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UM ESTUDO SOBRE O COORDENADOR PEDAGÓGICO E OS DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Isaac de Oliveira Santos1
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
RESUMO- Este artigo traz uma reflexão a respeito das práticas educativas para que ocorra a inclusão escolar com o apoio significativo do coordenador pedagógico. Desse modo o estudo teve como objetivo: estudar, analisar e descrever a atuação do coordenador pedagógico para colaborar com a educação inclusiva satisfatória. Para tanto, é possível constatar a relevância deste estudo ao considerar que a atuação do coordenador pedagógico como agente de inclusão dentro do ambiente escolar pode potencializar a escolarização de alunos com deficiência ou não. Nesse aspecto, o estudo em sua completude apresenta uma discussão crítica que analisa satisfatoriamente a práxis pedagógica desse profissional com intuito de contribuir para o processo de inclusão educacional desde a escola, na sala e no social. Para desenvolver tais considerações, esse artigo foi elaborado a partir de uma pesquisa bibliográfica nas obras de diversos autores que discutem a temática como: Mantoan (2015), Pereira (2017), Guimarães ( 2017), Fonseca (2017) entre outras obras. A pesquisa é de uma abordagem de revisão bibliográfica onde buscou-se entender melhor o papel do coordenador pedagógicos como mediador e facilitador para a promoção de uma educação inclusiva para indivíduos com ou não deficiência sem discriminação de raça, condição social, entre outras situações que os fazem serem excluídos da sociedade assim como também das escolas.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva, Coordenador Pedagógico na Inclusão, Escola.
1 
INTRODUÇÃO
A educação inclusiva é um processo de inclusão de todos com qualquer tipo de deficiência ou não em um ambiente escolar que promova a sociabilidade entre os pares envolvendo-os nesse meio oportunizando uma convivência com outros indivíduos respeitando suas diferenças. O capítulo V (Título V) da LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) 9394/96 aponta que a Educação Especial como modalidade de Educação Escolar, com ênfase na inserção e integração dos indivíduos com necessidades especiais no ensino regular. Compreende que o papel da inclusão em escolas regulares é fundamental para que a aprendizagem do aluno seja completa do não fazer distinção com aqueles que tem presença ou ausência de algum tipo de deficiência. 
A inclusão escolar é um desafio para os profissionais da escola que exige ter uma formação cada mais aprofundada promovendo o desenvolvimento das capacidades desses indivíduos atendendo a necessidade dos mesmos. Ao refletir sobre a inclusão desses indivíduos no ensino regular implica numa mudança de perspectiva educacional pressupondo a transformação e a restruturação das escolas e das práticas pedagógicas aplicadas pelos professores. É nesse processo de restruturação que o coordenador pedagógico como facilitador, mediador e agente de mudanças tem uma função importante com o professor.
Na luta da escola inclusiva, as escolas enfrentam inúmeras mudanças como instituição de ensino e de práticas pedagógicas enfrenta muitos desafios que comprometem as ações frente às exigências que surgem. Assim, o coordenador pedagógico precisa buscar conhecimento a respeito dessas mudanças para estimular os profissionais e mobilizá-los para identificar a necessidade dos indivíduos e também dos professores entre si. Daí a sua importância nesse processo de inclusão buscando melhorar as práticas dos profissionais na formação continuada da escola para estar preparada a receber os indivíduos com deficiência.
Partindo desse pensamento faz-se necessário compreender que é importante a colaboração de todos envolvidos nesse processo de inclusão, quais desafios enfrentados pelo coordenador o qual deve estar preparado para essas mudanças e buscando apoio os profissionais promovendo ações que os motive para garantir que a inclusão de fato aconteça.
Portanto, à medida que a crescente marcha para inclusão tome conta de um modo diferente de pensar e agir da maioria dos educadores, novas propostas e estudos tem surgido, os indivíduos com deficiência ou não que buscam uma escola inclusiva têm ganhando espaço nas escolas graças há esforços de pesquisadores e estudiosos e deles mesmos.
Dessa maneira, o presente artigo tem como objetivo geral analisar o papel do coordenador pedagógico enquanto facilitador, mediador e organizador da prática do professor em sala de aula, de modo a ajuda-los nos desafios do processo de inclusão escolar, levantando subsídios teóricos para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com deficiência, favorecendo assim o acesso e a permanência destes no sistema regular de ensino e os específicos: verificar a relação do coordenador pedagógico e os professores no processo de inclusão, compreender qual o papel do coordenador pedagógico para a efetivação de práticas inclusivas no contexto escolar. 
