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Renascimento e seus Principais Pensadores
Administração 1º Período
Resumo
	Entre o final da Idade Média e o início dos tempos modernos, alenta desestruturação do feudalismo e reaquecimento do comércio, assim como a conquista da América, trouxeram mudanças para o modo de pensar e viver de muitas pessoas de diversas cidades e regiões europeias. 
	Nas artes, nas ciências e na filosofia, destacavam-se novas ideias e valores. Em vez de exaltar excessivamente a fé religiosa, os intelectuais desejavam explicações racionais. Em vez da ênfase “mundo de Deus”, pôs o “homem no centro de tudo”, valorizando a obra humana, o ser humano se redescobre como criatura e criador do mundo em que vive. Isso levou ao racionalismo e ao Humanismo.
Introdução
	Este trabalho tem como objeto geral apresentar o Renascimento e seus principais pensadores. 
	Ao longo do século XV e XVI, muitas sociedades da Europa Ocidental passaram por um processo de renovação da cultura, que ficou conhecido como o Renascimento, nome que temo origem na vontade de muitos intelectuais e artistas de recuperar ou retomar a cultura grego-romana no início da época moderna. Os expoentes do Renascimento consideravam-se “herdeiros” das concepções clássicas das quais queriam fazer “renascer” algumas formas e conteúdos.
	Apesar da admiração pelo passado clássico grego e romano, o Renascimento não era simples retorno a antiguidade. Afinal, nenhuma cultura renasce fora do seu tempo e quase todos os grandes renascentistas estavam profundamente marcados pelo cristianismo, ainda que desejassem transformá-lo.
	Foram tempos de inquietação intelectual, agitados por múltiplos questionamentos.
Renascimento
	Foi Giorgio Vasari, em sua Vida dos mais excelentes pintores, escultores e arquitetos (1550), quem primeiro empregou o tema “renascimento” (rinascitá) para designar a retomada do estilo clássico na pintura pelo pintor Giotlo (séc. XIV), influenciando um novo estilo, que rompe com a arte gótica, característica do final do período medieval. O conceito de Renascimento designando o período histórico, intermediário entre o medieval e o moderno, e abrangendo os séculos XV a XVI origina-se, entretanto, da obra do historiador de arte suíço Jacob Burkhardt, A civilização do Renascimento na Itália (1860), de grande influência na época. Este conceito foi adotado por outros historiadores da arte como o inglês Walter Pater, cuja obra The Renaissence (1873) teve também grande repercussão, generalizando-se posteriormente para outras áreas além da arte.
As Transformações
	A partir do século XV, ocorreu uma série de transformações histórico - social na Europa, que se refletiram na construção de uma mentalidade moderna. Entre essas transformações, podemos destacar: a passagem do feudalismo, o surgimento de novas questões políticos - econômicos, com a formação de novos estados nacionais, a quebra da unidade religiosa, o desenvolvimento da ciência natural e a criação de novos métodos científicos, a invenção da imprensa, nas artes, na ciência e na filosofia, surgiram novas ideias e valores.
As Transformações
	O movimento cultural que marcou essas transformações da mentalidade social europeia, foi chamado de Renascimento (séculos XV e XVI). Tendo por berço a península Itálica, esse movimento criaria a base conceitual e de valores que permitiriam a arrancada da razão e da ciência no século XVII. O Renascimento inspirou-se no humanismo, movimentos intelectuais que defendiam o estudo da cultura grego-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem e de seus dois atributos principais: a razão e a liberdade. Por isso, o Renascimento propiciou o desenvolvimento de uma mentalidade racionalista. Revelando mais disposição de questionar os mistérios do mundo, o homem moderno aguçou oi seu espírito de observação sobre a natureza, dedicou mais tempo à pesquisa e às experimentações, deixou a mente mais aberta ao livre exame do mundo. 
Características
	O Renascimento traz como principais características o florescimento das artes, e um vigoroso despertar de todas as formas de pensamento. A redescoberta da antiga filosofia, da literatura, das ciências e a evolução dos métodos empíricos de conhecimento caracterizam todo este período que inicia-se no século XV e prolonga-se até o séc. XVII. Em oposição ao espírito escolástico e ao conceito metafísico da vida, busca-se uma nova maneira de olhar e estudar o mundo natural.
