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www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas 1 – Ortografia Aqui, resumiremos os principais aspectos sobre o domínio da ortografia oficial, que inclui tópicos como acentuação, emprego das letras, hífen, uso de maiúsculas... ACENTUAÇÃO São acentuados: Monossílabos tônicos • 1- Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós •2- Terminadas em Ditongo Aberto: éu(s), éi(s), ói(s): céu, réis, dói Oxítonas • 1- Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café, •2- Terminadas em Ditongo Aberto: éu(s), éi(s), ói(s): chapéu, anéis, herói Paroxítonas • 1- Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em, Ens. Ex: fácil, hífen, álbum, cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão (esta é a "regra geral") • 2-Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias, série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio • Obs: Se tiver Ditongo Aberto: não se acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico Proparoxí- tonas • TODAS são acentuadas. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período Hiato • Regra do Hiato: Acentuam-se o “i” ou “u” tônico, no hiato com vogal ou ditongo anterior, sozinho na sílaba (ou com s): a-ça-í, ba-ú, ju-í-zes, ba-la-ús-tre, pa-ís, re-ú-nem, sa-ú-de, e- go-ís-mo. • Fora dessas regras, não acentue: ju-iz, ra-iz, ru-im, ca-ir. Não se acentua hiato seguido de NH: Rainha. www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas Dica estratégica: não se desespere analisando tipos de ditongo. Apenas grave: 1Fei-u-ra, Bai-u-ca, Bo-cai-u-va, SAu-i-pe não são acentuadas, pela nova ortografia. 2Guaíra e Guaíba Piauí, tuiuiú, teiú, tuiuiús levam acento. 3Piauí, tuiuiú, teiú, tuiuiús levam acento. 4Não se acentuam os hiatos eem e oo(s): Creem, deem, leem, enjoo, voo, doo, zoo. 5Por não estarem sozinhos nem com S, não se acentuam os hiatos em Juiz, Ruim, Raul, Ainda... Hífen O hífen é utilizado em separação de sílabas (a-pro-va-ção), palavras compostas (homem-bomba, cor-de- rosa) e na formação de palavras com prefixos, quando há vogal ou consoante repetida (micro-ondas, anti- inflamatório; super-resistente). Primeiramente, relembremos as regras de “não uso” do hífen. Regras Gerais para (não) uso do hífen: Não se usa hífen para com vogais diferentes: autoestrada, agroindustrial, anteontem, extraoficial, videoaulas, autoaprendizagem, coautor, infraestrutura, semianalfabeto> Usa-se para vogais iguais: Micro-ondas; contra-ataque; anti-inflamatório; auto-observação Os Prefixos Co e Re são aglutinados às palavras sem hífen, mesmo com vogais iguais: cooperar, reedição... Não se usa hífen para unir consoantes diferentes: Hipermercado, superbactéria, intermunicipal> Usa-se para consoantes iguais: Super-romântico; hiper-resistente; sub-bibliotecário Não se usa hífen para entre palavras com elementos de ligação: Mão de obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda; pai dos burros; ponto e vírgula; camisa de força; bicho de sete cabeças; pé de moleque; cara de pau. Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris; guarda-chuva; vaga-lume; A c e n to s D if r e n c ia is A maioria foi abolida pelo novo acordo ortográfico. Restaram só: Pôde (pretérito) Vs. Pode (presente) Pôr (verbo) Vs. Por (preposição) Vêm/Têm (3ªplural) Vs. vem/tem (3ªsingular) Facultativo: Fôrma (objeto) Vs. Forma (Verbo Formar) www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas porta-malas; bate-boca; pega-pega; corre-corre *Exceções: mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-de-meia; gota-d’água; espécies botânicas e zoológicas: pimenta-do-reino, cravo-da-índia, dragão-de-Komodo, tigre-dentes-de-sabre. Com os prefixos Recém, além, aquem, sem, pós, pre, ex, vice, HÁ HÍFEN: Recém-nascido, recém-casado, pré-datado, além-túmulo, pós-graduação, vice-presidente, ex-presidente, sem-terra, pré-vestibular Antes de palavra com H, SEMPRE HÁ HÍFEN: anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra- harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico, geo-história, neo- helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar Prefixos “Sub” e “sob” + R/B: HÁ HÍFEN: Sub-região, Sub-raça, Sub-reitor EXPRESSÕES DA NORMA CULTA Há diversas expressões que são usadas pelas bancas para confundir o aluno. Vejamos os “pares” mais cobrados em prova: Mal x Mau Mal: oposto de “bem”. Advérbio. Geralmente acompanha um verbo ou adjetivo. Ex: Não passou porque estava mal preparado. Mau: oposto de “bom”. Adjetivo. Acompanha um substantivo, dando a ele a qualidade de “maligno”. Ex: Não passou porque era um mau candidato. Também temos “mal” como conjunção temporal, com sentido de “logo que”. Ex: Mal cheguei, fui interrogado. Como sinônimo de “doença, coisa ruim”, mal é substantivo. Ex: Morreu de um mal súbito. Há x a Há: Verbo impessoal haver, sentido de existir; tempo passado Ex: Há dias em que sinto falta de fumar. Há dez anos não fumo. www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas A: preposição, sentido de limite, distância ou futuro. Ex: O cinema fica a 2km daqui. Chegaremos daqui a 15 minutos. A fim x afim A fim de: locução prepositiva com sentido de “propósito”, “para”. Ex: Estou aqui a fim de te orientar sobre seu estudo. Afim: Semelhante, correlato. Ex: Matemática e estatística são matérias afins. Onde x Aonde Onde: Usado para verbos que pedem a preposição “em”. Ex: Onde você mora? Moro em Caxias. Aonde: Usado para verbos que pedem a preposição “a”. Ex: Aonde quer que eu vá, eu levo você no olhar. Mas x Mais Mas: Conjunção adversativa, como “porém”. Ex: Ela come muito, mas não engorda. Mais: Oposto de menos Ex: Estudei um pouco de manhã; à noite estudei mais. Porque x Por que x Por quê x Porquê Porque: conjunção explicativa ou causal, ou seja, introduz uma explicação ou causa da oração anterior. Ex: Estudo porque sei que minha hora vai chegar. Por que: é usado em frases interrogativas, diretas ou indiretas (com ou sem ponto de interrogação), ou pode ser Por (preposição) + (Que) pronome