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A separação que se propõe entre Idade Média Ocidental e Idade Média Oriental pode ser enquadrada dentro do seguinte princípio: orientalismo - privilegia a cultura oriental esquecida cientificismo - favorece as construções científicas didatismo - facilita o ensino da História verticalidade - única maneira de se aprofundar nos temas específicos seccionismo - fortalece o ideal do conhecimento integrado Após séculos de relativa calmaria, (a Pax Romana) o Império começou a vivenciar problemas muito sérios, a isto chamou-se a Crise do Século III. Sobre este fenômeno, analise as opções abaixo e marque a opção correta: I - a falta de mão de obra escrava foi um dos fatores da crise; II - havia déficit econômico em Roma, pois, as despesas na manutenção do Império Romano cresciam. III - a corrupção nas províncias e as disputas pelo poder contribuíam com a crise; IV - a manutenção dos exércitos romanos de fronteira era mais um peso para a administração imperial. Estão corretas as alternativas: apenas a alternativa II está correta. apenas a alternativa III está correta. as alternativas I, II, III e IV estão corretas. apenas a alternativa I está correta. apenas as alternativas I, II e III estão corretas. 3 a Questão (Ref.:201808535282) Acerto: 1,0 / 1,0 Assinale a alternativa correta. A divisão do Império Romano em duas partes no século IV é um marco histórico importante na formação do que seria o Império Bizantino. Identifique abaixo qual foi o último imperador a governar o império antes dessa divisão. Justiniano I Arcádio I Teodósio I Constantino I Honório I Heráclio I foi imperador de Bizâncio entre 610 e 641. Dentre os principais episódios ocorridos durante o seu governo, deve-se destacar a guerra com o Império Sassânida. Assinale a alternativa que corresponda corretamente às consequências dessa guerra: Apesar da vitória final de Heráclio sobre os sassânidas, o conflito prolongado debilitou ambos os impérios, propiciando a expansão árabe posterior Os sassânidas, buscando angariar forças para a retomada das terras perdidas, tentou construir uma aliança com os monofisistas O Império Sassânida conquistou a maior parte do território bizantino, resultando na iniciativa carolíngia de socorrer os bizantinos Para recuperar sua autoridade diante de tantas derrotas, Heráclio I tentou demonstrar poder combatendo o uso de imagens no culto cristão Para custear as tropas do conflito, Heráclio I teve de aumentar os impostos, desencadeando a Revolta de Nika em Constantinopla Apesar de se considerar um porta-voz de Deus, Justiniano procurou dar ao seu governo uma base legal. Para tanto encarregou eminentes juristas de atualizar e revisar o antigo Direito Romano. Esse trabalho resultou no Corpus Juris Civilis, base, ainda hoje, da maioria dos códigos legislativos do mundo. O Corpus Juris Civili era dividido em quatro partes. I - Código de Justiniano - coletânea de toda a legislação romana revisada; II - Digesto - conjunto de pareceres dos magistrados romanos; III - Institutas - livro para estudantes de Direito; IV - Novelas - novas leis elaboradas por Justiniano. V- Potestas - Código que descrevia os limites do poder o Imperador As questões III - IV - V estão corretas As questões I - II - III - IV estão corretas As questões I - II - III - IV - V estão corretas As questões I - II - III estão corretas As questões I - II - IV - V estão corretas Leia atentamente o trecho abaixo: ¿Esse reconhecimento da proeminência oriental sobre a ocidental é percebido principalmente através dos primeiros cânones da Igreja Cristã. O papado e os bispos ocidentais reconheciam a posição iminente do imperador que presidia os concílios ecumênicos e transformava seus cânones em leis do Império Romano. LIMA, Gabriel. História da Idade Média Oriental. Rio de Janeiro: Seses, 2016, p. 41. Assinale a alternativa correta: A perspectiva teocrática era fundamentada no caráter divino da figura do imperador e a utilização do seu culto como forma de integração imperial. Segundo a percepção bizantina, o basileus impunha seu reconhecimento por meio da autoridade religiosa. A doutrina cristã era ordenada pela figura do papa, imperador de Roma e intérprete oficial da palavra divina O trecho refere-se à teoria do direito divino dos reis, apoiada concepção de moralidade absoluta dos monarcas. A concepção cesaropapista tinha como alicerce o controle espiritual do imperador sobre a sociedade cristã, permitindo-o ditar os preceitos do culto cristão. A pregação de Maomé fez-se inicialmente em Meca, e atemorizou os coraixitas, guardiões da Caaba e beneficiados com o comércio caravaneiro. A principal preocupação de Maomé foi: Criar condições para o expansionismo árabe que possibilitasse o enriquecimento dos povos beduínos, marginalizados no deserto Destruir o predomínio comercial em Meca, em benefício da cidade de Medina, que o adotou. Estabelecer uma doutrina sincrética, que pudesse ser assimilada tanto pelos beduínos do deserto, como por cristãos e por judeus. Desenvolver uma doutrina que promovesse a unificação religiosa, favorecendo a unidade política, necessária para superação das grandes dificuldades dos árabes. Promover uma aliança entre as cidades árabes para combater os beduínos, que viviam na pilhagem e impediam o desenvolvimento comercial. 8 a Questão (Ref.:201808956232) Acerto: 1,0 / 1,0 A pregação monoteísta de Maomé encontrou muita resistência na cidade de Meca, sobretudo, porque ali se localizava templo da Caaba. Os motivos para esta resistência à pregação maometana podem ser encontrados nas afirmativas abaixo, exceto: As oferendas depositadas no templo da Caaba, enriqueciam a região de Meca e as lideranças locais A tribo dos coraixitas a qual pertencia Maomé era a responsável pela administração do templo da Caaba A pregação de Maomé enfatizando a existência de uma única divindade era um potencial perigo para os negócios coraixitas Em determinados períodos do ano, indivíduos de diferentes tribos visitavam Meca para cultuar os deuses em redor da Pedra Negra. O fato de Maomé pertencer à tribo que dominava Meca, fez a oposição às suas pregações desaparecerem Respondido em 29/09/2019 16:48:26 A divisão da comunidade islâmica em grupos divergentes, nos quais destacam-se xiitas e sunitas, teve início ainda no século VII. Qual o motivo que resultou no surgimento de seitas muçulmanas opostas? O reconhecimento ou não da sacralidade da Bíblia judaico-cristã A decisão de quais seriam os Pilares da Fé A questão do uso das imagens no culto islâmico A interpretação literal ou metafórica do conceito de jihad A disputa sobre a sucessão política legítima na comunidade islâmica Como uma das características da mudança da dinastia dos omíadas para os abássidas no século VIII, temos: A extinção da figura do califa como chefe religioso. A mudança da capital do Império muçulmano da cidade Damasco para Bagdá. O abandono do título de imã pelos califas abássidas. A extinção do princípio de hereditariedade para regulamentar a sucessão dos califas. Uma desaceleração no ritmo da expansão muçulmana. Para a Queda de Constantinopla em 1453, alguns episódios históricos podem ser apontados como responsáveis diretos ou indiretos deste acontecimento. Assim, ao pensarmos este quadro mais amplo de ocorrências histórias sobre esta