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RESUMO DE PORTUGUES

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RESUMO DE PORTUGUES – EDITAL DETRAN 
INTERPRETACÃO DE TEXTO – 
Interpretação significa dedução, conclusão. As questões de interpretação não querem saber o que está escrito, 
mas sim o que se pode concluir do que está escrito. 
Ex. Se o texto diz que o rapaz está “cabisbaixo”, não se pode concluir que ele está de cabeça baixa, pois isto o texto 
já diz, deve-se concluir então que o rapaz esta triste ou tímido por exemplo. 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PROCESSO DE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO – 
Oração – a oração é uma expressão com verbo, quando tiver um sentido completo será uma expressão verbal. 
Ex. O povo merece mais atenção. O porteiro chamou o elevador 
Portanto, nem toda frase é uma oração. 
Ex. Que dia maravilhoso! Neste caso, é frase porque tem sentido completo, mas não é oração pois não tem 
verbo. Nem toda oração é frase, (Ex. Espero que vença o melhor), cada verbo formou uma oração, no entanto, 
cada oração isolada não tem sentido completo, para se formar a frase foi preciso juntar as duas orações. 
Período – é a estrutura verbal de sentido completo, pode conter uma ou varias orações, portanto, toda frase verbal 
é um período. 
Período simples – formado por apenas uma oração (Ex. Moro em Brasília desde sua fundação). 
Período composto – formado por mais de uma oração (Ex. Quem mora em Brasília vive tranquilo). 
Coordenação e Subordinação : 
Orações coordenadas vêm ligadas por conjunções coordenativas Assindéticas (subentendidas) 
Ex. Cheguei, vi, venci. Não falei alto, estou pensando. 
As sindéticas (são conjunções claras) 
Ex. Chore, pois as lágrimas lavam a alma. 
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas : 
Aditivas - (soma (e, nem, mas, tb, que, mas, ainda, como tb, bem como). 
Ex. Fui a São Paulo e assisti aos fogos. 
Adversativas – (oposição (mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto)). 
Ex. O som não era alto, mas ouvia-se bem. 
Alternativas – (exclusão (ou...ou, ora...ora) 
Ex. Irei a praia ou viajarei as montanhas. 
Conclusivas – (portanto, logo, por conseguinte). 
Ex. Vive mentindo, portanto não merece credito. 
Explicativas – (argumentação (portanto, logo, por isso (após o verbo) 
Ex. Não a abandone, logo te arrependera. 
Substantivas – São introduzidas pelas conjunções que e se e também por pronomes e advérbios interrogativos. 
Ex. Posso afirmar que a estória é verdadeira. Não posso dizer quem e o mais rico. 
Classificação das Orações subordinadas Substantivas ; 
Subjetivas – Ex . É possível que o livro valha muito 
Predicativas – Ex. Meu objetivo é que me deixe estudar. 
Objetivas Diretas – Ex. O técnico exige que todos treinem muito. 
Objetivas Indiretas – Ex. Nunca te esqueças de que a vida é breve. 
Completivas Nominais – Ex. Tenha certeza de que há vagas para todos. 
Apositivas – Ex. Imponho uma condição: que seja à vista. 
Oração Subordinadas Adverbiais – ligam-se ao verbo da oração principal como um adjunto adverbial pra indicar a 
circunstância em que ocorre a ação verbal. 
Classificação: 
Causais – causa pela qual ocorre a ação verbal da oração principal - Ex. por que, visto que, que, como. 
Comparativas – como, mais que, menos que, tal qual. 
Concessivas – embora, ainda que, se bem que. 
Condicionais – se, caso, desde que, salvo se, contanto que. 
Comparativas – conforme, segundo, como, consoante. 
Consecutivas – (resultado ou consequência da ação principal) – tão (que), tal (que) 
Ex. A chuva era tão forte que não parou mais. 
Proporcionais – à medida que, à proporção que 
Temporais – enquanto, quando 
Locativas – equivalem aos adjuntos adverbiais- Ex. (de lugar)= onde 
Orações subordinadas adjetivas – são introduzidas pelos pronomes relativos que, quem, igual, cujo... 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
USO FORMAL E INFORMAL DA LINGUA – 
Linguagem formal – identificada em situações cerimoniosas, nela há a preocupação com o respeito à norma culta. 
Ex. Houve um desentendimento entre os deputados no plenário da Câmara. 
Linguagem Informal – identificada em situações do cotidiano, não há exigência de segmento à prescrição 
gramatical, interessa mesmo a agilidade da comunicação. É também chamada de linguagem coloquial. 
Ex. Teve um arranca rabo entre os deputados na Câmara. 
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
PONTUAÇÃO – 
VÍRGULA – emprega-se nos seguintes casos: 
1 – separando termos assindéticos compostos: 
Ex. Era uma rapariga bonita, corada e forte. 
Obs. Normalmente não se separa palavras ligadas com as conjunções e, nem, ou. 
Ex. Tragam caderno, lápis e borracha. Tragam lápis ou caneta. 
2 – separando aposto explicativo : 
Ex. Nós, brasileiros, somos considerados espertos. 
3 – separando vocativo : 
Ex. Roda, meu carro, que é longo o caminho. 
4 – separando palavras explicativas, conclusivas, retificativas, repetidas,... 
Ex. Joguei futebol, isto é, completei o time. As meninas, aliás, não gostam de sair. 
Portanto, tudo tem limites. O mar estava calmo, calmo. 
5 – separando locuções adverbiais antepostas ao verbo: 
Ex. No aeroporto, esperavam-se as autoridades. 
Obs. A vírgula será facultativa ; 
a ) se a locução tiver proposta ao verbo. 
Ex. O povo elegeu(,) no ano passado(,) seus deputados. 
b) Em relação aos advérbios. 
Ex. Amanhã (,) visitaremos outras comunidades. 
6 – Separando termos antepostos, desde que repetidos (pleonásticos): 
Ex. Os alunos, elogio-os sempre. 
Aos amigos, ofereci-lhes o meu endereço. 
7 – separando locuções deslocadas : 
Ex. Aluguei o carro; viajei, todavia, de ônibus. 
8 – separando o predicativo do sujeito : 
Ex. Carlos, entusiasmado, corria e gritava. 
9 – separando datas: 
Ex. Brasília, 21 de maio de 2013. A lei 314, de 23 de junho de 2003. 
10 – indicando zeugma (do verbo): 
Ex. A vida é efêmera; o amor fugaz. 
11 – separando as antíteses dos provérbios: 
Ex. Pai ganhador, filho gastador. 
12 – separando orações coordenadas assindéticas e sindéticas, exceto as aditivas ligadas pela conjunção e: 
Ex. Estuda muito, logo tua aprovação é certa. Estava perplexo, ora mexia-se na cadeira, ora olhava a janela. 
Obs. Usa-se a vírgula com a conjunção e ; 
a) Em orações com sujeitos diferentes 
 Ex. Chegaram os livros, e me senti melhor Veio o verão, e as chuvas minguaram. 
b ) com a conjunção adversativa (e=mais) 
Ex. Comprou passagens, e desistiu da viajem. 
c ) no polissíndeto 
Ex. Passaram os anos, e os amores, e a vida, e a felicidade. 
d) Para dar realce estilístico 
Ex. Procurou emprego, trabalho, e o achou. 
13 – separando orações adverbiais: 
a) Obrigatoriamente, quando deslocadas. 
Ex. Quando os tiranos caem, os povos se levantam. 
b) facultativamente, para dar ênfase, quando pospostas 
Ex. farei meu trabalho (,) conforme prometi. 
14 – separando orações interferentes 
Ex. Ideias, como dizia Tancredo, não são metais que se fundem. 
15 – separando orações adjetivas explicativas: 
Ex. Os lusíadas, que é um poema épico, narra as grandes navegações portuguesas. 
16 – Separando orações adverbiais reduzidas: 
Ex. Pegados pela chuva, corremos para casa. 
ERROS DE PONTUAÇÃO – os 7 pecados capitais: 
1 – separar sujeito e verbo 
Ex. Os alunos de amanhã votarão o projeto. 
2 – Separar verbo do objeto direto 
Ex. Alguns analistas não conferiram todos os dados. 
3 – separar verbo e objeto indireto 
Ex. Os eleitores já desconfiam de tantas promessas. 
4 – separar verbo e agente da passiva 
Ex. Os animais foram afugentados pelo vento.5 – separar verbo de ligação e predicativo 
Ex. Ninguém mais parece entusiasmado com o jogo. 
6 – separar nome e adjunto adnominal 
Ex. A economia brasileira é muito vulnerável. 
7 – Separar nome e complemento nominal 
Ex. Tenho esperança de que tudo volte ao normal. 
PONTO E VÍRGULA – indica uma pausa maior do que a virgula. 
1 – separar as partes principais de um período, cuja as secundárias já tinham vírgula. 
Ex. À noite, após dormir, saímos ambos a caminhar; a lua, quase cheia, iluminava nossos passos. 
2 – Separando os termos de uma enumeração. 
Ex. A gramatica estuda: fonética; morfologia; sintaxe. 
3 – separando orações com conjunções deslocadas. 
Ex. O jogo terminou; vamos, portanto sair logo. 
4 – separando orações com conjunções adversativas subentendidas 
Ex. Há muitos modos de afirmar; há um só de negar. 
DOIS PONTOS – pausa suspensiva, indicando que a frase não foi concluída. 
1 – antes de citações. 
Ex. Diz um velho provérbio: “A agulha veste os outros e anda nua”. 
2 – antes de aposto enumerativo. 
Ex. O homem, para ver a si mesmo, precisa de três coisas: olhos, espelho e luz. 
3 – Explicações com conjunção subentendida. 
Ex. Você faz tudo errado: gritou quando não podia e calou quando não devia. 
4 – Nas orações apositivas. 
Ex. Só te peço uma coisa; honra a tua palavra. 
PONTO FINAL – 
1 – para fechar períodos 
Ex. Faz muitos anos que moramos aqui. 
2 – em abreviaturas 
Ex. Sr. V. Exa. , pág., ex.,... 
RETICENCIAS – 
1 – Indicar interrupção do pensamento ou corte da frase de um personagem pelo interlocutor, nos diálogos. 
Ex. Mas essa cruz, observei eu, não me disseste que era teu pai que... 
2 – No meio do período para indicar hesitação. 
Ex. Porque... não sei porque... porque é aminha sina... 
TRAVESSÃO – 
1 – fala dos personagens nos diálogos 
Ex. “A linha disse para a agulha: - Então você veste os outros e anda nua 
2 – intervenção do narrador para esclarecer o personagem que fala 
Ex. – Estou muito apressado – diz Lucas – Deixem-me ir! 
3 – para isolar palavras ou frase, como se as colocasse em parênteses. 
Ex. Um dos policias – solteiro e jovem – insinuou-se para o Delegado. 
ASPAS – 
1 – citação textual – 
Ex. “E era uma maravilha...” 
2 – indicando que determinadas palavras são estrangeiras, ou são gírias. 
Ex. O “jazz” revolucionou a música. 
PARENTESES – 
Delimita intercalações dentro de um período 
Ex. Brasília (a capital federal) está cheia de ladrões. 
Delimita as referencias de uma citação 
Ex. “Ao vencedor, as batatas!” (machado de Assis) 
Indica período de vida de um personagem 
 Ex. Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1986) 
ASTERISCO – 
1 – Remissão a uma nota no pé da página ou fim do capítulo de um livro 
2 – Substituição de um nome próprio que não deseja mencionar 
Ex. O Dr * afirmou que ela irá viver. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO – 
Oração – é uma expressão com verbo 
Frase – é tudo com sentido completo 
REGENCIA NOMINAL - 
Ex: As minhas duas belas primas – todos concordam em gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) 
com o substantivo a que se referem. 
Atenção: substantivo usado como adjetivo não varia em gênero ou em número. 
 Ex. Homem monstro – Mulher monstro – Filhos monstro – Filhas monstro. 
Atenção: tons pastel – sapatos amarelos – ternos vinho – camisas abacate 
Obs: azul celeste, azul marinho e cor de rosa são invariáveis 
Atenção: Adjetivo composto em que ambos variam (única exceção) surdo-mudo que será surdos-mudos 
A igreja detinha o poder material e espiritual – errado A igreja detinha os poderes material e espiritual – 
correto 
A igreja detinha o poder material e o espiritual – correto 
Curiosidades – 
 Parentesco – Sogra e cunhado simpático / Sogra e cunhado simpáticos / Simpático sogra e cunhado... ( pode-se 
fazer qualquer concordância) 
Atenção: “bastante” irá variar quando estiver com substantivo 
Há bastantes pessoas interessadas / Ficaram bastante bêbadas 
As meninas voltaram todo molhadas – o termo destacado significa “bastante”, “muito”. 
As cantoras todo poderosas da MPB – correto 
 Atenção: as terminações ADO, e IDO são para TER e HAVER 
ex. Eu tinha pegado o ônibus errado O bandido foi pego em flagrante A conta foi paga 
Atenção: após a palavra “cada” deve haver um determinante 
Maça R$ 0,30 cada (incorreto) Maça R$ 0,30 cada uma (correto) 
Todo – qualquer Todo o - inteiro 
Colocação Pronominal – é a colocação dos pronomes; me, te, se, o(s), a (s), lhe(s), nos, vos, estes só tem sentido 
dentro de uma frase, ou seja, em um contexto. 
Pronome antes do verbo – próclise (usa-se com orações exclamativas ou optativas, EM + gerúndio, com palavras 
atrativas (advérbios, preposições, conjunções subordinativas) 
Pronome no meio do verbo – mesóclise (usa-se com verbo no futuro) 
Pronome depois do verbo – ênclise (usa-se com verbos que iniciam a oração) 
Me dá água – incorreto Dá-me água- correto 
Jamais me abandonará - Abandonar-me-á? Abandonou-me? 
Atenção: verbos no infinitivo tanto faz a próclise ou a ênclise mesmo que haja palavra atrativa 
ex. Para me ajudar ela lavou a louça / Para ajudar-me ela lavou a louça 
REGÊNCIA VERBAL – 
ASSISTIR – (ver + prep. “a”), (caber + prep. “a”), (morar não pede complemento mas vem com adjunto adverbial de 
lugar com preposição EM), (ajudar + complemento sem prep.) 
Exs: Eu assisti ao filme / Eu assisti à novela 
Tal direito assiste ao aluno 
Eu assisto em São Paulo – no sentido de morar 
Eu assisti os trabalhadores – no sentido de ajudar 
Pronome relativo – refere-se a algo da oração anterior 
Pronome interrogativo – pode se referi a algo que está depois 
São eles ( que, qual, quem, quanto, onde, cujo) 
Ex. O censo quer saber quantas →estradas o Brasil precisa – interrogativa indireta, é pronome interrogativo 
Que ← filme vocês assistiram ontem? O referencial é posterior, logo; pronome interrogativo 
Ela é a mulher ← que eu gosto – o referencial é anterior, logo; pronome relativo 
Verifica-se nos pronomes relativos/interrogativos a regência do verbo ou nome que vem após, se ele solicitar 
preposição terá que vir antes. 
 ex. Ela é a mulher de que eu gosto ou Ela é a mulher a qual eu gosto. 
Ele bebeu o vinho – bebeu aqui tem sentido de “bebeu tudo”, vinho é o objeto direto 
Ele bebeu do vinho – bebeu aqui tem sentido de “ bebeu parte do vinho”, e continua sendo objeto direto 
Eu aspiro (cheiro) o perfume – perfume será objeto direto 
Eu aspiro (desejo) ao perfume – perfume será objeto indireto 
Ela é a mulher cujo/ sorriso me encantou – o termo sublinhado é um pronome relativo, pois tem referencial na 
oração anterior indicando posse em relação a algo da oração posterior. O que vem após o “cujo” sempre será 
substantivo 
QUERER – (desejar – pede complemento sem prep.) (estimar pede complemento com prep.) 
Eu quero sorvete – o termo sublinhado é um objeto direto 
 Eu quero ao Pedro – o termo sublinhado é um objeto indireto 
Pronomes oblíquos – me, te, se, o(s), a(s), lhe(s), nos, vos – funcionam como complemento, ou seja, podem ser 
trocados por pronomes. 
o(s), a(s) lhe(s) 
Objeto direto – complemento sem preposição Objeto indireto – complemento com preposição A ou 
PARA 
 
