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Reginaldo_filosofia

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Com kant inicia-se a filosofia contemporânea, e não só pela grande influencia que a sua obra cresceu nos filósofos posteriores , mas porque em particular, como escreve windelband, uma das características da filosofia posterior de Kant é a de que, entre as suas partes necessárias e constitutivas, existe uma filosofia da historia, que se interessa pelo fim ético do processo histórico.
Hountondji citado por nguenha (1993 afirma que uma critica exaustiva do uso etimológico da filosofia, é necessário recuar o tempo. Porem, não simplesmente a Tempels, nem sequer ao uso do termo etinofilosofia no mundo. A etnologia desenvolve-se como um saber residual, definido negativamente em relação á historia. As razões que na base do nascimento da etinologia não são cientifica. 
A maneira através da qual a antropologia compreendeu e interpretou á cultura extraeuropeias, da-se as indicações sobre a maneira como a sociedade ocidental se aprende e se analisa a si mesma. Justifica-se também o aparecimento do antropologia a partir de uma necessidade de conservar, quanto mais a sociedade industrial, conquistava e destruía as outras conservar e expor os sinais destas culturas.
Heródoto é considerado o pai da historiografia grega, por ter sido o primeiro a considerar a historia como âmbito da investigação para chegar a uma lei imutável da natureza humana. Nas suas peregrinação, regista as particularidades que encontra, interroga sobre as particularidades que constata e associ8a factos aparentemente afastados. Mas sobretudo privilegia o testemunho visual sobre o auditivo. Heródoto dava muito mais importância aos factos que saiam do ordinário, que aos hábitos e aos factos normais que companham o tecido da vida quantidiana dos povos.
Em Tácito (55 a.c -17 d.c) citado por nguenha (1993) através de uma testemunha dramática descrição dos eventos humanos, consubstanciados na avidez do poder, nas lutas entre aristocráticos e no pyro azar, emerge o intinerario de uma historia como um poderoso teatro de paixões.
Com o cristianismo, nasce e consolida –se uma nova mentalidade sobre a maneira de nos relacionarmos com a natureza e com o tempo, muito diferente, até mesmo aposto a mentalidade grego – romano.
Considera-se em geral o humanismo renascente como o nascimento da consciência histórica, devido a uma nova teorização que se bascia nos eventos humanos e constituía a espinha dorsal da historiografia de Maquiavel. O esforço da compreensão humana já não vem de uma confrontação com a transcendência matafisica .
O espaço humano tornou-se homogéneo no exacto momento em que o tempo deixava de sê-lo, foi explorado, incentivado, fechado mas sobretudo “ as sociedades frias” ou se apoderavam outros imposto o modelo politico ao mesmo tempo que exaltam servosamente as próprias origens. 
Segundo Nguenha (1993) o problema principal com que nos confrontamos hoje é a tomada de consciência da nossa própria identidades consequentemente, a reivindicação do papel de sujeito histórico que nos compete de direito.
 A critica de Hountondji e Towa a etnofilosofia é salutar no quadro da luta pela negritude, porém não é radical. A definição que eles dão de filosofia é parte integral de uma orientação eurocêntrica da filosofia.
 A filosofia africana esta, portanto, na tinha da liberdade que já conquistámos, mas sobretudo da liberdade que devemos ainda conquistar e preservar, da liberdade da África mas sobretudo da liberdade do africano.
O problema que aborda a filosofia africana é de carácter existencial, por conseguinte nenhum processo no debate filosófico africano será legitimo se não se tiver antes dado solução a este problema, cujo primazia advém não simplesmente da cronologia, mas sobretudo da ontologia. 
A filosofia africana liberta do espírito de sistema, ganha credibilidade como interrogação, análise, reserva, esperança, progresso no interior de um âmbito temporal, como possibilidade critica.
 O9 inicio da reflexão filosófica contemporânea de facto Temples foi o primeiro a afirmar que a relegiosidade dos Bantus é a dominação que se atribui aos negros da africa subsaariana que a sua cultura representa um sistema filosófico autêntico.
 
 
1.o estudo desta obra é de capital importância para a nossa pesquisa, pois da analise do texto deduz-se numa ideia clara da pessoa, designada pelo termo Muntu. O objectivo é conhecer os Bantu e orienta-los sem apagar as raízes pois, abandonar a sua filosofia será um suscidio .
Tempeles (2005) citado por BONO (2014)face as perguntas colocadas acerca da filosofia Bantu respondeu afirmando que os Bantu não são primitivos puros porque, praticam um culto evoluído a um ser supremo, e concluiu lacanicamente que não são os negros, mas os brancos é que devem aprender a pensar um pouco mais filosoficamente.
Segundo Bono (2014)adoutrina dos seres é universalmente conhecida entre os Bantu: cada conhece a sua filosofia das forças, estaforça é universalmente aceite por todos e nunca posta em discussão.
Mulago (1965) citado por Bono (2014)a vida dos Bantu é uma comunhão com o outro, pois não existe pessoas isolada,nem família isoladas, nem vidas isoladas. A união vital é um laço vital que une entre si verticalmente e horzontalmente as pessoas, é o resultado de numa comunhãom, de participação a uma realidade comu, num principio de vida comum que une si e muitos seres.
Mbiti (1992)citado por Bono(2014) ignorar as religiões africanas implica não poder compreender os comportamentos e problemas dos africanos, uma vez a religião ser mentos e os problemas dos africanos, uma vez a religião ser a maior influência da vida e do pensamento desses povos.
Afima ainda que o tempo é a categoria fundamental para compreender a filosofia. O tempo para os africanos é uma composição de eventos que tiveram lugar ou estão por acontecer, existe apenas o passado e o presente e não existe virtualmente o futuro apenas o tempo vivido faz sentido, o futuro não foi ainda vivido ao menos se trate de fenómeno natural.
Para a compreensão da ideia africana de pessoa é de extrema importância o conhecimento da nação de deus, Mbiti não só afirma que todos os povos africanos tem uma nação de deus, mas também afirma que a africa seja suficientemente fértil no seu imaginário religioso e na sua tradição .
O futuro da existência do homem africano é o matrimónio no qual convergem todos os membros da comunidade. O matrimónio e a procriação são um unico conceito,pois sem a procriação o matrimoniuo é incompleto.
GYEKYE(1995) citado por Bono (2014)tem como objectivo articular uma concepção da pessoa no pensamento tradicional africano, fazendo emergi9r o contraste com a concepção ocidental, a primeira diferença com o pensamento ocidental é que : a comunidade que define a pessoa como pessoa e não as qualidades estáticas e isoladas como a racionalidade, vontade ou memoria.
O nosso funcionamento quanto as ideias dos autores em relação a ideia da pessoa na filosofia africana contemporânea é de que nem todos os autores tivera, a mesma forma de olhar e avaliar a filosofia dos africanos, mas encontramos filósofos como MBITI que apresentou a ideia da filosofia africana, defendendo a religiosidade dos mesmos como factor cureial para se ter acesso a filosofia.
Bibliografia 
Severino Elías Nguenha.
Das independências as Liberdades.
Filosofia Africana.

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