Queda, destacamos um fato que figurou de forma surpreendente, pois marcou o golpe daqueles aos quais justamente se esperava algum tipo de ajuda, falamos: do apoio dos turcos seljúcidas da guerra contra o Califado Abássida da traição dos cristãos da oposição dos turcos otomanos do ataque dos cruzados 2 a Questão Sobre a Quarta Cruzada, analise as afirmativas abaixo e marque a opção correspondente:I - Esta cruzada contou com o apoio do Papa Inocêncio III, que participou junto com os cruzados nas expedições; II - O motivo para a convocação desta cruzada era o mesmo que as demais recuperar o domínio cristão sobre Jerusalém; III - O plano inicial de Inocêncio III era partir para um ataque a Zara, Egito e somente depois iniciar a conquista de Jerusalém; IV - Houve uma mudança de rumo nesta cruzada, o que culminou na conquista de Constantinopla pelos cruzados; somente as opções I e III estão corretas somente a opção I está correta somente a opção IV está correta somente a opção II está correta somente as opções II e IV estão corretas 3 a Questão Sobre a desagregação territorial do Império Bizantino (Império Romano do Oriente) que encontrou seu episódio final no ano de 1453, podemos afirmar: Bizâncio foi sistematicamente assediado, mas resistiu a essas incursões sem nenhuma perda a localização de Bizâncio era um elemento desanimador, pois nenhum povo ousou atravessar o Bósforo em 1543, foi a primeira vez que um grupo invasor muçulmano conquistou um território de Bizâncio nenhum povo invadiu o território bizantino exceto os muçulmanos, opostos ao cristianismo o interesse neste território se dava pelo fato de ser um entroncamento entre Europa, Ásia e África. 4 a Questão As diversas transformações econômicas e políticas que se seguiram à queda do Império Romano do Oriente levaram os historiadores a convencionarem o ano de 1453 como o marco do fim da Idade Média e do fim do feudalismo na Europa, fazendo do Império Bizantino um grande marco para as descobertas de novas terras, e para o desenvolvimento do capitalismo no mundo. À queda de Constantinopla, destaca-se: I. Migração de intelectuais bizantinos para a Península Itálica, levando consigo muitos conhecimentos da cultura clássica preservada pelos bizantinos, influenciando o movimento cultural conhecido como Renascimento. II. Aumento nos preços e nos impostos cobrados dos comerciantes europeus que compravam na rota do Mediterrâneo e o Mar Negro as mercadorias provenientes da Ásia. III. Descobrimento de novas rotas para se chegar à Ásia partindo do Oceano Atlântico, culminando nos grandes descobrimentos. IV. Dependência da região balcânica e da península itálica de toda sua produção própria, devido o processo de fechamento do comércio no Mar Mediterrâneo, no qual os turcos otomanos impediram o avanço europeu. V. Arrefecimento das disputas religiosas entre Cristãos e Mulçumanos. São conseqüências da queda de Constantinopla: I-II-IV-V I-III-IV-V II-III-IV-V I-II-III-IV III-IV-V 5 a Questão O território de Constantinopla e posteriormente chamado de Império Romano do Oriente foi sistematicamente assediado por diversos povos e em momentos históricos distintos. Tal quadro de interesses pode ser explicado por: Haver muito ouro nas grutas bizantinas Haver rotas comerciais isentas de taxações Ser geograficamente muito bem localizado Possuir barreiras naturais intransponíveis Ser uma região de clima muito agradável 6 -Leia a notícia a seguir e marque a opção correta: "O papa João Paulo II, numa tentativa de melhorar relações com os cristãos ortodoxos, devolveu hoje os restos mortais de dois dos mais importantes santos da Igreja Ortodoxa. Os ossos foram retirados de Constantinopla pelos cruzados há 800 anos. Próximo de Bartolomeu I, o patriarca de Constantinopla e líder espiritual dos 300 milhões de cristãos ortodoxos do mundo, o pontífice de 84 anos renovou apelos para unidade entre as alas da Igreja" (Site Terra, acessado em 27/11/2004). A matéria mostra a tentativa do Papa João Paulo II de aproximar as cristandades ocidental e oriental, que estão separadas desde: a Crise Iconoclasta em 843 o Grande Cisma do Oriente em 1054 o concílio de Calcedônia em 451 o grande Cisma do Ocidente em 1378 a Reforma Gregoriana em 1073 7 a Questão Com a criação do Império Latino a partir de 1204, o movimento cruzadista deixou explícito um interesse que não era comumente veiculado, falamos sobre: a ideia de que a Terra Santa era desprezível economicamente a perda do discurso: "guerra contra os infiéis" o discurso religioso era muito superior ao econômico o imperialismo cristão era apoiado por Deus contra os infiéis a criação da luta contra os infiéis árabes muçulmanos 8-Leia as afirmativas abaixo e marque a resposta correta: I - Os líderes da Quarta Cruzada eram os nobres Balduíno de Flandres e Bonifácio II II - Os venezianos exigiam pagamentos altíssimos para permitir a passagem dos exércitos pelas águas mediterrânicas III - Um duque veneziano propôs um adiantamento ao pagamento que lhe era devido, conquistar a cidade de Zara IV - O papa Inocêncio III, depois de condenar firmemente a ação em Zara, excomungou os líderes venezianos todas as opções estão corretas apenas as opções I e II estão corretas apenas as opções I, II e III estão corretas apenas a opção I está correta apenas a opção II está correta É importante que, sem tardar, os senhores partam em socorro de vossos irmãos que moram nos países do Oriente e que já com muita frequência tem reclamado vosso auxílio. ¿De fato, como a maioria dentre vós já tem conhecimento, um povo vindo da Pérsia ¿ os turcos ¿ invadiu o país deles. Avançou até o Mediterrâneo e, mais precisamente, ao que chamamos de Braço de São Jorge. Nas terras da Românica, eles aumentam seus territórios continuamente, sem detrimento das terras de cristãos, depois de terem-nos vencido em sete ocasiões fazendo-lhes guerra. Muitos tombaram sob seus golpes, muitos foram reduzidos à escravidão. Estes turcos destroem as igrejas, saqueiam o reino de Deus.¿ Parte do discurso de Urbano II, em 1095, escrito por Foucher de Chartres. ¿Era o Ocidente inteiro, tudo o que existe de nações bárbaras vivendo nas regiões situadas entre a outra margem do Adriático e as Colunas de Hércules, era tudo isso que emigrava em massa, caminhavam famílias inteiras e marchavam sobre a Ásia, atravessando a Europa de uma ponta à outra. Ora, eis que em suas linhas gerais a causa de tamanho movimento de populações. Um celta, chamado Pedro e de sobrenome Pedro do Coador, tinha partido para venerar o Santo Sepulcro: depois de ter sofrido muitos maus-tratos por parte dos turcos e sarracenos.¿ Ana Comeno, autora de Aleixíade, a história da vida de seu pai, o Imperador Bizantino Alexis Comeno. ¿Seu rei Balduíno havia reunido um grande exército franco. Ele era parente de Rogério, o Franco, que havia conquistado a Sicília e mandou avisá-lo que, tendo reunido grande exército, iria até seu país, para de lá fazer a travessia para Africa, conquistá-la e assim tornar-se seu vizinho. Rogério convocou seus companheiros e pediu-lhe que o aconselhassem sobre a questão. (...) Se tendes a intenção de fazer a guerra santa contra os muçulmanos, é melhor conquistar Jerusalém; assim a libertareis de suas mãos e com isso vos cobrireis de glória. No que diz respeito à Africa, existe entre mim e seus habitantes existe a palavra dada e tratados a honrar.