Quero sorvete – Quero-o Quero ao Pedro – quero-lhe 
Amo Fabrício – Amo-o Obedeço ao meu pai – Obedeço-lhe 
Mandei flores para Ana – Mandei-as para Ana ou Mandei-lhes flores ou Mandei-lhas (lhes + as) 
De o caderno para mim – Dê-mo (me+o) Dou o caderno para você – Dou-lho (lhe+o) 
Simpatizo com José – Simpatizo com ele Assisti ao filme – Assisti a ele 
Visei ao cargo – Visei a ele É delaque eu gosto – frase incorreta 
É ela de que eu gosto – frase correta 
Os outro pronomes (me, te, lhe(s), nos , vos) podem funcionar como objeto direto ou objeto indireto 
Entregou-me o pacote – “entregou” pede 2 complementos – pacote é o OD 
Entregou-me para polícia Federal – “entregou-me” é OD, logo “para a PF” será OI 
Esses pronomes podem ser complementos nominais ou verbais também 
Nadar é importante para mim – o termo sublinhado é um complemento nominal, o “para mim” está ligado ao 
importante que é um nome, logo, será um CN 
Atenção: o(s), a(s) 
A Casa é bela, vou comprá-la -- todos os verbos terminados em R, S e Z quando com os pronomes o(s), a(s) viram 
lo(s), la(s) 
Vou vendeR chocolates – Vou vendê-los João quiS chocolates – João qui-lo 
Mario feZ a prova- Mario fê-la 
Atenção: verbos terminados em M e N será com no(s), na(s) 
Compraram a casa que eu queria - Compraram-na Põe o casaco – Põe-no 
CONCORDANCIA VERBAL - 
Todo verbo concorda em pessoa e número com o sujeito a que se refere. Para saber quantos sujeitos há em uma 
frase, basta verificar quantos verbos tem. 
 Obs: QUEM pode concordar com os 2. 
Foste tu que comeste o bolo ou foste tu quem comeste o bolo. 
Seremos nós quem receberemos o primo ou Seremos nós quem receberá o primo. 
Qual de nós fará o trabalho - será apenas um que fará o trabalho, o pronome indicativo está no singular, a 
concordância terá que ser com ele obrigatoriamente 
Obs: mais de um... menos de... ( o verbo terá que concordar com o numeral) 
Mais de um aluno faltou Menos de dois alunos faltaram 
Curiosidade – expressões quantitativas com determinante + verbo – 
A maioria dos alunos chegou/ chegaram (tanto faz) 
O bando de aves voou/ voaram (tanto faz) 
O pai e a mãe saíram / Saiu o pai e a mãe - quando verbo vem primeiro concorda com o mais próximo ou com o 
conjunto no plural. 
Caiu ao mesmo tempo os brincos e o colar – errado 
Caíram ao mesmo tempo os brincos e o colar – pois se concordar com o conjunto será no plural mas se concordar 
com o mais próximo este também está no plural –PEGADINHA>>>> 
Curiosidade – 
OU (inclusão – verbo no plural) OU (exclusão – verbo no singular) 
Maria ou Ani casará com José Maria ou Ani serão eleitas 
Comem – se carnes suínas aqui – come o que? carnes suínas ( a frase vai para o plural) 
Come-se bem aqui – Come o que? X (a frase fica no singular) 
Trata-se ferimentos grave – trata o que/ ferimentos graves, logo, “tratam-se” 
Curiosidade – PARECER + infinitivo 
As meninas parecem sorrir ou As meninas parece sorrirem 
 É o único que pode transferir o plural para o verbo principal que aqui é “sorrir” 
Curiosidade – SER – todos os verbos concordam com o sujeito, porém o “ser” concorda com qualquer coisa 
ex. A criança é a alegria da casa 
As alegrias da casa é a criança. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 
SEMANTICA : SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
SINONÍMIA – palavras diferente e com mesmo significado (ex. casa = lar, teto, moradia). 
ANTINONÍMIA – palavras com significado contrário (ex. economizar/gastar, largo/estreito). 
HOMONÍMIA – pronuncia ou escrita semelhantes, mas significado diferentes. 
*homônimos homógrafos perfeitos – mesma pronuncia e grafia (serra – substantivo, serra-verbo). 
*homônimos homógrafo imperfeitos – mesma grafia, mas pronuncia diferente (colher- substantivo colher - verbo) 
*homônimos homófonos – grafia diferente e pronuncia igual (acender = por fogo, ascender = subir.) 
PARONÍMIA – 
*parônimos – grafia e pronuncia parecidas – tráfego – trânsito, tráfico-crime, emergir = vir à tona, imergir = 
mergulhar. 
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
REDAÇÃO OFICIAL – 
Características; impessoalidade, formalidade, padronização, correção gramatical, clareza e concisão. 
Vimos por meio deste informar que,... (aqui não há concisão por isso está incorreto) 
Informamos que... (correto) 
Formalidade – uso dos pronomes de tratamento 
VOSSA EXCELÊNCIA 
De deputado para cima 
O vocativo será; senhor + o cargo 
Ex. Senhor Juiz / Senhor Senador 
Obs. Excelentíssimo Senhor (somente para chefes de 
Poderes) – Presidente da república, Presidente do 
Senado, Presidente do Supremo 
Obs. Não se usa mais, digníssimo, Ilustríssimo 
Fechos: Respeitosamente (p/ superiores) 
 Atenciosamente (p/ mesma hierarquia ou 
inferiores) 
É obrigatório ter o nome e o cargo 
Ex. Respeitosamente, 
Nome e cargo 
Exceção: Presidente da República não precisa se 
identificar 
Atenção: para Reitores não se inicia com senhor... mas 
sim com magnífico Reitor 
VOSSA SENHORIA 
De Vereador para baixo 
 