Diante a relevância do assunto buscou-se abranger sobre o tema relacionado ao papel do coordenador pedagógico como também sobre o processo de inclusão de indivíduos em rede regular. Assim, espera-se contribuir com reflexões acerca da importância do coordenador pedagógico no processo de inclusão do indivíduo com qualquer tipo de deficiência no sistema regular.
Este artigo apresenta um estudo bibliográfico acerca do coordenador pedagógico e os desafios para uma educação inclusiva buscando entender melhor como seria o processo de inclusão desse indivíduo no meio escolar no ensino regular e o papel do coordenador pedagógico nesse processo. 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1. Inclusão Escolar
A inclusão escolar é entendida como um paradigma que se aplica aos mais variados espaços físicos e simbólicos que se anseiam por integrar-se à sociedade na qual estão inseridas. Segundo Mantoan (2013, p.01), “o desafio da inclusão na escola nos coloca em crise, pois é novo e implica em um reposicionamento de nossas ideias, de nosso comportamento diante da deficiência e da diferença”. Assim, não se limitando as pessoas ou com dificuldades na aprendizagem, mas a todos os demais que que são exclusos da sociedade por terem alguma diferença ou diversidade de raça, identidade, etc. 
A educação inclusiva pode ser definida como a prática da inclusão de todos – independentemente de seu talento, deficiência, origem socioeconômica ou cultural – em escolas e salas de aula provedoras, onde as necessidades desses alunos sejam satisfeitas (STAINBACK; STAINBACK, 1999, p. 21).
Nesse sentido, Fonseca (2019) salienta ao abordar educação inclusiva, é comum que de pronto se faça uma associação com a educação especial, relacionando essa inclusão apenas às crianças com necessidades educacionais especiais, sejam essas necessidades físicas ou intelectuais. 
Contudo, pensar em educação inclusiva é pensar numa educação para todos em escolas de qualidade escolas de qualidade, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras, garantindo assim a permanência no processo educacional escolar.
2.1. Coordenador Pedagógico e os desafios para uma Educação Inclusiva
A base da inclusão dos indivíduos no meio escolar está na crença que a diversidade faz parte da natureza. Entretanto, o coordenador pedagógico deve atuar na formação de pensamento formador dos profissionais envolvidos na escola desenvolvendohabilidades para lidar com as diferenças com o objetivo de ajudar efetivamente na construção de um espaço que favoreça um ambiente de qualidade (Pereira, 2017).
É importante lembrar que, antes de mais nada, a coordenação é exercida por educador, e como tal deve estar no combate a tudo aquilo que desumaniza a escola: a reprodução da ideologia dominante, autoritarismo, o conhecimento desvinculado da realidade, a evasão, a lógica classificatória excludente (repetência ou aprovação sem apropriação saber), a discriminação social na e através da escola, etc ( VASCONCELOS, 2006,p. 87)
É na educação inclusiva que o coordenador pedagógico tem a função de acompanhar, informar, mediar, facilitar e direcionar o planejamento do professor com proposta para a construção e organização do trabalho didático – pedagógico contemplando todos os incluídos sem discriminação. 
Menezes e Silva (2017) citam que o coordenador pedagógico tem um grande papel ao direcionar os professores regentes um novo olhar para a inclusão demonstrando que é possível que esses alunos inclusos ampliem diariamente e evoluam didaticamente. 
Ainda Menezes e Silva apud Gomes (2017, p. 139), afirmam que para se trabalhar de forma inclusiva é fundamental que todos os funcionários da escola estejam envolvidos nesse processo, para que esses alunos se sintam incluídos e parte integrante da escola.
É importante que a coordenação pedagógica da escola considere a forma de aprendizagem do seu aluno e a peculiaridade de seu processo de aquisição do conhecimento, sem desconsiderar a importância e a absoluta necessidade de investir na aprendizagem de conteúdo.
Guimarães (2017, p. 139 apud Gomes e outros (2007) afirmam que para se trabalhar de forma inclusiva é fundamental que todos os funcionários da escola estejam envolvidos nesse processo, para que esses alunos se sintam incluídos e parte integrante da escola. Desse modo,
A educação inclusiva concebe a escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças. Nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que identificam os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças! A inclusão escolar impõe uma escola em que todos os alunos estão inseridos sem quaisquer condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente do processo escolar, segundo suas capacidades, e sem que nenhuma delas possa ser motivo para uma diferenciação que os excluirá das suas turmas (ROPOLI et al., 2010, p.8-9).
