência bilateral, ou seja, a necessidade de o juiz, caso tenha ouvido uma das partes, também ouvir a outra, traduzindo-se na imposição legal de dar conhecimento da ação (ao réu) e de todos os atos processuais às partes, e de assegurar-lhes a possibilidade de reagir juridicamente aos atos que lhes forem desfavoráveis (ciência bilateral dos atos contrariáveis). Esse princípio não deve, todavia, ser interpretado como uma exigência de que os litigantes se manifestem, efetivamente, acerca dos atos e termos do processo, mas sim lhes seja concedida a oportunidade para essa manifestação. Fala-se aqui do principio:
Do contraditório e da ampla defesa.
3. O princípio que fala da possibilidade de as partes submeterem a matéria decidida por um juízo à reapreciação de outro, em regra, hierarquicamente superior, trata-se:
Do duplo grau de jurisdição.
4. Proíbe a existência dos Tribunais de Exceção, que são juízos criados para julgar fatos já ocorridos, com parcialidade, para prejudicar ou beneficiar alguém. Toda origem, expressa ou implícita, do poder jurisdicional só pode emanar da Constituição, de modo que não é dado ao legislador ordinário criar juízes e tribunais. Esta ideia reflete o princípio:
Do juiz natural.
5. O princípio constitucional do juiz natural identifica o juiz competente para o julgamento da causa com base em regras estabelecidas previamente à ocorrência do fato em questão. Esse princípio garante a imparcialidade da própria pessoa do juiz. Nesse sentido, o nosso ordenamento jurídico:
Proíbe a instituição de juízo ou tribunal de exceção;
6. Complete a lacuna inserta na frase a seguir, referindo-se a um dos princípios constitucionais do processo civil.  O _________________________________ apresenta dois sentidos, significando “o conjunto de garantias de ordem constitucional, que de um lado asseguram às partes o exercício de suas faculdades poderes de natureza processual e, de outro, legitimam a própria função jurisdicional".
Princípio do devido processo legal.
7. Sobre o princípio do juiz natural, é correto afirmar:
Está ligado à competência jurisdicional, imparcialidade do órgão julgador e vedação aos tribunais de exceção.
8. O princípio constitucional da inafastabilidade do controle jurisdicional:
Aplica-se ao processo civil e significa que a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário qualquer lesão ou ameaça a direito.
9. É princípio constitucional aplicado ao processo civil:
Juiz Natural.
10. Quanto ao direito ao contraditório no processo civil, é correto afirmar que: 
É o direito de ser informado, de reagir e de influenciar, tendo como titulares as partes e como destinatário o juiz no processo.
11. Antônio,  famoso  cantor  da  região  de  Milagrópolis,  mata  um  desafeto  ao  término  de  um  show,  gerando  grande  repercussão  local. Em  razão de  sua popularidade, Antônio  tem  seu processo  distribuído  para  o  TJCM  (Tribunal  para  Julgamento  de  Cantores  de Milagrópolis), criado após a ocorrência dos  fatos esquivando-se, assim, do julgamento pelo Tribunal do Juri. A  dinâmica  dos  fatos  revela  inequívoca  violação  a  um  fundamental princípio do Direito Processual brasileiro.  Assinale a alternativa que revela o princípio que, de forma direta  e específica, foi violado pelos fatos acima narrados.
Princípio do Juiz Natural.
12. Qual das alternativas abaixo explica corretamente o princípio da tutela constitucional do processo também conhecido como a supremacia da Constituição:
Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estebelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código. (CPC15).
13. Existem momentos em que as normas colidem onde chamamos antinomias. No entanto, a norma é o gênero do onde brotam as espécies regras e princípios. Além de outros critérios, um dos mais claros para separar o que é uma regra e o que é um princípio vem da interpretação dessa colisão de regras e colisão de princípios. Qual(is) do(s) exemplo(s) abaixo traduz corretamente ao método de colisão entre princípios:
Na colisão de princípios deve-se ponderar a aplicação de ambos os princípios afastando-se temporariamente determinado princípio com vistas a aplicar o que melhor se enquadrar ao caso concreto.