 
 
 
Padrão ofício – AVISO/MEMORANDO/OFÍCIO 
Deve seguir a ordem; tipo do documento, numero sequencial, sigla do Órgão emitente, local e data (à direita), 
destinatário, assunto, texto (dissertativo c/ vocativo) e fecho. 
Of 322/SSP – RJ Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2011 
 
 
A sua Excelência 
Senador José Sarney 
Brasília –DF 
Assunto: xxxxxxxxxxxxxxxxx 
Excelentíssimo Senhor senador, comunico a Vossa Excelência que o cargo... 
 
 
Respeitosamente, 
APOSTILA – aditamento a ato de uma situação anteriormente criada por lei 
ATA – resumo fiel dos atos e fartos da sessões ou reuniões 
ATESTADO – declara fato existente 
CARTA – forma de comunicação para pessoas estranhas à Admninstração 
CERTIDÃO –declaração escrita que comprova fato constante de documentos 
CIRCULAR – comunicação oficial interna ou externa para diversas unidades administrativas 
DECRETO – expedidos pelo Chefe do Executivo regula situações individuais ou gerais 
DELIBERAÇÃO – emanam de órgãos colegiados 
DESPACHO – ato administrativo ordenatório 
PORTARIA – ordem disciplinar 
REDAÇÃO – DISSERTAÇÃO 
É a produção de um texto crítico acerca de determinado objeto investigável, deve-se enfocar o tema de modo 
direto, os argumentos devem ser concatenados, trata-se de elo entre os argumentos formando a coesão 
redacional. Ex. argumento 1--------o argumento 2 reforça o 1----------para começar o argumento 2 usa-se: além 
disso, ademais, outrossim, a esse propósito, nesse passo, etc. Se os argumentos são antagônicos, usa-se: ( Por 
outro lado, de modo oposto, etc). Na conclusão usa-se elementos de ligação: ( Assim, diante do exposto, ante o 
exposto)... Na prova, identifique o assunto, após deve-se fazer mentalmente certas indagações; qual 
é o objetivo do tema? O que se quer provar com este objetivo? Há argumentos favoráveis e contrários? Tem que 
haver feitura de rascunho, verificar se o assunto é causa ou consequência. Por exemplo: ( VIOLENCIA URBANA – se 
é causa, tem solução, se for consequência temos que descobrir a causa. Na conclusão, faça a retomada da tese 
reafirmando o objetivo que foi demarcado no inicio. As linhas devem ser preenchidas do inicio ao fim, quando 
houver parágrafo inicia-se mais ou menos no meio da página. 
Vamos treinar com o seguinte exemplo: 
Tema – “Tudo Vale a Pena se a Alma Não é Pequena”. 
Obs: o tema não se confunde com o título que pode ser ou não o próprio tema. 
Parte-se de uma ideologia – nada vai valer a pena para aquele que tem uma pequena alma. Quem seriam as 
pessoas que tem uma alma grande? E aquele que detém uma alma pequena? 
ALMA PEQUENA 
Insensível e irracional 
Projetar mal o sentido das coisas 
Não discernir entre o bom e o ruim, o belo e o feio, o 
saudável e o nocivo 
Não tem racionalidade para dimensionar o verdadeiro 
sentido da felicidade 
 
ALMA GRANDE 
Sensibilidade e racionalidade 
Sentir, perceber, aprender 
Valorização das coisas aparentemente insignificantes(as 
coisas tem o sentido que nelas projetamos) 
Racionalidade para não se deixar contaminar por ideais 
tendenciosos 
A conclusão será a retomada da tese, por exemplo; Tudo vale a pena se a alma não é pequena (traduzindo para sua 
própria linguagem) Tudo é válido para as grandes almas. 
No primeiro parágrafo – demonstrar que aquele que possui uma grande alma terá condições de perceber que tudo 
vale a pena 
No segundo, usa-se ... “Por outro lado,... (explicar sobre o que possui alma pequena) 
No terceiro, explicar o contexto daquele que possui alma grande (sensibilidade + racionalidade) 
No quarto, concluir reforçando a tese e sua legitimidade 
Se o tema é “Televisão”, por exemplo, temos: 
Pergunta-se para si, “Qual o objetivo a ser perseguido”? Aonde você quer chegar? TV informa ou desinforma? É um 
veículo de comunicação em massa? qualidade da informações, dos programas, consumismo, etc. 
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 
RECURSOS EXPRESSIVOS : IRONIA E AMBIGUIDADE 
Ambiguidade - sua função é sugerir significados diversos para uma mesma mensagem. É necessário haver por 
parte do leitor conhecimento de mundo, capacitando-o a compreender o significado que o autor quis expressar, 
rompendo a ambiguidade presente. 
Ironia – também é um dos recursos utilizados na ambiguidade, já que toda ironia torna-se ambígua por ser 
carregado de uma duplicidade de sentidos, o que não quer dizer que toda ambiguidade seja irônica. Segundo o 
dicionário, ironia é a expressão ou gesto que dá a entender, em determinado contexto, o contrário ou algo 
diferente do que significa. Ou seja, é um instrumento que utilizamos para dizer o contrário daquilo que se pensa, 
muitas vezes para zombar de alguém ou algo. É um recurso estilístico muito utilizado em piadas e charges e 
também em publicidades. A ironia difere-se do sarcasmo que é mais ácido, quase cruel, usado para ofender ou 
afrontar pessoas ou coisas. Quando empregado no humor, revela um humor negro e preconceituoso. 
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COERENCIA E COESÃO TEXTUAL – 
A coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para conseguir encaixar as “peças” do texto e dar um 
sentido completo a ele. 
Cada palavra tem seu sentido individual, quando elas se relacionam elas montam um outro sentido. O mesmo 
raciocínio vale para as frases, os parágrafos e até os textos. Cada um desses elementos tem um sentido individual e 
um tipo de relacionamento com os demais. Caso estas relações sejam feitas da maneira correta, obtemos uma 
mensagem, um conteúdo semântico compreensível. 
Em uma redação, para que a coerência ocorra, as ideias devem se completar. Uma deve ser a continuação da outra. 
Caso não ocorra uma concatenação de ideias entre as frases, elas acabarão por se contradizerem ou por 
quebrarem uma linha de raciocínio. Quando isso acontece, dizemos que houve um quebra de coerência textual. 
A coerência é um resultado da não contradição entre as partes do texto e do texto com relação ao mundo. Ela é 
também auxiliada pela coesão textual, isto é, a compreensão de um texto é melhor capturada com o auxílio de 
conectivos, preposições, etc. 
Vejamos alguns exemplos de falta de coerência textual: 
“No verão passado, quando estivemos na capital do Ceará Fortaleza, não pudemos aproveitar a praia, 
pois o frio era tanto que chegou a nevar” 
“Estão derrubando muitas árvores e por isso a floresta consegue sobreviver.” 
“Todo mundo viu o mico-leão, mas eu não ouvi o sabiá cantar” 
“Todo mundo destrói a natureza menos todo mundo” 
“Podemos notar claramente que a falta de recursos para a escola pública é um problema no país. O 
governo prometeu e cumpriu: trouxe várias melhorias na educação e fez com que os alunos que estavam 
fora da escola voltassem a freqüentá-la. Isso trouxe várias melhoras para o país.” 
Coesão textual: ocorre quando você utiliza os termos corretos para fazer a ligação entre as frases do 
texto. 
Exemplo de texto coeso: 
 
