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CPP - PRISÃO PREVENTIVA

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PR. ALEXANDRE CASSOLA 
PRISÃO CAUTELAR 
 
JULIANA SOARES NUNHO GOMES – N220HE-1 0 DR6Q17 
 
 
1- É possível a prisão do depositário infiel em nosso ordenamento jurídico 
brasileiro? Fundamente a sua resposta. 
R: Conforme o STF, é ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja 
a modalidade de depósito. Pois, ninguém deve ser detido por dívidas. 
 
2- É possível a decretação de ofício da prisão preventiva em nosso 
ordenamento jurídicos após a edição do Pacote Anticrime? Fundamente 
sua resposta. 
R: O juiz não pode de ofício decretar a prisão preventiva, tem que ser provocado. 
O juiz poderá de ofício ou a pedido das partes revogar a prisão preventiva, caso 
identifique que não existe mais requisitos. 
 
3- Aponte e explique quais as modalidades de prisão preventiva que temos 
atualmente no processo penal brasileiro. 
R: Prisão preventiva genuína ou propriamente dita: para o juiz decretar e 
necessário que ele preencha todos os seus requisitos, previstos no CPP. 
Provas para materialidade e indícios suficientes de autoria. 
 
Prisão preventiva fruto da prisão em flagrante: caso esteja presente os 
requisitos do art. 312 do CPP. 
 
Medidas cautelares da prisão: art. 282 par. 4 do CPP. Que são o uso de 
tornozeleira eletrônica, de frequentar determinados lugares. Caso não seja 
efetivamente cumprida, converte essas cautelares em prisão preventiva. 
 
Prisão preventiva esclarecedora, com a finalidade de identificar o indivíduo que 
não forneceu as coisas específica para sua qualificação. 
 
4- Segundo a melhor doutrina, indique quando tem cabimento a decretação 
de prisão temporária? Qual sua finalidade? Quem está legitimado para 
pleiteá-la? Fundamente sua resposta. 
R: Tem cabimento a decretação da prisão cautelar, quando tiver indícios de 
autoria ou materialidade em um dos incisos, o legislador entendeu que ele 
considerava de maior gravidade, tem cabimento temporária, desde que haja 
indícios de participação e autoria. Homicídio doloso, sequestro de cárcere etc. 
Uma prisão que auxilia na investigação, é para a primeira fase de persecução 
penal, não tem prisão temporária para o processo, pois superou a fase 
investigativa. Quem decreta a prisão temporária é o juiz. 
 
 
 
5- O que se entende por flagrante próprio e impróprio? Explique. 
R: Flagrante próprio ou real, o indivíduo que está praticando a conduta ou 
acabou de praticar, a doutrina chama de flagrante improprio ou quase 
flagrante, ocorre logo após a prática do crime, desde que seja considerada 
interrupta. 
 
6- As hipóteses legais de cabimento da substituição da prisão preventiva pela 
prisão domiciliar representam um direito público subjetivo do agente? 
Fundamente sua resposta. 
R: Podemos pensar que presentes os requisitos legais, qualquer que seja a 
situação listada no art. 318, a substituição traduz direito subjetivo do 
encarcerado e, portanto, poder-dever conferido ao magistrado, mas, conclui-
se que não basta que a pessoa presa preventivamente se encaixe em 
qualquer dos modelos listados no tipo. Sustenta-se que o juiz deve avaliar 
aspectos de ordem subjetiva atrelados à pessoa custodiada, e depois o juiz 
irá deferir se tem a substituição ou não. 
 
7- Quando haverá o cabimento de uma prisão em preventiva genuína? 
Fundamente sua resposta. 
R: Para o juiz decretar e necessário que ele preencha todos os seus requisitos, 
previstos no CPP. Provas para materialidade, indícios suficientes de autoria, as 
medidas não fossem suficientes p preservar, e com os fundamentos, garantia da 
ordem pública e econômica, para segurar a aplicação da lei penal. Art. 312/313. 
Com isso, o juiz pode substituir a flagrante em preventiva, que exige que o crime 
seja doloso com pena superior a 4 anos, ou reincidente em crime doloso

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