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Importância do COSIF na Regulação das Demonstrações Financeiras

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Contr oladoria 
 
 
 
 
 
Aline Fernanda de Oliveira Castro 
Michelle de Lourdes Santos 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO COSIF NA REGULAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES DAS 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NAS IFS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2012 
Aline Fernanda de Oliveira Castro 
Michelle de Lourdes Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO COSIF NA REGULAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES DAS 
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NAS IFS 
 
 
 
 
Trabalho interdisciplinar apresentado ao Curso de 
Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria da 
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como 
requisito parcial de avaliação nas disciplinas: 
Contabilidade Avançada 
Contabilidade de Instituições Financeiras e Mercado de 
Capitais 
Direito Tributário 
Ética Geral e Profissional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2012 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7 
1.1 Justificativa ................................. ..................................................................... 7 
1.2 Objetivos ..................................... ..................................................................... 8 
1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 8 
1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 8 
1.3 Problema de Pesquisa .......................... .......................................................... 8 
 
2 REFERENCIAL TEORICO ............................. ...................................................... 9 
2.1 Instituições Financeiras ...................... ............................................................ 9 
2.1.1 Obrigações das Instituições Financeiras ............................................... 9 
2.2 Sistema Financeiro Nacional ................... ..................................................... 10 
2.2.1 Divisão do Sistema Financeiro Nacional .............................................. 10 
2.2.2 Subsistema Normativo e Supervisor .................................................... 10 
2.2.3 Subsistema Operacional ........................................................................ 11 
2.3 Plano Contábil das Instituições do Sistema Fina nceiro Nacional (COSIF)
 12 
2.3.1 Escrituração ............................................................................................ 12 
2.3.2 Estrutura do Cosif ................................................................................... 13 
2.4 Demonstração Intermediária .................... .................................................... 14 
2.4.1 Componentes mínimos da demonstração contábil interm ediária ...... 14 
2.4.3 Eventos e transações significativos ..................................................... 15 
2.4.4 Períodos para os quais demonstrações contábeis inte rmediárias 
devem se apresentada ............................................................................................ 15 
2.5 A Responsabilidade do Contador perante as Insti tuições Financeiras ... 16 
 
3 METODOLOGIA ..................................... ............................................................ 17 
3.1 Tipo de Pesquisa .............................. ............................................................. 17 
 
4 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 18 
4.1 A empresa: Banco Santander S.A. ............... ................................................ 18 
4.2 Apresentação das Demonstrações Financeiras Inte rmediárias(CPC 21)do 
Banco SantanderS.A. ............................... ............................................................... 18 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................ ................................................... 30 
 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Pode-se dizer que o plano de contas multiusuário utilizado por todas as 
instituições do sistema financeiro nacional e demais instituições fiscalizadas pelo 
banco do Brasil (COSIF) é a principal, fonte de orientação para a contabilização das 
varias operações efetuadas pelas instituições financeiras. Dessa forma, a estrutura 
elaborada pelo COSIF é de grande interesse para todos os profissionais envolvidos 
com a contabilidade de instrumentos financeiros no Brasil. 
O objetivo deste foi demostrar a importância da regulação pelo Cosif para a 
padronização na publicação das demonstrações financeiras nas IFs dentro da 
concepção da ideia das Demonstrações Financeiras Intermediárias, para tanto serão 
apresentadas inicialmente conceitos de Instituições Financeiras apresentando o 
Sistema Financeiro Nacional e o Plano Contábil dessas Instituições (COSIF). Em 
seguida serão apresentadas as principais características das Demonstrações 
Intermediárias juntamente com a responsabilidade do profissional contábil perante 
as instituições financeiras. 
 Através de pesquisas bibliográficas foi realizado o desenvolvimento onde 
optamos por realizar este estudo no banco Santander S.A., que é controlado 
indiretamente pelo Banco Santander, e a instituição líder dos conglomerados 
financeiro e econômico-financeiro perante o BACEN, constituído na forma de 
sociedade anônima. Foram levantadas as apresentações das demonstrações 
financeiras intermediárias do Banco Santander, o balanço patrimonial, e as 
demonstrações: do resultado do exercício, das mutações do Patrimônio Liquido, 
edos Fluxos de Caixa. 
 
1.1 Justificativa 
 
A realização deste trabalho sobre o aplicação do COSIF nas instituições 
financeiras através das publicações das demonstrações contábeis se dá pelo intuito 
de estar estudando o plano de contas a qual as instituições financeiras operame 
como o mesmo ajuda na elaboração das demonstrações o que contribui para tomar 
as decisões corretas no momento das negociações entre empresa e instituição 
financeira. Para o aluno do curso de ciências contábeis, o estudo irá propiciar um 
8 
 
momento oportuno de alinhar as teorias acerca de avaliação de empresas, 
contribuindo para o seu desenvolvimento profissional, visto que a este estudo pode 
ser ainda melhor explorado em um futuro bem próximo, caracterizando-se como 
meio de aprofundar e aprimorar os conhecimentos obtidos durante todo o curso e 
servindo como base para estudos futuros. 
 
1.2 Objetivos 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
 
 O presente trabalho tem como objetivo geral demostrar a importância da 
regulação pelo Cosif para a padronização na publicação das demonstrações 
financeiras nas IFs dentro da concepção da ideia das Demonstrações Financeiras 
Intermediárias. 
 
1.2.2 Objetivos Específicos 
 
• Conceituar Instituições Financeiras; 
• Apresentar o Sistema Financeiro Nacional e o Plano Contábil dessas 
Instituições (COSIF); 
• Descrever as principais características das Demonstrações Intermediárias; 
• Expor a responsabilidade do profissional de Contabilidade perante as 
instituições financeiras. 
 
1.3 Problema de Pesquisa 
 
 Qual a importância da regulação pelo Cosif para a padronização na 
publicação das demonstrações financeiras das IFs? 
 
 
 
 
 
9 
 
2 REFERENCIAL TEORICO 
 
2.1 Instituições Financeiras 
 
 Consideram-se instituições financeiras, conforme Lei 4.595/64 (BRASIL, 
1964) Art. 17; 
 
Art. 17 as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como 
atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de 
recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou 
estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Para os 
efeitos desta lei e da legislaçãoem vigor, equiparam-se às instituições 
financeiras as pessoas físicas que exerça qualquer das atividades referidas 
neste artigo, de forma permanente ou eventual. (BRASIL, 1964) 
 
 As normas que regem as Instituições Financeiras do Sistema Financeiro 
estão contidas na Lei 4.595/64 (BRASIL, 1964). 
 As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante 
prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder 
Executivo, quando forem estrangeiras. (Lei 4.595/64, art. 18). 
 