relativo, equivalente a “pelo qual”, “pela qual”. Ex: Por que você é grosseiro? (por que motivo) – Interrogativa direta, com ponto de interrogação (?) Ex: Não sei por que você se foi... (por que motivo) - Interrogativa indireta, sem ponto de interrogação (?) Ex: Só eu sei as esquinas por que passei. (pelas quais passei) Por quê: É basicamente o mesmo caso acima, quando ocorre em final de período ou antes de pausa. O macete é pensar que a pausa ou pontuação final “atraem” o circunflexo. Ex: Nunca fumou e morreu de câncer. Por quê? Porquê: É substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem normalmente com artigo ou outro determinante) Ex: Não foi aprovado e ninguém sabe o porquê. (ninguém sabe o motivo) Ex: Deve haver algum porquê (alguma razão) www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas A par x Ao par A par: Informado Ex: Não estou a par desse novo edital. Ao par: Equivalente em valor Ex: Sonhei que o dólar estava ao par do real. Acerca x A cerca: Acerca: Sobre, assunto. Ex: Discutiremos acerca do aumento de seu salário. A cerca: Artigo a + substantivo cerca. Ex: A cerca não resistiu ao vento e desabou. “Cerca de” é expressão que indica medida aproximada. Aqui também cabe a combinação com verbo haver: Ex: Chegou aqui há cercade duas horas. Ex: Estamos a cerca de dois KM de sua cidade. POR QUE Interrogação: (por qual motivo?) Direta: Por que estudas? Indireta (sem ?): Não sei por que estudas *ANTES DE PONTUAÇÃO, VIRÁ ACENTUADO Prep+Pron.Ind "que" Equivale a "por qual": Não sei por que time você torce Por + Que (pron. Relativo) Só eu sei as esquinas por que passei (pelas quais) Porque Conjunção causal: Fui aprovado porque estudei. Conjunção explicativa: Estude, porque a prova vai ser difícil Conjunção final: (para que) *RARO Ela fazia tudo porque eu gostasse dela. Porquê Substantivo: sinônimo de motivo, razão, causa. Virá antecedido de um determinante (artigo, pronome, numeral..) Ainda não sei o porquê de toda essa confusão. Se fez isso, deve ter algum porquê. www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas Tampouco / Tão pouco Tampouco: advérbio equivalente a “também não, nem” Ex: A piada não foi inteligente, tampouco engraçada. tão pouco: advérbio de intensidade (tão) + advérbio de intensidade/pronome indefinido, com sentido de quantidade, intensidade. Ex: Como tão pouco, não sei por que engordo... Ex: Não sabia que havia tão pouco petróleo naquele país. Cessão x Sessão x Seção Cessão: Ato de ceder Ex: Vou assinar um contrato de cessão de direitos com você. Sessão: Período de tempo que dura uma reunião. Ex: A sessão legislativa vai atrasar de novo. Seção: ponto ou local onde algo foi cortado ou dividido Ex: Procure seu liquidificador na seção de eletrodomésticos. Ao invés de x Em vez de Ao invés de: fazer o contrário, o inverso, usado com antônimos Ex: Ao invés de se entregar ao nervosismo, permaneceu calmo. Em vez de: uma coisa no lugar da outra Ex: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim! Na dúvida, nas redações use sempre “em vez de”, que serve para qualquer caso. De mais x Demais De mais: oposto a “de menos”; Ex: Não acho nada de mais desse filme. Demais: muito; o restante Ex: Esse filme é bom demais! Ex: O líder fala, os demais ouvem. De encontro A x Ao encontro de... De encontro A: contra; em sentido contrário; sentido de choque, oposição, discordância. Ex: O carro desgovernou-se e foi de encontro a um muro. Ex: Minhas ideias inovadoras vão de encontro a seu raciocínio conservador. Ao encontro de: a favor, no mesmo sentido de; ideia de concordância Ex: A criança, toda feliz, correu ao encontro de seu pai! Ex: Se tudo der certo, a decisão irá ao encontro de nossas expectativas. www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas “Senão x Se não” A diferença entre “Senão x Se não” comporta diversas situações. Verifique sempre se o “não” pode ser retirado e confirme que é uma palavra independente. Vejamos: Se não: Se (Conjunção Condicional) + Não (Adv. Negação) Ex: Se não revisar regularmente, esquecerá o conteúdo. Se não: Se (Conjunção Integrante) + Não (Adv. Negação) Ex: João perguntou se não haveria aula. Ex: “Pensei em fazer alguma coisa, se não para ajudar, ao menos para distraí-lo” (quando não ... ao menos) Se não: Se (Pronome apassivador) + Não (Adv. Negação) Ex: Há verdades que se não dizem. (que não são ditas- Essa colocação pronominal “estranha” é muito formal e se chama apossínclise) Senão = do contrário, mas, mas também, mas sim, a não ser, exceto... Ex: “Venha, senão vai se arrepender” Ex: “Ele não é grosseiro, senão verdadeiro” Ex: “Não só estudo, senão trabalho e cuido dos filhos” Ex: “Não saía senão com os primos.” Ex: Ninguém, senão Deus, poderia salvá-lo. Ex: “Não faz nada o mês inteiro, senão (a não ser) passear.” Há um caso limítrofe, considerado “facultativo”, no qual podemos subentender um verbo implícito e usar também o “se não”, separado. * Passar sem estudar é difícil, senão impossível. * Passar sem estudar é difícil, se não (for) impossível. Ortografia – Emprego das Letras Veremos aqui algumas regras bastante cobradas, mas é contraproducente tentar decorar o “porquê” das grafias. Para ter sucesso nesse tema, treine com exercícios e melhore sua memória visual. Dica fundamental: a palavra derivada geralmente mantém as letras da palavra primitiva. Sempre procure a palavra originária ou uma do mesmo radical para se orientar. Uso da letra Ç Escrevem-se com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos derivados de ações ✓ erudito = erudição ✓ exceto = exceção ✓ setor = seção ✓ intuitivo = intuição ✓ redator = redação ✓ ereto = ereção ✓ educar - r + ção = educação ✓ exportar - r + ção = exportação ✓ repartir - r + ção = repartição ✓ Escrevem-se -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter e com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce. www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas ✓ manter = manutenção ✓ reter = retenção ✓ deter = detenção ✓ conter = contenção ✓ alcance = alcançar ✓ lance = lançar Uso da letra S Escrevem-se com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e –ndir ✓ pretender = pretensão ✓ defender=defesa, defensivo ✓ despender = despesa ✓ compreender=compreensão ✓ fundir = fusão ✓ expandir = expansão Escrevem-se com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir. ✓ perverter = perversão ✓ converter = conversão ✓ reverter = reversão ✓ divertir = diversão ✓ aspergir = aspersão ✓ imergir = imersão Verbos terminados em –pelir formarão substantivos terminados em –puls- Verbos terminados em -correr formarão substantivos terminados em -curs- ✓ expelir = expulsão ✓ impelir = impulso ✓ compelir = compulsório ✓ concorrer = concurso ✓ discorrer = discurso ✓ percorrer = percurso Usa-se -s- para grafar as palavras terminadas em -oso e –osa. Também se grafam com S palavras terminadas em -ase, -ese, -ise, –ose, -isa: Exceções: gozo, gaze, deslize, baliza, coriza. ✓ gostosa ✓ glamorosa ✓ saboroso ✓ horroroso ✓ fase ✓ crase ✓ tese ✓ osmose ✓ poetisa ✓ profetisa ✓ Heloísa ✓ Marisa A conjugação dos verbos pôr, querer e usar se grafa com –S- (Cai muito!) ✓ Eu pus www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas ✓ Ele quis ✓ Nós usamos ✓ Eles quiseram ✓ Quando nós quisermos/pusermos/compusermos ✓ Se eles usassem Ç ou S? Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z. ✓ eleição ✓ Neusa ✓ Coisa S ou Z? Palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem nacionalidades, títulos ou nomes próprios devem ser grafadas com –S. ✓ português ✓ norueguesa ✓ marquês ✓ duquesa ✓ Inês ✓ Teresa Por outro lado, palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de uma qualidade devem ser grafadas com –Z. ✓ embriaguez ✓ limpeza ✓ lucidez ✓ nobreza ✓ acidez ✓ pobreza Os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -s-, também serão grafados com –S. Na verdade, receberam a terminação “-AR”. Se a palavra primitiva não possuir –S, grafa-se com -Z, pois a palavra recebeu terminação “IZAR” ✓ análise = analisar ✓ pesquisa = pesquisar ✓ paralisia = paralisar ✓ economia = economizar ✓ terror = aterrorizar ✓ frágil = fragilizar Exceções: catequese = catequizar; síntese = sintetizar; hipnose = hipnotizar; batismo = batizar Se palavra primitivapossuir –s, devem-se grafar com -s- os diminutivos terminados em -sinho e –sito. Caso não haja –s na palavra primitiva, grafam-se com –Z os diminutivos. ✓ casinha ✓ asinha ✓ portuguesinho ✓ camponesinha ✓ Teresinha www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas ✓ Inesita ✓ mulherzinha ✓ arvorezinha ✓ alemãozinho ✓ aviãozinho ✓ pincelzinho ✓ corzinha Palavras Grafadas com SS Palavras derivadas de verbos terminados em –ceder geram substantivos com terminação - cess- ✓ anteceder = antecessor ✓ exceder = excesso ✓ conceder = concessão Fique muito atento à palavra: EXCEÇÃO!!! Vocábulos derivados de verbos terminados em –primir são grafados com -press- ✓ imprimir = impressão ✓ comprimir = compressa ✓ deprimir = depressivo Escrevem-se com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em –gredir e com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter. ✓ agredir = agressão ✓ progredir = progresso ✓ transgredir = transgressor ✓ comprometer = compromisso ✓ intrometer = intromissão ✓ prometer = promessa ✓ remeter = remessa São grafadas com SC: acrescentar, acréscimo, adolescência, adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor, ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência, crescer, descender, discernimento, discente, disciplina, discípulo, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura, imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer, obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão, ressuscitar, seiscentos, suscitar, transcender. Na conjugação desses verbos o SÇ permanece: nasço, nasça; cresço, cresça. Palavras derivadas dos verbos terminados em –jar mantêm o –J. ✓ trajar = traje, eu trajei. ✓ encorajar = que eles encorajem ✓ viajar = que eles viajem ✓ loja = lojista ✓ gorja = gorjeta ✓ canja = canjica Palavras de origem tupi, africana ou popular (desconhecida) devem ser grafadas com J. ✓ jeca ✓ jibóia jiboia ✓ jiló ✓ pajé Por outro lado, palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio, -gem são grafadas com G. ✓ pedágio www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas ✓ colégio ✓ sacrilégio ✓ prestígio ✓ relógio ✓ refúgio ✓ a viagem ✓ a coragem ✓ a personagem ✓ a vernissagem ✓ a ferrugem ✓ a penugem Exceções: pajem, lambujem e a conjugação dos verbos terminados em –jar (que eles viajem). Grave também a palavra “Ojeriza”, cai muito em prova. X ou Ch Palavras iniciadas por mex- ou -enx, com exceção de mecha e enchova, são escritas com X. ✓ mexilhão ✓ mexer ✓ mexerica ✓ México ✓ mexerico ✓ mexido ✓ enxada ✓ enxerto ✓ enxerido ✓ enxurrada Palavra muuuuito cobrada: Enxergar! Atenção: ✓ cheio = encher, enchente ✓ charco = encharcar ✓ chiqueiro = enchiqueirar Ocorre -x- após ditongo: ✓ ameixa ✓ deixar ✓ queixa ✓ feixe ✓ peixe ✓ gueixa Exceções: recauchutar e guache. Uso de letras maiúsculas e minúsculas Principais casos: ✓ Nos nomes próprios, de qualquer natureza: João, Maria, Senado Federal, Câmara dos Deputados, Terra, Sol, Lua, Netuno, Brasil, Portugal, Austrália, Oceano Atlântico, Cabo das Tormentas... ✓ Se o nome for composto, as iniciais dos componentes se grafam maiúsculas: Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Linguística. www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas ✓ Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados: O Estado (Rio de Janeiro), O Estado (Brasil); o País, a Nação (o Brasil), A Morte (como entidade, não como evento.) ✓ Nos nomes de logradouros públicos: Avenida Brasil, Avenida Pastor Martin Luther King Júnior, Rua Ceará, Travessa dos Caetés, Parque Ary Barroso, Praça do Carmo. ✓ Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa. ✓ No início de período ou citação. Exclamação, reticências e interrogação também encerram período. Após sinal de dois-pontos, use