Atividade Liderança

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DISCIPLINA:
Professora: Mestra Ivanil C. Lopes
ATIVIDADE EM GRUPO
Lembrem de incluir o curso, campus, período (noturno ou matutino) a turma, o número do grupo, o nome completo de cada componente do grupo que participou da atividade e RGM. 
	Curso
	 Campus
	 Período
	Gestão de Recursos Humanos 
	Anália Franco 
	Noturno
	Turma
	 Número do grupo 
	 1°E
	 02
	Nomes
	RGM
	 Aline Alves
	2307586-4
	Alexandra Rosa
	2318129-0
	Camila Martins
	2289104-8
	Eduardo Henrique
	2318369-1
	Gabrieli Oliveira
	2309605-5
	Guilherme Torres
	2288930-2
	Gustavo Queiroz
	2353946-1
	Janaina Larissa
	2281892-8
	Kéren Regina
	2283894-5
	Nayra Soares
	2328467-6
	Natasha Lima
	2352043-4
	Vitória Maria
	2303361-4
Meus caros alunos,
Leiam o estudo de caso abaixo e respondam as questões.
Liderança em uma empresa familiar: um estudo de caso
Vocês são de uma consultoria e recentemente receberam um empresário de 29 anos, herdeiro de uma promissora administradora de condomínios que, apesar do momento econômico, ampliou em 25 por cento sua carteira de clientes nos últimos três anos. Ele, solteiro, reside no RJ com os pais e duas irmãs mais jovens.
A organização em questão, conta com 20 funcionários, já carece de novas instalações e sobretudo de ferramentas de gestão mais atualizadas. Porém, a grande preocupação deste jovem a quem chamaremos de Rui, é a transição de comando ‘súbita’ que seu pai, o fundador e presidente da empresa querem promover, designando-o como o principal dirigente da empresa familiar. Nas palavras de Rui: ‘meu pai quer que eu assuma todas as responsabilidades, que eu seja o líder, porque ele já está cansado e quer ficar tranquilo de que os negócios da família vão continuar prosperando’. A razão pela qual Rui foi até a consultoria é o medo que ele está experimentado diante da iminência de assumir toda a empresa pois, ‘ele não se considera preparado’, ‘acha que não entende suficientemente a dinâmica do negócio’ e, principalmente, ‘não tem a desenvoltura do pai para ditar ordens’.
Ao longo da entrevista que fizeram com o Rui vocês identificaram as seguintes dificuldades relatadas por ele. 
1. Rui confessa que teme fracassar no papel de principal dirigente, o que poderia gerar prejuízos ou até levá-los à falência, hipótese que para ele seria insuportável, pois não se imagina trabalhando como um empregado;
2. Ele resistia em cobrar tarefas ou resultados de pessoas mais experientes ou mais qualificadas do que ele assumindo seu desconforto pelo fato de ele próprio ainda ser um estudante;
3. Sempre que precisou tomar uma decisão sozinho e que não dizia respeito ao seu setor, foi uma experiência traumática, porque ele não teve a certeza se, de fato, tomou a decisão certa;
4. Quando ocorria algum problema envolvendo a equipe sendo necessário apurar ‘erros’ ou responsabilidades, era o pai quem pessoalmente conduzia as reuniões e quem dava a palavra final. ‘Esta é uma característica dele’ explica Rui – ‘Meu pai não aguenta não falar’.
É muito pertinente a preocupação de Rui quanto à sua competência em relação a liderar, pois, o simples fato de ser ele o primeiro na linha sucessória da organização, não lhe garante a capacidade de comandar a equipe. O nome num lugar privilegiado no organograma não assegura o envolvimento dos demais. A credibilidade independe da autoridade herdada. Não há um modelo correto ou padronizado de liderança, sobretudo porque quem dá sustentação à posição do líder é a equipe liderada e está varia conforme o ambiente, a cultura, a época e os valores morais dos envolvidos, entre outros aspectos. Alguma característica particular observada na pessoa do líder deverá ser motivo de inspiração para grupo. Já em 1921 em sua obra Psicologia de Grupo e A Análise do Ego, Freud, o pai da psicanálise, ensinava que um grupo não é apenas um agrupamento ou o somatório de pessoas, mas sim, se constitui por indivíduos que estariam vinculados e identificados entre si por um objetivo comum e que também se identificariam com a figura idealizada do líder, o qual para Freud, só é líder se houver essa identificação. Existe, portanto, um forte vínculo de sentimentos que torna coeso o grupo.
