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TRABALHO DE PROCESSOS BIOQUIMICOS LAYANNE MOZER

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES NUTRICIONAIS SOBRE A INGESTÃO 
DE BIOMOLÉCULAS NOS EQUINOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POR: 
LAYANNE CONCEIÇÃO MOZER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 2020 
ii 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
Layanne Conceição Mozer 
 
 
 
 
FATORES NUTRICIONAIS SOBRE A INGESTÃO 
DE BIOMOLÉCULAS NOS EQUINOS 
 
 
 
 
Pesquisa sobre as Particularidades da Ingestão 
das Biomoléculas na Alimentação Animal 
pertencente à Disciplina de Processos 
Bioquímicos em Animais da Graduação em 
Medicina Veterinária da Universidade Estácio de 
Sá. 
 
 
 
 
 
 
Professora: Ursula Raquel do Carmo Fonseca da Silva, professora de Processos 
Bioquímicos em Animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
 2020 
LAYANNE CONCEIÇÃO MOZER 
 
 
iii 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1- Planta Forrageira Estrela Africana. 
Figura 2- Planta Forrageira Coast-Cross. 
Figura 3- Planta Forrageira Tifton 85. 
Figura 4- Composição dos carboidratos não estruturais e estruturais em cavalos. 
Figura 5- Carboidratos em leguminosas de clima temperado, gramíneas de inverno e de verão. 
Figura 6- Composição dos Lipídeos. 
Figura 7- Metabolismo animal com a ingestão de proteínas. 
 
iv 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 5 
 
2 REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................... 7 
2. 1 Exigências nutricionais para os animais equinos............................................................. 7 
2.1.2 Influência da ingestão das biomoléculas dos carboidratos para os animais de espécie 
equinos.......................................................................................................................... 9 
2.1.3 Influência da ingestão das biomoléculas de lipídeos em conformidade com o 
desempenho funcional para os equinos........................................................................ 11 
2.1.4 Influência da ingestão das biomoléculas de proteínas para os animais de 
espécie equinos............................................................................................................. 12 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 15 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 16 
5 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 A alimentação nutricional correta dos equinos é de suma importância para manter a saúde do 
animal e, desse modo se a alimentação do cavalo encontrar-se irregular, inúmeros problemas 
provenientes da alimentação em excesso ou da falta de certos nutrientes como as biomoléculas 
principais podem surgir. 
 De acordo com estudos realizados pela Fernanda, Luna da GUIA DE ESTUDO (2019), as 
principais biomoléculas são os carboidratos, as proteínas e os lipídeos. Os carboidratos são uma 
parte de composto orgânico, mais propriamente açucares formados por carbono, hidrogênio e 
oxigênio. Entre os carboidratos mais conhecidos estão a glicose e a frutose. Os lipídeos são 
esteres de ácidos graxos, a junção de ácido carboxílico com álcool. Os triglicerídeos são os que 
mais se destacam entre os lipídeos. As proteínas são grandes moléculas unidas por aminoácidos, 
que fazem parte da própria estrutura da proteína. Os aminoácidos podem ser agregados em sua 
composição, como radical amina e radical de ácido carboxílico. 
 Diante disso, podemos notar que as biomoléculas formam os corpos com a nutrição adequada 
sendo as causas perante a esses processos químicos, substância produzidas que particulamente 
os mantêm vivos. Uma boa alimentação é um dos pontos mais relevantes na equinocultura, 
através dela serão fornecidos nutrientes necessários para que o animal apresente seu máximo 
desempenho nutricional, tanto atlético quanto produtivo e reprodutivo, servindo de combustível 
energético para o equino. 
 Nos animais de fazenda conhecidos também por animais de lida, passeio, terapia e entre 
outros, o uso exclusivo de pastagem bem cuidada faz com o que atenda as particulidaridades 
nutricionais dos equinos, alimentando-os corretamente e com um custo menor que o uso de 
rações, viabilizando os possíveis desgastes metabólicos. E sendo assim, deve-se fornecer sais 
minerais especificos, água de qualidade e alguns cuidados, já que é comum a utilização de 
produtos geralmente empregados nas dietas de outras espécies animais e que podem ter efeito 
tóxico em equinos conforme tem em várias situações devido ao cuidador ou agricultor não ficar 
atento em que produto está uitlizando. 
 Conforme Pedro Soares Bezerra Jr, publicu um artigo no SCIELO (2000) afirmando que: 
Os antibióticos ionóforos (AIs) formam complexos bipolares irreversíveis lipossolúveis com 
cátions (Ca++, K+, Mg++), favorecendo o transporte iônico através de membranas biológicas 
com resultante perturbação da homeostase iônica intracelular. Os AIs são usados como 
6 
coccidiostáticos para várias espécies animais, e para promoção de crescimento e prevenção de 
timpanismo em bovinos. Embora considerados seguros quando usados para a espécie-alvo, 
dentro das doses recomendadas pelo fabricante, o uso dessas drogas tem sido responsáveis por 
intoxicações nas espécies, como nos eqüinos. 
 Perante a esse fatores, como por exemploo é o caso da monensina sódica que é um aditivo 
não alimentar, que causa um efeito já bastante reconhecido em animais, prometendo um 
crescimento e engorda). 
 Portanto, no crescimento e na engorda, os animais equinos podem e devem receber 
diferentes tipos de tratamentos nutricionais e em diferentes sistemas, desde que seja repeitando 
sua própria natureza, suprindo suas necessidades básicas e atendendo suas particularidades, e 
com esse pesar, tendo em vista que o o cavalo é um animal herbívoro, melhor dizendo, que 
alimentam-se principalmente de forrageiras, para alimentação adequada do cavalo em sua dieta 
habitual, faz se necessário o fornecimento grande, volumoso de capim ou feno dos quais estão 
inseridos dentro da dieta de vitaminas necessárias para os animais equinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2 REVISÃO DA LITERATURA 
 