14. O Art. 98, do Código de ProcessoCivil permite que as partes que não tenham condições de arcar com os encargos econômicos do processo sem afetar sua própria existência digna sejam favorecidas pela isenção de custas e encargos, fixando que "A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça". Essa norma visa proteger princípios esculpidos na própria Constituição Federal como o art. 5º, LXXIV, da CF88, além, evidentemente, do próprio princípio da Tutela Constitucional do Processo. Excluindo, portanto, o princípio da Tutela Constitucional do Processo, o art. 98, do CPC15 protege ainda qual(is) outro(s) Princípio(s):
O Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição e da Isonomia;
15. Quais dos artigos legais abaixo traduzem e visam atender o princípio constitucional da razoável duração do processo e celeridade esculpidos no art. 5º, LXXVIII, da CF88:
Todas as anteriores estão corretas.
16. Dentro os exemplos abaixo, qual(is) dele(s) retrata(m) um princípio:
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. (CPC15).
17. Não existe um padrão absoluto para princípios. Igualmente, nenhum princípio é absoluto e sempre se verá confrontado por outros princípios que podem, naquela ocasião, levar a afastar temporariamente sua incidência. Todavia, existe um princípio que é o ponto de partida de todo o Processo Civil brasileiro e que determina a forma de ver todo o ordenamento jurídico responsabilizando-se pela coerência do ordenamento jurídico e, acima de tudo, pela preservação dos Direitos e Garantias Fundamentais. Dos exemplos abaixo, qual deles retrata corretamente esse princípio:
O Princípio da Tutela Constitucional do Processo (Supremacia da Constituição);
18. Chega ao seu escritório Joãozinho. Ele lhe mostra um extrato da conta bancária em que apresenta a existência de uma penhora online (BACENJUD), ou seja, por ordem de um Juiz de Direito todos os valores existentes em sua conta foram penhorados para pagar uma dívida. Joãozinho, porém, explica que jamais contraira dívida alguma e que nunca fora citado, intimado ou comunicado sobre a existência de qualquer processo. Você, na consulta, descobre que existia um processo contra ele, mas que em momento algum o Juiz ordenou a citação de Joãozinho, sentenciando, condenando e executando todo o processo sem ouvir uma única vez o Joãozinho. Nesse cenário, quais princípios foram violados pelo Juiz:
Todas as anteriores estão corretas;
19. O Art. 5º. [...] LVI estabelece que "são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;". Trata-se do princípio da vedação da utilização das provas ilícitas que, por muito tempo, foi entendida como absoluta, ou seja, que em nenhuma ocasião poderá prevalecer o uso de provas ilícitas. No entanto, vem ganhando força uma corrente intermediária que se levanta com o contraponto da proporcionalidade. Essa corrente entende que existem justificativas - inerentes à inexistência de força absoluta dos princípios - que permitam o uso da prova ilícita para preservar outro direito fundamental que sem aquela prova ilícita seria ofendido.
Qual é a exceção utilizada como exemplo pela corrente acima:
A prova obtida ilicitamente que sirva para inocentar uma pessoa de uma condenação penal.
20. Sun Tzu em A Arte da Guerra defendeu que uma guerra longa demais é ruim para todas as partes envolvidas. Transportando a mensagem em analogia para o processo civil (espaço em que as partes debatem suas posições sobre um determinado direito), essa mensagem de Sun Tzu representa qual princípio constitucional:
Razoável Duração do Processo;
Modulo 5
1. São princípios informativos do processo civil:
Economia processual, oralidade e da cooperação.
2. Como regra geral no CPC antigo, o juiz que colheu prova oral em audiência fica vinculado ao julgamento do processo. Esta norma referia-se ao princípio da:
Identidade física do juiz.
3. Em matéria de defesa, entende-se por princípio da eventualidade:
O dever do réu de alegar, na contestação, toda a matéria que lhe aproveita, sob pena de preclusão.
4. Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. Esse enunciado legal concerne ao princípio;
Processual da eventualidade.
5. Pelo princípio da eventualidade, deve o:
Réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada.
6. O Código de Processo Civil prevê que o comparecimento espontâneo do réu aos autos supre a falta de sua citação. Nessa norma vislumbra-se o princípio processual:
Da economia.
7. Em relação aos princípios fundamentais do processo civil, o:
Da demanda é o que determina que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando requerida pela parte.
8. São Princípios Constitucionais do Processo Civil:
I. Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição. 
II. Princípio do Juiz Natural.
III. Princípio da Inadmissibilidade de Provas Ilícitas.
IV. Princípio da Fundamentação das decisões.
V. Princípio da Celeridade Processual.
Todas estão corretas.