Uma garota precisa de prática para entender os relacionamentos amorosos, por isso Priscila, que já 
namorou mais de quinze rapazes, se considera apta para dar conselhos a outras meninas. 
Repare que o conectivo por isso é adequado para fazer a ligação entre as duas frases. 
Exemplo de texto sem coesão: 
 
Uma garota precisa de prática para entender os relacionamentos amorosos, no entanto Priscila, que já 
namorou mais de quinze rapazes se considera apta para dar conselhos a outras meninas. 
Repare que o conectivo, no entanto, deixa o texto sem lógica. 
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VALOR SEMANTICO E EMPREGO DOS CONECTIVOS – 
http://www.infoescola.com/redacao/coerencia-textual/
http://www.infoescola.com/redacao/coerencia-textual/
Polissemia – Valor dos Conectivos 
 
O valor significativo dos conectivos é definido quando se consegue compreender o caráter e o papel 
desempenhados por eles na estrutura oracional. As orações conectadas traduzirão por si mesmas, com a presença 
do conector sintático, o valor semântico, isto é, o significado do período por elas composto. 
 
Valor semântico da conjunção “e”. 
Valor aditivo: 
 Ele é aplicado E muito inteligente. 
 
Valor adversativo: 
Ela me deve um dinheirão, E não paga. 
Estudou muito e foi reprovado. 
 “Tudo é mistério e tudo está cheio de significado.” (PESSOA, 1986) 
 
Valor conclusivo: 
Estudou muito e passou. 
 
Valor final: 
O garoto ia buscar o livro e entregá-lo à diretora. 
 
 
Valor semântico da conjunção “mas”. 
Valor aditivo: 
Não só é aplicado, MAS inteligente. 
É um aluno estudioso, mas principalmente dedicado. 
 
Valor de compensação: 
Perdeu o ano, mas conheceu vários países. 
 
Valor de não compensação: 
Estudou muito, mas foi reprovada. 
 
Valor de restrição: 
Terás o dinheiro, mas apenas parte dele. 
 
Valor de atenuação: 
Estava triste, mas disfarçava. 
 
Valor de retificação: 
Super-heróis são famosos, mas os verdadeiros heróis poucos conhecem. 
 
 
Valor semântico da conjunção “como”. 
Valor aditivo: 
Não apenas é aplicado, como inteligente. 
 
Valor comparativo: 
Simples e rápido como um passe de mágica. 
 
Valor conformativo: 
Faço o trabalho como o regulamento prescreve. 
 
Valor causal: 
Como estava chovendo, não fui ao trabalho. 
 
 
Valor semântico da conjunção “se”. 
Valor condicional: 
Se você estudar, conseguirá seu intento. (equivale a "caso"); 
 
Valor causal: 
Se você sabia que era proibido entrar lá, por que não me avisou. (equivale a "já que"); 
 
Valor concessivo: 
Se não ofendeu a todos, ainda assim insultou os mais velhos. (equivale a “apesar de”) 
 
Valor temporal 
Se fala, irrita a todos. (equivale a “quando”) 
 
Conjunção integrante: 
Não sei se ficarei lá muito tempo. (se funciona como objeto direto do verbo "saber".) 
 
 
 
Valor semântico da conjunção “que”. 
 
a) QUE = CONJUNÇÃO COORDENATIVA 
1. Que =conjunção coordenativa aditiva – O que conjunção coordenativa aditiva aparecerá sempre entre 
duas formas verbais de idêntico valor, correspondendo ao conectivo e. 
Exemplos: 
a) Reclama que reclama, mas não toma nenhuma atitude séria. 
b) A mim que não a ti cabe intervir na empresa. 
c) Ria que ria, como se a vida fosse sempre uma comédia. 
 
2. Que = conjunção coordenativa explicativa – O que conjunção coordenativa explicativa pode ser substituído 
por pois ou porque (também conjunções coordenativas explicativas). 
Exemplos: 
a) Levante-se, que o sol já vai alto. 
b) Apressemos o passo, que a noite já vai chegar. 
c) Ande na ponta dos pés, que os músculos serão reforçados. 
 
3. Que = conjunção coordenativa adversativa– O que conjunção coordenativa adversativa corresponde a 
mas, porém. 
Exemplos: 
a) Outros livros, que não estes aqui, poderiam ajudá-los na prova de vestibular. 
b) Preciso de dinheiro, que não essa quantia exagerada. 
c) Você pode chorar bem alto, que ninguém virá socorrê-lo. 
 
b) QUE = CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA 
1. Que = conjunção subordinativa integrante – O que conjunção subordinativa integrante estará sempre 
iniciando uma oração subordinada substantiva, a qual vai exercer, em relação à oração anterior, uma das 
funções do substantivo (sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal 
e aposto). 
Exemplos: 
a) Foi preciso que a polícia interviesse. 
Sujeito de “Foi preciso”: “que a polícia interviesse”. 
b) O importante é que façamos tudo com muita cautela. 
Predicativo do sujeito: “que façamos tudo com muita cautela”. 
c) Quero que você me perdoe. 
Objeto direto de quero: “que você me perdoe”. 
d) É conveniente esquecer-se de que ela já foi sua esposa. 
Objeto indireto de esquecer-se: “de que ela já foi sua esposa”. 
e) Sempre haverá necessidade de que o povo fiscalize as ações dos políticos. 
Complemento nominal de necessidade: “de que o povo fiscaliza as ações dos políticos”. 
f) Só desejamos uma coisa: que a nova geração seja melhor que a anterior. 
Aposto de coisa: “que a nova geração seja melhor que a anterior”. 
 
2. Que = conjunção subordinativa consecutiva - O que conjunção subordinativa consecutiva aparece 
normalmente nas expressões tão… que, tanto… que, tamanho… que e tal… que. 
Exemplos: 
a) Tanto perseguiu o sonho que conseguiu realizá-lo. 
Oração subordinada adverbial consecutiva: “que conseguiu realizá-lo”. 
b) Ficou tão cansada de caminhar que prostrou-se no outro dia. 
Oração subordinada adverbial consecutiva: “que prostrou-se no outro dia”. 
 
3. Que = conjunção subordinativa comparativa - O que conjunção subordinativa comparativa aparece 
normalmente nas expressões mais que, menos que. Fora dessas expressões, corresponde a do que ou como. 
Exemplos: 
a) Em situação normal, ela corre mais que o irmão. 
Oração subordinada adverbial comparativa: “mais que o irmão (corre)”. 
b) Pegada em flagrante, ela ficou corada que nem pimentão maduro. 
Oração subordinada adverbial comparativa: “que nem pimentão maduro (fica)”. 
 
4. Que = conjunção subordinativa concessiva – O que conjunção subordinativa concessiva corresponde a 
embora ou a ainda que, por mais que. 
Exemplos: 
a) Boa que seja a moça, ela não é nenhuma santa. 
Oração subordinada adverbial concessiva: “Boa que seja a moça”. 
b) Algumas mudanças que fossem, ainda assim seria muita conquista para os operários. 
Oração subordinada adverbial concessiva: “Algumas mudanças que fossem”. 
 
5. Que = conjunção subordinativa temporal – O que conjunção subordinativa temporal corresponde a depois 
que, logo que, antes que, assim que, depois que, sempre que. 
Exemplos: 
a) Convocados que fomos, dirigimo-nos à sala do diretor. 
Oração subordinada adverbial temporal: “Convocados que fomos”. 
b) Sempre que lhe conto uma história, ela adormece. 
Oração subordinada adverbial temporal: “Sempre que lhe conto uma história”. 
 
