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ATIVIDADES: CAPÍTULO 4- A NOVA PSICOLOGIA/ CAPÍTULO 5- WILHELM WUNDT E O ESTUDO DA EXPERIÊNCIA INTERNA 1) Em sua opinião, a descoberta de Wundt de que não conseguimos atender a mais de um estímulo ao mesmo tempo ainda é válida nos dias de hoje, em mundo de constantes exposições a experiências multimídias? Justifique. R: Segundo Wundt que não se pode dar atenção a dois estímulos ao mesmo tempo, sendo impossível atender a mais de um estímulo em determinado momento. Eu concordo com a descoberta dele, pois na atualidade um exemplo seria estar ao volante e tentar usar o celular, além de impossível fazer essas duas ações ao mesmo tempo, acaba sendo perigoso tanto para quem dirige tanto para pedestres. Quando se faz duas coisas ao mesmo tempo, geralmente nenhuma delas tem a qualidade que poderia e/ou deveria ter. 2) Por que Wundt, e não Fechner, e considerado o fundador da nova psicologia? R: Apesar da importância de ambos para a psicologia, foi Wundt que se empenhou em criar uma ciência nova. Ele criou laboratórios, escreveu diversos livros e soube “vender” a ideia de uma nova ciência e de uma psicologia independente. Mesmo com a publicação da obra de Fechner 15 anos antes, o próprio Wilhelm declara que o trabalho de Fechner foi a primeira conquista para a psicologia. 3) Qual a diferença entre a “criação” e a “fundação” de uma ciência? R: A Criação envolve o desenvolvimento de várias pesquisas que contribui para os estudos, já a fundação reune todos esses estudos realizados para o proposito da psicologia, consequentemente fundando uma escola. 4) Defina a Psicologia cultural de Wundt. Como ela contribui para a divisão interna da Psicologia? R: A Psicologia cultural é o estudo de maneira pela qual as tradições culturais e práticas sociais regulam, expressam, transformam e permutam a psique humana. Ela travou várias etapas do desenvolvimento mental humano manifestado pela linguagem, nas artes, nos mitos, nos costumes sociais, na lei e na moral, ela dividiu a nova ciência em duas partes a experimental e a social. As funções mentais mais por meios de laboratórios. Todavia os processos mentais superiores, como aprendizagem e a memória, não podem ser investigadas pela experimentação. 5) Por que a Psicologia cultural teve pouco impacto nos Estados Unidos? R: Uma razão provável para a falta de interesse dos psicólogos norte-americanos na psicologia cultural de Wundt seria a época da publicação: entre 1900 e 1920. Nesse período uma nova psicologia estava surgindo nos Estados Unidos, com uma abordagem um pouco mais distinta. Os psicólogos norte-americanos passaram a confiar nas próprias ideias e nas instituições educacionais, não sentindo mais tanta necessidade de voltar a atenção para os acontecimentos da Europa. 6) Descreva a diferença entre os trabalhos dos fisiologistas alemães e dos empiristas britânicos na psicologia de Wundt? Descreva o conceito Voluntarismo. R: Ao contrário dos empiristas britânicos, o fisiologista não enfatizava os elementos em si, mais o processo de organizar ou sintetizar, esses elementos. A consciência era ativa e deveriam ser estudadas suas estruturas isoladamente, para fornecimento do início dos processos da mente. Sem os elementos, nada haveria para a mente organizar. Voluntarismo é a ideia de que a mente é capaz de organizar o conteúdo mental em processos de pensamento de nível mais elevado. 7) Quais são os elementos da consciência? Qual é o papel desses elementos na vida mental? R: Sensações: Ocorrem sempre que um órgão dos sentidos é estimulado e os impulsos resultantes atingem o cérebro. Pode ser classificado por sua intensidade, duração e modalidade sensorial. - Sentimentos: É o componente subjetivo da sensação, embora não se origine diretamente de um órgão dos sentidos. Sensações são acompanhadas de certas qualidades de sentimentos, quando se combinam para formar um estado mais complexo, resultam a qualidade de sentimento. 8) Aponte a diferença entre a experiência mediata e a imediata? R: - Experiência mediata: proporciona ao indivíduo informações ou conhecimentos relacionado com algo além dos elementos de uma experiência. - Experiência imediata: não sofre nenhum tipo de influência de interpretações individuais, como a descrição da experiência de visualizar uma cor em termos do objeto. 9) Descreva a metodologia e as regras de introspecção adotadas por Wundt? Ele defendia a introspecção quantitativa ou qualitativa? Por quê? R: Wundt estabeleceu que o método de observação devia necessariamente utilizar-se da introspecção, ou seja, do autoexame do estado mental. Ele se referia a esse método como percepção interna. Wilhelm não foi o criador do método da introspecção, que já existia no tempo de Sócrates. A inovação introduzida por ele consistia na aplicação do controle experimental preciso sobre as condições de execução da introspecção. O fundador da nova Psicologia praticamente não aceitava o tipo de introspecção qualitativa, em que as pessoas simplesmente descreviam suas experiências intimas. A descrição introspectiva que buscava relacionava-se principalmente aos julgamentos conscientes sobre o tamanho, a intensidade, a duração de vários estímulos físicos, ou seja, o tipo de análise quantitativa da pesquisa psicofísica. 