2.1.1 Obrigações das Instituições Financeiras 
 
 As Instituições Financeiras como qualquer outra empresa tem obrigações 
sociais, trabalhistas, tributarias referentes a sua atividade econômica, pois o país 
tem necessidade de adquirir recursos para financiar suas despesas, receitas essas 
decorrentes de contratos administrativos, multas, indenizações, fianças, 
adjudicações e tributos conforme descreve Melo (2002). 
 Os tipos de tributos são: impostos, taxas e contribuições sociais 
conforme descreve Melo (2002). 
 
a) Imposto: é um tributo que tem como fato gerador situação independente 
de sua atividade estatal, representando fato próprio do contribuinte sem 
obrigação do Estado para com ele, conforme descrito no Código 
Tributário Nacional. 
b) Taxa: está diretamente ligada ao contribuinte, devido a sua 
característica de contraprestação, representada por serviços prestados 
ao contribuinte ou posto a sua disposição e em função do poder de 
policia. As taxas não podem ter base de cálculo igual a dos impostos de 
acordo com a Constituição Federal. 
10 
 
c) Contribuição de Melhoria: são cobradas em função de obras públicas 
que garantam valorização imobiliária, a cobrança é limitada ao valor 
total da obra, limite total e como limite individual o valor de acréscimo 
que da obra resultar a cada imóvel. 
d) Contribuição Social: criadas no interesse da seguridade social, são 
financiadas por toda sociedade de forma direta ou indireta, incidindo 
sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho conforme 
exposto na Constituição Federal. (MELO, 2002, p. 44). 
 
2.2 Sistema Financeiro Nacional 
 
 Segundo Assaf Neto (2006): 
 
O Sistema Financeiro Nacional foi regulado e estruturado pela Lei de 
reforma bancária, de 1964, pela lei do Mercado de Capitais, em 1965, e, 
mais recentemente, pela lei de criação dos Bancos Múltiplos, de 1988. É 
formado por todas as instituições financeiras, públicas ou privadas do 
país.(ASSAF NETO, 2006, p.45). 
 
 Fortuna (2008) conceitua sistema financeiro como “Um conjunto de 
instituições que dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições 
satisfatórias para a manutenção do movimento de recursos entre poupadores e 
investidores.” (FORTUNA, 2008, p.16). 
 Assaf Neto define o Sistema Financeiro Nacional como “um sistema 
constituído de instituições financeiras, que, através dos instrumentos financeiros, 
visam a transparência dos recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, 
governo) superavitários para deficitários.” (ASSAF NETO, 2003, p.57) 
 
2.2.1 Divisão do Sistema Financeiro Nacional 
 
 O sistema Financeiro Nacional é dividido em subsistemas: os normativos e 
supervisores e operativos. 
 De acordo com Lopes e Rossetti: 
 
O Sistema Financeiro Nacional é composto por um conjunto de instituições, 
classificadas em normativas, supervisoras e operacionais que realizam a 
intermediação financeira, sendo sua principal função a de viabilizar e 
facilitar o processo de intermediação financeira. (LOPES E ROSSETTI, 
2002, p.437). 
 
2.2.2 Subsistema Normativo e Supervisor 
 
11 
 
 O subsistema normativo e supervisor é uma subdivisão constituída por 
instituições que determinam de alguma maneira, caminhos de atuação das 
instituições financeiras operativas e controle de mercado. 
 As instituições que compõem os subsistemas normativos e supervisor são: 
 
a) Órgãos Normativos: Conselho Monetário Nacional (CMN), 
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Conselho de 
Gestão de Previdência Complementar (CGPC). 
b) Órgãos Supervisores: Banco Central do Brasil (BACEN), 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de 
Seguros Privados (SUSEP), Secretaria de Previdência 
Complementar. (BACEN, 2012) 
 
Segundo Assaf Neto (2003): 
 
O Subsistema normativoé responsável pelo funcionamento do mercado 
financeiro e de suas instituições,fiscalizando e regulamentando suas 
atividades por meio principalmente do Conselho Monetário Nacional (CMN) 
e do Banco Central do Brasil (BACEN). A comissão de valores Mobiliários 
(CVM) é um órgão normativo de apoio do sistema financeiro, atuando mais 
especificamente no controle e fiscalização do mercado de valores 
imobiliários. (ASSAF NETO, 2003, p.77). 
 
2.2.3 Subsistema Operacional 
 
Segundo Assaf Neto (2003) O sistema operacional se classifica como 
operativo por ser composto por instituições bancárias e não bancárias que operam 
nas intermediações financeiras. 
 
2.2.3.1 Instituições Financeiras Bancárias 
 
 De acordo com Fortuna (2008) Instituições financeiras Bancárias “são 
instituições que possuem depósitos à vista e, portanto, multiplicam a moeda”. 
(FORTUNA, 2008, p. 28). 
Ainda segundo Fortuna (2008) As Instituições Financeiras Bancárias 
compreende os Bancos Comerciais, Bancos Múltiplos, Caixa Econômica Federal, 
Cooperativas de Credito. 
 
2.2.3.2 Instituições Financeiras Não Bancárias 
 
12 
 
De acordo com Pinheiro (2008), as Instituições Financeiras não bancárias são 
aquelas que operam com ativos financeiros não monetários, pertencendo assim ao 
subsistema não monetários do Sistema Financeiro Nacional. Não apresentam 
capacidade de emitir moeda ou meios de pagamento, como os bancos comerciais. 
As instituições financeiras não bancárias são: Agências de Fomento, Associações 
de Poupança e Empréstimos e Sociedades de Crédito imobiliário, Bancos de 
Desenvolvimento, Bancos de Investimentos, Companhias Hipotecárias, Sociedades 
de Crédito, Investimento e Financiamento. 
 
2.3 Plano Contábil das Instituições do Sistema Fina nceiro Nacional (COSIF) 
 
De acordo com o BACEN (2012): 
 
O Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional 
(COSIF) foi criado com a edição da Circular 1.273, em 29 de dezembro de 
1987, com o objetivo de unificar os diversos planos contábeis existentes à 
época e uniformizar os procedimentos de registro e elaboração de 
demonstrações financeiras, o que veio a facilitar o acompanhamento, 
análise, avaliação do desempenho e controle das instituições integrantes do 
Sistema Financeiro Nacional. (BACEN, 2012). 
 