6. Que = conjunção subordinativa final – O que conjunção subordinativa final corresponde a para que, a fim 
de que. 
Exemplos: 
a) Ganharam o matagal para que ninguém os perturbasse. 
Oração subordinada adverbial final: “para que ninguém os perturbasse”. 
b) Enxergando-a sobre a árvore, fez sinal que descesse. 
Oração subordinada adverbial final: “fez sinal que descesse”. 
 
7. Que = conjunção subordinativa causal – O que conjunção subordinativa causal corresponde a porque, visto 
que, já que. 
Exemplos: 
a) Desconfiado que era, mandou instalar câmeras até nos banheiros da residência. 
Oração subordinada adverbial causal: “Desconfiado que era”. 
b) Já que todos exigiam, candidatou-se a prefeito. 
Oração subordinada adverbial causal: “Já que todos exigiam”. 
 
8. Que = conjunção subordinativa modal – O que conjunção subordinativa modal corresponde a sem que. 
Exemplos: 
a) Farás tudo com normalidade sem que desconfiem de ti. 
Oração subordinada adverbial modal: “sem que desconfiem de ti”. 
b) Sem que percebas, ela irá subtraindo as tuas energias. 
Oração subordinada adverbial modal: “Sem que percebas”. 
 
Valor semântico de A 
A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. (condição) 
O filho puxou ao pai. (conformidade, semelhança) 
Nas férias passadas, viajamos a Roma. (destino) 
A prova deve ser feita a caneta. (instrumento) 
 
 
 
Valor semântico de COM 
Com as enchentes, eles perderam tudo. (causa) 
Amanhã sairei com amigos. (companhia) 
Na final, o Bahia jogará com o Vitória. (oposição) 
A idosa bateu no ladrão com a bengala. (instrumento) 
A moça estava atrasada, caminhava com pressa. (modo) 
Com certeza, iremos ao teatro no feriado. (afirmação) 
No sistema capitalista, as pessoas somente sobrevivem com recursos. (condição) 
 
 
Valor semântico de DE 
Saí de casa. (origem) 
Falaram de você. (assunto) 
Veio de táxi. (meio) 
A menina chorou de raiva. (causa) 
Os siris andam de lado. (modo) 
Voltemos de noite. (tempo) 
Comprei um relógio de ouro. (matéria) 
Aquele livro é de Marcelo. (posse) 
Ontem, bebemos dois copos de vinho. (conteúdo) 
Escondeu-se embaixo de uma mesa. (lugar) 
 
 
Valor semântico de EM 
Hoje à noite, estarei em casa. (lugar) 
Formou-se em Direito. (especialidade) 
O relógio é feito em ouro. (matéria) 
Tenho que apresentar o tema em quinze minutos. (tempo) 
 
 
Valor semântico de PARA 
O bombeiro veio para socorrê-lo. (finalidade) 
Viajou para a Itália. (destino) 
Para João, o Flamengo é o melhor time. (conformidade) 
É proibida a venda de bebidas para menores. (restrição) 
Chegarei lá para as oito da noite. (tempo) 
 
 
Valor semântico de preposição POR 
Soube por telefone. (meio) 
Sofreu muito por amor. (causa) 
“Eu sei que vou te amar por toda a minha vida” (tempo) Viajamos por diversas cidades. (lugar) 
Fiz isso por te querer muito. (finalidade) 
Comprei o livro por cem reais. (preço) 
O Brasil foi colonizado por portugueses. (agente da passiva) 
Cuidado para não levar gato por lebre. (troca) 
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VOCABULÁRIO: USO PRÓPRIO E FIGURADO DA LINGUAGEM 
Sentido Próprio - é o sentido literal, ou seja, o sentido comum que costumamos dar a uma palavra. 
Sentido Figurado - é o sentido "simbólico", "figurado", que podemos dar a uma palavra. 
Vamos analisar a palavra cobra utilizada em diferentes contextos: 
1. A cobra picou o menino. (cobra = tipo de réptil peçonhento) 
2. A sogra dele é uma cobra. (cobra = pessoa desagradável, que adota condutas pouco apreciáveis) 
3. O cara é cobra é computador! (cobra = pessoa que conhece muito sobre alguma coisa, "expert") 
No item 1 aplica-se o termo cobra em seu sentido comum (ou literal). 
Nos itens 2 e 3 o termo cobra é aplicado em sentido figurado. 
Denotação e Conotação 
 
Denotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado primitivo e original, com o sentido 
do dicionário; usada de modo automatizado; linguagem comum. 
Veja este exemplo: 
Cortaram as asas da ave para que não voasse mais. 
Aqui a palavra em destaque é utilizada em seu sentido próprio, comum, usual, literal. 
DICA - Procure associar Denotação com Dicionário: trata-se de definição literal, quando o termo é 
utilizado em seu sentido dicionarístico. 
Conotação: verifica-se quando utilizamos a palavra com o seu significado secundário, com o sentido amplo (ou 
simbólico); usada de modo criativo, figurado, numa linguagem rica e expressiva. 
Veja este exemplo: 
Seria aconselhável cortar as asas deste menino, antes que seja tarde mais. 
Já neste caso o termo (asas) é empregado de forma figurada, fazendo alusão à ideia de restrição e/ou controlede ações; disciplina, limitação de conduta e comportamento. 
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VALOR DAS VARIAS RELAÇOES ESTABELECIDAS PELAS PREPOSIÇOES - 
Além de a preposição “a” introduzir o objeto indireto, o complemento nominal e o adjunto adverbial, pode indicar 
estas relações: 
1) causa ou motivo: morrer à fome; acordar aos gritos das crianças; voltar a pedido dos amigos. 
2) conformidade: puxar ao pai; escrever ao modo clássico; sair à mãe; bife à milanesa; jogar à Telê Santana. 
3) destino (em correlação com a preposição de): de Santos a Guarujá; daqui a Salvador. 
Observação: 
Cumpre não confundi-la com a palavra denotativa de inclusão: até eu acreditei nele. A preposição pede pronome 
oblíquo; a palavra denotativa exige pronome reto: ele chegou até a mim e disse tudo. 
Com 
A preposição “com” introduz objeto indireto, complemento nominal, adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) causa: assustar-se com o trovão; ficar pobre com a inflação. 
2) companhia: ir ao cinema com alguém; regressar com amigos. 
3) concessão: com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro; com ser imperfeito, o homem constrói 
máquinas perfeitas. 
4) instrumento: abrir a porta com a chave, matar alguém com as mãos. 
5) matéria: vinho se faz com uva. 
6) modo: andar com cuidado; tratar com carinho. 
7) oposição: jogar com (= contra) os ingleses. 
8) referência: com sua irmã aconteceu diferente; comigo sempre e assim. 
9) simultaneidade (que pode ser vista como de tempo): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional; com o 
tempo os frutos amadurecem; hoje, em todas as atividades a mulher concorre com o homem. 
Contra 
A preposição “contra” introduz objeto indireto ou adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) oposição: jogar contra os ingleses; lançar uma pedra contra alguém; remar contra a maré; depor contra alguém; 
ser contra o governo. 
2) direção: olhar contra o sol. 
3) proximidade ou contiguidade: apertar alguém contra o peito; cingir contra o coração a bandeira. 
De 
A preposição “de” introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto 
adverbial e indica estas relações: 
1) assunto: falar de futebol. 
2) causa: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade. 
3) conteúdo: xícara de café; maço de cigarros. 
4) definição: homem de bom-senso; pessoa de coragem. 
5) dimensão: prédio de dois andares; sala de vinte metros quadrados. 
6) fim: dar-lhe algo de beber; automóvel de passeio. 
7) instrumento ou meio: apanhar de chicote; briga de faca, brincar de mão, viajar de avião, viver de ilusões. 
8) lugar (que compreende a relação de origem): vir de Madri; descender de alemães; ver de perto. 
9) matéria: corrente de ouro; chapéu de palha; material feito de plástico. 
10) medida ou extensão: régua de 30cm, rua de 20km. 
11) modo: olhar alguém de frente, ficar de pé. 
12) posse: casa de Luís, olhar de Maísa. 
13) preço: caderno de um real. 
14) qualidade: vender artigo de primeira. 
15) semelhança ou comparação: olhos de gata, atitudes de imbecil. 
16) tempo: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite; de pequenino é que se torce o pepino. 
Desde 
A preposição “desde” introduz adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) lugar: dormir desde lá até cá. 
2) tempo: desde ontem estou assim. 
Não use desde de: desde de 1945 isso não acontece por aqui. 
Em 
A preposição “em” introduz objeto indireto e adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) estado ou qualidade: ferro em brasa; televisor em cores; foto em branco e preto; votos em branco. 
2) fim: vir em socorro; pedir em casamento. 
3) forma ou semelhança: juntar as mãos em conchas. 
4) limitação: em Matemática nunca foi bom aluno. 
5) lugar ficar em casa: o jantar está na mesa. 
6) meio: pagar em cheque; indenizar em ações. 
7) modo: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francês. 
8) preço: avaliar a casa em milhares de reais. 
9) sucessão: de grão em grão; de porta em porta. 
10) tempo: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em minutos, no ano 2000. 
11) transformação ou alteração: mudar a água em vinho, transformar reais em dólares. 
Entre 
A preposição “entre” introduz adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) lugar: os Pireneus estão entre a França e a Espanha; ficar entre os aprovados. 
2) meio social: entre os índios se age dessa forma. 
3) reciprocidade: entre mim e ela sempre houve harmonia; entre nós há paz. 
Para 
A preposição “para” introduz complemento nominal e adjunto adverbial e pode indicar estas relações: 
1) consequência: estar muito alegre para preocupar-se com mesquinharias; ser bastante inteligente para não cair 
em esparrela. 
2) fim: nascer para o trabalho; vir para ficar; chegar para a conferência. 
3) lugar: ir para Madri; apontar o dedo para o céu. 
Observação: dá ideia de estada permanente ou definitiva, ao contrário da preposição a, que exprime breve 
regresso; de fato, vamos para o céu, para o inferno, etc., e não ao céu, ao inferno, porque de tais lugares não há 
regresso. 
4) proporção: as baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as galinhas. 
5) referência: para mim, ela está mentindo. 
6) tempo: ter água para dois dias apenas; para o ano irei a Salvador; lá para o final de dezembro viajaremos. 
Perante 
A preposição “perante” introduz adjunto adverbial e indica a relação de lugar (posição em frente); perante o juiz, 
negou o crime. 
Não use perante a: perante a Deus, perante ao juiz, etc. 
Por 
A preposição “por” introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva e adjunto adverbial e pode 
indicar estas relações: 
1) causa: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem, por isso é que a chamei. 
2) conformidade: tocar pela partitura; copiar pelo original. 
3) favor: morrer pela pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu. 
4) lugar: ir por Bauru, morar por aqui. 
5) medida: vender bolacha por quilo. 
6) meio: ler pelo rascunho; ir por terra; levar pela mão; contar pelos dedos; enviar pelo Correio; mandar um recado 
por alguém. 
7) modo: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o que aconteceu. 
8) preço: comprar o livro por dois reais; vender a mercadoria pelo custo. 
9) quantidade: chorar por três vezes; perder por O a 2. 
10) substituição: deixar o certo pelo duvidoso; comprar gato por lebre; jurar por Deus; valer por cinco homens. 
11) tempo: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela manhã. 
Sem 
A preposição “sem” introduz adjunto adnominal e adjunto adverbial e indica a relação de ausência ou 
desacompanhamento (que pode ser vista como de modo): estar sem dinheiro; palavras sem sentido; sem o 
empréstimo, não construiremos a casa; não se vive sem oxigênio. 
Sob 
A preposição sob introduz adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) lugar (posição inferior): ficar sob o viaduto. 
2) modo: sair sob pretexto não convincente. 
3) tempo: houve muito progresso no Brasil sob D. Pedro II. 
Sobre 
A preposição “sobre” introduz adjunto adverbial e indica estas relações: 
1) assunto: conversar sobre política; falar sobre futebol. 
2) direção: ir sobre o adversário. 
3) excesso: sobre ser ignorante, era presunçoso. 
4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar sobre as ondas. 
Trás 
No português contemporâneo não se usa senão nas locuções adverbiais “para trás” e “por trás” (ficar para trás, 
chegar por trás) e na locução prepositiva por trás de (ficar por trás do muro). 
Observações gerais: 
1) Na língua popular, é comum o emprego da preposição “para” em substituição à preposição “a”. Ex.: 
Ela disse isso para mim ainda ontem. (Na língua culta, prefere-se: Ela me disse isso ainda ontem. Ou: Ela disse isso a 
mim ainda ontem.) 
Dei o dinheiro para ele e saí. (Na língua culta, prefere-se: Dei-lhe o dinheiro e saí. Ou: Dei o dinheiro a ele e saí.) 
De fato, quem diz, diz alguma coisaa alguém; quem dá, dá alguma coisa a alguém. O emprego dessa preposição 
confere mais elegância à construção. 
2) É a preposição “a”, e não “de”, que indica a repetição de um fato, em determinado dia da semana. Ex. Aos 
domingos vou à missa. (E não: De domingo) 
Não há expediente às segundas-feiras. (E não: de segunda-feira) 
3) Em construções do tipo “Nada tenho a declarar”, “Você tem muitas explicações a dar”, convém substituir a 
preposição “a” pelo pronome “que”: “Nada tenho que declarar”, “Você tem muitas explicações que dar”. 
4) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra, sem que isso acarrete prejuízo de 
construção ou de significado. Eis alguns exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em 
frente a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto a/com/de. 
5) Usa-se indiferentemente à/na página. Ex.: A notícia está à/na página 28 do jornal. 
Usa-se ainda a páginas, mas não as páginas ou às páginas. Ex.: A notícia está a páginas 28 do jornal. 
6) A preposição “de” é facultativa nas denominações de logradouros públicos, casas comerciais, etc. Ex.: Rua 
Consolação/da Consolação, Casa Três irmãos/dos Três irmãos, Rua de Tiradentes /Tiradentes, Magazine da 
Luísa/Luísa. 
Nesse caso, vem geralmente contraída com o artigo. A tendência é, no português contemporâneo, a omissão da 
preposição ou da contração. 
7) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou necessidade, mas há os que 
preferem usar apenas a primeira. Ex.: Tenho de/que viajar amanhã sem falta. 
Temos de/que terminar isto ainda hoje. 
É discutível, entretanto, a classificação do “que” nesse caso. Do nosso ponto de vista, não se trata de preposição, 
mas de pronome relativo. 
8) A preposição “de” forma inúmeras locuções adverbiais: de afogadilho, de mão beijada, de cabo a rabo, de 
joelhos, de pé, de férias, de bruços, etc. Usa-se indiferentemente: de/em pé, de/em férias. 
9) Não há propriedade no uso da preposição “em” entre os verbos ser, estar ou ir e numeral. Exemplos: Em casa 
somos dez. (E não: somos em dez.) 
Estávamos cinco no automóvel. (E não: em cinco.) 
Fomos quatro ao baile. (E não: em quatro.) 
10) O uso da preposição “em” com verbos ou expressões de movimento caracteriza brasileirismo: chegar em casa, 
ir no supermercado, voltar na escola, levar as crianças na praia, dar um pulo na farmácia, etc. 
11) Das preposições “por” e “per”, só a primeira se conservou inteiramente no português contemporâneo. A 
preposição por só aparece atualmente nas locuções “de per si” e “de permeio”, além de ser combinada com o 
artigo definido ou com o pronome demonstrativo “o”: pelo, pela, pelos, pelas. 
Aparece, ainda, nas palavras percentagem e percentual, formas variantes de porcentagem e porcentual. 
Distinção entre Preposição, Pronome Pessoal Oblíquo e Artigo. 
Preposição: ao ligar dois termos, estabelecendo entre eles relação de dependência, o "a" permanece invariável, 
exercendo função de preposição. 
Por exemplo: 
Fui a Brasília. 
Pronome Pessoal Oblíquo: ao substituir um substantivo na frase. 
Por exemplo: 
Eu levei Júlia a Brasília. 
Eu a levei a Brasília. 
Artigo: ao anteceder um substantivo, determinando-o. 
Por exemplo: 
A professora foi a Brasília. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇOES SINTÁTICAS 
 
 
 