Partindo dessas premissas e das quatro grandes questões apontadas acima,
Responder: 
01 – Como trabalhar as dificuldades e despertar em Rui a capacidade de liderar?
Resposta: Conforme o que foi relato pelo Rui, precisamos levantar alguns pontos como fraquezas, medos e inseguras, assim como precisamos observar o comportamento do Rui, para verificar que tipo de líder ele se “encaixa”, qual é o seu perfil, os objetivos a serem traçados, a famosa frase: “Quando não sabemos a onde ir, qualquer caminho serve”. Então conforme a conversa levantamos alguns pontos, que chamaram bastante atenção:
· “Rui confessa que teme fracassar no papel de principal dirigente, o que poderia gerar prejuízos ou até leva-los à falência, hipótese que para ele seria insuportável, pois não se imagina trabalhando como um empregado” - Tendo em visto o medo da falha, começamos a exaltar as qualidades do nosso cliente, lembrando que ele foi escolhido para esse cargo, por conta de todos os méritos alcançados (já que o mesmo ocupava um cargo de extrema responsabilidade), que o “espírito” de líder e empreendedor já é existente nele. 
· Ele resistia em cobrar tarefas ou resultados de pessoas mais experientes ou mais qualificadas do que ele assumindo seu desconforto pelo fato de ele próprio ainda ser um estudante – É extremamente normal este medo, mas deixamos claro que o líder é aquele que sabe o que tem para ensinar, mas tem a humildade que sempre tem o que aprender. Então recomendamos ao Rui que explore este lado, começando a dominar o espaço pouco a pouco, deixando transparecer a confiança que tem em seus colaboradores, trabalhando o lado da transparência com os mesmo, através de reuniões, explicando todas as informações com bastante clareza, dividindo as tarefas/áreas com os demais líderes.
· Sempre que precisou tomar uma decisão sozinho e que não dizia respeito ao seu setor, foi uma experiência traumática, porque ele não teve a certeza se, de fato, tomou a decisão certa - O nosso cliente tem o medo de tomar decisões sozinho, mas ressaltando o que foi dito acima, ele vai estar criando um “laço” de confiança com os colaboradores e demais líderes, então ele não precisa tomar as decisões sozinhos, e isso foi umas das formas de capitar o tipo de liderança do cliente. A liderança moderna, a liderança democrática, ele pode e deve convocar os especialistas em cada assunto, mostrando o quanto ele valoriza a equipe. As decisões quando compartilhadas, diminui o risco de erros. 
· Quando ocorria algum problema envolvendo a equipe sendo necessário apurar ‘erros’ ou responsabilidades, era o pai quem pessoalmente conduzia as reuniões e quem dava a palavra final. ‘Esta é uma característica dele’ explica Rui – ‘Meu pai não aguenta não falar’. - Vale sempre ressaltar que não é uma competição e que eles devem um colaborar com o outro em pró da empresa, cabendo ao seu pai apoiá-lo e de saber apontar o que deve ser melhorado na hora certa, fazendo com que o nosso cliente se sinta seguro. Também ressaltamos ao nosso cliente, que ele não deve carregar o peso de ser uma “extensão” de líder que o seu pai representa, cabe ao Rui mostrar seus ideais, propósitos e mostrar que sua liderança apesar de diferente é eficaz. 
02 – Indicar 4 competências que Rui deve ter para liderar a equipe diante desta situação. Lembrando que Competência é uma somatória de Conhecimentos+ Habilidades + Atitudes.
Resposta: Para ser um bom líder é necessário saber se comunicar, transmitir corretamente os assuntos tratados aos seus colaboradores, saber escutar as opiniões e ter uma postura de líder quando for tomar qualquer decisão, pensar antes de falar, ter auto controle e conhecimento para que a empresa não venha ter problemas futuros.
Adaptação do estudo de caso.
FONTE : https://blog.luz.vc/como-fazer/lideranca-em-uma-empresa-familiar/