 
 
2. 1 Exigências nutricionais para os equinos 
 
 
 Quanto mais os anos passam mais mudanças ocorrem nos setores de agregação nutricional aos 
equinos, durante todo esse processo de mudança é claro que os homens vem mudando 
continuamente o hábito da vida dos cavalos. 
Por muito tempo se via pessoas manejando equinos da mesma forma que fazem o manejo do 
gado, os cavalos raramente recebiam alimentos concentrados, fenos de gramíneas ou 
leguminosas, ocasiando assim as más faladas cólicas. E dessa forma, frequentemente, a culpa 
por todas as ausências de nutrientes desencadeando esse problema era sempre a ração, porém de 
certa forma, a pastagem sempre constituiu a alimentação natural do cavalo e, para tanto, seu 
aparelho digestivo é fisiologicamente preparado para fazer a digestão certa. 
No entanto, normalmente, acreditam que apenas uma boa pastagem serve para ser suficiente 
para manter suas condições em bom estado, porém, quando há necessidade de maior energia, 
melhor aproveitamento de músculos, isto é, melhor suplementação com ingestão de lipídeos, 
somente um bom pasto não é capaz de satisfazer as suas exigências nutricionais 
 De acordo com o portal CAVALUS (2019), os requerimentos nutricionais do cavalo de alto 
desempenho variam basicamente com o peso, idade e tipo de trabalho ao qual ele é submetido. 
Podemos entender com o trabalho tudo que o cavalo realiza nos treinamentos e provas, 
principalmente, pois aí são gastos 50% ou maisdos requerimentos nutricionais. E dessa forma, 
devemos ter em mente que esses requerimentos se referem à água, energia, proteína, minerais e 
vitaminas (nutrientes), que deverão fazer parte da dieta de qualquer cavalo, que deve conter 
ingredientes indispensáveis para a vida e boa saúde dos equinos, como os volumosos (fenos e 
pastagens entre outros) e concentrados (rações comerciais). 
 Portanto, a seguir para um valor nutritivo a mais, apenas de passagem para fechamento 
destas exigências nutricionais, seguem figuras de diferentes tipos de forrageiras, conhecidas 
também como plantas gramíneas, plantas que servem para alimentação de animais, das quais 
com controle de qualidade nas pastagens, possa se ter um bom sucesso na implatação desses 
nutrientes. Visto que boa parte do tempo dos equinos devem- se ser nos pastos, com sombra, 
água e refeições adequadas conforme também veremos nos próximos tópicos, para que assim 
não possa se ter problemas posteriores pela ausência de outros nutrientes medicinais. 
8 
Figura 1- Planta Forrageira Estrela Africana. 
 