¿ Ibn al Athir, sobre o início das cruzadas. Pensar a interação dos séculos X ¿ XI entre Oriente e Ocidente é uma tarefa complexa, devemos observar que existem vários posicionamentos, desde o clássico isolamento, até a busca de uma influência mútua. A afirmação que sublinha a dinâmica das relações entre Bizantinos, Cristãos Orientais e o mundo Islâmico no período é. Temos no oriente a dualidade de duas grandes forças: bizantinos e islamitas. As cruzadas são iniciadas justamente para defender os grupos cristãos orientais destas forças. As Cruzadas, como demonstram os textos é uma grande falácia. Jamais houve tal movimento, mas sim temos a continuidade de muitas disputas orientais e que o discurso cristão ocidental transformou em um movimento triunfalista.As relações eram complexas e demonstravam que independente do credo os grupos eram diversificados e suas disputas independiam de religião, como sugere a aliança de fatímidas e bizantinos. A questão religiosa era a que mais incidia para definir posicionamentos políticos e econômicos. Notamos que no oriente a organização política era impossível de ser entendida, uma vez que os grupos que eram para ser homogêneos viviam em disputa, bizantinos e armênios, xiitas e sunitas, entre outros. 2 a Questão Dentre os elementos destacados abaixo, qual NÃO pode ser apontado como uma característica do movimento cruzadista ocorrido no Oriente a partir do século XI: os turcos invadiram terras de Bizâncio o acirramento do ódio entre cristãos e muçulmanos a união dos muçulmanos sob a liderança de Saladino a criação dos Estados Cruzados no Oriente a única coisa que os cristãos queriam nas Cruzadas era dinheiro 3 a Questão Assinale a alternativa Correta. Acerca dos primeiros ataques dos cristãos aos turcos entre nos primórdios do século XII, podemos afirmar que: Em função dos massacres ocorridos, motivou a imediata união de todos os muçulmanos em defesa do Islã. Para os muçulmanos em geral não se tratava de um ataque à sua religião e, sim mais um episódio de disputa por territórios. Foi para os muçulmanos uma grande ofensa, pois se tratava de uma ataque de infiéis ocidentais a membros do Islã, dos quais todos se consideravam integrantes. Trouxe os bizantinos para o lado do Islã, pois os cruzados invadiram e saquearam Constantinopla, obrigando o Imperador a se refugiar entre os muçulmanos. Aumentaram a confiança dos cruzados no apoio dos bizantinos, que aprisionaram e entregaram todos os muçulmanos da cidade aos cristãos. 4- O mundo islâmico percebeu inicialmente os ataques promovidos pela Cristandade de forma muito peculiar. Isso se deu PORQUE eles entendiam esse processo como uma luta expansionista qualquer, sem conotação religiosa. A primeira afirmativa está incorreta, mas a segunda está precisa. As duas afirmativas estão incorretas. A primeira afirmativa está correta, mas a segunda está imprecisa. As duas afirmativas estão corretas e se complementam As duas afirmativas estão corretas, mas não se complementam. 5- Durante toda a Baixa Idade Média, a Península Ibérica esteve envolvida: na Guerra de Reconquista, em que os reinos cristãos lutaram contra os muçulmanos; em guerras entre os reinos de Portugal e de Navarra; na guerra contra a formação dos estados modernos europeus; com a conquista da África e da Ásia; com a organização das cruzadas. 6 a Questão O ataque dos cristãos empreendido sobre os turcos no século XI não foi encarado por uma ótica religiosa por estes últimos, ou seja, os muçulmanos acreditavam que este ataque era mais um capítulo das constantes disputas pelo território da Anatólia e nada tinha a ver com defesa de sua religião. Desta forma, não existia para os muçulmanos, nesse momento, a lógica de Cruzadas, nem a de defesa do Islão. Um fato que pode ser apontado como um indício desta postura muçulmana ante ao ataque cristão na Primeira Cruzada é: a postura neutra dos Abássidas durante todo o período do conflito cruzadista. a ação de Saladino conclamando os muçulmanos para o combate aos cristãos. a ideia de que o Califado Omíada ajudou os muçulmanos contra os cristãos. a hipótese de que os Fatímidas ajudaram os cruzados no ataque a Jerusalém. a ideia de que o Sultano Rum enfrentou isoladamente os cristãos e os venceu facilmente. 7- O mundo islâmico nos séculos X e XI viveu seu auge cultural. Tornou-se, nesses séculos, o principal centro de difusão de saberes em várias áreas como: medicina, astronomia e cartografia. Suas escolas eram referência. A literatura por eles produzida era admirada inclusive pelos bizantinos. Sua cultura era formada por uma mistura, dentre outros elementos, de características: egípcia, mesopotâmica e mongólica mongólica, persa e cristã grega, persa e russa islâmica, grega e africana islâmica, grega e romana 8- Acerca do mundo islâmico nos séculos X e XI. Analise as afirmativas abaixo e assinale a opção correta. 1. Pode-se dizer que, durante esses séculos, foi o principal centro de difusão de saberes em várias áreas como: medicina, astronomia e cartografia. 2. Pode-se afirmar que, ao longo desse período, o mundo muçulmano viveu um quadro de fragmentação política. 3. No início século X, os Turcos, que já estavam convertidos ao Islã, apoiados pelos bizantinos, tomam o poder dos fatímidas e passam a dominar o mundo muçulmano. Somente as afirmativas 1 e 3 estão corretas. Somente a afirmativa 3 está correta. Somente as afirmativas 1 e 2 estão corretas Somente a afirmativa 1 está correta. Todas as afirmativas estão corretas. O exercício do "fogo amigo" praticado pelos cruzados desagradou as autoridades bizantinas e fez com que retirassem o apoio que davam ao movimento cruzadista. Assim, iniciam-se alguns movimentos de resistência muçulmana aos ataques cristãos, sobretudo, pela liderança de Nerudin e Saladino. Sobre a importância de Saladino para a formação da resistência muçulmana aos cruzados cristãos, podemos dizer que: atuou como unificador de forças antagônicas do mundo islâmico foi o responsável pela criação dos Estados Cruzados conseguiu unir os muçulmanos excetuando o califado Fatímida combateu os cristãos, mas foi morto pelas mãos de Ricardo Coração de Leão fez acordos entregando Jerusalém aos cruzados em troca de paz As Cruzadas foram um evento de longa duração, envolvendo interesses diversificados em sua realização. Sobre esse complexo fenômeno podemos citar: I - Reuníram pessoas com objetivos tão somente religiosos entre seus participantes. II - Foram totalmente bem sucedidas em seu objetivo de recuperar a Terra Santa das mãos islâmicas. III - Incrementaram as rotas comerciais Ocidente - Oriente. IV - Estabeleceram a premissa da ideia de Guerra Santa. V- Permitiram ao Islã, na figura de Saladino, unir facções contra os cristãos invasores. apenas duas questões estão corretas. apenas três questões estão corretas. apenas cinco questões estão corretas. apenas uma questão está correta. apenas quatro questões estão corretas. O movimento denominado de Primeira Cruzada, se refere às conquistas que em menos de quatro anos os cruzados obtiveram no território oriental, desta forma, pode-se dizer que: o interesse pelas terras se sobrepôs ao religioso, por isso, alguns cruzados abandonaram o movimento os cruzados demonstravam muita devoção cristã, pois pregavam aos infiéis antes