9. Segundo o art. 5°, inciso XXXV, da Constituição Federal, a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Esta regra consagra o princípio:
Da inafastabilidade da jurisdição;
10. O princípio geral do processo que atribui às partes toda a iniciativa, seja na instauração do processo, seja no seu impulso, é o princípio:
Dispositivo.
11. O artigo 6º do CPC aponta que “todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.” Tal dispositivo legal aponta para o princípio
Da cooperação.
12. Acerca dos princípios do procedimento e do processo civil, assinale a alternativa correta.
O direito da parte de participar do contraditório pode ser alcançado pela preclusão.
13. Joãozinho e Mariazinha fizeram um acordo no processo com fundamento no art. 190, do CPC15, estabelecendo, entre outros pontos, que Joãozinho pagará à Mariazinha o valor de R$ 10.000,00 (Dez mil reais) em 10 (dez) parcelas de R$ 1.000,00 (Hum mil reais). No entanto, chegado o dia do pagamento da primeira parcela (que se daria apenas cinco dias depois de protocolado o acordo), Joãozinho viu-se sem o dinheiro que prometeu pagar e, para protelar, resolveu recorrer da decisão que Homologou o acordo, ou seja, da decisão que julgou válido o acordo, e interpôs o Recurso de Apelação alegando que o prazo fixado para pagamento era muito curto.
Além de ter seu recurso não conhecido, Joãozinho foi condenado a pagar uma multa. Com vistas desse quadro, quais dos princípios abaixo retratam corretamente o princípio de Joãozinho violou:
A Boa-fé e da Cooperação;
14. Quais dos brocardos abaixo não retrata o princípio da boa-fé:
Pacta Sunt Servanda;
15. Joãozinho firmara um contrato com Mariazinha para que ela realizasse, mediante pagamento em dinheiro, a pintura de uma quadro de família. No entanto, Mariazinha nunca entregou o quadro mesmo recebendo o valor devido e, por isso, Joãozinho viu-se obrigado a acionar a Mariazinha no Poder Judiciário cobrando a devolução do dinheiro ou a entrega do serviço contratado. No entanto, infelizmente, por um lapso e por Mariazinha ter um nome muito comum no Brasil, na qualificação acabou errando a digitação no número de CPF da Mariazinha e acabou chamando para o processo pessoa que nunca viu. Citada, essa Maria erroneamente incluída informou o erro de Joãozinho e solicitou ao juiz que a retirasse do processo e chamasse a Mariazinha correta que foi prontamente deferido pelo juiz conforme determina o art. 338, Parágrafo Único do CPC15.
Qual princípio do processo civil retrata corretamente o evento acima:
Primazia do Mérito;
16. No Código de Processo Civil revogado (de 1973) havia o art. 132 que dizia "O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado,licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor", complementando em seu parágrafo único que "Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas". Tal dispositivo não foi replicado no Novo CPC15, fazendo-se crer que os princípios aí protegidos tivessem sido excluídos definitivamente do Novo Código. No entanto, o art. 366, do Novo CPC15 dispôs que: "Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias" demonstrando, finalmente, que não houve uma revogação ou exclusão total, mas apenas uma mitigação de tais princípios.
Sobre quais princípios falam o enunciado acima:
Da Oralidade e Identidade Física do Juiz;
17. Nada dura para sempre e o tempo é um bem precioso tanto para a parte, como para o Poder Judiciário e, por isso, é necessário que o processo mantenha uma marcha para frente e evite-se regressos inúteis ou resultantes de má-condução anterior, como, por exemplo, a necessidade de fazer nova sentença porque a primeira estava contaminada por vício de falta de citação. Dois princípios informativos do processo civil são fundamentais para a interpretação do Código de Processo Civil nesse sentido, quais são:
Os Princípios da Eventualidade e da Economia, pois o primeiro impõe que o processo siga sempre para frente evitando retorno desnecessários e o segundo impõe o dever de que os atos praticados sejam realizados de maneira correta e adequada para não ser necessário refazê-los;
18. O CPC15 em seu artigo 2º determinou que "O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei". O referido artigo refere-se a quais princípios:
Dispositivo e Inquisitivo;
Modulo 6
1. São duas as espécies de jurisdição civil. Uma contenciosa; outra voluntária. A diferença entre jurisdição civil contenciosa e voluntária é:
I - que a contenciosa não implica propriamente um ato de julgar e a voluntária implica uma decisão;
II - que, na voluntária, a intervenção do juiz tem por escopo julgar a contenda, impedindo que as partes façam justiça com as próprias mãos, enquanto que a contenciosa, também chamada de jurisdição graciosa, a intervenção do juiz garante, com a sua assistência, ou com a sua autorização, legitimidade de um ato de interesse privado;
III - que a jurisdição civil contenciosa implica numa decisão, quanto que a jurisdição civil voluntária não implica propriamente um ato de julgar ou de decidir;
IV - que se subtende na contenciosa a não pré-existência de um litígio, ao contrário davoluntária que abrange uma contenda;
V - decidir é próprio da jurisdição contenciosa, porquanto os atos decisórios, por intermédio dos quais a lide é encerrada, caracteriza a essência da jurisdição voluntária.
