Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA FATORES NUTRICIONAIS SOBRE A INGESTÃO DE BIOMOLÉCULAS NOS EQUINOS POR: LAYANNE CONCEIÇÃO MOZER RIO DE JANEIRO 2020 ii UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA Layanne Conceição Mozer FATORES NUTRICIONAIS SOBRE A INGESTÃO DE BIOMOLÉCULAS NOS EQUINOS Pesquisa sobre as Particularidades da Ingestão das Biomoléculas na Alimentação Animal pertencente à Disciplina de Processos Bioquímicos em Animais da Graduação em Medicina Veterinária da Universidade Estácio de Sá. Professora: Ursula Raquel do Carmo Fonseca da Silva, professora de Processos Bioquímicos em Animais. RIO DE JANEIRO 2020 LAYANNE CONCEIÇÃO MOZER iii LISTA DE FIGURAS Figura 1- Planta Forrageira Estrela Africana. Figura 2- Planta Forrageira Coast-Cross. Figura 3- Planta Forrageira Tifton 85. Figura 4- Composição dos carboidratos não estruturais e estruturais em cavalos. Figura 5- Carboidratos em leguminosas de clima temperado, gramíneas de inverno e de verão. Figura 6- Composição dos Lipídeos. Figura 7- Metabolismo animal com a ingestão de proteínas. iv SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 5 2 REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................... 7 2. 1 Exigências nutricionais para os animais equinos............................................................. 7 2.1.2 Influência da ingestão das biomoléculas dos carboidratos para os animais de espécie equinos.......................................................................................................................... 9 2.1.3 Influência da ingestão das biomoléculas de lipídeos em conformidade com o desempenho funcional para os equinos........................................................................ 11 2.1.4 Influência da ingestão das biomoléculas de proteínas para os animais de espécie equinos............................................................................................................. 12 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................... 15 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 16 5 1 INTRODUÇÃO A alimentação nutricional correta dos equinos é de suma importância para manter a saúde do animal e, desse modo se a alimentação do cavalo encontrar-se irregular, inúmeros problemas provenientes da alimentação em excesso ou da falta de certos nutrientes como as biomoléculas principais podem surgir. De acordo com estudos realizados pela Fernanda, Luna da GUIA DE ESTUDO (2019), as principais biomoléculas são os carboidratos, as proteínas e os lipídeos. Os carboidratos são uma parte de composto orgânico, mais propriamente açucares formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. Entre os carboidratos mais conhecidos estão a glicose e a frutose. Os lipídeos são esteres de ácidos graxos, a junção de ácido carboxílico com álcool. Os triglicerídeos são os que mais se destacam entre os lipídeos. As proteínas são grandes moléculas unidas por aminoácidos, que fazem parte da própria estrutura da proteína. Os aminoácidos podem ser agregados em sua composição, como radical amina e radical de ácido carboxílico. Diante disso, podemos notar que as biomoléculas formam os corpos com a nutrição adequada sendo as causas perante a esses processos químicos, substância produzidas que particulamente os mantêm vivos. Uma boa alimentação é um dos pontos mais relevantes na equinocultura, através dela serão fornecidos nutrientes necessários para que o animal apresente seu máximo desempenho nutricional, tanto atlético quanto produtivo e reprodutivo, servindo de combustível energético para o equino. Nos animais de fazenda conhecidos também por animais de lida, passeio, terapia e entre outros, o uso exclusivo de pastagem bem cuidada faz com o que atenda as particulidaridades nutricionais dos equinos, alimentando-os corretamente e com um custo menor que o uso de rações, viabilizando os possíveis desgastes metabólicos. E sendo assim, deve-se fornecer sais minerais especificos, água de qualidade e alguns cuidados, já que é comum a utilização de produtos geralmente empregados nas dietas de outras espécies animais e que podem ter efeito tóxico em equinos conforme tem em várias situações devido ao cuidador ou agricultor não ficar atento em que produto está uitlizando. Conforme Pedro Soares Bezerra Jr, publicu um artigo no SCIELO (2000) afirmando que: Os antibióticos ionóforos (AIs) formam complexos bipolares irreversíveis lipossolúveis com cátions (Ca++, K+, Mg++), favorecendo o transporte iônico através de membranas biológicas com resultante perturbação da homeostase iônica intracelular. Os AIs são usados como 6 coccidiostáticos para várias espécies animais, e para promoção de crescimento e prevenção de timpanismo em bovinos. Embora considerados seguros quando usados