	O Humanismo e o Renascimento surgiram por volta de 1300 na Itália, pois as cidades italianas eram os maiores centros de comércio na Europa. Vários artistas (pintores e escritores) renascentistas foram valorizados pelos ricos dessas cidades, pois estes simpatizaram com as ideias renascentistas. Os artistas ganhavam desta forma casa, comida e dinheiro em troca das obras para embelezar as residências.
Características
	As ideias dos Humanistas saíram da Itália e foram se espalhando pela Europa. Uma invenção que ajudou muito para a difusão dessas ideias foi a máquina impressora. Antes dessa invenção, os livros eram feitos manualmente e por isso eram muito caros, e poucas pessoas compravam. Mas com a máquina, os livros eram produzidos em maiores quantidades e mais baratos. Com isso os ideais renascentistas eram espalhados mais rapidamente. O Renascimento é marcado profundamente pela valorização do homem, o Humanismo. Os Humanistas consideravam a cultura greco-romana superior a cultura medieval. Isso acontecia porque a cultura greco-romana valorizava o homem vendo nele a beleza. A arte renascentista mostra muita semelhança com as obras gregas que se conservavam no aspecto da valorização da beleza e na representação perfeita do corpo humano. E também porque os humanistas valorizavam o uso da razão, outra característica das sociedades grega e romana. 
Características
	Caracterizado pelas descobertas científicas e as grandes navegações que vão levar o homem a adquirir uma nova visão de mundo, mais ampla e menos temerosa em relação a religião, culminando na reforma Protestante e na Inquisição. Sendo esses fatos de extrema importância para o entendimento do pensamento filosófico formulado durante o Renascimento, cujas características podem ser sintetizadas da seguinte forma: 
• Por meio da magia natural (uso de ervas e plantas medicinais), da alquimia (prática de manipulação de metais e elementos químicos) e da astrologia o homem dominar a natureza.
• Valorização do estudo político, voltando o olhar para as organizações governamentais gregas e romanas. 
• O homem era o centro do Universo e o senhor de seu próprio destino. Por meio de conhecimentos científicos, político, tecnológico e artísticos o homem poderia alcançar o objetivo que desejasse.
A Arte Renascentista
	Na medida em que o Renascimento resgata a cultura clássica, greco-romana, as construções foram influenciadas por características antigas, adaptadas à nova realidade moderna, ou seja, a construção de igrejas cristãs adotando-se os padrões clássicos e a construção de palácios e mosteiros seguindo as mesmas bases.
A Arquitetura
	Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção clássica estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a perspectiva, com o intuito de se obter uma construção harmônica. Apesar de racional e antropocêntrica, a arte renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo estilo, caracterizado pela funcionalidade e portanto pela racionalidade, representada pelo plano centralizado, ou a cruz grega. Os palácios também foram construídos de forma plana tendo como base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio central, quadrangular, que tem a função de fazer chegar a luz às janelas internas.
Basílica de São Pedro, Vaticano.
Basílica di Santa Maria del Fiore, em Florença, Itália
A Escultura
	Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção geométrica, destacam-se asfiguras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano, acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra, colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos.
	Dois elementos se destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo.
Pietà, escultura de Michelangelo.
Davi, escultura de Michelangelo.
A Pintura
	Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade às obras.
Mona Lisa, pintura de Leonardo da Vinci.
A criação de Adão, pintura de Michelangelo.
Razão e Experiência
	As conquistas e realizações renascentistas deixaram o homem comum desorientado e desconfiado. O mundo racionalmente ordenado da Antiguidade já não existia mais. Que representariam a polis, o império ou a igreja diante de um universo infinito? 
	Uma das concepções fundamentais até então tinha sido a noção aristotélica de espaço hierarquizado, em que cada lugar apresentava uma qualidade diferente da de outro lugar. Quando ficou demonstrado que a Terra não era o centro do Universo, o espaço passou a ser homogêneo e os lugares tornaram-se equivalentes, sem um ponto fixo e referencial, sem uma hierarquia.