minúsculas. ✓ Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais: Sete de Setembro, Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antigüidade, Sexta-Feira Santa, Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados. ✓ Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes, peças, músicas, telas, etc: Os Lusíadas, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Sonata ao Luar, Monalisa, Medeia, Édipo Rei... As preposições, as conjunções e os advérbios desses títulos são grafadas com minúsculas: Jornal do Comércio. ✓ Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do Brasil e do mundo: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio... ✓ Se essas palavras designarem direções adjetivos, serão grafadas com minúscula: o nordeste do Rio Grande do Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento norte; litoral sul; zona leste, etc. ✓ Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla: o Português, a Ética, a Linguística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronaútica, etc. Também se usa maiúscula para nome de disciplinas: Matemática, Português, Estatística. Siglas e Abreviações PRINCIPAIS REGRAS PARA SIGLAS ✓ Siglas de até três letras são grafadas com letra maiúscula: PM, TV, CPF, BC, ONU, USP, PUC, PT, PV, PPS, DF, RJ, AC, MG ... ✓ Se tiverem mais de três letras, são grafadas em maiúscula quando se pronuncia separadamente cada letra: UFRJ, BB, ICMS, CNBB, CPMF, BNDES... ✓ Se forem pronunciadas como “palavra inteira”, só a primeira letra vai ser maiúscula: Uerj, Aman, Suframa, Sudene, Comlurb, Detran, Masp, Caíque, Malu, Ciep etc. ✓ Essa regra não é absolutamente rígida, já que algumas sigras trazem maiúsculas e minúsculas “misturadas”: UnB, CNPq, EsSA, EEAr ... ✓ O plural das siglas se faz com o acréscimo de um simples s minúsculo: PDFs, PUCs, UPPs, UPAs ✓ Algumas siglas já são consideradas “palavras”, porque foram dicionarizadas: aids, ibope, jipe, laser, radar, óvni. É possível também usar uma sigla para formar palavras derivadas: PT (petista), AIDS (aidético) etc. Quanto às abreviações, temos também algumas regras: ✓ Escreve-se a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguida de ponto abreviativo, mantendo os acentos, se houver: Gramática: gram., Alemão: al., Numeral: num. /Gênero: gên. /Crédito: créd. /Lógico: lóg. ✓ Se a segunda sílaba iniciar por duas consoantes, escrevem-se as duas. Pessoa: pess. /Construção: www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 13 PORTUGUÊS – RESUMO Felipe Luccas Rosas constr. /Secretário: secr. Há diversas exceções: Ex: Antes de Cristo: a . C./ Apartamento: apto./Companhia: cia./Página: pág. ou p. 1 3 Conjunções Conjunções COORDENATIVAS: ❑ ADITIVAS: “e”, “nem”, “não só X, mas também Y”, “não só X, como Y” ❑ ADVERSATIVAS: “mas, todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto” Ex: Eu investi dinheiro; o mercado, porém, não está favorável. ❑ ALTERNATIVAS: ou, ou... ou, já...já. quer...quer, ora...ora, seja...seja, nem...nem. Ex: Messi ou Ronaldo será o melhor da história. Ex: Fritura ou açúcar em excesso fazem mal à saúde. ❑ EXPLICATIVAS: que, porque, pois, porquanto. Ex: Leve o guarda-chuva,pois vai chover. ❑ CONCLUSIVAS: portanto, então, logo, pois (deslocado, entre vírgulas), por conseguinte, por isso, assim. Ex: A vida é difícil; você deve, pois, perseverar! 2 3 Conjunções SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS : ❑ CAUSAIS: porque, como (antecipado), já que, uma vez que, visto que, visto como, porquanto, na medida em que, etc. Ex: Como choveu, a rua está molhada. ❑ CONSECUTIVAS: que (relacionado a palavra intensificadora: “tão”, “tal”, “tanto”, “tamanho”); de modo/sorte/forma/maneira que... ❑ CONCESSIVAS: embora, ainda que, apesar de que, mesmo que, conquanto, não obstante, posto que, malgrado. Ex: Embora seja pequena, ela é extremamente forte. Ex: Apesar de ser pequena, ela é extremamente forte. ❑ CONFORMATIVAS: como, conforme, consoante, segundo. ❑ COMPARATIVAS: como, assim como, que, (do) que, qual (em “tal qual”), quanto (em “tanto quanto”), como se (comparação hipotética)... ❑ CONDICIONAIS: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, desde que, a não ser que, a menos que, sem que, etc. Ex: Se fizer sol, vamos à praia. Ex: Caso faça sol, vamos à praia. Conjunções SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS : ❑ FINAIS (FINALIDADE): para que, a fim de que, que, porque (= para que). Ex: Para/A fim de ser aprovada logo, ela estuda muito. ❑ PROPORCIONAIS: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais/menos X....mais/menos Y Ex: À medida que que o tempo passa, vamos ficando mais experientes. Ex: Quanto mais o tempo passa, mais vamos ficando mais experientes. ❑ TEMPORAIS: quando, enquanto, logo que, *mal, antes que, depois que, até que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que... Ex: O cão latiu quando cheguei. Ex: Mal cheguei e já me ligaram. Ex: Desde que cheguei, já me ligaram oito vezes. 3 3 1 4 Verbo RESUMO FUNDAMENTAL: TEMPOS/MODO. Presente/indicativo Eu estudo para concursos. (indica hábito no presente) A água ferve a 100 graus Celsius. (indica fato universal, verdade atemporal; usado em máximas, ditados, dogmas, axiomas, premissas científicas) A novela começa amanhã. (o presente pode ser usado com valor de futuro visto como certo e próximo) Vocês vão passar. (o presente pode ser usado com valor de futuro desejável) RESUMO FUNDAMENTAL: TEMPOS/MODO. Pretérito/Indicativo Ontem assisti a um filme. (Perfeito simples: ação perfeitamente concluída) Os policiais têm enfrentado dificuldades. (Perfeito composto: ação que começa no passado e perdura, tem progresso, continuidade, no presente). Nesse sentido, poderia ser substituído por locução de (vir+gerúndio): Os policiais vêm enfrentando dificuldade. Todo dia ele fazia café, lia o jornal, passeava com o cão e ia trabalhar. (Imperfeito: ação duradoura, habitual, repetitiva, contínua no passado – foco na duração – usado para caracterizar personagens e rotinas) Quando cheguei ao ponto, o ônibus já passara. (Mais-que-perfeito: ação concluída antes de outra também no passado) Na forma composta (tinha/havia+particípio), teríamos: Quando cheguei ao ponto, o ônibus já tinha passado. 