Assinale a alternativa correta:
Somente uma das alternativas está correta;
2. As chamadas funções do Estado são justamente as tarefas ou atribuições fundamentais que o Estado tem de executar para realizar os seus fins. Foi Montesquieu quem melhor sistematizou a chamada “repartição dos poderes” estatais. Nossa Constituição Federal usa a palavra “poder” com o sentido de função, de forma que, por exemplo, onde está escrito “o Poder Legislativo” deve-se ler a função legislativa. O poder que emana do Estado é uno; as funções e os órgãos são distintos, ou seja, a separação dos poderes é uma técnica para distribuir funções distintas entre órgãos relativamente separados.
Nesse sentido, temos que a jurisdição (Poder Judiciário, que ao lado do Poder legislativo e Poder Executivo contemplam as funções estatais) é justamente a função estatal que tem a finalidade de garantir a eficácia do direito em última instância no caso concreto, ou seja, a atuação terminal do direito exercida, preponderantemente, pelos órgãos do Poder Judiciário, independentes e imparciais, compondo conflitos de interesses mediante a aplicação da lei através do devido processo legal.
Cabe ao Poder Judiciário, sem a possibilidade de transferir essa função para qualquer outro poder estatal, a função de compor definitivamente a lide. Entretanto, os órgãos jurisdicionais são, por sua própria índole inertes, ou seja, para atuação dos órgãos, necessária a devida provocação do interessado. Isso porque aos interessados, salvo expressa previsão legal, não é possível a resolução dos conflitos (lide) por eles mesmos, ou seja, o Judiciário é chamado a atuar, em lugar das partes, para que se ponha fim ao respectivo conflito, resultando na paz social. Aliás, o artigo 126 do Diploma Processual Civil Brasileiro determina que “o juiz não se exime de sentenciar ou despachar, alegando lacuna ou obscuridade da lei.”
O texto em questão faz referência a vários princípios e características fundamentais da Jurisdição. São eles:
Inércia, inevitabilidade e substitutividade;
3. Leia o texto abaixo com atenção e responda a questão a seguir:
Em seu sentido próprio, a jurisdição compete apenas aos órgãos do Poder Judiciário, embora em direito administrativo também se fale em "jurisdição administrativa", bem como em "jurisdição" simplesmente como o limite da competência administrativa de um órgão público.
Do ponto de vista da teoria da separação dos poderes, a jurisdição é a função precípua do Poder Judiciário, sendo-lhe acrescida, em alguns sistemas jurídicos nacionais, a função do controle de constitucionalidade.
Como regra, a função jurisdicional é exercida somente diante de casos concretos de conflitos de interesses, quando provocada pelos interessados.
No sentido coloquial, a palavra jurisdição designa o território (estado ou província, município, região, país, países-membros etc.) sobre o qual este poder é exercido por determinada autoridade ou Juízo.
O tema da jurisdição é objeto de estudo das disciplinas de direito constitucional, direito internacional privado, direito processual e direito administrativo, dentre outras.
 Sobre jurisdição, assinale a resposta incorreta:
 A jurisdição civil, contenciosa e voluntária é exercida somente pelo Poder Judiciário.
4. “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. Tal dispositivo consagra o princípio:
Da tutela jurisdicional; 
5. A jurisdição, como poder ou função estatal, é una e abrange todos os litígios que se possam instaurar em torno de quaisquer assuntos de direito. A diferença de matéria jurídica a ser manipulada pelos juízes, na composição dos litígios, conduz à necessidade prática da especialização não só dos julgadores, como das próprias leis que regulam a atividade jurisdicional. Desta forma, o que não couber na jurisdição penal e nas jurisdições especiais, cabe a:
Jurisdição civil.