São de uso obrigatório às padronizações estabelecidas pelo COSIF pelos: 
 
� Bancos Comerciais; 
� Bancos de Desenvolvimento 
� Caixas Econômicas 
� Bancos de Investimentos 
� Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento; 
� Sociedade de Credito Imobiliário e Associações de Poupança e 
Empréstimo; 
� Sociedade de Arrendamento Mercantil; 
� Sociedades Corretoras de Títulos e valores Mobiliários e Câmbio; 
� Sociedades distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários; 
� Cooperativa de crédito; 
� Administradora de consórcios; 
� Bancos Múltiplos; 
� Agências de Fomento ou desenvolvimento; 
� Instituições em Liquidação Extrajudicial; 
� Companhias Hipotecárias; 
� Sociedade de Crédito ao microempreendedor. (BACEN, 2012) 
 
2.3.1 Escrituração 
 
 De acordo com o BACEN (2012): 
 
13 
 
 É competência do Conselho Monetário Nacional expedir normas 
gerais de contabilidade e estatísticas a serem observadas pelas instituições 
financeiras. Tal competência foi delegada ao Banco Central do Brasil, em 
reunião daquele conselho, de 19.07.78. 
 
 “A escrituração deve ser completa, mantendo-se em registros permanentes 
todos os atos e fatos administrativos que modifiquem ou venham a modificar, 
imediatamente ou não, sua composição patrimonial.” (BACEN, 2012). 
 Ainda de acordo com o BACEN (2012) “O simples registrocontábil não 
constitui elemento suficientemente comprobatório, devendo a escrituração ser 
fundamentada em comprovantes hábeis para a perfeita validade dos atos e fatos 
administrativos.” (BACEN, 2012). 
 Segundo o BACEN (2012), observam-se, ainda, os princípios fundamentais 
de contabilidade, cabendo à instituição: 
 
a) Adotar métodos e critérios uniformes no tempo, sendo que as 
modificações relevantes devem ser evidenciadas em notas explicativas, 
quantificando os efeitos nas demonstrações financeiras; 
b) Registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não 
na data do efetivo ingresso ou desembolso, em respeito ao regime de 
competência; 
c) Fazer a apropriação mensal das rendas, inclusive mora, receitas, 
ganhos, lucros, despesas, perdas e prejuízos independentemente da 
apuração de resultado a cada seis meses; 
d) Apurar os resultados em períodos fixos de tempo, observando os 
períodos de 1º de janeiro a 30 de junho e 1º de junho a 31 de 
dezembro; 
e) Proceder às devidas conciliações dos títulos contábeis com os 
respectivos controles analíticos e mantê-las atualizadas, devendo a 
respectiva documentação ser arquivada por, pelo menos, cinco anos. 
(BACEN, 2012). 
 
2.3.2 Estrutura do Cosif 
 
 Para facilitar a consulta do usuário o Cosif se apresenta em quatro capítulos, 
sendo: 
 
a) No capítulo 1, Normas Básicas, estão consolidados os princípios, 
critérios e procedimentos contábeis que devem ser utilizados por todas 
as instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. 
b) No capítulo 2, Elenco de Contas, são apresentadas as contas 
integrantes do plano contábil e respectivas funções. 
c) No capítulo 3, Documentos, são apresentados os modelos de 
documentos de natureza contábil que devem ser elaborados pelas 
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. 
14 
 
d) No capítulo 4, Anexos, são apresentadas as normas editadas por outros 
organismos (CPC, IBRACON etc.) que foram recepcionadas para 
aplicação às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a 
funcionar por este Banco Central do Brasil. (BACEN, 2012) 
 
2.4 Demonstração Intermediária 
 
De acordo com o CPC 21 “Demonstração contábil intermediária significa uma 
demonstração contábil contendo um conjunto completo de demonstrações contábeis 
ou um conjunto de demonstrações contábeis condensadas de períodointermediário.” 
(CPC 21, 2012). 
 
Este Pronunciamento não determina quais entidades devem divulgar ou 
publicarsuas demonstrações contábeis intermediárias, ou com qual 
frequência ou prazo apartir do encerramento do período intermediário. 
Entretanto, governos,reguladores de mercado, bolsas de valores e órgãos 
contábeis frequentementerequerem que as entidades, cujos títulos de dívida 
ou patrimoniais sejamnegociados publicamente, divulguem ou publiquem 
suas demonstrações contábeis intermediárias. (CPC21, 2012). 
 
Ainda segundo o CPC21 “Cada demonstração contábil, anual ou 
intermediária, deve ser avaliadaindividualmente com relação à conformidade com os 
Pronunciamentos do CPC.” (CPC 21, 2012). 
 
2.4.1 Componentes mínimos da demonstração contábil intermediária 
 
A demonstração contábil intermediária deve incluir, pelo menos, os 
seguintescomponentes: 
 
a) Balanço patrimonial condensado; 
b) Demonstração condensada do resultado do exercício; 
c) Demonstração condensada do resultado abrangente; 
d) Demonstração condensada das mutações do patrimônio líquido; 
e) Demonstração condensada dos fluxos de caixa; e 
f) Notas explicativas selecionadas. (CPC 21, 2012). 
 
2.4.2 Forma e conteúdo da demonstração contábil int ermediária 
 
Conforme o CPC 21 (2012): 
 
Caso a entidade divulgue ou publique o conjunto completo de 
demonstrações contábeis no seu relatório intermediário, a forma e o 
15 
 
conteúdo dessasdemonstrações devem estar em conformidade com os 
requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das 
Demonstrações Contábeis, para o conjunto completo de demonstrações 
contábeis. (CPC 21, 2012). 
 
Ainda conforme CPC 21 (2012): 
 
Se a entidade divulga ou publica o conjunto de demonstrações 
contábeiscondensadas nos seus relatórios intermediários, tais 
demonstrações condensadasdevem incluir, no mínimo, cada um dos grupos 
ou subgrupos de contas e seustotais que foram apresentados nas 
demonstrações contábeis anuais mais recentese as notas explicativas 
selecionadas como requeridas por este Pronunciamento. (CPC 21, 2012). 
 
“A demonstração contábil intermediária deve ser elaborada em 
basesconsolidadas se as demonstrações contábeis anuais mais recentes da 
entidadeforem consolidadas.”(CPC 21, 2012). 
 
2.4.3 Eventos e transações significativos 
 
Segundo CPC 21 (2012): 
 
A entidade deve incluir em suas demonstrações contábeis intermediárias 
umaexplicação dos eventos e transações que sejam significativos para a 
compreensãodas mudanças patrimoniais, econômicas e financeiras da 
entidade e seudesempenho desde o término do último exercício social. 
 
“A informaçãodivulgada com relação a esses eventos e transações deve ser 
utilizada paraatualização de informações relevantes apresentadas nas 
demonstrações contábeisanuais mais recentes.” (CPC 21, 2012). 
 