de aniquilá-los o Oriente estava despreparado para enfrentar guerras tão longas quanto as patrocinadas pelas Cruzadas o interesse religioso se sobrepôs ao econômico, pois a vitória dos cruzados era um sinal de apoio divino o objetivo primordial apresentado nas Cruzadas, retomar a Terra Santa, estava sendo bem executado 4 a Questão O discurso do papa Urbano II no concílio de Clemont no ano de 1096 é comumente identificado como o incentivo inicial para o movimento cruzadista que se instaurou na cristandade europeia. Entretanto, a conclamação do papa surgiu em decorrência do pedido de ajuda feito pelo imperador bizantino Aleixo I. O principal motivo que levou o imperador bizantino a pedir ajuda ao papa foi: o desejo de combater o crescimento da religião islâmica entre os bizantinos o combate dos turcos seljúcidas que haviam retirado a Anatólia do controle bizantino o interesse em formar aproximar o papa das questões orientais, já que era um líder religioso a necessidade de combater os abássidas a partir de Damasco e tomar a cidade de Jerusalém o seu interesse em unir as cristandades separadasdesde 1054 5 a Questão O século XI foi de imensa importância para a história bizantina, pois nele ocorrera alguns fenômenos históricos de considerada significância. Ao direcionarmos o olhar para este período, sobretudo, nas transformações que estavam ocorrendo dentro do espaço religioso, podemos citar: a criação do patriarcado da Bulgária, pelas mãos de Boris I. as disputas entre nestorianos e monofisistas pela aprovação papal a fase crucial da Querela Iconoclasta o surgimento da Igreja Católica Romana e da Igreja Ortodoxa a execução da prática cesaropapista por parte de Justiniano 6 a Questão O anteriormente poderoso Império Bizantino, com o passar dos anos, teve sua economia deteriorada e o custo com a defesa aumentado significativamente - há muito vinha empregando exércitos mercenários o que gerava uma despesa altíssima. Para completar o caos reinante, imperadores eram investidos sem que solucionassem satisfatoriamente as contendas internas e externas. O ápice desta situação ocorreu em 1081, quando os turcos seljúcidas chegaram às portas de Constantinopla e fundaram a capital de seu reino em Niceia, a menos de cem quilômetros da capital bizantina.Tentando solucionar esta fragilidade bizantina, o imperador Aleixo I tomou a seguinte decisão: pediu ajuda ao papa Urbano II que conclamou os cristãos a lutarem contra os turcos no Oriente iniciou as Cruzadas, permitindo que os religiosos pobres de Constantinopla atacassem os turcos estabeleceu um acordo militar com o rei inglês Ricardo Coração de Leão e combateu os turcos pediu ajuda ao papa Inocêncio III que conclamou a Quarta Cruzada e partiu para o combate dos turcos enviou uma comitiva a Niceia e propôs um acordo de paz com os turcos seljúcidas 7 a Questão O Império Bizantino vinha atravessando um longo processo de enfraquecimento, o que se percebia na deterioração da economia e diminuição da capacidade de defesa devido ao aumento de seu custo. Entretanto, no século XI ocorreu o ápice deste processo de enfraquecimento, que foi: em 1054, quando o papado romano mostrou-se um ferrenho opositor dos reis de Bizâncio em 1081, quando Aleixo I assume o poder bizantino e retoma totalmente a Anatólia em 1071, quando foi fundado o império turco seljúcida e a tomada de Constantinopla em 1081, quando os turcos seljúcidas fundaram a capital de seu império em Nicéia em 1071, quando os turcos otomanos tomam a Anatólia e invadem Constantinopla "8 -É importante que, sem tardar, os senhores partam em socorro de vossos irmãos que moram nos países do Oriente e que já com muita frequência tem reclamado vosso auxílio. De fato, como a maioria dentre vós já tem conhecimento, um povo vindo da Pérsia, os turcos, invadiu o país deles. Avançou até o Mediterrâneo e, mais precisamente, ao que chamamos de Braço de São Jorge. Nas terras da Românica, eles aumentam seus territórios continuamente, sem detrimento das terras de cristãos, depois de terem-nos vencido em sete ocasiões fazendo-lhes guerra. Muitos tombaram sob seus golpes, muitos foram reduzidos à escravidão. Estes turcos destroem as igrejas, saqueiam o reino de Deus." Parte do discurso de Urbano II, em 1095, escrito por Foucher de Chartres. "Era o Ocidente inteiro, tudo o que existe de nações bárbaras vivendo nas regiões situadas entre a outra margem do Adriático e as Colunas de Hércules, era tudo isso que emigrava em massa, caminhavam famílias inteiras e marchavam sobre a Ásia, atravessando a Europa de uma ponta à outra. Ora, eis que em suas linhas gerais a causa de tamanho movimento de populações. Um celta, chamado Pedro e de sobrenome Pedro do Coador, tinha partido para venerar o Santo Sepulcro: depois de ter sofrido muitos maus-tratos por parte dos turcos e sarracenos." Ana Comeno, autora de Aleixíade, a história da vida de seu pai, o Imperador Bizantino Alexis Comeno. "Seu rei Balduíno havia reunido um grande exército franco. Ele era parente de Rogério, o Franco, que havia conquistado a Sicília e mandou avisá-lo que, tendo reunido grande exército, iria até seu país, para de lá fazer a travessia para Africa, conquistá-la e assim tornar-se seu vizinho. Rogério convocou seus companheiros e pediu-lhe que o aconselhassem sobre a questão. (...) Se tendes a intenção de fazer a guerra santa contra os muçulmanos, é melhor conquistar Jerusalém; assim a libertareis de suas mãos e com isso vos cobrireis de glória. No que diz respeito à Africa, existe entre mim e seus habitantes existe a palavra dada e tratados a honrar." Ibn al Athir, sobre o início das cruzadas. Pensar a interação dos séculos X ¿ XI entre Oriente e Ocidente é uma tarefa complexa, devemos observar que existem vários posicionamentos, desde o clássico isolamento, até a busca de uma influência mútua. Com o apoio dos textos podemos faar que a relação de cristãos e o mundo islâmico nos séculos XI e XII foi: Profundamente conflituosa, uma vez que um via o outro como grande inimigo e polarizava o mundo. Pacífica. Bizantinos e árabes eram aliados de longa data e mediavam seus conflitos por relações diplomáticas sólidas. Pacífica se falarmos de cristãos bizantinos. A harmonia é rompida com a chegada dos cruzados em que estabelecem no oriente o espaço da guerra santa. Relativamente conflituosa. Não podemos falar em um grande conflito, mas de vários conflitos e alianças muitas vezes independente de aspectos religiosos. Tensa. Se considerarmos que as diferenças religiosas e sua força junto a política davam a conotação de um clima de guerra. Respondido em 14/10/2019 18:23:53 Dentre os fatores que se litam como motivadores para a Questão Iconoclasta, além da hipótese de proximidade aos costumes judaicos e islâmicos, podemos também citar: o grande número de mosteiros e sua influência junto ao povo o grande número de doações de imagens, gerando dívidas ao mosteiros a riqueza dos mosteiros, sua falsa postura dócil e pacifista o endividamento dos mosteiros que obrigava a Coroa a pagar a idolatria dos monges, que faziam imagens de si mesmos para vender 2 a Questão O Grande Cisma do Ocidente-Oriente, foi o cisma que separou definitivamente a Igreja Católica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. O cisma ocorreu no século XI, mais especificamente no ano de 1054, na