Com isso, o projeto político pedagógico é a melhor instrumento para direcionar propostas que desenvolvam um plano de trabalho que atenda a todos as pessoas com ou não deficiência na escola, local de concepção, realização e avaliação, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Dessa forma, a escola para todos, sem diferença, deve contemplar em seu Projeto Político Pedagógico ações que viabilizam a construção do conhecimento, da aprendizagem de todos os seus alunos independente da sua condição.
Nesse sentido, é preciso fazer a amparo igualitário como princípio dos direitos humanos, da cidadania e da modernidade. Políticas de educação igualitária respondem por uma escolarização em que os alunos possuam os mesmos direitos, sem nenhuma discriminação de sexo, raça, etnia, religião e capacidade, todos frequentando os mesmos espaços (Pereira, 2017).
Sendo assim, o coordenador pedagógico como mediador e facilitador na escola deve repensar sobre as práticas pedagógicas considerando as necessidades dos alunos para apropriação do conhecimento. 
4 CONCLUSÃO
A política para a educação inclusiva necessita de mudanças para que possa atender todos com qualidade. A função da escola é promover um espaço em que todos estejam inclusos de forma igualitária sem discriminação de raça, condição social, com ou não alguma deficiência. 
A inclusão desses indivíduos em rede regular é um desafio constante. Assim, este estudo pretende somar-se às discussões nas áreas da educação inclusiva e a atuação do coordenador pedagógico no processo de transformação desse espaço escolar, pois entende que devemos oferecer uma educação de qualidade para esses alunos. 
Os resultados obtidos no estudo realizado e aqui apresentados revelam que o coordenador pedagógico tem um papel fundamental e desafiante na promoção de uma educação inclusiva. É importante salientar sua atuação na escola utilizando estratégias adequadas para diferentes necessidades dos alunos.
É relevante, ainda, a disponibilização de oportunidades e possibilidades para que o processo de inclusão se efetive na escola, para o que se torna necessário à viabilização de maiores espaços de formação continuada para os professores e demais profissionais da educação. Contudo, constatou-se que são grandes os desafios encontrados pelo coordenador pedagógico para que se efetive a inclusão de fato na escola. 
5 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, L. R.; PLACCO, V. N. N. D. O coordenador pedagógico e questões da contemporaneidade. Ed. Loyola/ SP, 2006.
FONSECA, S. C. V. O Coordenador Pedagógico DO NEI/CAp – UFRN: um mediador de práticas inclusivas na escola da infância. 2019. 23f. Monografia (Graduação em Pedagogia); - Departamento De Práticas Educacionais E Currículo Licenciatura Em Pedagogia, Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Centro De Educação, 2019. 
GUIMARÃES, B. R. O ESTADO DA ARTE DA AGROECOLOGIA NA UFRRJ COM ENFOQUE NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS EM AGROECOLOGIA NA PÓS GRADUAÇÃO. Dissertação (Mestre em Ciências). INSTITUTO DE AGRONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO AGRÍCOLA DISSERTAÇÃO, 2017/ RJ.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar - o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015.
MENEZES, M. C.; SILVA, T. C. S. O Coordenador Pedagógico E Suas Contribuições Para A Prática Pedagógica Do Professor Junto A Alunos Com Deficiência Intelectual,Revista Eletrônica da Divisão de Formação Docente (http://www.seer.ufu.br/index.php/diversapratica) v. 4, n.2 - 2° semestre 2017 ISSN 2317- 0751. 2017.
MOREIRA, L. O Coordenador Pedagógico Como Organizador E Mediador Do Processo De Inclusão Em Sala De Aula. 2016, 18f Artigo (Especialização em Coordenação Pedagógica), Universidade Federal de Paraná. 2016. 
PEREIRA, L. A importância do coordenador pedagógico no processo de inclusão dos alunos surdos. 53f. Monografia ( Pós-graduação em Coordenação Pedagógica do programa de Pós- graduação em Educação). Universidade Federal do Maranhão. 2017.
PEREIRA, M. H. Educação Inclusiva: uma percepção quanto a execução de um programa e as ações realizadas em uma Escola do Município Limoeiro do Norte do Ceara, período em 2014 a 2015.
RORIZ, V.L.; FERREIRA, C. A. Promoção da Inclusão Escolar pelo Coordenador Pedagógico: Perceções de Professores e de Coordenadores Pedagógicos. EDUSER: revista de educação, Vol 9(1), 2017.
ROPOLI, E.A. et al. A educação especial na perspectiva da inclusão escolar: a escola comum inclusiva. Universidade Federal do Ceará, 2010.
VASCONCELOS, C. S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto politico-pedagógico ao cotidiano de sala de aula. São Paulo: Libertad, 2006.

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