2.4.4 Períodos para os quais demonstrações contábei s intermediárias devem 
se apresentada 
 
Segundo o CPC 21 as Demonstrações contábeis intermediárias devem incluir 
as demonstraçõescontábeis (condensadas ou completas) para os seguintes 
períodos: 
 
a) Balanço patrimonial ao fim do período intermediário corrente e o 
balançopatrimonial comparativo do final do exercício social 
imediatamente anterior; 
16 
 
b) Demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente 
doperíodo intermediário corrente e acumulado no exercício social 
corrente,comparadas com as dos períodos intermediários do exercício 
social anterior(corrente e acumulado no ano). Conforme permitido no 
PronunciamentoTécnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações 
Contábeis, ademonstração do resultado abrangente pode ser 
apresentada em quadro demonstrativo próprio ou incluída dentro das 
mutações do patrimôniolíquido; 
c) Demonstração das mutações do patrimônio líquido acumuladas no ano, 
comdemonstração comparativa também acumulada do exercício social 
anterior; 
d) Demonstração dos fluxos de caixa acumulados no ano, com 
demonstraçãocomparativa também acumulada do exercício social 
anterior. (CPC 21, 2012). 
 
2.5 A Responsabilidade do Contador perante as Insti tuições Financeiras 
 
 De acordo com o site do BACEN (2012): 
 
O profissional habilitado, responsável pela contabilidade, deve conduzir a 
escrituração dos padrões exigidos, com observância dos princípios 
fundamentais de contabilidade, atentando, inclusive, à ética profissional e 
ao sigilo bancário, cabendo ao Banco Central providenciar comunicação ao 
órgão competente, sempre que forem comprovadas irregularidades, para 
que sejam aplicadas as medidas cabíveis. (BACEN, 2012). 
 
Diversos problemas são enfrentados pelos profissionais da contabilidade no 
dia a dia de seu trabalho, alguns deles são encontrados nasinstituições financeiras 
como a negligência, a fraude e a corrupção. 
Segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista (2010) este tem como 
objetivo “fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da 
Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à 
profissão e à classe.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 Tipo de Pesquisa 
 
 A pesquisa metodológica seguida conforme Vergara (2005) é bibliográfica “É 
o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, 
revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. 
(VERGARA, 2005, p.48) 
 Para a classificação da pesquisa, Vergara (2011) classifica em relação a dois 
aspectos: 
Quanto aos fins: Este trabalho tem como objetivo geral demonstrar a importância 
das demonstraçõesfinanceiras nas IFs dentro da concepção da ideia das 
Demonstrações Financeiras Intermediárias. 
A principal característica da pesquisa é o caráter exploratório, que de acordo 
com Vergara (2011, pag. 42), “não tem hipóteses a serem testadas no trabalho, 
restringindo-se a definir objetivos e buscar mais informação sobre determinado 
assunto de estudo”. 
 Quanto aos meios: a pesquisa é Bibliográfica: “É o estudo desenvolvido com 
base em material publicado em livros, revistas, jornais, internet, isto é, material 
acessível ao público em geral”. (VERGARA 2011, pág.43). 
 A pesquisa é documental, realizada em documentos conservados no interior 
de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas (Vergara 
2011, pag. 42). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
4 Desenvolvimento 
 
4.1 A empresa: Banco Santander S.A. 
 
 De acordo com o site do Banco Santander (Banco Santander, 2012), esta 
instituição é controlada indiretamente pelo Banco Santander S.A. com sede na 
Espanha (Banco Santander Espanha), é ainstituição líder dos conglomerados 
financeiro e econômico-financeiro perante o Banco Central do Brasil 
(BACEN),constituído na forma de sociedade anônima. Opera como banco múltiplo e 
desenvolve asoperações através das carteiras comercial, de cambio, de 
investimento, de crédito e financiamento, de crédito imobiliário, de arrendamento 
mercantil e através de empresasligadas. 
 Ainda segundo o site do Banco Santander (Banco Santander, 2012) a 
instituição atua também nos mercados de seguros, previdência privada, 
capitalização,arrendamento mercantil, administração de fundos de terceiros e 
corretagem de valoresmobiliários e de seguros. As operações são conduzidas no 
contexto de um conjunto deinstituições que atuam integralmente no mercado 
financeiro. 
 
4.2 Apresentação das Demonstrações Financeiras Inte rmediárias(CPC 21)do 
Banco SantanderS.A. 
 
 Todos os dados constantes nesta seção foram extraídos do relatório das 
Demonstrações Financeiras Intermediárias do Banco Santander em 30 de Junho de 
2012. 
 As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas do Banco 
Santander foram elaboradas de acordo com o IAS 34 - Demonstrações Financeiras 
Intermediárias oriundas dasNormas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas 
pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê 
de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC). 
De acordo com o IAS 34, as informações financeiras intermediárias destinam-
se somente a fornecer uma atualização do conteúdo das últimas 
demonstraçõesfinanceiras consolidadas autorizadas para emissão, com foco em 
19 
 
novas atividades, eventos e circunstâncias ocorridas no período, em vez de duplicar 
informaçõesrelatadas nas demonstrações financeiras consolidadas anteriormente 
apresentadas. Consequentemente, essas demonstrações financeiras intermediárias 
nãoincluem todas as informações exigidas nas demonstrações financeiras 
consolidadas preparadas de acordo com o IFRS conforme adotado pelo IASB, assim 
sendopara obter o devido entendimento das informações incluídas nessas 
demonstrações financeiras intermediárias, as mesmas devem ser lidas juntamente 
com asdemonstrações financeiras consolidadas do Banco referentes ao exercício 
findo em 31 de dezembro de 2011. 
As políticas e os métodos contábeis utilizados na preparação dessas 
demonstrações financeiras intermediárias consolidadas são os mesmos que os 
aplicados nasdemonstrações financeiras consolidadas para 2011. 
No parágrafo 10 do IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras 
são apresentadas as possibilidades de mudanças de nomes das 
demonstraçõesfinanceiras. A terminologia a ser utilizada para referir-se as 
demonstrações financeiras são: 
 
a) O balanço patrimonial torna-se a demonstração da posição financeira; 
b) As demonstrações de receitas e despesas reconhecidas torna-se 
demonstrações de resultado abrangente; e 
c) O fluxo de caixa demonstrado torna-se a demonstração dos fluxos de caixa. 
 