Fonte: https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html. 
Consultado em: 09/05/2020. 
 
Figura 2- Planta Forrageira Coast-Cross. 
 
Fonte: https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html. 
Consultado em: 09/05/2020. 
 
Figura 3- Planta Forrageira Tifton 85. 
 
Fonte: https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html. 
Consultado em: 09/05/2020. 
https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html
https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html
https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html
9 
 Nesse caso, podemos concretizar que com uma boa pastagem, os cavalos por serem não 
ruminantes conseguem digerir os fenos por possuem o ceco funcional, contendo 
microorganismos capazes de digerir alta porcentagem de fibra (celulose e hemicelulose), 
sendo assim a melhor fonte de fibras natural para os equinos, mas perante a essa situação, os 
animais tornam-se suas particularidades cada vez maiores, devido ao fato de que quando os 
equinos começam a incrementar a ingestão das biomoléculas como lipídios, carboidratos e 
proteínas, ocorrem um aumento da densidade energética, uma redução das cólicas associadas 
com o consumo de elevadas quantidades de carboidratos e até menos redução de estresse 
causado pelo calor, sendo assim sendo totalmente eficaz na ingestão 
 
2.1.2 Influência da ingestão das biomoléculas dos carboidratos para os animais de espécie 
equinos. 
 
 Um dos cruciais e fundamentais suplementações para os equinos é a ingestão dos 
carboidratos. Nos equinos, os carboidratos possuem alguns tipos essenciais de funções ao 
fazer com o que o metabolismo use os carboidratos ligados à reserva de energia primeiro, 
regulando o metabolismo proteico, poupando as proteínas para ter músculo ao inves de 
gastá-los com energia, uma quantidade suficiente de carboidratos impede que as proteínas 
sejam utilizadas para a produção de energia, mantendo-se em sua função de construção de 
tecidos. Nos animais dessa espécie, o açúcar é armazenado como glicogênio, nas células do 
fígado e nas células musculares. Uma fonte de enegia primária é oriunda dessa 
suplementação com os carbidratos, dos quais compõem os carboidratos não-estruturais e os 
carboidratos estruturais. 
Dessa forma, os carboidratos estrututurais que constituem da parte da parede 
vegetal e não estruturais que não consituem da parede celular das plantas 
e são aproveitados como fonte de energia por meio de uma relação mutualística 
com bactérias e fungos. Anteriormente ficou claro que as forragens são o alimento 
preponderante em condições naturais, o que confere a estes animais uma grande vantagem 
competitiva. Mas os equinos aproveitariam muito pouco se dependessem apenas 
de suas próprias enzimas, incapazes de quebrarem as ligações químicas 
formadoras dos carboidratos estruturais. Conforme abaixo, segue figuramente a 
10 
composição em etapas dos carboidratos não estruturais e estruturais nos equinos. 
 
Figura 4- Composição dos carboidratos não estruturais e estruturais em cavalos.
 
Fonte: http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf. 
Consultado em 11/05/2020. 
 
 Portanto, diante a essas composições podemos afimar que como os açúcares solúveis de 
maior ocorrência nas forragens são a glicose e frutose, em vista da figura apresentada pode-
se concluir que é preciso ter carboidratos para geração do gligogênio, que é muito importante, 
é o polissacarídeo de reserva da célula animal, se não houver glicose disponível, os lipídios 
serão oxidados e ocassionará a perda primária da fonte de energia do animal, fazendo com o 
que os equinos vão diminuindo de energia pouco a pouco, não tendo mais energia imediata. 
Dessa forma, a figura 5 exposta abaixo representam os componentes responsáveis por gerar 
mais energia e nutrientes com os carboidratos sendo distribuídos nas forragens tanto de 
clima, temperado, verão ou de inverno. 
 