10) Aponte a distinção entre a percepção interna e externa. Qual é o objetivo da apercepção? R: Percepção externa- são identificados comportamentos provocados por situações ou pelo ambiente em que o indivíduo está inserido e geralmente são atitudes forçadas. Na percepção interna, são comportamentos realizados por estímulo pessoais, como sentimento, emoções, experiências passadas e expectativa do observado. Apercepção a capacidade de interpretação dos estímulos sensoriais atribuindo-lhe significado, com base nas experiências pessoais do sujeito, suas emoções e seu conhecimento do mundo. A apercepção é responsável pela significação da coisa ou do que é a coisa em si. 11) Como a apercepção se relaciona com os trabalhos de James Mill e Stuart Mill? R: Apercepção está relacionada à organização da mente. A forma de organização concebida na época poderia ser associada a mente da mesma forma como eles pensavam. 12) Descreva o destino da psicologia wuntdiana na Alemanha. Em que se baseava a crítica ao sistema de Wundt? R: O sistema de Wilhelm difundiu-se rapidamente, entretanto não se tornou um campo de estudo na Alemanha em virtude de uma diversidade de eventos contextuais. Autoridades governamentais não viam motivos para separar a Psicologia da Filosofia, dessa forma não financiaram os departamentos separados da filosofia. Houve crítica em razão da falta de confiabilidade nos relatórios introspectivos. Ademais, o nacionalismo alemão de Wundt levaram psicólogos dos Estados Unidos e da Inglaterra a se afastarem de seu sistema que tinha seu foco na consciência e não podia ser facilmente aplicado na resolução de problemas do mundo real, portanto, não era visto como um sistema útil. 13) Descreva a pesquisa de Ebbinghaus sobre a aprendizagem e memória. Qual é a influência de Fecher sobre esse trabalho? R: Ebbinghaus foi inspirado por cuidadosos métodos experimentais de Fecher e ele se esforçou para mensurar e estudar alguns processos mentais superiores. Criou uma lista de sílabas sem sentido e, então, testou o número de repetições necessárias para que a lista fosse memorizada, qualificou a duração do tempo para esquecer itens da lista (taxa de esquecimento), o número de repetições necessárias para reaprender os itens esquecidos e a comparação da velocidade na qual se aprendia a lista de sílabas sem sentido em contrapartida a palavras com sentido. Atualmente muitas de suas descobertas ainda são válidas. 14) Qual a diferença entre a psicologia do ato Brentano e a psicologia wundtiana? R: O trabalho de Franz Bretano surgiu em oposiçãoao sistema de Wundt. Bretano argumentava que a Psicologia não deveria ser o estudo do conteúdo da experiência como propunha Wundt e sim do estudo das ações da consciência. A Psicologia do ato, assim chamada justamente por refletir essa opinião supracitada, torna a introspecção do ato inútil porque os atos não são acessíveis por meio da introspecção. Estes atos só poderiam ser estudados ao se relembrar dos processos mentais e/ou imaginá-los. 15) Qual é a divergência entre Stumpf e Wundt em relação a introspecção e a redução da experiência a elementos? R: Stumpf empregava a introspecção não para dividir as experiências conscientes como Wundt (ele via essa divisão como artificial e que apontava que seus resultados não refletiam a vida real), mas sim para relatar a experiência quando acontece. Wundt e Stumpf discutiam ardentemente seus pontos de vista divergentes. 16) Defina a introspecção experimental sistemática de Kulpe. Qual é a diferença entre a abordagem de Kulp e a de Wundt? R: Kulp acreditava que o pensamento no processo mental superior poderia ser estudado cientificamente (uma oposição ao ponto de vista de Wundt). Ele desenvolveu a introspecção experimental sistemática, que envolvia indivíduos ao realizar uma tarefa complexa e, com base na experiência, fazia uma retrospectiva do processo (Wundt somente estudava os processos conforme ocorriam). 17) Como a ideia do pensamento sem imagens desafiou o conceito de experiência consciente de Wundt? R: Kulp descobriu que algumas vezes o pensamento pode surgir sem nenhum conteúdo sensorial ou imaginário. Uma descoberta chamada Pensamentos sem imagens. Essa revelação se opunha diretamente ao sistema de Wundt, pois ele acreditava que todas as experiências eram compostas por sensações e imagens. 18) Apesar das diferenças, o que os trabalhos de Wundt, Ebbinghaus, Bretano e Stumf têm em comum? R: Os primeiros psicólogos, apesar das divergências, estiveram unidos em torno de um único objetivo: O desenvolvimento de uma ciência da Psicologia independente. A Psicologia não envolveu somente o estudo da alma, focou-se também em experiências conscientes.
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