 O Banco optou por apresentar as receitas e despesas em duas 
demonstrações separadas. Adicionalmente, na preparação das demonstrações 
financeirasintermediárias consolidadas, o Banco manteve os nomes das 
demonstrações financeiras utilizados nas demonstrações financeiras consolidadas 
de 2011 e de2010. O Banco passou a adotar a terminologia demonstrações do 
resultado abrangente, a partir de 31 de março de 2012. 
O Banco ainda não adotou os seguintes IFRS ou interpretações novas ou 
revisadas, que foram emitidas, mas cuja entrada em vigor ocorrerá após a data 
destasdemonstrações financeiras: 
 
20 
 
a) IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – As 
principais mudanças do IFRS 9 em comparação com o IAS 39 são: (i) Todos 
os ativosfinanceiros reconhecidos que estão atualmente no escopo do IAS 39 
serão mensurados pelo custo amortizado ou pelo valor justo; (ii) IFRS 9 não 
possui o mesmoconceito de derivativos embutidos para contratos híbridos do 
IAS 39 se o contrato principal é um ativo financeiro dentro do escopo do IFRS 
9; (iii) a orientação doIFRS 9 manteve a classificação do critério para os 
passivos financeiros que estavam no IAS 39. No entanto, tem duas diferenças 
principais, relacionados aapresentação e mensuração em comparação do IAS 
39: (a) a apresentação dos efeitos nas mudanças no valor justo atribuível 
para o risco de crédito do passivo;e (b) a eliminação da isenção do custo para 
os passivos derivativos que serão liquidados pela entrega de instrumentos de 
patrimônio não cotados. 
b) Alteração do IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Divulgações - Incentiva a 
melhoria das divulgações qualitativas no contexto de requerimento de 
divulgaçõesquantitativas para auxiliar os usuários na comparação das 
Demonstrações Financeiras. 
c) Alteração do IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras - O IASB 
emitiu também a “Apresentação de Itens de Resultado Abrangente”. As 
alteraçõessão o resultado de um projeto em conjunto com o Financial 
Accounting Standards Board (FASB) e fornece orientações sobre a 
apresentação dos itens contidos nademonstração do resultado abrangente e 
sua respectiva classificação. 
d) IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, substitui a orientação 
de consolidação no IAS 27 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e 
Separadas(2008) e SIC-12 Consolidação - Entidades de Propósitos 
Específicos, introduzindo um modelo de consolidação único para todas as 
entidades com base emcontrole, independentemente da natureza da investida 
(ou seja, se uma entidade é controlada através de direitos de voto dos 
investidores ou através de outrosarranjos contratuais como é comum em 
sociedades de propósito específico). Segundo o IFRS 10, o controle é 
baseado na avaliação se um investidor possui: i) opoder sobre a investida; ii) 
a exposição, ou direitos, para retornos variáveis de seu envolvimento com a 
21 
 
investida, e iii) a capacidade de usar seu poder sobre ainvestida afetando seu 
retorno. 
e) IFRS 11 – Empreendimentos Conjuntos - o IASB emitiu uma nova norma para 
contabilização de empreendimentos conjuntos, que substitui o IAS 31 -
Participações em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures). De acordo 
com o IFRS 11, será obrigatório o uso do método de equivalência patrimonial 
e serávedada a opção pelo método de contabilização de entidade controladas 
em conjunto. O princípio fundamental do IFRS 11 é que as partes de um 
acordo deempreendimento conjunto devem determinar o tipo de 
empreendimento comum em questão, com base na avaliação dos direitos e 
obrigações e, ascontabilizando de acordo com o tipo de empreendimento 
conjunto. Existem dois tipos de empreendimentos conjuntos: 
 
� Operações conjuntas (Joint operations): Direitos e obrigações sobre os 
ativos e passivos relacionados ao acordo. As partes reconhecem seus 
ativos, passivoseas correspondentes receitas e despesas. 
� Empreendimento conjunto (Joint venture): Direitos ao ativo líquido do 
acordo. As partes reconhecem seus investimentos pelo método de 
equivalênciapatrimonial. 
 
f) IFRS 12 - Divulgações de Envolvimento com Outras Entidades, requer 
divulgações sobre as entidades consolidadas e entidades não consolidadas 
em que umaentidade tem envolvimento. O objetivo da IFRS 12 é permitir que 
os usuários das demonstrações financeiras possam avaliar a base de 
controle, as restriçõessobre os ativos e passivos consolidados, a exposição a 
riscos decorrentes de envolvimentos com entidades estruturadas não 
consolidadas e o envolvimento denão controladores nas atividades de 
entidades consolidadas. 
g) IAS 27 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (2011) - 
mantém as exigências relativas às demonstrações financeiras separadas. As 
demaispartes do IAS 27 (2008) são substituídas pelo IFRS 10. 
22 
 
h) IAS 28 - Investimentos em coligadas (2011) - alterou o IAS 28 Investimentos 
em Coligadas (2008) para confirmar mudanças com base na emissão de 
IFRS 10,IFRS 11 e IFRS 12. 
i) IFRS 13 - Mensuração ao Valor Justo - Em 12 de maio de 2011, o IASB 
emitiu também o IFRS 13, que substitui a orientação sobre a mensuração do 
valor justona literatura existente de contabilidade em IFRS com um único 
padrão. O IFRS 13 define valor justo, fornece orientação sobre como 
determiná-lo e exigedivulgações sobre mensurações de valor justo. No 
entanto, IFRS 13 não altera os requisitos em relação aos itens que devem ser 
mensurados ou divulgados pelovalor justo. 
j) IAS 19 – Benefícios aos Empregados (2011) - Em 16 de junho de 2011, o 
IASB emitiu uma nova versão do IAS 19 o qual determina principalmente 
alterações nacontabilização de planos de benefícios definido eliminando a 
opção do modelo atual de aplicação do método do corredor para 
reconhecimento dos ganhos eperdas atuariais. 
 Com a eliminação da aplicação do método do corredor, todos os ganhos e 
perdas atuariais passam a ser imediatamente reconhecidos no Patrimônio Líquido 
daentidade patrocinadora, na rubrica de Outros Resultados Abrangentes e as 
Demonstrações Financeiras da entidade passam a refletir integralmente o superávit 
oudéficit dos planos de benefícios definido. 
Com exceção ao IFRS 9 e respectivos itens de divulgação transitória 
previstos nas alterações do IFRS 7 para os quais o IASB postergou em 16 de 
dezembro de2011 a adoção obrigatória para janeiro de 2015 e a alteração do IAS 1 - 
Apresentação das Demonstrações Financeiras - Esclarecimentos sobre 
Demonstração doResultado Abrangente com adoção das alterações a partir de 1 de 
julho de 2012, as normas mencionadas acima têm efetividade para períodos anuais 
com inícioem janeiro de 2013, com aplicação antecipada permitida. A adoção 
antecipada para as instituições financeiras no Brasil está sujeita à emissão 
dospronunciamentos pelo IASB, traduzidos para a língua portuguesa por entidade 
brasileira credenciada pela InternationalAccounting Standards CommitteeFoundation 
(IASC Foundation). No entanto, as entidades estão autorizadas a incorporar 
qualquer dos requisitos de divulgação do IFRS 12 em suas 
23 
 
demonstraçõesfinanceiras, sem tecnicamente aplicação antecipada das demais 
disposições do IFRS. 
A administração entende que a adoção das normas e interpretações 
anteriormente mencionadas não terá efeito significativo sobre as demonstrações 
financeirasconsolidadas como um todo, exceto para o IFRS 9, para o qual o Banco 
está analisando os impactos decorrentes da adoção desta norma e a nova versão do 
IAS19 cujos efeitos da primeira adoção será registrado como mudança de prática 
contábil no Patrimônio Líquido do Banco na rubrica de Outros Resultados 
Abrangentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4.2.1 Balanço Patrimonial do Banco Santander 
 