2 4 RESUMO FUNDAMENTAL: TEMPOS/MODO. Futuro Amanhã, às 23 horas, eu chegarei. (simples- a ação será concluída) Amanhã, às 23 horas, eu terei chegado. (composto- ação já estará concluída no futuro) Futuro do Pretérito/Indicativo Você deveria ser mais estudioso. (sugestão, polidez) Gostaria de entrar para uma xícara de café? Segundo relatos, o senador estaria envolvido em uma quadrilha. (mesmo sendo tempo do indicativo, o modo da ‘certeza’, o futuro do pretérito pode sim indicar ideia de dúvida, incerteza, possibilidade – também por isso é usado nas condicionais) RESUMO FUNDAMENTAL: TEMPOS/MODO. Subjuntivo (modo da dúvida, hipótese, incerteza, conjectura – é também classicamente usado nas orações subordinadas substantivas, adverbiais concessivas e adjetivas) É possível que ele venha e nos ajude. (presente) Precisamos de uma seleção que marque seis gols por partida. (presente) Por seu valor hipotético, é o tempo usado por excelência nas estruturas condicionais: Se eu pudesse, ajudaria mamãe. (pretérito imperfeito) Se eu passar, ajudarei mamãe. (futuro) RESUMO FUNDAMENTAL: TEMPOS/MODO. Imperativo: modo que indica ordem, pedido, conselho, sugestão, orientação... Imperativo Negativo (cópia do presente do subjuntivo, com acréscimo do “não”) Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti. Formação do Imperativo AFIRMATIVO: 3 4 Faze tu! (eu faço, tu fazes >> Corta o S: tu fazes > Faze tu ou Faz tu) Fazei vós! (nós fazemos, vós fazeis>> Corta o S: vós fazeis > Fazei vós) VOZES VERBAIS: ATIVA, PASSIVA E REFLEXIVA Ativa: O sujeito pratica a ação: Ex: O idoso armado deteve [os criminosos] Na voz ativa, o termo de valor paciente é o objeto direto [os criminosos]. Passiva: O sujeito é paciente, sofre a ação: Ex: [os criminosos] foram detidos pelo idoso armado. (Passiva analítica: SER+Particípio) Detiveram-SE [os criminosos] (Passiva sintética ou pronominal: VTD+SE apassivador) O objeto direto da voz ativa vira sujeito e o termo de valor agente passa a ser o “agente da passiva”. Cuidado: Na conversão, deve-se observar a concordância e também a manutenção do tempo verbal original. Reflexiva: O sujeito pratica e recebe a ação, ao mesmo tempo. Ex: [os criminosos] se entregaram à polícia. (entregaram a si mesmos) Recíproca: Dois ou mais sujeitos praticam ações de forma mútua. Ex: [os criminosos] se abraçaram na prisão. (abraçaram uns aos outros) VERBO IMPESSOAL (Aquele que não possui “pessoa”, isto é, não possui “sujeito”. Por isso, constituem as “orações sem sujeito”. Normalmente indicam fenômenos naturais, tempo, clima... Ainda é cedo, mas parece tarde. Choveu hoje. Choveram recursos contra essa questão. (um verbo impessoal poderá ter sujeito e variar normalmente, se for usado em sentido figurado, com agente próprio) O VERBO IMPESSOAL MAIS IMPORTANTE É O VERBO “HAVER”, que será impessoal e, portanto, invariável (não vai ao plural!) quando: For sinônimo de “existir” ou “ocorrer”: 4 4 Há pessoas legais aqui. (existem pessoas...) Houve acidentes. (ocorreram/sucederam/aconteceram acidentes) Indicar tempo decorrido: Há dez anos não fumo. Faz dez anos não fumo As correlações abaixo são absolutamente essenciais e devem servir de modelo para comparação com aquelas utilizadas em prova (com a devida adaptação dos verbos) Correlação verbal Se eu pudesse, faria Se eu puder, farei Caso eu possa, farei. 1 6 Sintaxe Sujeito Simples (apenas um núcleo) Ex: João passou no concurso do tribunal. Ex: As pessoas têm problemas de convívio. Composto (possui mais de um núcleo) Ex: João e Maria passaram no concurso do tribunal. Oculto (Elíptico ou Desinencial): embora não esteja “expresso” na oração, é determinado pelo contexto ou pela terminação do verbo Ex: Não podemos mais beber vinho. (nós não podemos...) Ex: Consultei meus advogados. Disseram que sou culpado. (meus advogados disseram) Sujeito Indeterminado (Não é conhecido, determinável no contexto) Verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito. Ex: Roubaram nosso carro enquanto dormíamos. Verbo transitivo indireto, intransitivo ou de ligação + “SE” Ex: Precisa-se de funcionários não viciados em celular. Ex: O sistema tributário é confuso. Trata-se de regras que não fazem sentido. Ex: Vive-se bem em Campinas. Ex: Sempre se está sujeito a erros. Observe que o verbo fica na terceira pessoa do singular. O “SE” indeterminador do sujeito ocorre com verbos que não sejam transitivos diretos. Portanto, não confunda com voz passiva: VTD + SE (Voz Passiva)2 6 Ex: CorrigeM-se redações. (redações são corrigidas) SUJEITO ORACIONAL (Sujeito em forma de frase com verbo) Ex: É fato que todos precisam estudar. Ex: É fato [ISTO] >>> [ISTO] É fato Ex: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Ex: “É preciso [ISTO] >>> [ISTO] É preciso Ex: Convém que você diga a verdade ao advogado. Ex: Cabe ao aluno manter-se motivado. Ex: Espera-SE que a prova seja difícil. (oracional e passivo – VTD+SE) COMPLEMENTO VERBAL Objeto Direto – sem preposição e Objeto Indireto – com preposição: Ex: Comprei livros novos. Ex: Gosto de livros novos. Ex: Dei livros novos A amigos concurseiros. Objeto direto Preposicionado. Em alguns casos, o objeto direto poderá vir com preposição não exigida pelo verbo, mas pela presença de palavras como “pronomes indefinidos, demonstrativos, oblíquos tônicos” ou por mero valor enfático: Ricardo era o professor a quem mais respeitava. Convidou apenas a mim. Quer enganar a todos, mas não engana a ninguém. Amar a Deus/Ler faz com que questionemos o mundo/Comer do bolo (valor de “comer parte do bolo”). PREDICATIVO DO SUJEITO: Termo que atribui ao sujeito um “predicado”, isto é, uma caracterização, 3 6 uma designação, um estado, uma condição, uma qualidade. Ex: Ela continuava pomposa, mesmo na miséria. (Predicativo na forma de adjetivo) Ex: Pedro é médico. (Predicativo na forma de substantivo) #Ex: João chegou atrasado. (pode