Razão e Experiência
	O Sol não seria um possível novo ponto fixo. O heliocentrismo de Copérnico foi apenas o primeiro passo de um processo de descentralização exterior do mundo. O Ser humano só encontraria um novo centro em si mesmo, isto é, na razão, entendida como a capacidade humana de avaliar a realidade e distinguir o verdadeiro do falso. 
	Foi necessário, portanto, ultrapassar a realidade sensível para se atingir outra concepção de mundo. Coube a razão, por meio da representação, reordenar o mundo. A representação é uma operação da razão que produz um outro mundo ou uma imagem do mundo. Assim, os pensadores modernos se caracterizaram por tentar explicar a realidade a partir de formulações racionais.
Principais Pensadores
René Descartes (1596-1650) Uma das maiores e primeiras expressões do Iluminismo. Viveu na França, na Holanda e na Suécia. Descartes lançou os fundamentos de um novo sistema filosófico baseado no Racionalismo.
Principais Pensadores
Michel Eyquem de Montaigne (1533-1592) foi um escritor e ensaista francês, considerado por muitos como o inventor do ensaio pessoal. Nas suas obras, analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas da sua época e tomando a generalidade da humanidade como objeto de estudo. É considerado um cético e humanista. Se interessava por autores antigos, especialmente os latinos mas também gregos, pois encontrava máximas e reflexões que o ajudavam na sua vida diária e na sua auto-descoberta.
Principais Pensadores
Andries van Wesel (1514-1564) foi um médico belga, considerado o “pai da anatomia moderna”. Foi o autor do primeiro atlas de anatomia, publicado em 1543. Muito pouco havia sido descoberto sobre anatomia e fisiologia desde a Antiguidade, cujas descobertas foram baseadas na dissecação de animais. A falta de aulas práticas de anatomia na Universidade de Paris acabou levando Vesalius, assim como Michelangelo, a frequentar cemitérios em busca de ossadas de criminosos executados e vítimas de praga.
Principais Pensadores
Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi (1444-1510) foi um célebre pintor italiano da Escola Florentina. Em suas obras, seguiu os preceitos da perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e ao vigor e pureza do colorido. Em Florença, era protegido da família Médici, para os quais executou registros da pintura de cunho mitológico. Trabalhou também em Roma Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina.
Principais Pensadores
Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616) foi romancista, dramaturgo e poeta espanhol. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura mundial. Com Don Quixote de la Mancha, uma sátira aos romances de cavalaria, tornou-se o precursor do realismo na Espanha. Em sua vida, tudo conspirou contra sua carreira de escritor. Lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o movimento das mãos. Ingressou na literatura publicando alguns poemas, mas inicialmente não obteve êxito em sua incursão como escritor. Obteve a consagração como escritor apenas aos 58 anos.
Principais Pensadores
William Shakespeare (1564-1616) foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças, 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que qualquer outro dramaturgo. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com frequência pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Principais Pensadores
Desiderius Erasmus Roterodamus (1466-1536) foi um teólogo e um humanista neerlandês (atual Holanda). Em seu tempo, foi um dos maiores críticos do dogma católico romano e da imoralidade do clero. Mas não deixou de atacar também o movimento protestante de Lutero. Durante a sua vida, as autoridades da Igreja católica nunca o chamaram a justificar as suas opiniões. Após a sua morte, porém, a Igreja católica romana colocou seus escritos no Index librorum prohibitorum, uma lista de livros proibidos pela Igreja.
Principais Pensadores
Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (1475-1564) foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente. Ainda em vida, foi considerado o maior artista de seu tempo. Chamavam-no de “Divino”, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido como um dos maiores artistas que já existiu e como o protótipo do gênio.
Principais Pensadores
Leonardo di ser Piero da Vinci (1452-1519) foi um polímata italiano, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e, possivelmente, como a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.