TABELA1 - Balanço Patrimonial Consolidado do Banco Santander 
(continua) 
ATIVO 
30 de junho de 
2012 (não 
auditado) 
31 de dezembro 
de 2011 
 
DISPONIBILIDADES E RESERVAS NO BANCO CENTRAL DO 
BRASIL 59.405.014 65.938.003 
 
ATIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO 27.197.680 29.901.495 
Instrumentos de Dívida 21.454.382 25.298.804 
Instrumentos de Patrimônio 350.924 448.209 
Derivativos 5.392.374 4.154.482 
 
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO NO 
RESULTADO 1.285.517 665.369 
Empréstimos e outros valores com Instituições de Crédito 17.768 60.813 
Instrumentos de Dívida 226.746 230.037 
Instrumentos de Patrimônio 1.041.003 374.519 
 
ATIVOS FINANCEIROS DIPONÍVEIS PARA VENDA 41.925.111 44.608.201 
Instrumentos de Dívida 41.169.877 43.300.354 
Instrumentos de Patrimônio 755.234 1.307.847 
 
EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS 217.415.413 202.757.191 
Empréstimos e outros valores comInstituições de Crédito 25.686.489 19.628.861 
Empréstimos e adiantamentos a clientes 191.468.582 183.066.268 
Instrumentos de Dívida 260.342 62.062 
 
DERIVATIVOS UTILIZADOS COMO HEDGE 79.066 80.708 
 
ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA 136.306 132.388 
 
PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS 436.649 422.225 
 
ATIVO TANGÍVEL 5.200.480 5.008.306 
 
ATIVO INTANGÍVEL 32.001.136 31.435.080 
Ágio 27.217.565 27.217.565 
Outros ativos intangíveis 4.783.571 4.217.515 
 
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 19.290.051 16.250.373 
Correntes 3.315.335 2.077.224 
Diferidos 15.974.716 14.173.149 
 
OUTROS ATIVOS 2.838.818 2.686.743 
 
TOTAL DO ATIVO 407.211.241 399.886.082 
 
 
 
 
25 
 
 
(conclusão) 
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
30 de junho de 
2012 (não 
auditado) 
31 de dezembro 
de 2011 
PASSIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO 5.657.450 5.047.288 
Derivativos 5.506.652 4.709.660 
Posição vendidas 150.798 337.628 
 
PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO 294.966.526 291.451.686 
Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de 
Instituições de Crédito 37.965.352 51.527.021 
Depósitos de clientes 177.839.935 174.473.891 
Obrigações por títulos e valores mobiliários 49.479.893 38.590.423 
Dívida subordinadas 11.453.607 10.908.344 
Outros passivos financeiros 18.227.739 15.952.007 
 
DERIVATIVOS UTILIZADOS COMO HEDGE 133.048 36.071 
 
PROVISÕES 9.142.874 9.515.295 
Provisões para fundos de pensões e obrigações similares 1.301.830 1.246.040 
Provisões para processos judiciais e administrativos, 
compromissos e outras provisões 7.841.044 8.269.255 
 
PASSIVOS FISCAIS 13.733.922 11.875.899 
Correntes 9.633.544 8.127.795 
Diferidos 4.100.378 3.748.104 
 
OUTRAS OBRIGAÇÕES 3.369.258 3.927.851 
 
TOTAL DO PASSIVO 327.003.078 321.854.090 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 78.717.214 77.044.886 
Capital Social 62.634.585 62.634.585 
Reservas 14.545.382 9.950.144 
Ações em tesouraria (167.538) (112.768) 
Lucros do período atribuível à controladora 3.174.785 7.747.925 
Menos: dividendos e remuneração (1.470.000) (3.175.000) 
 
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 1.466.156 968.146 
 
PARTICIPAÇÕES NÃO CONTROLADORAS 24.793 18.960 
 
TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 80.208.163 78.031.992 
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO 407.211.241 399.886.082 
 
Fonte: Adptado BANCO SANTANDER, 2012 
 
 
 
 
 
26 
 
4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício 
 
TABELA2 - Demonstração Consolidadas do Resultado do Banco Santander 
 
Três meses acumulados 
30 de junho de 
Seis meses acumulados 
30 de junho de 
2012 2011 2012 2011 
Receita com juros e similares 13.525.403 12.683.080 27.198.223 24.485.171 
Despesas com juros e similares (5.270.746) (5.923.410) (11.206.083) (11.086.574) 
RECEITA LIQUIDA COM JUROS 8.254.657 6.759.670 15.992.140 13.398.597 
Receitas de instrumentos de patrimônio 39.468 44.750 41.787 49.517 
Resultado de equivalência patrimonial 17.820 15.256 36.254 33.449 
Receitas de tarifas e comissões 2.318.195 2.166.504 4.705.618 4.255.651 
Despesas de tarifas e comissões (481.727) (300.532) (934.416) (607.425) 
Ganhos (perdas) com ativos epassivos financeiros (líquidos) (1.475.140) 635.145 (429.752) 1.135.968 
 Ativos financeiros para negociação (1.672.762) 498.890 (1.030.583) 951.338 
 Outros instrumentos financeiros ao valor justo no resultado 76.923 (1.691) 287.892 2.419 
 Instrumentos financeiros não mensurados 
pelo valor justo no resultado 116.933 143.676 318.911 183.898 
 Outros 3.766 (5.730) (5.972) (1.687) 
Variações cambiais (líquidas) 429.011 141.467 184.492 113.019 
Outras receitas (despesas) operacionais (165.720) (147.354) (342.819) (175.703) 
TOTAL DE RECEITAS 8.936.564 9.314.906 19.253.304 18.203.073 
Despesas administrativas (3.198.616) (2.966.882) (6.426.585) (5.926.364) 
 Despesas com pessoal (1.728.129) (1.581.235) (3.477.355) (3.197.051) 
 Outras despesas administrativas (1.470.487) (1.385.647) (2.949.230) (2.729.313) 
Depreciação e amortização (433.745) (357.096) (863.455) (695.249) 
 Ativo tangível (156.084) (146.337) (309.678) (273.651) 
 Ativo intangível (277.661) (210.759) (553.777) (421.598) 
Provisões (líquidas) (609.350) (624.055) (1.141.608) (1.253.767) 
Perdas com ativos financeiros (líquidas) (4.323.253) (2.300.843) (7.894.361) (4.359.502) 
 Empréstimos e recebíveis (4.323.253) (2.300.843) (7.894.361) (4.359.502) 
Perdas com outros ativos (líquidas) (2.560) (4.767) 8.210 (13.963) 
 Outros ativos intangíveis (1.200) (1.283) 1.677 (8.950) 
 Outros ativos (3.760) (3.484) 6.533 (5.013) 
Resultado na alienação de ativos não classificados 
como ativos não correntes como operações descontinuadas 421 (58) 1.921 1.487 
Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos 
para venda não classificados como operações descontinuadas 7.075 (22.403) 12.754 4.819 
LUCRO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO 376.536 3.038.802 2.950.180 5.960.534 
Impostos sobre renda 1.082.580 (956.059) 232.144 (1.806.620) 
LUCRO LIQUIDO DO PERIODO 1.459.116 2.082.743 3.182.324 4.153.914 
Lucro atribuível à Controlada 1.456.118 2.082.747 3.174.785 4.151.446 
Lucro atribuível às participações não controladas 2.998 (4) 7.539 2.468 
 