cidade de Constantinopla. Baseado nessas informações, quais foram as causas do Cisma entre as duas Igrejas? O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs justifica-se somente na disparidade religiosa de ambas, cultivadas ao longo de séculos. A oeste, uma igreja em profunda relação com o germanismo, a leste, herdeira do mundo clássico O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs justifica-se nas guerras travadas entre ambas, na busca de novos territórios para expansão dos valores religiosos de cada uma. O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs justifica-se somente na diversidade política apresentada pelas duas igrejas. A oeste, uma igreja em profunda relação com o germanismo, a leste, herdeira do mundo clássico. Existia a oposição do Ocidente em relação ao cesaropapismo bizantino e acerca da natureza do espírito Santo, bem como diferenças lingüísticas. O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs justifica-se na diversidade cultural e política muito profundas, cultivadas ao longo de séculos. A oeste, uma igreja em profunda relação com o germanismo, a leste, herdeira do mundo clássico. Existia a oposição do Ocidente em relação ao cesaropapismo bizantino e acerca da natureza do espírito Santo, bem como diferenças lingüísticas. O distanciamento entre as duas Igrejas cristãs justifica-se na diversidade econômica advinda das duas partes do Império. Ela foi determinante para o aumento ou diminuição da área de influencia das duas igrejas, tendo na força econômica oriental, meios de se manter. Muitos estudiosos entendem que a proibição da adoração às imagens noImpério Bizantino transcendem em muito a problemas meramente dogmáticos. Por este prisma, um dos motivos para esta proibição seria: o medo de que a adoração à imagens pudesse causar desmotivação religiosa aos mais letrados da sociedade. o medo da influência muçulmana entre os cristãos, pois estes eram acostumados a venerar a imagem de Maomé. a preocupação com a grande ingerência da Igreja dentro do Império, o que despertava a preocupação dos imperadores. a questão cultural, pois, a adoração às imagens afastava a Igreja oriental da ocidental - que não era adepta de tal prática. a questão econômica, pois, coma venda de relíquias religiosas o Trono estava ficando mais poderoso que a Igreja. 4 a Questão No Império Bizantino, os __________ eram os principais defensores do uso de representações de Cristo e dos santos em imagens durante o vigor da controvérsia iconoclasta. Monges Habitantes das cidades Comerciantes Aristocratas Funcionários imperiais 5 a Questão Assinale a alternativa correta. A questão da Iconoclastia e da Iconofilia se arrastava há séculos no Império Bizantino com revezes e vitórias para os dois lados. No entanto, no século VIII, essa disputa ganhou um novo e expressivo capítulo que passou a ser denominado Questão Iconoclasta. Acerca desse tema, podemos afirmar que: A prática da Iconoclastia foi muito mais intensa em regiões fronteiriças com comunidades cristãs ocidentais. A questão da adoração ou não de imagens era um questão puramente religiosa, não havendo outros fatores que motivassem a institucionalização da Iconoclastia no Império Bizantino. Após o Concílio de Hieria do ano de 754, o imperador Constantino V oficializou a Iconoclastia. Todos os que se mantinham idolatrando as imagens foram perseguidos e punidos, particularmente os religiosos. Quando a Imperatriz Irene aprovou o dogma da Iconofilia, os conflitos que vinham ocorrendo cessaram em definitivo, pois a prática da tolerância religiosa foi sendo reiterada pelos Concílios e Imperadores posteriores, re-aproximando os lados ocidental e oriental da Igreja. No Império Bizantino, embora o imperador pudesse opinar em questões religiosas, não poderia interferir em questões doutrinárias da Igreja Ortodoxa. 6 a Questão Ao considerarmos o posicionamento ideológico dos governantes bizantinos, podemos alocar sob uma mesma direção religiosa, iconoclasta, os seguintes líderes: Leão III e Constantino V Irene e Leão III Irene e Constantino V Teodósio I e Irene Constantino V e Teodósio I 7 a Questão No ano de 730, o imperador Leão III estabeleceu que não deveria ocorrer nas terras do Império qualquer tipo de adoração às imagens icônicas. Esta atitude é uma demonstração clara: do Cesaropapismo da Iconofilia do ativismo religioso do Despotismo Esclarecido do Ecumenismo 8 a Questão O ano de 1054 foi marcante para a história da Igreja Católica. Esse foi o momento do rompimento definitivo entre o lado oriental e o lado ocidental da cristandade. Sobre este tema, analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta: I - No ano de 1054 surgiram a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica Ortodoxa. II - Na realidade, os lados oriental e ocidental da Igreja já vinham em franco processo de distanciamento cultural. III - Uma das práticas tida por inaceitável pela Igreja do ocidente, era o cesaropapismo dos orientais. IV - O Cisma do Oriente ocorreu por uma questão econômica, a Igreja bizantina deixou de enviar recursos para a Igreja ocidental. Sobre estas afirmativas, está correta a opção: apenas a opção I está correta. apenas as opções I, II e III estão corretas. as opções I, II, III e IV estão corretas. apenas as opções I e II estão corretas. apenas a opção II está correta. A expansão mongol significa: a vitória dos novos cristãos, uma vez que os mongois se converteram ao cristianismo desde a presença dos frades cristãos. a continuidade de um processo de expansão militar rápida e um retrocesso para parte das áreas dominadas. uma ameaça ao mundo europeu que se une com uma nova Cruzada que se direciona a cidade de Constantinopla pouco significou pois o sistema mongol de ataque era de saques e não de dominação. o fim do mundo Islâmico, que fica sob o domínio do xamanismo mongol até a chegadas das forças turcas 2 a Questão Entre os elementos que podem figurar como uma consequência direta do processo de cristianização dos búlgaros, podemos destacar: aderiram rapidamente às doutrinas de Nestório que era contrárias a Bizâncio o clero ortodoxo penetrou em grandes quantidades em seus territórios a Igreja romana utilizou os búlgaros para recuperar a liderança sobre Bizâncio passaram a professar a doutrina herética monofisista de influência bizantina o medo sentido pelos clérigos católicos ante a violência dos búlgaros 3 a Questão Ao falarmos sobre o império mongol, nos chama a atenção a forma diferenciada com a qual eles construíram e administraram tal império. Este modelo, os colocam em uma posição distinta da forma de controle exercido pelas demais forças imperiais na história. Ou seja, o modelo específico dos mongóis administrarem seu império e que era diferente da forma como até então as potências imperialistas o fazia, era: organizando o império a partir do interesse religioso percorrendo a cavalo toda a extensão do mesmo procurando não deixar sobreviventes a seus ataques não abandonando as práticas nômades e seminômades usando de grande violência para com os vencidos Sobre o assentamento dos húngaros nas terras orientais conquistadas, podemos afirmar que a Igreja teve um papel importante. Tal afirmação justifica-se pela seguinte construção: um sínodo realizado entre os anos 1012 e 1015 proibia o contato da Igreja húngara com os