 
FLEXÃO VERBAL: VERBOS REGULARES E IRREGULARES 
Verbos regulares da 1ª conjugação: 
• Eu canto 
• Tu cantas 
• Ele canta 
• Nós cantamos 
• Vós Cantais 
• Eles Cantam 
• Eu amo 
• Tu amas 
• Ele ama 
• Nós amamos 
• Vós amais 
• Eles amam 
• Eu falo 
• Tu falas 
• Ele fala 
• Nós falamos 
• Vós falais 
• Eles falam 
Observemos que o radical se repete sem alterações e que as desinências também se repetem. Na primeira pessoa 
do plural (nós), no presente do indicativo, sempre utiliza-se o morfema –amos. 
Vejamos o mesmo com verbos regulares da 2ª conjugação: 
• Eu conheci 
• Tu conheceste 
• Ele conheceu 
• Nós conhecemos 
• Vós conhecestes 
• Eles conheceram 
• Eu vivi 
• Tu viveste 
• Ele viveu 
• Nós vivemos 
• Vós vivestes 
• Eles viveram 
• Eu comi 
• Tu comeste 
• Ele comeu 
• Nós comemos 
• Vós comestes 
• Eles comeram 
Da mesma maneira, observamos que no caso dos verbos regulares, repetem-se os radicais e são acrescentados 
sempre os mesmos morfemas para marcar as flexões do verbo. 
E os verbos irregulares, o que seriam? Fica fácil de deduzir, não é verdade? São aqueles que não correspondem a 
esta regularidade mostrada acima, que sofrem alguns acidentes e que tem os seus morfemas modificados, de 
modo que não podemos estabelecer um paradigma entre eles, nem prever que forma as desinências tomarão, pois 
vieram sendo modificadas ao longo do tempo, por conta da evolução da nossa língua. 
Vejamos alguns verbos irregulares; 
1ª conjugação 
ESTAR 
Nem todas as suas formas verbais são irregulares. O pretérito imperfeito do indicativo, por exemplo, é regular 
(estava). 
Estou, estaremos, estivemos, etc. 
DAR 
Presente do indicativo: dou, dás, dá, dão. 
Pretérito perfeito: deste, deu, demos, dei, deram. 
VERBOS TERMINADOS EM –EAR E –IAR. 
Passear, Principiar, Mobiliar, Apiedar-se, Aguar, Desaguar, Enxaguar, Minguar, Magoar, Obviar, etc. 
2ª conjugação 
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-regulares-e-irregulares/
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-regulares-e-irregulares/
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-regulares-e-irregulares/
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-regulares-e-irregulares/
CABER 
Presente do indicativo: caibo. 
Pretérito perfeito: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam. 
CRER 
Presente do indicativo: creio, crês, crê, cremos, credes, crêem. 
OUTROS: 
Dizer, Fazer, Ler, Perder, Poder, Querer, Saber, Trazer, Valer, Ver. 
3ª conjugação 
MEDIR, PEDIR, OUVIR 
Apresentam irregularidade do radical na primeira pessoa do singular do presente do indicativo; no presente do 
subjuntivo; e nas pessoas do imperativo que são tiradas do presente do subjuntivo. 
Presente do indicativo: peço, meço, ouço. 
IR, VIR 
Ambos apresentam violenta irregularidade. 
Presente do indicativo: vou, vais, venho, vens, ides, vindes. 
Pretérito imperfeito: ia, vinha, ias, vinhas, íeis, vínheis. 
RIR 
Presente do indicativo: rio, ris, ri, rimos, rides, riem. 
Futuro do presente: rirei, rirás, rirá, riremos, rireis, rirão. 
VERBOS ANÔMALOS 
São verbos que possuem mais de um radical, é o caso dos verbos ser e ir. 
Eu fui, vou, irei 
Tu foste, vais, irás 
Ele foi, vai, irá 
Nós fomos, vamos, iremos 
Vós fostes, vades, ireis 
Eles foram, vão, irão 
Eu sou, fui, serei 
Tu és, foste, serás 
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-anomalos/
Ele é, foi, será 
Nós somos, fomos, seremos 
Vós sedes, fostes, sereis 
Eles são, foram, serão 
VERBOS DEFECTIVOS 
São verbos que não têm conjugação completa. Por algum motivo específico, ou mesmo pelo simples desuso de 
alguns tempos, modos ou pessoas, não aparece uma ou mais das formas conjugadas. Vejamos alguns exemplos: 
CHOVER, NEVAR, TROVEJAR – por serem impessoais, não aparecem na primeira pessoa: “trovejo”, “nevo”, 
“chovemos”. 
ABOLIR, FALIR – não apresentam a primeira pessoa do singular do presente do indicativo. Não há nenhum motivo 
específico, mas supõe-se que é pelo fato de o primeiro causar um som não muito agradável (eufonia) e de o 
segundo coincidir com a mesma forma do verbo falar. 
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POSIÇÃO DO PRONOME ÁTONO. 
 
PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes 
PRONOMES SUBSTANTIVOS 
DEMONSTRATIVOS 
o, a, os, as (= aquele, aquela, aqueles, 
aquilo,...) 
 
PRINCIPAL ERRO, segundo a Gramática Tradicional 
 
- Iniciar período por pronomes átono. Exemplo: Me dê um cigarro. 
 
Obs.: Embora seja uma forma consagrada no Brasil, a norma culta da Língua Portuguesa 
só aceitaa forma lusitana: Dê-me um cigarro. 
 
POSIÇÕES DOS PRONOMES ÁTONOS 
 
1. PRÓCLISE: é obrigatóra nos seguintes casos: 
 
- Com palavras negativas: Não te disse isso. 
 
- Com conectivos (conjunções subordinativas e pronomes relativos): Eu disse que o vimos ontem. 
 
- Com certos advérbios: Sempre nos encontramos aqui. 
 
- Com palavras interrogativas: Quem te disse? 
 
- Com palavras exclamativas: Como me valorizam! 
 
2. MESÓCLISE: Só deve ser usada quando o verbo está no futuro (do presente ou do pretérito), e não haja motivo 
para uma próclise. 
 
http://www.infoescola.com/portugues/verbos-defectivos-2/
Exemplos: 
Dar-te-ei um cigarro. (Futuro do presente) 
Dar-te-ia um cigarro. (Futuro do pretérito) 
 
Obs.: Não te darei um cigarro. (Próclise obrigatória) 
 
3. ÊNCLISE: é a posição para a Gramática Tradicional. 
 
Exemplo: Dê-me um cigarro. 
 
Obs.: Embora seja Ênclise a posição normal da Gramática Tradicional, a tendência do Português falado no Brasil é a 
Próclise. Alguns gramáticos brasileiros já aceitam certas formas: 
 
Eu o encontrei na praia. (aceita) 
Eu encontrei-o na praia. (rígida) 
 
POSIÇÕES DOS PRONOMES ÁTONOS EM LOCUÇÕES VERBAIS 
 
A gramática lusitana condena a colocação do pronome átono solto entre dois verbos. Esta colocação já é, 
entretanto, aceita pela maioria dos gramáticos brasileiros. 
 
Exemplos: 
Quero dar-te um cigarro. (rígida) 
Quero te dar um cigarro. (aceita) 
CASO I - VERBO AUXILIAR + PARTICÍPIO 
 
Pela gramática tradicional, o certo é a ênclise do verbo auxiliar, caso não haja a obrigatoriedade da próclise. 
 
Exemplos: 
Ele tinha-me dito. (ênclise do auxiliar) 
Ele não me tinha dito. (próclise do auxiliar) 
 
No primeiro exemplo, os gramáticos brasileiros já aceitaram tanto a próclise do verbo auxiliar como a do particípio: 
 
Ele me tinha dito. (próclise do verbo auxiliar) 
Ele tinha me dito. (próclise do particípio). 
CASO II - VERBO AUXILIAR + GERÚNDIO 
 
Pela gramática tradicional, o certo seria a ênclise do verbo auxiliar ou do gerúndio, caso não haja obrigatoriedade 
para a próclise do verbo auxiliar. 
 
Exemplos: 
1. "Ele estava-nos olhando" (ênclise do verbo auxiliar) ou "Ele estava olhando-nos" (ênclise do gerúndio) 
 
2. Ele não nos estava olhando. (próclise do verbo auxiliar) 
 
No primeiro exemplo, os gramáticos brasileiros também aceitaram a próclise do verbo auxiliar e a do gerúndio: 
 
Ele nos estava olhando. (próclise do auxiliar) 
Ele estava nos olhando. (próclise do gerúndio). 
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CLASSES GRAMATICAIS – 
Palavra variável é a palavra que altera sua forma para indicar um acidente gramatical. Palavra invariável é a palavra 
de forma fixa. 
As palavras, agrupam-se em dez classes gramaticais. Existem classes gramaticais de palavras variáveis e classes 
gramaticais de palavras invariáveis. 
 
1- SUBSTANTIVO 
 
É a classe gramatical de palavras variáveis as quais denominam os seres. Ex.: giz, Madalena, lousa, mesa, demônio, 
escola, menino. 
Classificação dos Substantivos: 
1- Comuns: aplicam-se a todos os seres de uma espécie. Ex.: mesa, país, homem, árvore, livro, cidade. 
Próprios: aplicam-se a um único ser de toda espécie. Ex.: 
Benedito, Brasil, Rex. 
2- Concretos: nomeiam seres de existência real ou que a imaginação dá como tal. Ex.: caneta, Deus, fada, porta. 
Abstratos: nomeiam estados, qualidades, ações, sentimentos. Ex.: viagem, visita, ódio, amor. 
3- Primitivos: não tem origem em outra palavra portuguesa. Ex.: mar, céu, cinza, terra. 
Derivados: têm origem em outra palavra portuguesa. Ex.: marujo, cinzeiro, terreno, bondade. 
4- Simples: são formados de um só radical. Ex.: tempo, sol, mármore, terreiro. 
Compostos: são formados de mais de um radical. Ex.: couveflor, girassol, fidalgo, pé-de-moleque. 
5- Coletivos: nomeiam agrupamentos de seres da mesma espécie. 
NOTA - O coletivos é um substantivo singular, mas com ideia de plural. 
 
2-ARTIGO 
É a classe gramatical de palavras que acompanham os substantivos, determinando-os. 
Classificação dos Artigos: 
1- Definidos: o, a, os, as - determinam os substantivos de maneira precisa: 
Vi o rapaz. 
Comprei a motocicleta. 
2- Indefinidos: um, uma, uns, umas - determinam os substantivo de maneira vaga: 
Comprei um livro. Ofereci-lhe um carro. 
 