LUCRO POR AÇÃO (em Reais - R$) 
Lucro básico por 1.000 ações (em Reais - R$) 
 Ações ordinárias 3,50 4,99 7,62 9,94 
 Ações preferenciais 3,84 5.49 8,38 10,93 
Lucro diluído por 1.000 ações (em Reais - R$) 
 Ações ordinárias 3,49 4,99 7,61 9,94 
 Ações preferenciais 3,84 5,49 8,38 10,93 
Lucro atribuído - Básico (em Reais - R$) 
 Ações ordinárias 742.073 1.061.368 1.617.941 2.115.577 
 Ações preferenciais 714.045 1.021.379 1.556.844 2.035.869 
Lucro líquido atribuído - Diluído (em Reais - R$) 
 Ações ordinárias 742.067 1.061.368 1.617.925 2.115.577 
 Ações preferenciais 714.050 1.021.379 1.556.860 2.035.869 
Média ponderada das ações emitidas (em milhares) - Básica 
 Ações ordinárias 212.316.277 212.841.732 212.358.722 212.841.732 
 Ações preferenciais 185.724.699 186.202.385 185.763.285 186.202.385 
Média ponderada das ações emitidas (em milhares) - Diluída 
 Ações ordinárias 212.396.418 212.841.732 212.469.143 212.841.732 
 Ações preferenciais 185.797.555 186.202.385 185.863.668 186.202.385 
 
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012 
27 
 
4.2.3 Demonstração do Resultado Abrangente 
 
TABELA 3 - Demonstração do Resultado Abrangente do Banco Santander 
 
Três meses acumulados 
30 de junho de 
Seis meses 
acumulados 
30 de junho de 
2012 2011 2012 2011 
LUCRO LIQUIDO DO PERIODO 1.459.116 2.082.743 3.182.324 4.153.914 
 
OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 381.369 (113.237) 498.010 (241.755) 
Ativos financeiros disponíveis para venda 916.598 (134.362) 1.304.272 (380.001) 
 Ajuste ao valor de mercado 1.033.531 9.314 1.623.183 (196.103) 
 Valores transferidos para a conta de resultado (116.933) (143.676) (318.911) (183.898) 
Hedges de fluxo de caixa (302.854) (7.394) (440.409) (2.270) 
 Ajuste ao valor de mercado (302.853) (7.394) (440.246) (2.270) 
 Valores transferidos para a conta de resultado (1) - (163) - 
Hedges de investimento liquido (100.096) - (204.315) - 
Variação cambial de investidas localizadas no 
exterior 100.096 - 204.315 - 
Imposto de renda (232.375) 28.519 (365.853) 140.516 
TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE 1.840.485 1.969.506 3.680.334 3.912.159 
 
Atribuível à controladora 1.837.487 1.969.510 3.672.795 3.909.691 
Atribuível às participações não controladoras 2.998 (4) 7.539 2.468 
TOTAL 1.840.485 1.969.506 3.680.334 3.912.159 
 
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
4.2.4 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liqu ido 
 
TABELA 4 - Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido 
do Banco Santander 
Capital 
Social Reservas 
Ações em 
Tesouraria 
Lucro 
atribuído à 
Controladora 
Dividendos e 
Remuneração 
Total 
Patrimônio 
Líquido 
Outros 
Resultados 
Abrangentes Total 
Saldos em 31 de 
dezembro de 2010 62.634.585 6.094.885 - 7.382.093 ( 3.540.000) 72.571.563 783.755 73.355.318 
 
Total do resultado 
abrangente - - - 4.151.446 - 4.151.446 (241.755) 3. 909.691 
Outras mutações do 
patrimônio líquido 
 Apropriação do lucro 
líquido - 7.382.093 - (7.382.093) - - - - 
 Dividendos e juros sobre 
 o capital próprio - (3.540.000) - - 1.540.000 (2.000.000) - (2.000.000) 
 Pagamento baseado em 
ações - 4.674 - - - 4.674 - 4.674 
 Outros - - - - - - - - 
Saldos em 30 de junho de 
2011 62.634.585 9.941.652 - 4.151.446 (2.000.000) 74.727.683 542.000 75.269.683 
 
Saldos em 31 de 
dezembro de 2011 62.634.585 9.950.144 (112.768) 7.7 47.925 (3.175.000) 77.044.886 968.146 78.013.032 
 
Total do resultado 
abrangente - - - 3.174.785 - 3.174.785 498.010 3.67 2.795 
Outras mutações do 
patrimônio líquido 
 Apropriação do lucro 
líquido - 7.747.925 - (7.747.925) - - - - 
 Dividendos e juros sobre 
 o capital próprio - (3.175.000) - - 1.705.000 (1.470.000) - (1.470.000) 
 Pagamento baseado em 
ações - 22.952 - - - 22.952 - 22.952 
 Ações em tesouraria - (51) (54.770) - - (54.821) - (54.821) 
 Outros - (588) - - - (588) - (588) 
Saldo em 30 de junho de 
2012 62.634.585 14.545.382 (167.538) 3.174.785 (1.470.000) 78.717.240 1.466.156 80.183.370 
 