para a espécie-alvo, dentro das doses recomendadas pelo fabricante, o uso dessas drogas tem sido responsáveis por intoxicações nas espécies, como nos eqüinos. Perante a esse fatores, como por exemploo é o caso da monensina sódica que é um aditivo não alimentar, que causa um efeito já bastante reconhecido em animais, prometendo um crescimento e engorda). Portanto, no crescimento e na engorda, os animais equinos podem e devem receber diferentes tipos de tratamentos nutricionais e em diferentes sistemas, desde que seja repeitando sua própria natureza, suprindo suas necessidades básicas e atendendo suas particularidades, e com esse pesar, tendo em vista que o o cavalo é um animal herbívoro, melhor dizendo, que alimentam-se principalmente de forrageiras, para alimentação adequada do cavalo em sua dieta habitual, faz se necessário o fornecimento grande, volumoso de capim ou feno dos quais estão inseridos dentro da dieta de vitaminas necessárias para os animais equinos. 7 2 REVISÃO DA LITERATURA 2. 1 Exigências nutricionais para os equinos Quanto mais os anos passam mais mudanças ocorrem nos setores de agregação nutricional aos equinos, durante todo esse processo de mudança é claro que os homens vem mudando continuamente o hábito da vida dos cavalos. Por muito tempo se via pessoas manejando equinos da mesma forma que fazem o manejo do gado, os cavalos raramente recebiam alimentos concentrados, fenos de gramíneas ou leguminosas, ocasiando assim as más faladas cólicas. E dessa forma, frequentemente, a culpa por todas as ausências de nutrientes desencadeando esse problema era sempre a ração, porém de certa forma, a pastagem sempre constituiu a alimentação natural do cavalo e, para tanto, seu aparelho digestivo é fisiologicamente preparado para fazer a digestão certa. No entanto, normalmente, acreditam que apenas uma boa pastagem serve para ser suficiente para manter suas condições em bom estado, porém, quando há necessidade de maior energia, melhor aproveitamento de músculos, isto é, melhor suplementação com ingestão de lipídeos, somente um bom pasto não é capaz de satisfazer as suas exigências nutricionais De acordo com o portal CAVALUS (2019), os requerimentos nutricionais do cavalo de alto desempenho variam basicamente com o peso, idade e tipo de trabalho ao qual ele é submetido. Podemos entender com o trabalho tudo que o cavalo realiza nos treinamentos e provas, principalmente, pois aí são gastos 50% ou maisdos requerimentos nutricionais. E dessa forma, devemos ter em mente que esses requerimentos se referem à água, energia, proteína, minerais e vitaminas (nutrientes), que deverão fazer parte da dieta de qualquer cavalo, que deve conter ingredientes indispensáveis para a vida e boa saúde dos equinos, como os volumosos (fenos e pastagens entre outros) e concentrados (rações comerciais). Portanto, a seguir para um valor nutritivo a mais, apenas de passagem para fechamento destas exigências nutricionais, seguem figuras de diferentes tipos de forrageiras, conhecidas também como plantas gramíneas, plantas que servem para alimentação de animais, das quais com controle de qualidade nas pastagens, possa se ter um bom sucesso na implatação desses nutrientes. Visto que boa parte do tempo dos equinos devem- se ser nos pastos, com sombra, água e refeições adequadas conforme também veremos nos próximos tópicos, para que assim não possa se ter problemas posteriores pela ausência de outros nutrientes medicinais. 8 Figura 1- Planta Forrageira Estrela Africana. Fonte: https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html. Consultado em: 09/05/2020. Figura 2- Planta Forrageira Coast-Cross. Fonte: https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html. Consultado em: 09/05/2020. Figura 3- Planta Forrageira Tifton 85. Fonte: https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html. Consultado em: 09/05/2020. https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html https://tiagofelipiniconsultoria.blogspot.com/2010/05/pastagem-para-equinos.html 9 Nesse caso, podemos concretizar que com uma boa pastagem, os cavalos por serem não ruminantes conseguem digerir os fenos por possuem o ceco funcional, contendo microorganismos capazes de digerir alta porcentagem de fibra (celulose e hemicelulose), sendo assim a melhor fonte de fibras natural para os equinos, mas perante a essa situação, os animais tornam-se suas particularidades cada vez maiores, devido ao fato de que quando os equinos começam a incrementar a ingestão das biomoléculas como lipídios, carboidratos e proteínas, ocorrem um aumento da densidade energética, uma redução das cólicas associadas com o consumo de elevadas quantidades de carboidratos e até menos redução de estresse causado pelo calor, sendo assim sendo totalmente eficaz na ingestão 2.1.2 Influência