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OSTEOARTROSE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
FISIOTERAPIA
OSTEOARTROSE 
Supervisor: Profª Dra. Izaelem Alves
Acadêmico: Edilson Ropelato Lenhardt
GUARAMIRIM-SC
2019
INTRODUÇÃO
Paciente: L. R.
Idade: 66 anos
Profissão: Aposentado
Peso: 88kg Altura: 1,80
Dominância: Destro
Diagnóstico Clinico: Osteoartrose Bilateral 
Diagnóstico Fisioterapêutico: Algia em joelho bilateral, Fraqueza de Quadríceps.
Exames Complementares: Radiografia (Lesões degenerativas no joelho bilateral) 01/2019
Queixa principal: Algia em joelho.
HMA: Pcte relata dor na região inferior da patela, realizou tratamento fisioterapêutico nos últimos 4 meses, cita que após iniciar o tratamento sentiu uma melhora significativa.
HMP: Pcte realiza caminhadas longas, mais de 15km, se hidrata pouco, cerca de 250ml de água, relata episódios de dor durante a caminhada e andar para trás alivia.
Patologias Associadas: Hipertireoidismo
Medicamentos: Puran (Tireoide), Hetori (Artrite Reumatóide), Diprospan (Indicado para processos inflamatórios)
Cirurgias: Varizes (2), Colecistectomia, Hérnia Inguinal
Tabagista: Não
Etilista: Sim
Atividade Física: Sim, Caminhadas (1x) e Academia (3x) por semana.
E.V.A: 6
Dor sem horário, sente dor a mais ou menos 1 ano e nega irradiação.
Relata que ao realizar esforço físico, repouso prolongado, muito tempo na mesma posição (em pé/sentado), deambulando e tensão emocional são fatores que pioram.
Para aliviar o mesmo utiliza calor local, medicamentos, exercícios /alongamentos e a fisioterapia.
Sinais Vitais do paciente sem alteração: 
FC: 63 bpm;
FR: 16
PA: 110/70mmHg
SpO2: 98
Palpação: Apresenta Edema em tornozelo, pele sem alterações crepitação em joelho bilateral.
Teste de comprimento muscular o mesmo apresenta encurtamento em flexores do quadril e isquio-tibiais (9cm).
Objetivos: 
-Promover Fortalecimento de Quadríceps
-Proporcionar diminuição do quadro álgico
-Promover melhora na qualidade de vida.
DESENVOLVIMENTO
A artrose (do grego artros, articulação, e do latim ose, desgaste) também chamada de osteoartrose (OA) é uma doença articular degenerativa que se evidencia pelo desgaste da cartilagem articular. 
A função da cartilagem, como um todo, é fazer com que as duas extremidades ósseas da articulação deslizem sem que entrem em atrito durante um movimento. A artrose é um desgaste nesse ponto, que impede que a cartilagem cumpra sua função sem promover desconforto gerando impacto entre ossos de uma articulação favorecendo o desenvolvimento de microfraturas. Essas microfraturas regeneram-se, porém, de forma excessiva; isso ocasiona a formação de calos ósseos e, consequentemente, aumenta a rigidez que compromete toda a estrutura articular dando origem aos osteófitos, luxações e instabilidade articular.
Com 10 milhões de casos registrados no Brasil, a artrose atinge principalmente pessoas acima dos 41 anos de idade. Tudo isso, porque o desgaste do tecido ocorre gradualmente e se agrava com o passar do tempo. 
De acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70% a 80% da população com mais de 65 anos, osteoartrose acomete cerca de 60% dos homens e 70% das mulheres, sendo que, após os 85 anos essa cifra atinge 100%.
Mas quem pensa que ela só atinge a terceira idade, se engana. De acordo com a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), 20% dos adultos brasileiros, na faixa dos 30 anos de idade, já sofrem com a doença. Os números assustam! A doença é considerada pelo Ministério da Previdência Social e do Instituto Nacional de Seguro Social do Governo Federal, a terceira causa de afastamento de trabalho no Brasil.