6. É o poder, função ou atividade de aplicar o direito a um fato concreto, pelos órgãos públicos destinados a tal, obtendo a justa composição da lide. Poder, porque é a manifestação do poder estatal, porque atua cogentemente (manifestação de força) como manifestação de potestade do estado e o faz definitivamente em face das partes em conflito; função, porque cumpre a finalidade de fazer valer a ordem jurídica posta em dúvida em virtude de uma pretensão resistida; e atividade, porque consiste numa série de atos e manifestações externas de declaração de direitos e de concretização de obrigações consagradas num título. Trata-se:
Jurisdição.
7. Este princípio corresponde à limitação da própria soberania nacional ao território do país. A jurisdição pressupõe um território em que ela é exercida. Os magistrados só têm autoridade nos limites territoriais do Estado. Além disso, como os juízes são muitos no mesmo País, distribuídos em comarcas (Justiças Estaduais) ou seções judiciárias (Justiça Federal), também se infere daí que cada juiz só exerce a sua autoridade nos limites do território sujeito por lei à sua jurisdição. Assim, por exemplo, o STF e o STJ exerce a jurisdição sobre todo o país, o Tribunal de Justiça de cada Estado-membro sobre o território deste. Atos fora do territórioem que o juiz exerce a jurisdição depende da cooperação do juiz do lugar (carta precatória e rogatória). Neste pensamento, o princípio da jurisdição é:
Da aderência ao território.
8. Em relação à jurisdição, considere os seguintes princípios e características:
I. As únicas soluções possíveis para a lide são por meio da jurisdição e pelos mecanismos alternativos da auto composição e da arbitragem.
II. Pelo princípio da indeclinabilidade, a prestação jurisdicional não é discricionária e sim obrigatória para o Estado.
III. Pelo princípio da inevitabilidade, tem-se que a jurisdição é atividade pública que cria um estado de sujeição às partes do processo.
IV. Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais, é enunciado relativo ao princípio da indelegabilidade das atribuições típicas e refere-se à jurisdição contenciosa e voluntária.
Está correto o que se afirma apenas em:
 II e III.
9. Assinale a alternativa correta acerca da jurisdição e de sua natureza, seus princípios e suas características:
O juiz natural é princípio jurisdicional que visa a resguardar a imparcialidade e que pode ser desmembrado em tripla significação: no plano da fonte, cabe à lei instituir o juiz e fixar-lhe a competência; no plano temporal, juiz e competência devem preexistir ao tempo do caso concreto objeto do processo a ser submetido à apreciação; e no plano da competência, a lei, anterior, deve prever taxativamente a competência, excluindo juízos ad hoc ou de exceção.
10. Em relação à jurisdição, examine os enunciados seguintes:
I. Pelo princípio da aderência, os juízes e tribunais exercem a atividade jurisdicional apenas no território nacional, repartida essa atividade entre os juízes, de acordo com as regras de determinação de competência. 
II. Como nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, em consequência nenhum procedimento judicial pode ser iniciado de ofício pelo juiz, sem exceção. 
III. O princípio da congruência, decorrência própria do princípio dispositivo, não incide no tocante às questões de ordem pública, que o juiz deve examinar de ofício, por incidência do princípio inquisitório.
Está correto o que se afirma apenas em:
I e III.
11. Em se tratando da Lei Processual Civil, a jurisdição é exercida em todo o território nacional conforme os dispositivos legais. Com relação à jurisdição voluntária e à contenciosa civil, assinale a alternativa que apresenta quem a exerce em todo o território nacional:
A jurisdição contenciosa e voluntária é exercida pelos juízes.
12. A propósito da jurisdição, assinale a alternativa incorreta, considerando as proposições abaixo:
Todas as alternativas acima contêm afirmações não verdadeiras.
13. Caio ajuizou ação de reparação de perdas e danos em face da Fazenda Pública do Estado de São Paulo na 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Após o devido processo legal a ação foi julgada procedente e a Fazenda Pública foi condenada a pagar uma indenização milionária. A Fazenda Pública recorreu ao Tribunal de Justiça que manteve a decisão de primeira instância. Ocorre que a decisão do tribunal já transitou em julgado. Sabendo-se que dessa decisão aplica-se a chamada “reserva de sentença”, pode-se dizer que ela está ligada à seguinte característica da jurisdição:
Definitiva e imutável.
14. Glauco ajuizou ação em face de Roberto perante a 8ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. Roberto foi citado para comparecer à audiência de conciliação. Não houve autocomposição e Roberto contestou o feito. Após a contestação houve a necessidade de se fazer prova pericial na Comarca de Santos, no Estado de São Paulo. Nessa hipótese, o juiz da 8ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro não poderá praticar o ato na Comarca de Santos pelo princípio da:
Aderência ao território.