ocorrer sem verbo de ligação expresso, indicando o “estado/condição” do sujeito quando praticou aquela ação) PREDICATIVO DO OBJETO Termo que atribui ao complemento verbal um “predicado”, isto é, uma caracterização, uma designação, um estado, uma condição, uma qualidade. Normalmente indica uma “avaliação/julgamento” do sujeito em relação ao objeto. Ex: Considerei fácil o tema da redação. Ex: O juiz julgou o réu culpado. Ex: O governo tornou a lei mais rigorosa. Ex: João chamou à esposa (de) autoritária. (a preposição “de” é facultativa, mas usada para evitar ambiguidade) APOSTO EXPLICATIVO e APOSTO ESPECIFICATIVO: Termo acessório que esclarece, desenvolve, elucida, “explica” um termo anterior e com ele guarda relação de identidade semântica (representam o mesmo “ser”). Vem marcado por pontuação. Ex: Anderson Silva, ex-campeão peso-médio, tem 41 anos. Ex: Tinha apenas aquele desejo: ser aprovado. Ex: Convocaram três novos goleiros: Dida, Marcos e Júlio. Ex: Ninguém quer estudar, fato que impede a aprovação. Ex: Ninguém quer estudar, o que impede a aprovação. O APOSTO ESPECIFICATIVO não vem separado por pontuação e individualiza o seu referente. Normalmente é um nome próprio especificando um substantivo comum. Ex: O artilheiro Messi é o melhor da história. Ex: A praia da Pipa é linda. Ex: A cidade *do Rio de Janeiro sofre com a violência. 4 6 ADJUNTO ADVERBIAL: Termo acessório que dá circunstância de um verbo (tempo, lugar, modo, condição, concessão, causa, consequência...) ou acentua o sentido de um adjetivo ou advérbio. Ex: Estudo sempre. (em forma de advérbio “simples”) Ex: Estudo de noite. (em forma de locução adverbial) Ex: Estudo sempre que posso. (em forma de oração adverbial) Ex: Ela é bastante estudiosa e muito provavelmente vai passar. AGENTE DA PASSIVA Termo que representa o agente da ação verbal numa sentença na voz passiva. Na voz ativa, vira sujeito. Ex: O menino foi atropelado por um trator. Ex: A casa estava cercada por/de policiais. Ex: A verdade era por eles/deles desconhecida. VOCATIVO: Termo que se refere ao interlocutor, evoca, chama, interpela o ouvinte/leitor. Vem marcado por pontuação. Ex: Não diga isso, meu senhor. Ex: Mãe, quero jantar! Ex: A vida, Maria, não passa de um dia... COMPLEMENTO NOMINAL (C.N): Termo preposicionado que completa o sentido de substantivos abstratos, adjetivos ou advérbios. Ex: Mário tem muito gosto por livros novos. Ex: Mário é uma pessoa viciada em livros novos. Ex: Mário sempre decide favoravelmente aos livros novos. Dúvida: A.A ou C.N? Substantivo Abstrato + DE___________ 5 6 Se o substantivo for concreto; Se o sentido for agente ou de posse; Se for possível trocar o termo por um adjetivo perfeitamente equivalente: só pode ser Adjunto. Se o substantivo for abstrato e o sentido for paciente, só pode ser Complemento. A construção da ponte (a ponte foi construída - CN) A construção do pedreiro (o pedreiro construiu- AA) O reconhecimento dos erros (os erros foram reconhecidos – CN) O comportamento de criança (a criança se comportou – AA) As orações subordinadas adjetivas são chamadas assim porque equivalem a um “adjetivo” - modificam um termo de valor substantivo. São introduzidas pelos pronomes relativos (que, o qual, cujo, onde). Oração Adjetiva Restritiva X Explicativa Sem vírgula Com vírgula Os alunos que se esforçaram foram aprovados. (NÃO HÁ VÍRGULA antes do pronome relativo, então a oração adjetiva é restritiva e particulariza o comentário – nem todos os candidatos foram aprovados, somente aqueles que se esforçaram) Os alunos, que se esforçaram, foram aprovados. (HÁ VÍRGULA antes do pronome relativo, então a oração adjetiva é explicativa e generaliza o comentário, adicionando informação acessória— todos os candidatos foram aprovados) ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Esse assunto é estudado juntamente com “conjunções/conectivos”. É fundamental conhecer todos os conectivos e seus detalhes. Vamos relembrar as classificações das orações adverbiais: Causal - Ex: Como não tinha dinheiro para viajar de avião, viajava por livros. Consecutiva: Ex: Bruna estudou tanto, com tamanha dedicação, que foi aprovada bem jovem. Condicional: Ex: Se o Brasil for campeão, sairei pela rua bêbado abraçando 6 6 desconhecidos. Temporal: Ex: Quando cheguei em casa, encontrei minha mãe rosnando com um tamanco na mão. Condicional: Ex: Embora seja rico, leva uma vida sem luxo. Final: Ex: Eu estudo para que eu passe o quanto antes. Proporcional: Ex: À medida que reviso a matéria, meu desempenho melhora. Comparativa: Ex: Meu filho faz mais drama que o Neymar. Conformativa: Ex: Como dizia Cartola, “preste atenção querida, o mundo é um moinho”. Que e Se QUE O aluno que estuda passa. (pronome relativo – retoma um antecedente) É certo [que você vai passar]. (introduz oração substantiva – troca por [ISTO]) Correu tanto, que ficou suado. (conjunção consecutiva) Minha mãe é que manda na casa. (palavra expletiva, pode ser retirada sem prejuízo semântico ou sintático.) SE Não sei se ele vem. (conjunção integrante) Se eu pudesse, viajaria pelo mundo. (Conjunção condicional) Adotaram-se medidas extremas para combater o tráfico. (pronome apassivador – VTD+SE) O menino se feriu com a faca. (pronome reflexivo) / Os candidatos se cumprimentaram. (pronome recíproco) Para se chegar à aprovação, precisa-se de muito esforço. (partícula indeterminadora do sujeito – VTI, VI ou VL+ SE) 1 3 Pontuação Princípio geral: Não separar os termos na ordem direta (Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos). João comprou cigarros de palha ontem Eu não tenho medo do escuro Não devemos separar: Sujeito e verbo Verbo e complemento Nome e complemento nominal ou adjunto adnominal EMPREGO DAS VÍRGULAS: INTERCALAÇÃO/DESLOCAMENTO/ANTEPOSIÇÃO: De adjunto adverbial (termo ou oração): Hoje à noite, vou estudar. Ele, logo de manhã cedo, foi estudar Ele, porque pensava no futuro, foi estudar. Ele, por pensar no futuro, foi estudar. Adjuntos adverbiais de “curta extensão” podem vir sem vírgulas, facultativamente.João, invariavelmente, revisava suas anotações. João invariavelmente revisava suas anotações. INTERCALAÇÃO/DESLOCAMENTO/ANTEPOSIÇÃO: De explicação (termos acessórios explicativos, orações explicativas, expressões explicativas, aposto explicativo): João, o médico da cidade, faltava muito. Os funcionários, que fizeram greve, foram demitidos. 