da ingestão das biomoléculas dos carboidratos para os animais de espécie equinos. Um dos cruciais e fundamentais suplementações para os equinos é a ingestão dos carboidratos. Nos equinos, os carboidratos possuem alguns tipos essenciais de funções ao fazer com o que o metabolismo use os carboidratos ligados à reserva de energia primeiro, regulando o metabolismo proteico, poupando as proteínas para ter músculo ao inves de gastá-los com energia, uma quantidade suficiente de carboidratos impede que as proteínas sejam utilizadas para a produção de energia, mantendo-se em sua função de construção de tecidos. Nos animais dessa espécie, o açúcar é armazenado como glicogênio, nas células do fígado e nas células musculares. Uma fonte de enegia primária é oriunda dessa suplementação com os carbidratos, dos quais compõem os carboidratos não-estruturais e os carboidratos estruturais. Dessa forma, os carboidratos estrututurais que constituem da parte da parede vegetal e não estruturais que não consituem da parede celular das plantas e são aproveitados como fonte de energia por meio de uma relação mutualística com bactérias e fungos. Anteriormente ficou claro que as forragens são o alimento preponderante em condições naturais, o que confere a estes animais uma grande vantagem competitiva. Mas os equinos aproveitariam muito pouco se dependessem apenas de suas próprias enzimas, incapazes de quebrarem as ligações químicas formadoras dos carboidratos estruturais. Conforme abaixo, segue figuramente a 10 composição em etapas dos carboidratos não estruturais e estruturais nos equinos. Figura 4- Composição dos carboidratos não estruturais e estruturais em cavalos. Fonte: http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf. Consultado em 11/05/2020. Portanto, diante a essas composições podemos afimar que como os açúcares solúveis de maior ocorrência nas forragens são a glicose e frutose, em vista da figura apresentada pode- se concluir que é preciso ter carboidratos para geração do gligogênio, que é muito importante, é o polissacarídeo de reserva da célula animal, se não houver glicose disponível, os lipídios serão oxidados e ocassionará a perda primária da fonte de energia do animal, fazendo com o que os equinos vão diminuindo de energia pouco a pouco, não tendo mais energia imediata. Dessa forma, a figura 5 exposta abaixo representam os componentes responsáveis por gerar mais energia e nutrientes com os carboidratos sendo distribuídos nas forragens tanto de clima, temperado, verão ou de inverno. Figura 5- Carboidratos em leguminosas de clima temperado, gramíneas de inverno e de verão. Fonte: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120167/1/Nutricao-Animal-CAPITULO- 04.pdf. Consultado em 11/05/2020. http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120167/1/Nutricao-Animal-CAPITULO-04.pdf https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/120167/1/Nutricao-Animal-CAPITULO-04.pdf 11 Portanto, a quantidade de feno a ser oferecida diariamente a seu cavalo é de 1 a 2% de seu peso corporal, sendo também necessário assegurar a manutenção do feno, impedindo a proliferação de fungos e bactérias, sendo os carboidratos estruturais são a principal fonte de energia do organismo de um cavalo por ser é um ruminante, seu sistema digestivo precisa de uma grande quantidade destes nutrientes para funcionar corretamente. 2.1.3 Influência da ingestão das biomoléculas de lipídeos em conformidade com o desempenho funcional para os equinos A utilização do conceito desse estudo, baseia-se quando tudo que o cavalo gasta deve ser reposto, assim se mantem o equilíbrio e a alimentação que cria essa base necessária para estes processos. Dessa forma os lipídeos, são conhceidos por ser a reserva energética dos animais equinos, não sendo utilizados apenas como fonte de energia mas também fornecendo os ácidos graxos que são essenciais conforme a figura abaixo. Figura 6- Composição dos Lipídeos. Fonte: http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf. Consultado em 11/05/2020. Dessa forma primeiramente, a figura 6 tem a necessidade de apresentar que os lipídeos possuem ácidos graxos dos quais possuem mais do que os carboidratos, fazendo com o que os ácidos graxos são reesterificados em triglicerídeos para que posteriormente sejam transportados inicialmente para o sistema linfático e depois para a circulação sanguínea. As reservas no tecido muscular são maiores do que o glicogênio, pois o equino deposita lipídios com facilidade, podendo aumentar essa reserva facilmente. http://www.ufrrj.br/ladeq/paginas/docs_eventos/anais_IIIciclo/L-Nutricaocavaloatleta.pdf 12 Segundo ao portal, CAVALUS (2018), quando os estoques de energia estiverem baixos, os nutrientes passaram a ser fornecidos por outras áreas do corpo, como fígado, e