15. João ajuizou determinada ação em face de Marcos perante a 7ª Vara Cível da Comarca de São Paulo. Marcos foi citado para comparecer à audiência de conciliação. Não houve autocomposição e Marcos contestou a ação e uma das alegações foi que não há previsão legal sobre a pretensão apresentada por João. Após a instrução processual, com a colheita de provas orais, o juiz, em vez de proferir sentença, deixou de decidir alegando lacuna da lei. Essa situação violou o seguinte princípio:
Da inafastabilidade da jurisdição.
16. A Associação Esportiva Madureira celebrou contrato com a Construtora Constrói Tudo S/A para a construção do seu novo estádio de futebol. Em uma das cláusulas contratuais, há a previsão da convenção de arbitragem para a solução de qualquer litígio decorrente da execução do contrato. Ocorre, porém, que houve inexecução do contrato por uma das partes. Sobre a convenção de arbitragem é correto afirmar que:
A solução do litígio pode ser dirigida ao juízo arbitral, uma vez que se trata de direito disponível ou patrimonial.
17. Marcelo recebeu autuação do Departamento de Trânsito por ter ultrapassado o semáforo vermelho. Ele recorreu do auto de infração, multa e perda de pontos na carteira de habilitação. Para tanto, utilizou-se do chamado “processo administrativo” junto ao órgão competente, onde teve a oportunidade de se utilizar do contraditório e ampla defesa. Ao final, o auto de infração foi mantido. Marcelo recorreu até a última instância do órgão administrativo que manteve a decisão. Nessa situação hipotética, é possível aferir-se que:
Marcelo poderá acionar o Poder Judiciário para questionar a decisão do órgão administrativo, em razão do princípio da inafastabilidade da jurisdição.
18. A Empresa ABC S/A ajuizou pedido de recuperação judicial perante a 1ª Vara de Recuperação Judicial e Falência do Mato Grosso. No curso do processo, o juiz convolou a recuperação judicial em falência, pois a empresa não cumpriu com os requisitos legais. A transformação da recuperação judicial da empresa em falência decretada pelo juiz é exceção ao princípio:
Da inércia da jurisdição.
Modulo 7 
1. A ação, como direito publico e subjetivo de invocar a prestação jurisdicional, independente de ser favorável ou não, ao postulante, e de natureza:
Abstrata;
2. As ações condenatórias:
São as que conferem ao vencedor o poder de pedir a seu favor, o cumprimento da decisão judicial;
3. O princípio “ne procedat judex ex oficio” significa dizer que:
O juiz só prestará a tutela jurisdicional quando provocado pela parte ou o interessado, nos casos e na forma legais.
4. O direito de ação se prende ao direito material. O direito de ação nada mais era do que o próprio direito substantivo reagindo contra a sua violação.Assim, a ação era simples capítulo do direito civil, não se distinguindo o direito de ação do direito subjetivo material. Daí não há ação sem direito; não há direito sem ação; a ação segue a mesma natureza do direito.
Este pensamento embasou a teoria:
Civilista ou imanentista.
5. São requisitos necessários, conexos à pretensão formulada pelo autor, para que o Estado-Juiz dê por legítimo o exercício do direito de ação, com a justa composição da lide (se atendidos os pressupostos processuais). A ação deve preencher para que se profira uma decisão de mérito e para que o direito de ação exista. Tal referência fala das condições da ação/pressupostos processuais, definidas como:
Legitimidade de partes e interesse de agir.
6. Quanto à ação e à jurisdição no direito processual civil, é correto afirmar:
A jurisdição é inerte, precisando que o autor ou interessado tome a iniciativa de movimentá-la, o que se faz por meio do direito de ação, exercido contra o Estado, em face da parte adversa.
7. A respeito da jurisdição e da ação, assinale a opção correta.
Segundo a teoria da asserção, as condições da ação devem ser verificadas conforme as afirmações do autor, antes de produzidas as provas.
8. Se estiverem ausentes a legitimidade de parte e o interesse de agir, mas o réu nada alegar em contestação, o juiz deve:
Conhecer da matéria de ofício.