Figura 5- Carboidratos em leguminosas de clima temperado, gramíneas de inverno e de verão. 
 
Fonte: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120167/1/Nutricao-Animal-CAPITULO-
04.pdf. Consultado em 11/05/2020. 
http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120167/1/Nutricao-Animal-CAPITULO-04.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120167/1/Nutricao-Animal-CAPITULO-04.pdf
11 
Portanto, a quantidade de feno a ser oferecida diariamente a seu cavalo é de 1 a 2% de seu 
peso corporal, sendo também necessário assegurar a manutenção do feno, impedindo a 
proliferação de fungos e bactérias, sendo os carboidratos estruturais são a principal fonte de 
energia do organismo de um cavalo por ser é um ruminante, seu sistema digestivo precisa de 
uma grande quantidade destes nutrientes para funcionar corretamente. 
 
2.1.3 Influência da ingestão das biomoléculas de lipídeos em conformidade com o 
desempenho funcional para os equinos 
 
 A utilização do conceito desse estudo, baseia-se quando tudo que o cavalo gasta deve ser 
reposto, assim se mantem o equilíbrio e a alimentação que cria essa base necessária para estes 
processos. Dessa forma os lipídeos, são conhceidos por ser a reserva energética dos animais 
equinos, não sendo utilizados apenas como fonte de energia mas também fornecendo os ácidos 
graxos que são essenciais conforme a figura abaixo. 
 
Figura 6- Composição dos Lipídeos. 
 
Fonte: http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf. 
Consultado em 11/05/2020. 
 
Dessa forma primeiramente, a figura 6 tem a necessidade de apresentar que os lipídeos possuem 
ácidos graxos dos quais possuem mais do que os carboidratos, fazendo com o que os ácidos 
graxos são reesterificados em triglicerídeos para que posteriormente sejam transportados 
inicialmente para o sistema linfático e depois para a circulação sanguínea. As reservas no tecido 
muscular são maiores do que o glicogênio, pois o equino deposita lipídios com facilidade, 
podendo aumentar essa reserva facilmente. 
http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf
12 
 Segundo ao portal, CAVALUS (2018), quando os estoques de energia estiverem baixos, os 
nutrientes passaram a ser fornecidos por outras áreas do corpo, como fígado, e serão trazidas as 
miofibrilas na corrente sanguínea sob a forma de glicose e de ácidos graxos livres para que a 
energia necessária para a contração muscular seja liberada desses nutrientes com total eficiência, 
sendo preciso para tanto haver oxigênio fornecidos pelos pulmões através das hemáciase 
transportados por elas numa forma associada à hemoglobina. 
Portanto, os ácidos graxos são importantes para geração da energia a mais e os lipídios estão 
associados à produção de hormônios esteroides, sendo testosterona, progesterona e estradiol, 
melhorando a pelagem, aumentando a imunidade e aumentando a rigidez dos músculos, além da 
sintetização de sais biliares, por serem compostos que ajudam no processo de absorção dos 
lipídios, um exemplo deste ácido é a inclusão dos óleos vegetais na ingestão. 
 