Principais Pensadores
Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna. Se tornou famoso por defender a visão de que um governante, se necessário, deveria ser cruel para obter e manter o poder. Seus críticos o denunciam como um homem que foi desprovido de moralidade, porém, seus admiradores afirmam que ele foi um dos únicos pensadores que verdadeiramente entendiam o mundo político e que teve a coragem de descrevê-lo como ele realmente é. Ajudou a fundamentar o poder do rei, no contexto do Absolutismo Monárquico.
Principais Pensadores
Galileu Galilei (1564-1642)foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada revolução científica. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo, ou seja, a ideia de que o sol está no centro do universo.
Os Pensadores
René Descartes: Uma das maiores e primeiras expressões do Iluminismo. Viveu na França, na Holanda e na Suécia. Descartes lançou os fundamentos de um novo sistema filosófico baseado no Racionalismo.
Francis Bacon: começou a desenvolver o Empirismo na Inglaterra. Para ele o conhecimento racional sozinho não era suficiente para se chegar à verdade. Em sua época, a Física encontrava-se misturada à Filosofia.
Thomas Hobbes: Via o poder absoluto derivando de necessidades sociais. Afirmou a existência de um universo guiado por leis mecânicas e tornou-se um dos maiores precursores do materialismo moderno.
Isaac Newton: Um dos primeiros pensadores a formular as chamadas leis naturais, fundou a Física moderna. Desenvolveu uma preocupação em aplicar a Matemática nas ciências da natureza.
John Locke: Preocupou-se com a teoria do conhecimento, fazendo uma crítica à afirmação de Descartes de que os seres humanos possuem ideias formadas ao nascerem. Locke afirmava que o Homem ao nascer é um quadro em branco, a ser preenchido pelas sensações. Diversos pensadores passaram a afirmar que para melhorar o homem era necessário mudar a sociedade. Tal ideia foi fundamental na luta pela independência dos EUA e na Revolução Francesa. Locke publicou sua obra política mais importante e esta foi pedra fundamental no liberalismo político. Com isso tornou-se um inspirador dos movimentos revolucionários.
Nicolau de Cusa: Ele refere à associação de elementos místicos e caráter racional de Cusa formulou concepção de homem como microcosmo.
Montaigne: Desenvolveu um pensamento de fundo Ceticista. Ele afirmava não ser possível estabelecer os mesmos preceitos para todos os homens, sendo necessário que cada um construa uma sabedoria e uma consciência moral de acordo com suas possibilidades e disposições individuais.
 Maquiavel; iniciou uma nova fase de pensamento ao abandonar o enfoque ético ou religioso e procurar uma abordagem mais realista da política. O centro de suas reflexões é o exercício do poder político pelo estado. (Essa citação foi escrita pelo autor Cotrim, no ano de 2002, porém eu coloquei o texto com minhas palavras, sem perder o sentido original do que ele escreveu).
Características Principais do Renascimento 
• Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
• As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
• Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
• A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passaram a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Desenvolvimento
	Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.
Conclusão
	O Renascimento foi um dos marcos mais importantes da história, após ele tudo se transformou, o sol não girava em torno da terra, mais vice e versa. Tudo aquilo que era místico deixou de satisfazer o homem, iniciando uma procura pela verdade, considerando apenas a razão. 
	O termo Renascimento é utilizado para indicar uma forma de pensar e representar o mundo com mais intensidade no século XIV e XVI. Segundo o pensamento renascentista, toda arte e toda ciência devem ter o ser humano como núcleo de suas preocupações e explicações. 
		
	O homem descobriu que dependia também de si mesmo. Como René Descartes propôs no método cartesiano de por em dúvida tudo e investigar a verdade ou provar o contrário dela. 
	
O Renascimento foi também o ponto inicial de todos os ensinos escolares de hoje, entre eles a ciência e a matemática.
	
	Concluímos que se hoje temos a razão para no guiar, não dependendo apenas do divino, de poder expressar pela arte, a literatura, a ciência ou arquitetura foi em prol do despertar, do renascer dos pensadores e artistas da época, quando iniciaram até mesmo inconscientemente, O Renascimento. 
“Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis.”
René Descartes

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