serão trazidas as miofibrilas na corrente sanguínea sob a forma de glicose e de ácidos graxos livres para que a energia necessária para a contração muscular seja liberada desses nutrientes com total eficiência, sendo preciso para tanto haver oxigênio fornecidos pelos pulmões através das hemáciase transportados por elas numa forma associada à hemoglobina. Portanto, os ácidos graxos são importantes para geração da energia a mais e os lipídios estão associados à produção de hormônios esteroides, sendo testosterona, progesterona e estradiol, melhorando a pelagem, aumentando a imunidade e aumentando a rigidez dos músculos, além da sintetização de sais biliares, por serem compostos que ajudam no processo de absorção dos lipídios, um exemplo deste ácido é a inclusão dos óleos vegetais na ingestão. 2.1.4 Influência da ingestão das biomoléculas de proteínas para os animais de espécie equinos As necessidades da ingestão de proteínas nos animais equinos são bem específicas, buscando prover os aminoácidos de que necessitam, assim como a atividade que desempenham, como crescimento e reprodução. Depois de ingeridas as proteínas, elas são quebradas, liberando assim os chamados aminoácidos e gerando a amônia e perante a isto, deve-se preocupar, não só com a quantidade da proteína no organismo, mas sim de principalmente, a qualidade e o excesso da proteína. De acordo com estudos realizados pela Lepka, Liana de POR FORA DAS PISTAS (2015), o mais comum, e igualmente prejudicial, é o excesso de proteína na dieta, especialmente em cavalos adultos que recebem uma sobrecarga no equívoco de que a proteína é igual a energia. A proteína que não é utilizada imediatamente pelo organismo do cavalo é dividida para liberar átomos de nitrogênio, esses átomos ligam-se a amônia e uréia. Essas são excretadas pela urina, o que leva a um aumento de ingestão de água, aumentando a micção, associada a um odor forte e característico de uréia. Antes de serem excretadas, elas são filtradas pelo sangue, sobrecarregando os rins. Estes processos diminuem a função renal, e a amônia e ureia que não foram filtradas pela corrente sanguínea sobrecarregam o fígado e rins. As proteínas são conhecidas por serem macromolécula, enzimas proteases, classificadas como endopeptídases, que são enzimas que atacam ligações peptídicas de proteínas e polipeptídeos. Todas as proteínas são formadas por até 20 aminoácidos, um item nutriocional 13 essencial pelo fato de ajudar a construir, reparar e manter as estruturas do corpo do animal equino, a proteína existe em todo o corpo, porém não armazena como os outros macronutrientes, então dessa forma a proteína tem que vir ingerida a mais na dieta com os aminoácidos que as constituem, os chamados aminoácidos essenciais. Desse modo, a figura 7 abaixo, explica ilustradamente sobre a ingestão de proteínas seguidamente da absorção da biomolécula nos animais. Figura 7- Metabolismo animal com a ingestão de proteínas. Fonte: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/metabolismoanimal2010.pdf. Consultado em 15/05/2020. Diante do exposto, ter o equilíbrio certo dos aminoácidos faz com o que os músculos se contraem ajudando o corpo do animal a se recuperar aceleradamente do exercício físico feito. Segundo estudos feitos na EQUINOCULTURA (2014), para os equinos é importante saber primordialmente que os aminoácidos essenciais são aqueles que o organismo do animal não consegue sintetizar, sendo obtido somente através da alimentação. O simples fato de um aminoácido ser denominado Essencial, não significa que se deve buscar suplementar artificialmente todos os animais. Através do uso de dieta equilibrada, oriunda de matérias primas nobres, em quantidades adequadas, o animal terá disponível toda a gama de aminoácidos necessários para o funcionamento de seu organismo. E já com os aminoácidos não essenciais são aqueles que o animal consegue disponibilizar ao organismo através da alimentação. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/metabolismoanimal2010.pdf 14 Tendo as proteína como funções de catálise enzimática, transporte e armazenamento, suporte mecânico, proteção imunológica, formação e transmissão do impulso nervoso e controle de crescimento e diferenciação celular. Historicamente, criando-se o conceito de que animal bem tratado deve ter alimentação rica em proteína, onde o fornecimento de alfafa e rações com teores de proteína bruta próximos a 15% seriam os ideais para o bom desempenho do equino. E ainda segundo a EQUINOCULTURA (2014), a quantidade de aminoácidos que um animal necessita, especificamente e isoladamente falando de cada aminoácido, somente foi determinada com relação à Lisina, não sendo, portanto, factível utilizar-se de determinado suplemento de aminoácidos afirmando-se que estamos suprindo as necessidades do animal por desconhecer quais as necessidades quantitativas para o animal. Portanto, importa-se muito em uma nutrição, os valores de aminoácidos que são formadas a proteína, isto é, uma alimentação de qualidade com ração específica do animal aderida a uma suplementação com valores qualitativos e quantitativos adequados de proteína, sem exagero ao excesso, sem extra de aminoácidos. Um valor nutritivo a mais de proteína só deve ser feito se o animal estiver com ausência de nutrientes, idosos ou equinos atletas que requerem de mais nutrientes por terem um gasto calórico elevado devido as atividades serem mais intensa. 