 
2.1.4 Influência da ingestão das biomoléculas de proteínas para os animais de espécie 
equinos 
 
 As necessidades da ingestão de proteínas nos animais equinos são bem específicas, buscando 
prover os aminoácidos de que necessitam, assim como a atividade que desempenham, como 
crescimento e reprodução. Depois de ingeridas as proteínas, elas são quebradas, liberando assim 
os chamados aminoácidos e gerando a amônia e perante a isto, deve-se preocupar, não só com a 
quantidade da proteína no organismo, mas sim de principalmente, a qualidade e o excesso da 
proteína. 
 De acordo com estudos realizados pela Lepka, Liana de POR FORA DAS PISTAS (2015), o 
mais comum, e igualmente prejudicial, é o excesso de proteína na dieta, especialmente em 
cavalos adultos que recebem uma sobrecarga no equívoco de que a proteína é igual a energia. A 
proteína que não é utilizada imediatamente pelo organismo do cavalo é dividida para liberar 
átomos de nitrogênio, esses átomos ligam-se a amônia e uréia. Essas são excretadas pela urina, o 
que leva a um aumento de ingestão de água, aumentando a micção, associada a um odor forte e 
característico de uréia. Antes de serem excretadas, elas são filtradas pelo sangue, 
sobrecarregando os rins. Estes processos diminuem a função renal, e a amônia e ureia que não 
foram filtradas pela corrente sanguínea sobrecarregam o fígado e rins. 
 As proteínas são conhecidas por serem macromolécula, enzimas proteases, classificadas 
como endopeptídases, que são enzimas que atacam ligações peptídicas de proteínas e 
polipeptídeos. Todas as proteínas são formadas por até 20 aminoácidos, um item nutriocional 
13 
essencial pelo fato de ajudar a construir, reparar e manter as estruturas do corpo do animal 
equino, a proteína existe em todo o corpo, porém não armazena como os outros macronutrientes, 
então dessa forma a proteína tem que vir ingerida a mais na dieta com os aminoácidos que as 
constituem, os chamados aminoácidos essenciais. 
Desse modo, a figura 7 abaixo, explica ilustradamente sobre a ingestão de proteínas 
seguidamente da absorção da biomolécula nos animais. 
 
Figura 7- Metabolismo animal com a ingestão de proteínas. 
 
Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/metabolismoanimal2010.pdf. 
Consultado em 15/05/2020. 
 
 Diante do exposto, ter o equilíbrio certo dos aminoácidos faz com o que os músculos se 
contraem ajudando o corpo do animal a se recuperar aceleradamente do exercício físico feito. 
Segundo estudos feitos na EQUINOCULTURA (2014), para os equinos é importante saber 
primordialmente que os aminoácidos essenciais são aqueles que o organismo do animal não 
consegue sintetizar, sendo obtido somente através da alimentação. O simples fato de um 
aminoácido ser denominado Essencial, não significa que se deve buscar suplementar 
artificialmente todos os animais. Através do uso de dieta equilibrada, oriunda de matérias primas 
nobres, em quantidades adequadas, o animal terá disponível toda a gama de aminoácidos 
necessários para o funcionamento de seu organismo. E já com os aminoácidos não essenciais são 
aqueles que o animal consegue disponibilizar ao organismo através da alimentação. 
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/metabolismoanimal2010.pdf
14 
Tendo as proteína como funções de catálise enzimática, transporte e armazenamento, suporte 
mecânico, proteção imunológica, formação e transmissão do impulso nervoso e controle de 
crescimento e diferenciação celular. Historicamente, criando-se o conceito de que animal bem 
tratado deve ter alimentação rica em proteína, onde o fornecimento de alfafa e rações com teores 
de proteína bruta próximos a 15% seriam os ideais para o bom desempenho do equino. 
 E ainda segundo a EQUINOCULTURA (2014), a quantidade de aminoácidos que um animal 
necessita, especificamente e isoladamente falando de cada aminoácido, somente foi determinada 
com relação à Lisina, não sendo, portanto, factível utilizar-se de determinado suplemento de 
aminoácidos afirmando-se que estamos suprindo as necessidades do animal por desconhecer 
quais as necessidades quantitativas para o animal. 
 Portanto, importa-se muito em uma nutrição, os valores de aminoácidos que são formadas a 
proteína, isto é, uma alimentação de qualidade com ração específica do animal aderida a uma 
suplementação com valores qualitativos e quantitativos adequados de proteína, sem exagero ao 
excesso, sem extra de aminoácidos. Um valor nutritivo a mais de proteína só deve ser feito se o 
animal estiver com ausência de nutrientes, idosos ou equinos atletas que requerem de mais 
nutrientes por terem um gasto calórico elevado devido as atividades serem mais intensa. 
 