clérigos do papado romano um sínodo proibia que os guerreiros de uma determinada paróquia se afastassem a uma determinada distância da Igreja Matriz um sínodo realizado entre os anos 1012 e 1015 garantia liberdade aos húngaros para decidirem sobre sua conversão ou não um sínodo realizado entre os anos 1012 e 1015 proibia uma série de práticas comuns dos húngaros como tomar banho às quartas e sextas-feiras uma determinação de Otão I, dizia que todo o povo húngaro deveria se converter ao cristianismo, sob aplicação de pena de morte 5 a Questão No contexto de conversão dos búlgaros ao cristianismo, estabeleceu-se uma relação de disputa entre o Patriarcado de Constantinopla e o papado romano. Boris I, rei dos búlgaros escreve ao papa Nicolau I, solicitando respostas a uma série de perguntas sobre a conduta cristã que seu povo deveria adotar a partir de então. Entretanto, ao responder tal solicitação, o papa fala da importância que o Patriarcado Bizantino teria para a cristandade. O Papa negou que Constantinopla fosse a segunda sede em grau de importância entre os patriarcados; segundo ele, este patriarcado não se tratava sequer de uma fundação apostólica. O papa alega que a importância de Constantinopla neste cenário era: econômica geográfica política estratégica doutrinária 6 a Questão Os mongóis exerceram um tipo de controle territorial que se diferenciou significativamente daquele exercido pelos Estados Modernos, pelo qual o exercício do poder demarca-se pelo efetivo controle direto do território dominado. Os mongóis, mesmo no seu auge, estabeleciam um tipo de controle marcado: pela oralidade. Não conheciam a escrita, por isso, não a utilizaram pelo isolamento, pois, não exerciam nenhuma influência cultural pela coragem de enfrentar inimigos poderosos e os vencer pela conduta ancorada em práticas nômades e seminômades pela barbaridade, pois,eram cruéis com suas vítimas de guerra 7 a Questão Os húngaros desempenharam um importante papel entre as forças que atuaram no Oriente medieval. Sobre a organização política deste grupo pode-se afirmar que ficavam sob a influência de duas possibilidades culturais distintas: a primeira orientação relacionava-se à prática de saques sobre a Germânia e a segunda: sobre a prática da guerra com os Petchenegos sobre a descentralização política do Ocidente sobre a relação bárbara para com os búlgaros sobre a conduta extremamente nômade dos mongóis sobre a centralização política-administrativa bizantina Leia as alternativas abaixo e marque a opção correta: I. Os húngaros se originaram provavelmente do território localizado nas planícies entre a China e a Rússia II. Os húngaros eram cavaleiros que tinham no saque uma de suas principais características. III. Os húngaros tinham uma origem comum com os hunos, por isso, foram chamados de novos hunos. IV. Os húngaros sempre mantiveram uma conduta pacífica e cristã dentro dos territórios bizantinos está correta somente a opção III estão corretas somente as opções I, II e III está correta somente a opção I está correta somente a opção II Todas as opções estão corretas A expansão mongol significa: o fim do mundo Islâmico, que fica sob o domínio do xamanismo mongol até a chegadas das forças turcas pouco significou pois o sistema mongol de ataque era de saques e não de dominação. a vitória dos novos cristãos, uma vez que os mongois se converteram ao cristianismo desde a presença dos frades cristãos. uma ameaça ao mundo europeu que se une com uma nova Cruzada que se direciona a cidade de Constantinopla a continuidade de um processo de expansão militar rápida e um retrocesso para parte das áreas dominadas. 2 a Questão Entre os elementos que podem figurar como uma consequência direta do processo de cristianização dos búlgaros, podemos destacar: a Igreja romana utilizou os búlgaros para recuperar a liderança sobre Bizâncio o clero ortodoxo penetrou em grandes quantidades em seus territórios aderiram rapidamente às doutrinas de Nestório que era contrárias a Bizâncio o medo sentido pelos clérigos católicos ante a violência dos búlgaros passaram a professar a doutrina herética monofisista de influência bizantina 3 a Questão Ao falarmos sobre o império mongol, nos chama a atenção a forma diferenciada com a qual eles construíram e administraram tal império. Este modelo, os colocam em uma posição distinta da forma de controle exercido pelas demais forças imperiais na história. Ou seja, o modelo específico dos mongóis administrarem seu império e que era diferente da forma como até então as potências imperialistas o fazia, era: não abandonando as práticas nômades e seminômades percorrendo a cavalo toda a extensão do mesmo procurando não deixar sobreviventes a seus ataques usando de grande violência para com os vencidos organizando o império a partir do interesse religioso Partindo do princípio de que a religião é um símbolo de poder, o pedido do rei dos búlgaros, Boris I, para fazer no território búlgaro um Patriarcado, pode ser entendido como: o entendimento de que só o patriarca é uma autoridade reconhecida a tentativa de Boris I de criar uma estrutura religiosa que lhe garantisse o poder a possibilidade de construir uma igreja aliada à perspectiva romana a possibilidade de criar uma igreja autônoma em seu território uma tentativa de monopolizar as explicações cristológicas 5 a Questão No contexto de conversão dos búlgaros ao cristianismo, estabeleceu-se uma relação de disputa entre o Patriarcado de Constantinopla e o papado romano. Boris I, rei dos búlgaros escreve ao papa Nicolau I, solicitando respostas a uma série de perguntas sobre a conduta cristã que seu povo deveria adotar a partir de então. Entretanto, ao responder tal solicitação, o papa fala da importância que o Patriarcado Bizantino teria para a cristandade. O Papa negou que Constantinopla fosse a segunda sede em grau de importância entre os patriarcados; segundo ele, este patriarcado não se tratava sequer de uma fundação apostólica. O papa alega que a importância de Constantinopla neste cenário era: econômica geográfica estratégica doutrinária política 6 a Questão Os mongóis exerceram um tipo de controle territorial que se diferenciou significativamente daquele exercido pelos Estados Modernos, pelo qual o exercício do poder demarca-se pelo efetivo controle direto do território dominado. Os mongóis, mesmo no seu auge, estabeleciam um tipo de controle marcado: pela oralidade. Não conheciam a escrita, por isso, não a utilizaram pela coragem de enfrentar inimigos poderosos e os vencer pelo isolamento, pois, não exerciam nenhuma influência cultural pela barbaridade, pois, eram cruéis com suas vítimas de guerra pela conduta ancorada em práticas nômades e seminômades Os húngaros desempenharam um importante papel entre as forças que atuaram no Oriente medieval. Sobre a organização política deste grupo pode-se afirmar que ficavam sob a influência de duas possibilidades culturais distintas: a primeira orientação relacionava-se à prática de saques sobre a Germânia e a segunda: sobre a relação bárbara para com os búlgaros sobre a prática da guerra com os Petchenegos sobre a descentralização política do Ocidente sobre a centralização política-administrativa bizantina sobre a conduta extremamente nômade dos mongóis 8 a Questão Sobre o assentamento dos húngaros nas terras