2 3 Dois países sul-americanos, isto é, a Bolívia e o Paraguai, não são banhados pelo mar. Alguns países latinos, como, por exemplo, o Chile, são prósperos. COORDENAÇÃO (ENUMERAÇÃO) DE TERMOS DE MESMA FUNÇÃO SINTÁTICA Comprei frutas, legumes, cereais e carnes. Ricardo, Mário, Heber e Arthur são professores excelentes. Acordei, tomei um banho, vesti o terno e saí. Na coordenação de termos de “maior extensão” ou que já possuam vírgulas internas, recomenda-se usar ponto e vírgula. Comprei frutas, legumes, cereais; carnes, ovos e peixes. Usa-se vírgula para indicar uma elipse: De manhã, estudo matemática; à noite, português. Usa-se vírgula para marcar pleonásticos: Aos inimigos, não lhes darei nada! Usa-se vírgula para marcar o vocativo: Mãe, estou com fome! SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS E CONJUNÇÕES COORDENATIVAS DESLOCADAS Ele faz dieta, mas não perde muito peso. Ele faz dieta, não perde, porém, muito peso. UTILIZA-SE VÍRGULA ANTES DO E: As orações trazem sentido claramente oposto (E=MAS) Ele faz dieta, E não perde muito peso. 3 3 As orações trazem sujeitos diferentes Os pais trabalham, E os filhos gastam o dinheiro. USO DO SINAL DE DOIS-PONTOS: Introduz citação literal (discurso direto): Dizia ele: “Estou indo para Brasília, neste país lugar melhor não há”. Anuncia um esclarecimento (em sentido amplo) do que vem antes dele. Introduz um aposto explicativo ou enumerativo: Quando chegou, ficou muito chateada: o cachorro destruíra todas as plantas. Os ingredientes são três: estudo, perseverança e hábito. “ASPAS”: Indicação de “sentido especial”, não óbvio. Usa-se tradicionalmente para dar destaque a uma expressão, indicar *ironia, sentido figurado. Ex: Quem foi o “gênio” que tirou zero naquela prova fácil? Ex: O policial e o ladrão chegaram a um “entendimento”. 1 4 Resumo Concordância Sujeito simples: concorda com o núcleo. Cuidado com a distância entre sujeito e verbo. Começe pelo verbo e trace uma seta até o sujeito. Coletivos ou partitivos especificados: Essa é a regra para expressões como: a maioria de, a minoria de, uma porção de, um bando de, um grande número de + determinante (termo preposicionado que modifica, especifica o substantivo coletivo ou partitivo). Concordam com o 1núcleo do sujeito (parte) ou 2do adjunto adnominal (determinante), termo determinante ligado a ele. Tanto faz. É facultativo. Ex.: A metade dos servidores públicos entrou/entraram em greve Ex.: A matilha de lobos atravessou/atravessaram a montanha. Numerais/porcentagens + determinante: o verbo concorda com o próprio numeral ou com o determinante. Se o numeral vier determinado, a concordância tem que ser feita com ele. Ex.: 20% do eleitorado ficou revoltado. Ex.: 20% do eleitorado ficaram revoltados. Ex.: 1 milhão de torcedores assistiram à Copa do Mundo. Ex.: 1 milhão de torcedores assistiu à Copa do Mundo. Ex.: Os 20% do eleitorado ficaram revoltados. “os” e “do eleitorado” são determinantes (adjuntos) do núcleo 20%. Ex.: Aquele milhão de brasileiros ficou revoltado. 2 4 Mais de um, menos de dois, cerca de, menos de... A concordância segue o numeral. Mais de um cliente se queixou. / Mais de dois clientes se queixaram. Menos de dois clientes se queixaram. / Cerca de mil pessoas se queixaram. Se o numeral for decimal não determinado, teremos a concordância obrigatória no plural somente a partir do número dois: Ex.: 1,5 milhão foi gasto. (sem determinante, concorda com o numeral) Ex.: 1,5 milhão de dólares foi gasto. com determinante, singular ou plural Ex.: 1,5 milhão de dólares foram gastos. Ex.: Seu 1,99 m de altura intimida; os 2,20m dele intimidam mais ainda. Sujeito Composto: Anteposto> Concordância Gramatical/Total (plural) Posposto> Concordância Gramatical/Total OU + próximo Mário e Heber viajaram/Viajaram Mário e Heber/Viajou Mário e Heber Sujeito indeterminado: Verbo no singular> PIS (VTI/VI + SE): Vive-se bem aqui. Trabalha-se muito. Núcleos unidos por “ou” e “nem”: Excludente>Singular: Mário ou Heber será o primeiro lugar. Inclusivo>Plural: Mário ou Heber serão classificados. Oração sem sujeito: (Não tem sujeito, não há flexão: verbo no singular) Fenômenos naturais: Choveu muito/Amanheceu Nublado/Faz calor em Teresina Tempo decorrido: Faz 6 meses que não viajo/Vai para 2 anos que não fumo/Há 6 meses não saio. Verbos ficam no singular. Verbo haver com sentido de existir (singular)> Trocou por sinônimo (ocorrer/acontecer/existir), o verbo sinônimo concorda com o sujeito. Há vários livros ali/Haverá novos conflitos/existem livros/ocorrerão novos conflitos/Poderá haver conflitos (na locução com haver, auxiliar fica no singular também). Sujeito oracional: (Verbo na 3ª P. singular> orações substantivas subjetivas, iniciadas por “QUE” e substituíveis por [ISTO]; muitas vezes reduzidas de infinitivo) 3 4 Verbos Importantes (sujeito é oração): Ocorrer Jamais me ocorre desistir. Faltar Faltava abandonar a velha escola. Convir Adiar oportunidades não convém. Bastar [ISTO] Bastaria que estudasse e ele seria aprovado. Caber Cabe à polícia inibir esses crimes. Importar Não me importa que eu tente mil vezes. Custar Custou a ela pedir desculpas ao avô. Núcleos do sujeito são infinitivos: Verbo no singular: Comer, rezar e amar se tornou meu lema. Haverá plural quando os núcleos do sujeito do infinitivo vierem determinados ou forem antônimos: “O errar e o assumir dependem do caráter” (determinados pelo “o”)/“Dormir e acordar constituem características humanas” (antônimos). Na locução verbal, o infinitivo não varia, quem varia é o verbo auxiliar: Eles pareciam estar famintos/eles deixaram de comer/começaram a trabalhar. O infinitivo também não varia quando o sujeito desse