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
4.2.5 Demonstrações dos Fluxos de Caixa 
 
TABELA 5 - Demonstração Consolidada dos Fluxos de C aixa do Banco 
Santander 
30 de junho de 
2012 2011 
1. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 
 Lucro líquido consolidado do período 3.182.324 4.153.914 
Ajuste ao Lucro 9.626.815 6.026.977 
 Depreciação do ativo tangível 309.678 273.651 
 Amortização do ativo intangível 553.777 421.598 
 Perdas com outros ativos (líquidas) (8.210) 13.963 
 Provisões e Perdas com ativos financeiros (líquidas) 9.035.969 5.613.269 
 Ganhos líquidos na alienação do ativo tangível, investimentos 
 e ativos não correntes mantidos para venda (14.675) (6.306) 
 Participação no resultado de equivalência patrimonial (36.254) (33.449) 
 Mudanças nos créditos tributários e passivos fiscais diferidos (227.786) (260.423) 
 Outros 14.316 4.674 
(Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais (5.275.109) (38.726.422) 
 Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil 6.783.727 (6.037.159) 
 Ativos financeiros para negociação 2.703.815 (6.578.754) 
 Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado (620.148) (462.016) 
 Ativos financeiros disponíveis para venda 3.987.319 (8.854.355) 
 Empréstimos e recebíveis (14.463.161) (14.335.940) 
 Outros ativos (3.666.661) (2.458.198) 
Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacion ais (3.334.876) 19.614.271 
 Passivos financeiros para negociação 610.162 552.148 
 Passivo financeiro ao custo amortizado (4.949.283) 17.403.320 
 Outrospassivos 1.004.245 1.658.803 
Impostos pagos (1.382.159) (1.444.375) 
Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (1) 2.816.995 (10.375.635) 
 
2. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 
Investimentos (1.447.118) (824.458) 
 Ativo tangível (502.382) (407.526) 
 Ativo intangível (944.736) (416.932) (944.736) (416.932) 
Alienação 25.532 25.768 
 Ativo tangível 7.754 19.805 
 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos 17.778 5.936 
Total do fluxo de caixa líquido das atividades de i nvestimento (2) (1.421.586) (798.690) 
 
3. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
Aquisição de ações próprias (54.770) - 
Emissão de outros passivos exigíveis a longo prazo 15.891.017,00 17.946.308,00 
Dividendos pagos e juros sobre capital próprio (1.117.354) (2.095.095) 
Pagamentos de outros passivos exigíveis a longo prazo (7.779.540) (6.283.417) 
Aumento/decréscimo em participações não-controladoras (1.706) (303) 
Total do fluxo de caixa líquido das atividades de f inanciamento (3) 6.937.647 9.567.493 
REDUÇÃO LÍQUIDA NAS DISPONIBILIDADES (1+2+3) 8.333.056 (1.606.832) 
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 9.017.406 9.346.899 
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 17.350.462 7.740.067 
 
Componentes do caixa e equivalentes de caixa 
Disponibilidades 3.793.988 3.289.731 
Empréstimos e outros valores 13.556.476 4.450.336 
Total de caixa e equivalentes de caixa 17.350.464 7.740.067 
 
Transações não monetárias 
Execuções de empréstimos e outros ativos transferidos para ativos não 
correntes mantidos para venda 3.062 16.590 
Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados mas não pagos 1.470.000 1.899.797 
Informações complementares 
Juros recebidos 28.116.832 23.982.857 
Juros pagos 12.127.548 10.797.529 
 
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012 
30 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A partir do estudo realizado, ficou evidenciado a importância do COSIF e sua 
correlação no que tange a publicação das demonstrações financeiras das 
respectivas Instituições Financeiras. 
O COSIF é obrigatoriamente usado pelas instituições financeiras. As 
estruturas bem como o modelo dos documentos elaborados são feitos de acordo 
com o plano contábil. 
Ele é importante na regulação das demonstrações financeiras nas IF´s, pois 
unifica os lançamentos trazendo mais clareza ás análises contábeis, padroniza os 
registros possibilitando ao seu órgão normatizador o BACEN um melhor controle das 
transações efetuadas pelas Instituições financeiras. O COSIF é de extrema 
importância na publicação das demonstrações financeiras pelas instituições que 
deverão estar de acordo com o plano de contas. 
Sendo assim, conclui-se que o plano de contas – COSIF é de grande 
importância para as instituições financeiras por proporcionar um melhor controle nas 
transações realizadas evitando fraudes ou quaisquer atos que possam vir a 
prejudicar o verdadeiro histórico econômico- financeiro da instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro . 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Mercado Financeiro . 5ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/?COSIF> 
Acesso em: 19 de outubro de 2012. 
 
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Disponível em: 
<http://www4.bcb.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=nmsDen
orCosif:idvDenorCosif> Acesso em: 19 de outubro de 2012. 
 
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1). 
Demonstração intermediária. Disponível em: 
<http://www.cpc.org.br/pdf/CPC21_R1.pdf> Acesso em: 24 de outubro 2012. 
 
BRASIL, Lei 4.595 de 1964, disponível em 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4595.htm> Acesso em: 20 de outubro de 
2012. 
 
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE MINAS GERAIS: Código de 
Ética Profissional do Contador. Disponível em: 
<http://www.crcmg.org.br/arquivos/servicos/codigo_de_etican.pdf> Acesso em: 25 
de outubro de 2012. 
 
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: Produtos e Serviços. 17ª. Ed. Rio de 
Janeiro: Qualitymark, 2008. 
 
LOPES, José do Carmo, ROSSETTI, José Paschoal. Economia Monetária . 8ª. Ed. 
São Paulo: Atlas, 2002. 
 
MELO, José Eduardo Soares de. Curso de Direito Tributário . 3ª Ed. São Paulo: 
Dialética, 2002. 
 
PINHEIRO, Juliano Lima. Mercado de capitais: fundamentos e técnicas. 4ª. Ed. 
São Paulo: Atlas, 2008. 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-reitora de 
Graduação. Sistema de Bibliotecas. Padrão PUC Minas de Normalização : normas 
da ABNT para apresentação de projetos de pesquisa. Belo Horizonte, 2012. 
Disponível em <http://www.pucminas.br/ biblioteca/>. Acesso em: 17 de outubro de 
2012. 
 
SANTANDER S.A. Relatório Gerencial das Demonstrações Financeiras 
Intermediárias. Disponível em: 
<http://www.santander.com.br/document/wps/DFS_IFRS_PORT_2T12d.pdf>. 
Acesso em: 22 de outubro. 2012. 
32 
 
 
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração . 
8. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração . 
13ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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