3-ADJETIVO 
É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade, defeito, origem, estado do ser. 
Classificação dos Adjetivos: 
1- Explicativo: exprimem qualidade própria do ser. 
Restritivo : exprimem qualidade que não é própria do ser. 
2- Primitivo: não vem de outra palavra portuguesa. 
Derivado: tem origem em outra palavra portuguesa. 
3- Simples: formado de um só radical. 
Composto: formado de mais de um radical. 
Locução Adjetiva: 
É toda expressão formada de uma preposição mais um substantivo, 
equivalente a um adjetivo. 
Ex.: 
Homens com aptidão (aptos) 
Pé de chumbo (plúmbeo) 
Bandeira da Irlanda (Irlandesa) Rapazinho com sossego (sossegado) 
Gênero dos Adjetivos: 
1- Biformes: tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Ex.: mau - má. 
2- Uniformes: têm uma só forma tanto para o masculino quanto para o feminino. Ex.: cruel, feliz. 
Graus dos Adjetivos: 
1M Grau Comparativo: 
Igualdade: tão (tanto, tal) bom como (quão, quanto) Superioridade: 
a)Analítico: mais bom que (do que). b) Sintético: melhor que. Inferioridade: menos bom que. 
2- Grau Superlativo: - Absoluto: 
a) Analítico: muito bom. 
b) Sintético: (erudito) ótimo 
(popular) boníssimo. 
Relativo: 
a) Superioridade: o mais bom de. 
b) Inferioridade: o menos bom de. 
 
4- NUMERAIS 
1- Cardinais: indicam contagem, medida. Ex.: um, dois, três. 
2- Ordinais: indicam a ordem do ser numa série dada. Ex.: primeiro, segundo. 
3- Fracionários: indicam a divisão dos seres. Ex.: meio, terço. 
4- Multiplicativos: indicam a multiplicação dos seres. Ex.: dobro, triplo. 
Leitura dos Numerais Cardinais: 
Faz-se a leitura do numeral cardinal, dispondo-se a palavra entre e entre as centenas e as dezenas e entre as 
dezenas e unidades. Ex.: 
894 = oitocentos e noventa e quatro. 
 
5- PRONOME 
É a classe de palavras que substituem o nome ou a ele se referem. 
Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos: 
1- Pronome Substantivo: é o pronome que substitui o nome. Ex.: 
Ele não o viu ontem. 
2- Pronome Adjetivo: é o pronome que acompanha o nome, juntando-lhe uma característica. Ex.: Aquele rapaz não 
viu sua prima. 
Classificação dos Pronomes: 1- Pronomes Pessoais: 
a) Retos: exercem a função de sujeito. (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) 
b) Oblíquos: exercem a função de complementos. (me, te, se ... ) 
c) Tratamento: são expressões usadas no tratamento cerimonioso ou de respeito. (Vossa Senhoria, Vossa Santidade 
... ). 
d) 2- Pronomes Possessivos: 
 
Número 
Pessoas 
Pronomes 
 
1a 
Meu (s), minha (s) 
Singular 
2a 
Teu (s), tua (s) 
 
3a 
Seu (s), sua (s) 
 
1a 
Nosso (s), nossa( s) 
Plural 
2a 
Vosso (s), vossa (s) 
 
3a 
Seu (s), sua (s) 
3- Pronomes Demonstrativos: 
Este (s), esta (s), isto, 
Esse (s), essa (s), isso, Aquele (s), aquela (s), aquilo, Mesmo (s), mesma (s), Próprio (s), própria (s), Semelhante (s), 
Tal, tais, 
O, a, os, as (= aquilo, isto, isso, aquele (s), aquela (s». 
4- Pronomes Indefinidos: 
Algum, alguns, alguma (s), alguém, algo, muito (s), muita (s), nenhum, nenhuns, ninguém, nada, qualquer, 
quaisquer, todo (s), toda (s), tudo, cada, um, uns, uma (s), outro (s), outra (s), outrem. 
5- Pronomes Relativos: 
Que, quem, quanto (s), quanta (s), o qual, os quais, a qual, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, etc .. 
6- Pronomes Interrogativos: 
Segundo alguns gramáticos, os pronomes interrogativos são algumas formas de pronomes indefinidos empregados 
nas interrogações diretas ou indireta. 
 
6-ADVÉRBIO 
É a classe de palavras invariáveis que indicam circunstânciasdiversas. O advérbio, dependendo da circunstância 
que indica. 
Classificação do Advérbio: 
1- de lugar: perto, longe, aqui, ali, Iá. .. 
2- de tempo: ainda, jamais, nunca, sempre ... 
3- de modo: bem, mal, assim, calmamente, e quase todas palavras terminadas em mente. 
4- de intensidade: muito, pouco, intensamente ... 
5- de negação: não, nem (=não) . 
6- de afirmação: sim, certamente . . 
7 - de dúvida: talvez, quiçá, porventura ... 
Advérbios Interrogativos: 
São advérbios interrogativos que estabelecem uma interrogação e se 
classificam como: 
1- de lugar: onde, donde, aonde. 2- de causa: por que. 
3- de modo: como. 
4- de tempo: quando. 
5- de intensidade: quanto. 
Locução Adverbial: 
É toda expressão que corresponde a um advérbio, desde que formada demais de uma palavra. Ex.: de repente, com 
certeza, por aqui. 
Tanto a locução adverbial como o advérbio modificam o verbo, o adjetivo e outro adverbio. Ex.: não vivemos 
(verbo) , muito cedo (advérbio). 
 
7 - PREPOSICÃO 
É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras, subordinando a segunda à primeira. 
Classificação das Preposições: 
1- essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
2- acidentais: conforme, segundo, consoante, como, afora, mediante, durante. 
Locução prepositiva 
É a expressão equivalente a uma preposição, formada também por um grupo de palavras. Ex.: a respeito de, perto 
de, para com. 
Combinação: 
É a união da preposição a com os artigos o, os, sem que haja alteração de forma. Ex.: 
a + o = ao 
a + os = aos 
Contração: 
É a união da preposição com outra palavra, havendo alteração da 
forma. Ex.: 
em + a = na 
de + aquela = daquela per + o = pelo 
 
8- INTERJEICÃO 
É a classe gramatical de palavras invariáveis que exprimem um estado emotivo. Dependendo do estado emotivo ( 
espanto, alivio, advertência, alegria, apelo, dor, lástima, aplauso, imitação de um som ou ruído, saudação, 
desaprovação, desejo, indignação, desculpa, pena, etc.), as interjeições são classificadas. 
O estado emotivo expresso pela interjeição é determinado pela entonação com que é pronunciada. Essa entonação 
especial é indicada pelo ponto de exclamação. Ex.: íh! (lástima ou perda) , eh! (advertência). 
Locução Interjetiva: 
É toda expressão que corresponde a uma interjeição. Ex.: 
Ora bolas! Valha-me Deus! Ai de mim! 
 
9- CONJUNCÃO 
É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras ou orações entre si. Locução Conjuntiva é a expressão 
equivalente a uma conjunção. 
Classificação das principais Conjunções e Locuções Conjuntivas: 
A) Coordenadas: 
1- aditivas: e, nem (=e não), mas também, mas ainda, como também, bem como. 
2- adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão. 
3- alternativas: ou ... ou, ora ... ora, já ... já. 
4- conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, pois (depois do verbo) 
5- explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo) 
B) Subordinativas: 
1- causais: porque, porquanto, visto que, como (= porque), desde que, pois, dado que, já que, uma vez que, que (= 
porque), visto como. 
2- concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, posto que, por mais que, por menos que, por muito 
que, por pouco que, apesar de que, conquanto, sem que (= embora não). 
3- condicionais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, a menos que, desde que, sem que (= senão). 
4- conformativas: como, conforme, segundo, consoante. 
5- comparativas: como, do que, quanto, qual, que nem, tal e qual, que. 
6- consecutivas: que, sem que, de forma que, de jeito que. 7- finais: para que, a fim de que, que (= para que), 
porque (= para que). 
8- temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, assim que, agora que, mal, apenas, até que, 
desde que, sempre que. 
9- proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais, quanto menos. 
 
10-VERBO 
É a classe de palavras variáveis em pessoa, número, tempo, modo e voz, que indicam ação (correr), estado (ficar), 
fenômeno (chover), fato (nascer). 
Flexões Verbais: 
1- Pessoa: varia a forma verbal para indicar a pessoa gramatical a que se refere: 
1 ª pessoa: orador (que fala) 
2ª pessoa: interlocutor (com quem se fala) 3a pessoa: assunto (de que se fala) 
2- Número: varia a forma verbal para indicar o número de sujeitos a que se refere: 
Singular: refere-se a um único sujeito. Plural: refere-se a mais de um sujeito. 
3- Tempo: 
Presente: indica a ação que acontece durante o momento em que se fala. 
Pretérito: indica a ação que acontece antes de se falar. Futuro: indica a ação que vai acontecer depois de se falar. 
4- Modo: 
Indicativo: indica uma realidade 
Subjuntivo: indica uma dúvida, uma possibilidade. Imperativo: indica uma ordem, um pedido, um conselho, um 
desejo, uma súplica. 
Além dos três modos verbais, existem as três formas nominais: 
1- infinitivo: passa o substantivo. Ex.: andar = o andar. 2- gerúndio: passa a substantivo. Ex.: formando = o 
formando. 
3- particípio: passa a substantivo ou adjetivo. Ex.: realizado = trabalho realizado. 
5- Voz: indica se o sujeito pratica ou recebe ação. Há três vozes verbais: 
1- voz ativa: o sujeito pratica a ação ( agente ). 
2- voz passiva: o sujeito sofre a ação ( paciente) 3- voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe a ação.

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