Existem alguns fatores que levam a artrose:
· idade avançada: como já citado, o risco de artrose aumenta com a idade; 
· Sexo: embora homens também possam ser acometidos, as mulheres são mais propensas a desenvolver artrose. Os motivos para isso ainda não foram comprovados; 
· Obesidade, ao carregar mais peso, naturalmente se adiciona maior pressão sobre as articulações que suportam o corpo, como os joelhos;
· Deformidades ósseas: algumas pessoas já nascem com articulações mal formadas ou com cartilagem defeituosa. Isso aumenta o risco da artrose;
· Lesões nas articulações: alguns ferimentos causados em acidentes ou até mesmo na prática de esportes podem auxiliar no desenvolvimento da artrose;
A osteoartrose pode ser classificada em formas primária (ou idiopática) e secundária, sendo que ambas podem ser subclassificadas, de acordo com o número de articulações acometidas, em localizadas (menos de três grupos articulares) ou generalizadas (três ou mais grupos articulares).
Nas formas primárias, não se identificam fatores predisponentes; já nas formas secundárias, distinguem-se claramente fatores locais ou sistêmicos (metabólicos, anatômicos, traumáticos, inflamatórios) que modificam as características articulares necessárias para o adequado desempenho funcional.
A osteoartrose é uma condição multifatorial, ou seja, diversos fatores, sistêmicos ou locais (biomecânicos), influenciam na ocorrência da doença.
No início, a condição pode não apresentar sinais, sendo percebida somente por meio de radiografias. A dor é o principal sintoma de quem sofre com a artrose, começando apenas na movimentação da articulação afetada e melhorando com o repouso.
Para detectar o problema, são feitos exames de imagem, como raio-X e ressonância magnética. Outro exame que pode ser solicitado é a análise do líquido sinovial, para que seja identificada a causa da dor
O raio-X não é um exame que mostra a cartilagem em si. Contudo, ele permite que sejam revelados outros aspectos importantes que ajudam no diagnóstico da artrose, como o estreitamento do espaço entre os ossos e os osteófitos em torno de uma articulação, que é um indicie bem forte dessa doença.
Por sua vez, a ressonância magnética, por meio de ondas de rádio e forte campo magnético, fornece imagens mais detalhadas dos ossos e também consegue mostrar a região da cartilagem, além dos demais tecidos moles existentes ao seu redor.
Análise do liquido sinovial é um exame de laboratório, no qual é utilizada uma agulha para extrair o líquido sinovial que está presenta na articulação afetada pela artrose. A partir da análise desse fluido, é possível perceber se existe algum processo de inflamação ativo e se a dor do paciente é causada por outras condições, como gota ou infecções.
Depois de diagnosticada a artrose, o médico pode sugerir tratamentos feitos com medicação, que pode variar entre analgésicos simples, anti-inflamatórios e até narcóticos, nos casos mais graves
· Analgésicos: são prescritos para aliviar as dores leves a moderadas, mas, não são capazes de reduzir a inflamação;
· Anti-inflamatórios não esteróides: esses medicamentos conseguem tanto reduzir os sintomas da artrose quanto reduzir a inflamação. Contudo, é preciso estar atento aos seus efeitos colaterais (como dores no estômago, lesões no fígado e nos rins, etc). Devem ser evitados por idosos com doença renal e com risco aumentado de sangramento digestivo;
· Narcóticos: indicados para tratar dores mais graves, já que geralmente contêm ingredientes similares à codeína. É preciso ter bastante cuidado, pois, esses medicamentos são mais fortes e apresentam um risco maior de dependência.
A fisioterapia tem um papel muito importante, trabalhando com exercícios que fortalecem os músculos ao redor da articulação e aumentam a amplitude de movimentos do paciente, ajudando na redução da dor e técnicas como a hidroterapia, no qual é possível realizar vários exercícios sem impacto.
Foi realizado alongamento de MMII, pcte em DD aplicado corrente russa em reto femoral e adutores de quadril (50Hz, Rise 3, On 4, Decay 3, Off 4, 20 min) Reto femoral intensidade 60 em MID e 75 em MIE, Adutores intensidade 49 bilateral durante a contração realizada pelo aparelho o pcte realizava contração ativa pressionando over ball em baixo do joelho. 
A artrose piora progressivamente com o tempo, e não existe cura, mas os tratamentos como a fisioterapia podemretardar sua progressão além de diminuir o quadro álgico e melhorar a função articular proporcionando qualidade de vida para o paciente.
REFERÊNCIAS
· https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/osteoartrite-artrose-artigo
· Duarte, V. & Santos, M. Exercícios físicos e osteoartrose: uma revisão sistemática. 2012
· https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/osteoartrite-artrose
· Atrite e Artrose. Editora LPM, 2011
· https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/reumatologia/Paginas/artrose.aspx

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