9. Alexandre contratou a empresa “Serviços em sua casa Ltda.” para realização de reparos emsua residência. Por solicitação da empresa, adiantou o valor de R$ 1.000,00, mas esta não prestou o serviço nem devolveu o dinheiro. A fim de reaver o montante, Alexandre houve por bem ajuizar ação. Contudo, imaginando que a “Serviços em sua casa Ltda.” não teria bens, intentou a ação contra o sócio-gerente da empresa. A ação foi julgada improcedente e Alexandre interpôs recurso. De acordo com o Código de Processo Civil, o Tribunal deverá:
Extinguir o processo sem resolução do mérito, de ofício, por ilegitimidade de parte.
10. Segundo José de Albuquerque Rocha, em sua obra intitulada “Teoria Geral do Processo”, a doutrina reconhece vários critérios de classificação das ações, sendo que, o critério prevalente, é aquele que se funda na espécie de provimento requerido pelo autor ao juiz. Por este critério, as ações são classificadas em ações de conhecimento, ações de execução e ações cautelares. As primeiras são aquelas que tendem a provocar um juízo, ou seja, um julgamento sobre a situação jurídica afirmada pelo autor; já as segundas visam justamente pedir ao Estado a realização prática de meios coativos do comando contido na sentença ou em outro documento que a lei reconheça a eficácia executiva; e finalmente, as terceiras visam assegurar e garantir o eficaz desenvolvimento e o profícuo resultado de outra demanda. As ações de conhecimento, por sua vez, se dividem em ações condenatórias, ações declaratórias e ações constitutivas. Se “A” afirma ser titular de direito a indenização, em razão de dano que lhe tenha sido causado por “B”, por exemplo, em razão de um acidente de trânsito ou acidente de trabalho:
O meio para obtenção de provimento jurisdicional que resolva essa lide será a ação de conhecimento, onde as partes têm a oportunidade ampla de produção de provas;
11. As ações declaratórias:
São aquelas nas quais o interesse do demandante limita-se à afirmação da existência ou inexistência de uma relação jurídica;
12. As ações de execução:
São as que visam a realização coativa de um direito legalmente certo;
13. Marcos trafegava com o seu automóvel pela av. Paulista quando foi violentamente abalroado pelo automóvel dirigido por Carlos, que ultrapassou o semáforo vermelho. Ambos não tinham seguro. Como Carlos se recusou a pagar o conserto do automóvel de Marcos que ficou em R$ 30.000,00 (trinta mil reais), esse ajuizou ação de perdas e danos materiais em face de Carlos perante a 15ª Vara Cível da Comarca da Capital. Em relação à ação de conhecimento, essa demanda de perdas e danos materiais é classificada como:
ação condenatória.
14. Marcos celebrou contrato de empréstimo com João, no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), com vencimento em 60 (sessenta) dias. O contrato foi assinado por duas testemunhas. Decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias, João não pagou a dívida no vencimento, tornando-se inadimplente. Nessa hipótese, Marcos poderá ajuizar:
Ação executiva.
15. Maria teve um relacionamento amoroso com Marcos em janeiro de 2018. Nove meses depois teve um filho, Roberto. Maria procurou Marcos para que ele assumisse o filho, mas Marcos negou ser o pai. Inconformada, Maria procurou advogado que ajuizou ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos. A ação tem Maria como autora e Marcos como réu. Nessa hipótese:
A ação será extinta sem resolução do mérito, uma vez que falta a legitimidade para a causa.
16. Pedro locou um imóvel para Wilson, com valor de aluguel de R$ 3.000,00 (três mil reais) mensais, e vencimento todo dia 30 de cada mês. O prazo da locação é por tempo indeterminado. Wilson sempre pagou em dia os aluguéis. Ocorre, porém, que Pedro ficou sabendo que Wilson perdeu e emprego e está em dificuldades financeiras. Antes de chegar o vencimento do aluguel no dia 30, Pedro contratou um advogado que ajuizou ação de despejo por falta de pagamento no dia 15 do mesmo mês. Nessa hipótese:
O juiz extinguirá a ação sem resolução do mérito, porque falta o interesse-necessidade.
17. João locou um imóvel para Marcos, com valor de aluguel de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) mensais, e vencimento todo dia 30 de cada mês. O prazo da locação é por tempo indeterminado.  Marcos já está morando no imóvel locado há mais de cinco anos. A filha de João, Maria, pretende morar no imóvel locado e, por essa razão, João contratou um advogado que ajuizou ação de reintegração de posse para retomar o imóvel em face de Marcos. Nessa hipótese:
O juiz extinguirá a ação sem resolução do mérito, porque falta o interesse-adequação.
