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Aula- Sistema digestório

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Componente Curricular: Fisiologia 
Curso de Educação Física 
Professora Esp.: Daniela Macêdo 
 
 
macedo-danii@hotmail.com 
 
FACULDADE DO CARIRI PARAIBANO 
Sistema Digestório ou 
Digestivo 
 
 Formado por um longo 
tubo musculoso, ao 
qual estão associados 
órgãos e glândulas que 
participam da digestão. 
 
 A parede do tubo 
digestivo, do esôfago 
ao intestino, é formada 
por quatro camadas: 
mucosa, submucosa, 
muscular e adventícia. 
Boca 
 O processo digestivo se inicia na boca, quando 
os dentes cortam e trituram a comida. 
 Ideal que mastigue de 30 a 50 vezes, depende 
da consistência do alimento. 
 
Boca 
 
 Anexas à boca, existem três glândulas salivares, 
que são os órgãos produtores de saliva. Além de 
proteger a boca contra bactérias e umedecer sua 
mucosa, esse líquido lubrifica e dilui o alimento 
para facilitar sua passagem pela faringe e pelo 
esôfago. 
 
Dentes 
 Os dentes reduzem os alimentos em pequenos 
pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a 
futura ação das enzimas. Os dentes são estruturas 
duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e 
mandíbula, cuja atividade principal é a mastigação. 
Língua 
 A língua também desempenha a função de 
manipular o alimento e misturá-lo à saliva. Em 
seguida empurra o alimento em direção a 
garganta, para que seja engolido. 
 Na superfície da língua existem dezenas de 
papilas gustativas. 
Papilas Gustativas 
 Células sensoriais percebem os quatro sabores 
primários: 
 
 
 
 
 
 
 
 
De sua combinação resultam centenas de sabores 
distintos. A distribuição dos quatro tipos de receptores 
gustativos, na superfície da língua, não é homogênea. 
 
Faringe e Esôfago 
 
 Após a mastigação, o alimento é engolido e passa pela faringe, e 
depois, pelo esôfago. O principal papel desses dois órgãos é 
transportar a comida até o estômago através de contrações 
involuntárias chamadas de movimentos peristálticos, levando 
entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. 
 
 
 
Faringe e Esôfago 
 Através dos peristaltismo, você pode ficar de 
cabeça para baixo e, mesmo assim, seu alimento 
chegará ao intestino. Entra em ação um 
mecanismo para fechar a laringe, evitando que o 
alimento penetre nas vias respiratórias. 
 
Faringe e Esôfago 
 Nesse momento, a epiglote, uma pequena 
estrutura de cartilagem, funciona como uma 
“válvula” e fecha a entrada da laringe (glote) que 
impede a comida de seguir pelo sistema 
respiratório. 
 
Sistema Digestório 
 Quando a cárdia (anel muscular, esfíncter) se 
relaxa, permite a passagem do alimento para o 
interior do estômago. 
 
Estômago 
 O estômago é uma bolsa de parede musculosa, 
localizada no lado esquerdo abaixo do abdômen, 
logo abaixo das últimas costelas. É um órgão 
muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. 
Sua função principal é a digestão de alimentos 
proteicos. Um músculo circular, que existe na parte 
inferior, permite ao estômago guardar quase um litro 
e meio de comida. 
Suco Gástrico 
 
 O estômago produz o suco gástrico, um líquido 
claro, transparente, altamente ácido, que contêm 
ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido 
clorídrico mantém o pH do interior do estômago 
entre 0,9 e 2,0. 
 
 A principal enzima do suco gástrico é a pepsina. 
Utilizada para digerir proteínas, essa enzima 
começa a quebrar as ligações químicas entre certos 
aminoácidos. 
 
Mucosa Gástrica 
 É recoberta por uma camada de muco, que a 
protege da agressão do suco gástrico, bastante 
corrosivo. 
 Apesar de estarem protegidas por essa densa 
camada de muco, as células da mucosa 
estomacal são continuamente lesadas e mortas 
pela ação do suco gástrico. 
Mucosa Gástrica 
 Por isso, a mucosa está sempre sendo 
regenerada. 
 Estima-se que nossa superfície estomacal seja 
totalmente reconstituída a cada três dias. 
 
Estômago 
 Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o 
ataque e a proteção, o que resulta em inflamação 
difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no 
aparecimento de feridas dolorosas que sangram 
(úlceras gástricas). 
 A mucosa gástrica produz também o fator 
intrínseco, necessário à absorção da vitamina 
B12. 
Estômago 
 O bolo alimentar, após receber as enzimas do 
estômago, passa a ser chamado de quimo. Seu 
aspecto é uma massa branca e pastosa e pode 
permanecer no estômago de 2 a 4 horas. 
 
 
 
 
 
 Passando por um esfíncter muscular (o piloro), o 
quimo vai sendo, aos poucos, liberado no intestino 
delgado, onde ocorre a maior parte da digestão 
 
Intestino Delgado 
 O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 
6m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser 
dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25cm), 
jejuno (cerca de 5m) e íleo (cerca de 1,5cm). Onde 
termina a digestão dos alimentos. 
Intestino Delgado 
 Nessa fase, o suco intestinal é lançado no alimento: 
a maltase, que hidrolisa a maltose em glicose; a 
sacarose, que transforma sacarose em glicose e 
frutose; a lactase, que quebra a lactose em glicose e 
galactose, entre outros. 
 
Intestino Grosso 
 É formado, entre outras partes, pelo ceco, no 
qual está o apêndice, pelo colo e pelo reto. A 
função desse órgão é transformar, transportar e 
evacuar o bolo fecal, por isso, ele tem boa 
capacidade de absorção e secreção de muco. 
 