orientais conquistadas, podemos afirmar que a Igreja teve um papel importante. Tal afirmação justifica-se pela seguinte construção: uma determinação de Otão I, dizia que todo o povo húngaro deveria se converter ao cristianismo, sob aplicação de pena de morte um sínodo realizado entre os anos 1012 e 1015 proibia o contato da Igreja húngara com os clérigos do papado romano um sínodo realizado entre os anos 1012 e 1015 proibia uma série de práticas comuns dos húngaros como tomar banho às quartas e sextas-feiras um sínodo proibia que os guerreiros de uma determinada paróquia se afastassem a uma determinada distância da Igreja Matriz um sínodo realizado entre os anos 1012 e 1015 garantia liberdade aos húngaros para decidirem sobre sua conversão ou não A vitória Omíada é marcada por uma expansão considerada histórica, mas ao mesmo tempo significou uma: A expansão significa a mudança do eixo de poder do Islão para a Península Ibérica. a construção do maior Império já visto no mundo, dominando o Mediterrâneo. Esta expansão é a transformação do Islão no poder homogênio no mundo conhecido e joga a Europa em uma Idade das Trevas imensa dificuldade de manter uma administração árabe Teocracia centralizada por um Califa em Bagdá. 2 a Questão Quais desses grupos empreenderam forte resistência ao governo Omíada, após a sucessão do califado de Moawiya? I - Xiitas II- Kharidjitas III - Islamitas IV - Judeus V- Cristãos Estão corretas: As questões I-IV- V estão corretas As questões I-III estão corretas As questões I-II estão corretas As questões I-II-VI estão corretas As questões I-II-III-IV-V estão corretas 3 a Questão O califado Omíada significa o rompimento da estrutura do poder da estrutura familiar mais próxima ao profeta, sendo num primeiro momento considerado uma vitória dos: Abássidas Sunitas Mahuan Xiitas Karaidjitas 4 a Questão Leia o trecho que segue: Após a morte do terceiro califa (Uthman/Otman), os partidários de Ali voltaram a reivindicar sua nomeação para este cargo em detrimento de Muawiyh, primo de Otman. Depois de uma disputa política Ali saiuvencedor. LIMA, Gabriel. História da Idade Média Oriental. Rio de Janeiro: Seses, 2016, p. 74. O resultado da primeira guerra civil foi o estabelecimento do Califado Omíada e a derrota de Ali. Marque a alternativa que expõe as duas vertentes acerca da forma correta para a sucessão do poder na comunidade islâmica. Xiitas defendiam a radicalização como forma de política, enquanto os sunitas pregavam o comedimento na decisão sobre o líder islâmico. Sunitas acreditavam que o califa deveria ser escolhido pelos muçulmanos através da tradição, enquanto os xiitas reivindicavam a descendência familiar de Maomé. Enquanto os xiitas defendiam a escolha de um chefe militar, os sunitas privilegiavam a característica da sabedoria religiosa. Por um lado os sunitas ortodoxos defendiam a herança do poder segundo a descendência familiar do profeta, enquanto os xiitas pregavam o estabelecimento do califa por meio do poder militar. Sunitas e xiitas concordavam que a sucessão do califado deveria se dar por meio da eleição. Com a tomada do reino visigodo em 711, os muçulmanos instalam-se na Península Ibérica e ali permanecem por séculos.Para facilitar o domínio na região, eles adotam uma política de "tolerância" em termos religiosos. Ninguém seria obrigado à conversão ao Islão, desde que pagassem tributos. O fato do termo "tolerância" está entre aspas pode ser entendido como uma crítica ao conceito que o termo visa expressar. Seguindo esta linha de pensamento podemos afirmar que: os cristãos puderam aprender com os muçulmanos como executar penas leves sem alterar a fé de ninguém, sendo, portanto, tolerantes os muçulmanos eram extremamente tolerantes, pois a cobrança de impostos a qual obrigavam os cristãos era para suprir os cofres púbicos o termo "tolerância", na história, tem sempre o mesmo sentido independente do contexto social em que é empregado. a política muçulmana foi totalmente tolerante independente de qual seja o parâmetro de dominação a qual ela está sendo contraposta Sob o estado de dominação bélica e pagamentos de tributos impostos pelos muçulmanos, o termo "Tolerância" para com os cristãos é facilmente criticado Qual foi o primeiro califado onde seus califas, embora não sendo do sangue de Maomé, pertenciam também a uma tribo de Meca, os coraixitas? Omíadas Abássidas Hachemitas Maometanos Safávidas Moawiya, fundador da dinastia omíada que dirigiu o mundo Mulçumano durante 90 anos, teve acesso ao poder em circunstâncias tão dramáticas, que se impunham medidas de revisão. Uma dessas medidas era restabelecer a autoridade do Califa, seriamente reduzida pelos movimentos separatistas, pela Guerra Civil, pela insatisfação dos nômades e pela certa descentralização administrativa. Foi essa obra realizada por Moawiya, transformando o Estado Teocrático legado por Maomé e primeiros dois califas em um estado secular, dominado pela aristocracia árabe. Sua reformas visaram a preeminência do califa, evitando o recuo político e, logo, religioso do Islã, restabelecendo a unidade da comunidade através da unidade de poder, a saber: I. Administração central apta a desempenhar sua tarefa e desligada de dissensões internas e das rivalidades pessoais, como as que haviam acontecido em Medina e Meca. II. Instituição de Damasco como capital política. III. Deu-se prioridade a descentralização do governo: mesmo que os governadores das províncias possuíssem amplos poderes, cujas diretrizes deviam cumprir parcialmente. IV. Acordo com os beduínos, levando a estabelecer um compromisso entre o regime de autoridade absoluta e o da colaboração com os chefes tribais e os notáveis, próprio da Arábia pré- islâmica. V. Instituição da Shura, em Damasco ¿ conselho de xeques, órgão consultivo, mas por vezes também executivo, com a participação das delegações das tribos (wufud) prestando assistência as shuras e dando consentimento na elaboração e aplicação das decisões. VI. Instituição da sucessão dos califas em linha direta, mas com aprovação tanto da shura quanto da wufud, obtendo o consenso desses grupos, evitando dissidências e reafirmando a autoridade do califado e do eleito como ¿comandante dos fiéis¿. São medidas de Moawiya: III-IV-V-VI I-II-III-IV-V I-II-IV-V-VI I-III-IV-VI II-III-V-VI Respondido em 28/10/2019 10:03:37 A dinastia Omíada governou cerca de 90 anos (661-750) o mundo mulçumano. Apesar das medidas tomadas por seu fundador, esteve longe de conhecer uma existência tranqüila. Houve períodos de extrema agitação política, principalmente durante o governo dos sucessores de Moawiya. Considere as seguintes medidas que deveriam ter sido tomadas pelos sucessores de Moawiya com o intuito lutar contra as revoltas: I. enfraquecer simultaneamente a autoridade do califa e conceder aos governadores das províncias autonomia e iniciativas bastantes amplas, sem permitir que, com isso, se conduzissem como soberano locais; II. aprimorar a administração central; III. regulamentar a questão das terras conquistas; IV. recolher os impostos; V. enfrentar problemas sociais e econômicos novos para os árabes. A fim de lutar contra as cismas, secessões e revoltas, e objetivando integrar ao império as terras recém-conquistadas, era imperativo, continuar a obra iniciada por Moawiya, ou seja: III-IV-V I-II-III-IV