15 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto, com base nos conceitos estudados, é possivel concluir a importância da ingestão das biomoléculas adequadamente nos equinos, uma fonte de energia ideal para alimentação de não ruminantes seria aquela que não apresentasse alta digestibilidade nutriocional. A suplementação lipídica mostra-se uma boa alternativa para a produção de reserva de energia para os cavalos, tendo em vista que a ingestão de carboidratos é a principal fonte de energia dos equinos, sendo necessário a implementação correta dos ácidos conforme exposto. Dessa forma com as implementações correta, os equinos passam a ter energia a mais com os carboidratos corretos, lipídeos de reserva de energia, protendo os equinos de perca de proteína, e assim obtendo mais músculos devido ao átomo proteico. Porém, mais estudos relacionados ao desempenho funcional dos equinos ao perfil de ácidos graxos, lipídios e proteína são necessários. A inclusão das biomoléculas nas dietas dos equinos tem sido uma opção muito viável na suplementação. Muitos agricultores, cuidadores, treinadores e todos em geral, acreditam que apenas água em sombra fresca e um boa pastagem fazem com o que o animal tenha uma boa nutrição, mas esta pesquisa prova-se que quanto mais estudos sobre as biomoléculas na ingestão nutricional do animal mais variedades na alimentação, elevando a densidade energética da dieta, contribuindo para a distribuição necessária dos nutrientes ao organismo, isto é, fazendo a ingestão correta dos nutrientes do organismo do animal e, consequentemente, melhorando o desempenho dos animais em todos os processos de digestão. E desse modo podemos concluir que com a ingestão dos alimentos necessários corretos, a digestão e a absorção fazem com o que quebrem as moléculas dos alimentos normalmente, chegando à circulação com êxito. 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Luna, Fernanda. Biomoléculas: Guia Estudo. 2019. Disponível em < https://www.guiaestudo.com.br/biomoleculas >. Acesso em 09 de maio de 2020 às 13:40. 2- Bezerra Jr, Pedro Soares. Intoxicação experimental por monensina em eqüinos: Scielo. 2000. Disponível em < https://www.scielo.br/pdf/pvb/v20n3/2727.pdf >. Acesso em 09 de maio de 2020 às 14:55. 3- Oliveira Gobesso, Alexandre Augusto. Hábito alimentares dos equinos e nutrição: CAVALUS. 2019. Disponível em < https://cavalus.com.br/saude-animal/habito- alimentares-dos-equinos-e-nutricao >. Acesso em 09 de maio de 2020 às 17:29. 4- Clark, Roger. Nutrição para o cavalo de esporte: CAVALUS. 2018. Disponível em < https://cavalus.com.br/saude-animal/nutricao-do-cavalo-de-esporte >. Acesso em 11 de maio de 2020 às 13:12.5- Liana, Lepka. Sáude Animal: POR FORA DAS PISTAS. 2015. Disponível em < http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu- cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar- o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/ >. Acesso em 15 de maio de 2020 às 21:23. 6- Cintra, Galvão André. A Proteína na alimentação de Equinos: EQUINOCULTURA. 2014. Disponível em < https://www.equinocultura.com.br/2014/09/a-proteina-na- alimentacao-de-equinos.html. Acesso em 15 de maio de 2020 às 23:34. https://www.scielo.br/pdf/pvb/v20n3/2727.pdf https://cavalus.com.br/saude-animal/habito-alimentares-dos-equinos-e-nutricao https://cavalus.com.br/saude-animal/habito-alimentares-dos-equinos-e-nutricao https://cavalus.com.br/saude-animal/nutricao-do-cavalo-de-esporte http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu-cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar-o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/ http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu-cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar-o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/ http://www.porforadaspistas.com.br/voce-sabe-quanto-de-proteina-o-seu-cavalo-deve-consumir-excessos-e-deficiencias-na-dieta-e-como-determinar-o-quanto-de-proteina-ele-precisa-por-dia/ https://www.equinocultura.com.br/2014/09/a-proteina-na-alimentacao-de-equinos.html https://www.equinocultura.com.br/2014/09/a-proteina-na-alimentacao-de-equinos.html
Compartilhar