Intestino Delgado 
 O colo é a maior parte, no qual ocorre absorção de 
água e dos sais minerais não absorvidos 
anteriormente. Nele, há bactérias que fazem parte 
da flora intestinal que participam da formação de 
fezes e da produção de vitaminas do complexo B e 
vitamina K. 
 
Intestino Delgado 
 Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do 
intestino passam ao fígado para serem distribuídos 
pelo resto do organismo. Os produtos da digestão 
de gorduras (principalmente glicerol e ácidos graxos 
isolados) chegam ao sangue sem passar pelo 
fígado, como ocorre com outros nutrientes. 
Intestino Grosso 
É o local de absorção de água, tanto a ingerida 
quanto a das secreções digestivas. Uma pessoa bebe 
cerca de 2,0 litros de líquidos por dia, que se une a 8 
ou 9 litros de água das secreções. Glândulas da 
mucosa do intestino grosso secretam muco, que 
lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação 
pelo ânus. 
Intestino Grosso 
 Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se 
em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, 
cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A 
saída do reto chama-se ânus e é fechada por um 
músculo que o rodeia, o esfíncter anal. 
Intestino Grosso 
 As fibras vegetais, principalmente a celulose, 
não são digeridas nem absorvidas, contribuindo 
com porcentagem significativa da massa fecal. 
Como retêm água, sua presença torna as fezes 
macias e fáceis de serem eliminadas. 
 
Absorção e formação das fezes 
 
 Desde o início da digestão na boca até a 
excreção das partes indesejáveis pelo 
organismo, o alimento fica dentro do corpo 
humano cerca de 72 horas. 
 
 Depois de todas as quebras produzidas na boca, 
estômago e intestinos, o que restou do alimento 
é excretado pelo ânus em forma de fezes. 
 
 
Formação das fezes 
 Ao produzir cerca de 30 gramas de fezes, o 
cérebro envia uma mensagem ao esfíncter 
interno (uma válvula no fim do reto) para que ele 
se abra e deixa as fezes descerem. 
 
 Nós não conseguimos controlar o esfíncter, mas 
controlamos o externo, que é a última parte antes 
do ânus. Por isso, conseguimos controlar a 
necessidade de defecar. 
 
Glândulas anexas: Pâncreas 
É uma glândula mista, de mais ou 
menos 15 cm de comprimento e de 
formato triangular, localizada 
transversalmente sobre a parede 
posterior do abdome, na alça 
formada pelo duodeno, sob o 
estômago. 
O pâncreas é formado por uma 
cabeça que se encaixa no quadro 
duodenal, de um corpo e de uma 
cauda afilada. O pâncreas estimula a secreção do suco pancreático, que 
neutraliza a acidez do quimo e também desempenha função 
enzimática. 
 O pâncreas ainda é responsável pela lipase, ou seja, a quebra de 
gorduras (triglicerídios) em ácidos graxos, glicerol e 
monoglicerídeos. 
 Já a bile é lançada no intestino para atuar como um “detergente”, 
transformando gorduras em minúsculas gotículas que se misturam 
com a água e formam uma emulsão. 
 
É o maior órgão interno, e é ainda um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas 
as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. 
Tem cor arroxeada, superfície lisa e recoberta por uma cápsula própria. Está situado no 
quadrante superior direito da cavidade abdominal. 
Glândulas anexas: 
FÍGADO 
Funções do fígado 
 Secretar a bile, líquido que atua no 
emulsionamento das gorduras ingeridas, 
facilitando, assim, a ação da lipase; 
 Remover moléculas de glicose no sangue, 
reunindo-as quimicamente para formar 
glicogênio, que é armazenado; nos momentos de 
necessidade, o glicogênio é reconvertido em 
moléculas de glicose, que são relançadas na 
circulação; 
 Armazenar ferro e certas vitaminas em suas 
células; 
Funções do fígado 
 Metabolizar lipídeos; 
 Sintetizar diversas proteínas presentes no 
sangue, de fatores imunológicos e de coagulação 
e de substâncias transportadoras de oxigênio e 
gorduras; 
 Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, 
auxiliando na desintoxicação do organismo; 
 Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas 
ou anormais, transformando sua hemoglobina em 
bilirrubina, o pigmento castanho-esverdeado. 
Regulação nervosa e hormonal 
 
 Todo o processo do sistema digestivo é controlado 
pelo sistema nervoso e por hormônios. A fome, o 
cheiro e o gosto dos alimentos estimulam o cérebro 
a emitir sinais nervosos que vão, por sua vez, 
estimular as glândulas salivares e estomacais que 
irão lançar a saliva, as enzimas digestivas e o ácido 
clorídrico. 
 É no controle das secreções necessárias para a 
digestão que os hormônios com a gastrina vão agir. 
Na vesícula biliar, os hormônios estimulam a 
contração da sua musculatura e a expulsão da bile 
para o duodeno. 
Doenças do sistema digestivo ou digestório 
 Existem várias doenças que acometem o sistema 
digestivo, como por exemplo, a prisão de ventre, 
apendicite, úlcera péptica, câncer, faringite, 
gastrite, cárie, esofagite, refluxo, entre outras. 
 Uma das principais causas de perda dos dentes, 
a cárie começa quando as bactérias que vivem 
na boca se misturam a restos de comida e à 
saliva, e formam uma película que adere aos 
dentes. 
Doenças do sistema digestório 
 Já a úlcera péptica acontece no revestimento do 
estômago, devido ao descontrole na quantidade de 
ácido clorídrico despejado nesse órgão. 
 Os sintomas mais comuns são queimação, azia e 
náuseas. O tratamento é feito com medicamentos 
que protegem a mucosa do estômago. 
 
Atividade 
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