 
 
15 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Portanto, com base nos conceitos estudados, é possivel concluir a importância 
da ingestão das biomoléculas adequadamente nos equinos, uma fonte de energia ideal para 
alimentação de não ruminantes seria aquela que não apresentasse alta digestibilidade 
nutriocional. 
A suplementação lipídica mostra-se uma boa alternativa para a produção de 
reserva de energia para os cavalos, tendo em vista que a ingestão de carboidratos é a 
principal fonte de energia dos equinos, sendo necessário a implementação correta dos 
ácidos conforme exposto. Dessa forma com as implementações correta, os equinos passam 
a ter energia a mais com os carboidratos corretos, lipídeos de reserva de energia, protendo 
os equinos de perca de proteína, e assim obtendo mais músculos devido ao átomo proteico. 
Porém, mais estudos relacionados ao desempenho funcional dos equinos ao perfil de 
ácidos graxos, lipídios e proteína são necessários. 
A inclusão das biomoléculas nas dietas dos equinos tem sido uma opção muito 
viável na suplementação. Muitos agricultores, cuidadores, treinadores e todos em geral, 
acreditam que apenas água em sombra fresca e um boa pastagem fazem com o que o 
animal tenha uma boa nutrição, mas esta pesquisa prova-se que quanto mais estudos sobre 
as biomoléculas na ingestão nutricional do animal mais variedades na alimentação, 
elevando a densidade energética da dieta, contribuindo para a distribuição necessária dos 
nutrientes ao organismo, isto é, fazendo a ingestão correta dos nutrientes do organismo do 
animal e, consequentemente, melhorando o desempenho dos animais em todos os 
processos de digestão. E desse modo podemos concluir que com a ingestão dos alimentos 
necessários corretos, a digestão e a absorção fazem com o que quebrem as moléculas dos 
alimentos normalmente, chegando à circulação com êxito. 
16 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
1- Luna, Fernanda. Biomoléculas: Guia Estudo. 2019. Disponível em < 
https://www.guiaestudo.com.br/biomoleculas >. Acesso em 09 de maio de 2020 às 13:40.
 
2- Bezerra Jr, Pedro Soares. Intoxicação experimental por monensina em eqüinos: Scielo. 
2000. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/pvb/v20n3/2727.pdf >. Acesso em 09 de 
maio de 2020 às 14:55. 
 
3- Oliveira Gobesso, Alexandre Augusto. Hábito alimentares dos equinos e nutrição: 
CAVALUS. 2019. Disponível em < https://cavalus.com.br/saude-animal/habito-
alimentares-dos-equinos-e-nutricao >. Acesso em 09 de maio de 2020 às 17:29. 
 
4- Clark, Roger. Nutrição para o cavalo de esporte: CAVALUS. 2018. Disponível em < 
https://cavalus.com.br/saude-animal/nutricao-do-cavalo-de-esporte >. Acesso em 11 
de maio de 2020 às 13:12.5- Liana, Lepka. Sáude Animal: POR FORA DAS PISTAS. 2015. Disponível em < 
http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu-
cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar-
o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/ >. Acesso em 15 de maio de 2020 às 
21:23. 
 
6- Cintra, Galvão André. A Proteína na alimentação de Equinos: EQUINOCULTURA. 
2014. Disponível em < https://www.equinocultura.com.br/2014/09/a-proteina-na-
alimentacao-de-equinos.html. Acesso em 15 de maio de 2020 às 23:34. 
 
 
https://www.scielo.br/pdf/pvb/v20n3/2727.pdf
https://cavalus.com.br/saude-animal/habito-alimentares-dos-equinos-e-nutricao
https://cavalus.com.br/saude-animal/habito-alimentares-dos-equinos-e-nutricao
https://cavalus.com.br/saude-animal/nutricao-do-cavalo-de-esporte
http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu-cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar-o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/
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http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu-cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar-o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/
https://www.equinocultura.com.br/2014/09/a-proteina-na-alimentacao-de-equinos.html
https://www.equinocultura.com.br/2014/09/a-proteina-na-alimentacao-de-equinos.html

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