18. Caio menor impúbere, ajuizou ação de investigação de paternidade em face de Roberto perante a 7ª Vara da Família da Comarca de São Paulo. A sua pretensão é comprovar que Roberto é seu pai. Em relação à ação de investigação de paternidade, ela é classificada como:
Ação meramente declaratória.
Modulo 8
1. No que se refere à competência:
É ela determinada no momento em que a ação é proposta, como regra, mostrando-se irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente.
2. A competência:
Em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência.
3. Quanto à competência:
É determinada no momento da propositura da demanda.
4. No tocante à competência:
Como regra normativa, nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.
5. Quanto à competência:
Sua estabilidade se dá com a propositura da ação.
6. Quanto à competência, é correto afirmar:
As mudanças de domicílio do réu, depois de ajuizada a demanda, não alteram a competência, já estabilizada com a propositura da ação.
7. A respeito da competência, é correto afirmar que:
Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, conhecer das ações relativas a imóveis situados no Brasil.
8. No tocante à competência, é correto afirmar:
A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu; sendo incerto ou desconhecido esse domicílio, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor.
9. Em relação à competência é correto afirmar:
As ações em que o ausente for réu correm no foro de seu último domicílio, que é também o competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposição testamentárias.
10. A competência:
Quando alterada em razão da matéria, acarreta a nulidade dos atos decisórios.
11. No que se refere à competência:
É ela determinada no momento em que a ação é proposta, como regra, mostrando-se irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente.
12. Sr. Z promove ação de cobrança em face de Srª Q, postulando a quantia de cem mil reais. O processo é distribuído para a Vara da Comarca X, domicílio do credor. Srª Q não não alegou a incompetência relativa em preliminar na contestação. Nesse caso descrito, nos termos das regras processuais, ocorre a denominada:
Prorrogação de competência.
13. Caio, domiciliado em São Paulo, ajuizou ação de cobrança em face de Marcos, domiciliado em Santos, perante a 1ª Vara Cível da Comarca de São Paulo. O fundamento para a cobrança é um contrato escrito, que não tem força de título executivo extrajudicial, e não há cláusula de eleição de foro. Nessa hipótese:
O demandado deverá alegar a incompetência relativa do juízo da 1ª Vara Cível da Comarca de São Paulo por meio de preliminar de mérito na contestação.
14. Pedro, domiciliado em São Paulo, possui um sítio em Presidente Prudente e periodicamente viaja para o local. Em uma de suas últimas visitas ao local constatou que o seu vizinho, Marcos, que é domiciliado em Campinas, invadiu parte do seu terreno e construiu um barraco. Inconformado, Pedro contratou um advogado para ajuizar ação de reintegração de posse. Nessa hipótese:
A ação deverá ser proposta no foro onde o imóvel se encontra (Presidente Prudente).
15. Marta ajuizou ação de alimentos em face de seu marido João perante a 1ª Vara da Família da Comarca doRio de Janeiro. João, por sua vez, ajuizou ação de divórcio perante a 5ª Vara da Família da Comarca do Rio de Janeiro. Nessa ação de divórcio, João pede a dissolução do casamento, a fixação de alimentos para a mulher e a partilha de bens. Sabendo-se que a ação de divórcio foi ajuizada em primeiro lugar, pode-se dizer que:
Como é hipótese de continência, a ação contida (ação de alimentos) será extinta sem resolução de mérito.
16. Miranda, domiciliado em São Paulo, ajuizou ação de reparação de perdas e danos em face da União perante a 1ª Vara Cível da Comarca de São Paulo. Nessa hipótese:
A incompetência da 1ª Vara Cível é absoluta em razão da pessoa.
17. Marcos, domiciliado em São Caetano do Sul na região metropolitana de São Paulo, celebrou contrato de empréstimo com a Empresa ABC Ltda. que tem filial em São Caetano do Sul e a sua matriz fica em São Paulo. No contrato havia uma cláusula elegendo o foro da Capital de São Paulo para resolver as questões do contrato. Pode-se dizer que:
A eleição de foro produz efeito, uma vez que consta no instrumento escrito.
18. Carlos, domiciliado no Rio de Janeiro, ajuizou ação de direito pessoal em face de Wilson, domiciliado em Porto Alegre, perante a 7ª Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro. Wilson foi citado para apresentar contestação. Assinale a alternativa correta:
Nenhuma das alternativas anteriores está correta.

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