infinitivo for um pronome oblíquo: mandei-o entrar/não o vi sair/deixe-as entrar. De modo geral, nos outros casos, poderá variar para dar ênfase ao sujeito (Vivermos bem é fundamental/Por gostarem de frio, eles continuam no sul) ou ficar invariável, deixando a ação genérica (Viver bem é fudamental/Por gostar de frio, eles continuam no sul). Que/Quem: Em sujeitos modificados por pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente do “que”. Fui eu que convidei você para a festa./Fomos nós que convidamos você para a festa. Em sujeitos modificados por pronome relativo “quem”, o verbo deve concordar com o próprio “quem”. Ex.: Fui eu quem convidou você para a festa. Porém, também é possível concordar com o antecedente do “quem”, geralmente um pronome reto (eu, ele, nós...). Fui eu quem recitei o poema durante a aula. Pronomes de tratamento: verbo concorda com a terceira pessoa, seguindo o padrão do pronome “você”. Os adjetivos concordam com o sexo da pessoa a que se refere o 4 4 tratamento. Ex.: Vossa Excelência perdeu sua carteira? (não é vossa carteira!) Ex.: Senador,Vossa Senhoria está cansado! (não é cansada!) Termos coesivos resumidores: (tudo, nada, isso, cada um, nenhum). A concordância segue a regra normal, concorda com o termo resumitivo, no singular. Ex.: “Seu rosto, seu cheiro, seu gosto, tudo que não me deixa em paz...” Voz passiva: Deve-se localizar o sujeito paciente e fazer-se a concordância do verbo com ele. Ex.: Casas são vendidas no Grajaú = Vendem-se casas no Grajaú (suj. pac. = casas) Ex.: Casa é vendida no Grajaú = Vende-se casa no Grajaú (suj. pac. = casa) Um adjetivo se referindo a dois ou mais substantivos: Concordarão com o mais próximo (concordância atrativa) ou com todos os substantivos (concordância total ou gramatical), salvo quando o adjetivo estiver anteposto aos substantivos, caso em que só se admite concordância com o termo mais próximo. Ex.: Tenho alunos e alunas dedicadas./Tenho alunos e alunas dedicados. Ex.: Consumi bons vinhos, comidas e livros./Consumi boa comida, vinhos e livros. Tal e Qual: Tal concorda com o antecedente e qual com o termo seguinte: Ex.: Esses funcionários são tais quais os patrões./Esse funcionário é tal quais os patrões. É bom, é necessário, é proibido (SER + Adjetivo): As expressões acima são invariáveis, mas, se vierem com artigo, o adjetivo concordará com ele. É necessário disciplina./Cafeína é bom para os nervos. A cafeína é boa para os nervos./É proibida a presença de animais. Mais...possível: Nas expressões superlativas com mais e possível a concordância é feita com o artigo. As questões são as mais ambíguas possíveis./Estude o mais cedo possível. “Em apenso”; “menos” e “alerta” são invariáveis. Anexo – Obrigado – Mesmo – Próprio – Incluso – Quite (variáveis) 1 2 Resumo Regência e Crase Trata-se de saber qual a preposição certa exigida por um verbo ou nome. A banca gosta de cobrar aqueles verbos que têm dois sentidos, a depender da preposição: 2 2 Regência com pronomes relativos: Comparecemos A + a reunião> A reunião A QUE comparecemos foi produtiva. Na segunda lacuna, temos que pensar no verbo Chegar. Quem chega chega “a” algum lugar, então, o pronome relativo que retoma esse lugar deve vir acompanhado da preposição “a”. Chegamos A + o lugar> O lugar A QUE chegamos era lindo. A reunião À QUAL comparecemos foi produtiva. O lugar AO QUAL/AONDE chegamos era lindo. (“a qual” já tem um “a” embutido, por isso há crase) 1 1 Semântica/Coesão/Coerência Nesse pequeno texto, registro os principais mecanismos de coesão utilizados pela banca (pronomes, numerais, sinônimos... Observem que os termos fazem referência a outras partes/informações do texto.) João, José e Maria foram ao shopping. Estacionaram o carro, compraram presentes e depois pararam para almoçar num restaurante ...que estava lotado. Os três compraram roupas, cujos preços estavam altos. Ela não queria gastar, mas eles insistiram. Ela explicou-lhes, então, que sua conta estava zerada. A moça até poderia pedir um empréstimo, mas preferia não fazê-lo. O trio perdeu muito tempo em filas longas. Isso a irritou. Assim passaram sua tarde. Porém, não encontraram nada de interessante lá. Chegaram cedo, mas o estabelecimento estava cheio, o que nunca acontece. Toda essa rotina levou a tarde toda. 1 2 Tipologia Textual NARRATIVO: relata fatos, conta história. (VÍDEO) EVOLUÇÃO TEMPORAL: sucessão de fatos VERBOS DE AÇÃO: ACORDAR, COMPRAR, FAZER, CAIR, BATER, SUBIR, DESCER CONECTORES TEMPORAIS: ENTÃO, DEPOIS, MAIS TARDE, QUANDO, LOGO QUE, ASSIM QUE FINALIDADE: RELATAR FATOS EM SEQUÊNCIA VERBOS GERALMENTE NO PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO E PRESENTE. GÊNEROS NARRATIVOS: romance, relato pessoal, notícia, piada, fábula, novela, relatório, boletim de ocorrência, parábola, epístola (carta com relatos), conto, epopeia, crônica, romance. DESCRITIVO: caracteriza cenas, qualifica fatos e personagens (FOTO). Substantivos e adjetivos Tempo estático: há simultaneidade Caracterização e identificação de fatos ou personagens Verbos de estado Verbos no pretérito imperfeito do indicativo “A cachorra Baleia estava para morrer. Tinha emagrecido, o pêlo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida.” (Ramos, Graciliano. Baleia.) Gêneros Descritivos: bula, classificado, tabela, horóscopo, manual, anúncio, propaganda, relatórios, biografia, tutorial. DISSERTATIVO: discute, informa, expõe ideias. EXPOSITIVO: apenas expõe fatos, informações, postulados, teorias, dados... 2 2 ARGUMENTATIVO (DEFENDE OPINIÃO, PONTO DE VISTA): fatos + argumentos (estratégias argumentativas, como dados estatísticos, testemunho de autoridade, relação causa-efeito, exemplos, analogias, paralelos históricos) INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL: ensina um fazer, dá comandos, instruções, procedimentos, comandos genéricos com infinitivos impessoais, verbos no imperativo Típico de leis, regulamentos, manuais, tutoriais, receitas de bolo, instruções de GPS...
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