II-IV-V II-III-IV-V I-III-IV-V As construções dos conceitos relativos ao Mundo Árabe envolvem questões de espaço geográfico, língua, culturas locais e religião. Nesse sentido, podemos compreender os conceitos de Islã e Muçulmano: Como referentes à religião do Islã e ao praticante do Islã, respectivamente. Assim, entendemos que todos os praticantes do Islã são muçulmanos, sendo árabes ou não. Todavia, nem todo árabe é muçulmano. Como referencias da europa ocidental para diferenciar os monoteístas do Oriente Médio que acreditavam em um deus distinto da tradição cristã. Como sinônimos de uma prática religiosa originada no Mundo Árabe do século VII, uma vez que Islâmicos ou Muçulmanos consideram a adoração à Maomé como um ponto fundamental de sua crença. Como um conceito cultural e geográfico, respectivamente. O termo islâmico se refere a todos os praticantes das religiões do mundo árabe, enquanto muçulmano é o praticamente da religião que vive na península arábica. Como conceitos regionais que diferenciam os praticantes genuínos dos praticantes convertidos. Islâmico é todo aquele que vem de uma família árabe, enquanto muçulmano é aquele que se converte ao islamismo em qualquer parte do mundo. 2 a Questão O Islamismo, no início de sua difusão em Meca, enfrentou forte resistência por parte do grupo que liderava a cidade, os coraixitas. Tal resistência pode ser atribuída essencialmente: ao temor de que seus interesses econômicos fossem prejudicados pela nova crença. ao temor de que uma nova crença pudesse acabar com a unidade política e territorial vigente na região. ao escândalo provocado pela quebra dos ídolos provocada pelos seguidores do Profeta. ao fervor religioso desse grupo que já seguia uma forma de monoteísmo primitivo. à insatisfação pela liderança religiosa de Maomé, considerada por muitos, extremamente severa. 3 a Questão Ao compararmos a Arábia pré-islâmica com o Islã, podemos afirmar que: A Umma trouxe uma unidade política e religiosa à Península arábica fundamentada na liderança carismática de Maomé. Houve uma desagregação da unidade política anterior ao islamismo em conseqüência do fim organização tribal. Com a expansão do Islã, acirraram-se os conflitos entre as regiões do norte e do sul da Península Arábica. O Islã acirrou os conflitos entre os califas e os imãs. A maior dificuldade encontrada por Maomé na difusão de suas ideias foi o conflito existente entre o sedentarismo das tribos árabes pré-islâmicas e o nomadismo impostopelo Islã. 4 a Questão A crença contida no Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, apresenta as seguintes características: Politeísta e política Monoteísta e cristã Monoteísta e pagã Politeísta e machista Monoteísta e doutrinária Qual é a principal documentação utilizada para conhecer a vida de Maomé? Somente tradições orais islâmicas Torá Bíblia Documentação oficial do governo Árabe Alcorão Sobre o Islão e os grupos islâmicos fundamentalistas considere as afirmativas abaixo. I - O Islão surgiu a partir das pregações de Maomé. II -. No "Alcorão", que segundo a tradição foi transmitido a Maomé, estão as leis e ensinamentos da religião islâmica. III - Os fundamentalistas islâmicos pretendem um Estado dirigido pelas leis do Alcorão. IV - A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no monoteísmo. São corretas: Somente II -III - IV SomenteI - II - IV I - II - III e IV Somente I- II - III Somente a I A pregação monoteísta de Maomé encontrou muita resistência na cidade de Meca, sobretudo, porque ali se localizava templo da Caaba. Os motivos para esta resistência à pregação maometana podem ser encontrados nas afirmativas abaixo, exceto: Em determinados períodos do ano, indivíduos de diferentes tribos visitavam Meca para cultuar os deuses em redor da Pedra Negra. O fato de Maomé pertencer à tribo que dominava Meca, fez a oposição às suas pregações desaparecerem A tribo dos coraixitas a qual pertencia Maomé era a responsável pela administração do templo da Caaba A pregação de Maomé enfatizando a existência de uma única divindade era um potencial perigo para os negócios coraixitas As oferendas depositadas no templo da Caaba, enriqueciam a região de Meca e as lideranças locais Analise as assertivas, a seguir, classificando-as em VERDADEIRAS ou FALSAS. I - A civilização Muçulmana, predominantemente rural, caracterizou-se por ter sua unidade imposta pela religião e por ser um amalgama de contribuições culturais tanto dos árabes, como dos povos conquistados e da civilização Romana. II - Na ocasião do primeiro Califado as bases da religião Muçulmana, contendo narrativas, mandamentos e ensinamentos de Maomé, foram transcritas no livro sagrado chamado Alcorão ou Corão. III - O Islamismo é uma religião politeísta criada no início do século VII, pelo profeta Maomé, e possibilitou a unificação religiosa dos árabes e a consolidação de um império teocrático. Sendo assim, podemos afirmar que: I, II e III estão corretas. Apenas I e III estão corretas. Apenas II está correta Apenas I e II estão corretas. Apenas II e III estão corretas. Durante o período em que Justiniano governou o Império Bizantino, no século VI, houve uma grande expansão territorial em direção ao Ocidente. Qual era o discurso utilizado pelo imperador para justificar o empreendimento O fortalecimento da Igreja Ortodoxo e de suas aliadas, as Igrejas Búlgara e Russa, por meio da conquista de novos fieis. A possibilidade de saques que enriqueceriam a grandiosa Constantinopla, tornando-a apta a fazer frente a potências comerciais como Cartago. Atender às necessidades de um exército que, sem se envolver em guerras desde o século IV, precisava treinar para vencer as tropas islâmicas. O Império Bizantino, continuador do antigo Império Romano, estaria retomando das mãos "bárbaras" os territórios ocidentais antes pertencentes à Roma. Como nenhum dos reinos germânicos instalados no Ocidente havia se convertido ao cristianismo, a expansão territorial tinha um sentido evangelizador. O governo de Justiniano é conhecido como um período de reorganização do Império Bizantino, desestruturado desde as questões bárbaras do século V. A este governante são atribuídas diversas medidas políticas, administrativas e religiosas, dentre as quais podemos citar: O encerramento das disputas teológicas A reforma da lei romana A conversão ao arianismo O combate aos ratos, vetores da peste O rompimento das relações com o Ocidente Alguns historiadores caracterizam as discussões teológicas do Império Bizantino como um reflexo do orientalismo na sociedade, que estima demais algumas questões religiosas, podendo resultar em fanatismo e sectarismo. Uma dessas discussões ¿ balizada pelo entendimento helênico da diferenciação entre matéria e espírito ¿ e considerada marcante no Império Bizantino, diz respeito: a legitimidade do Imperador, definida pelo Papa Ortodoxo. ao batismo de crianças, puras por natureza; a natureza de Cristo, humana e/ou divina. a existência do purgatório, contrária ao helenismo oriental. a venda de indulgências, consideradas como heresias romanas. 4 a Questão Apesar de se considerar um porta-voz de Deus, Justiniano procurou dar ao seu governo uma base legal. Para tanto encarregou eminentes juristas de atualizar e revisar o antigo Direito Romano. Esse trabalho resultou no Corpus Juris Civilis, base, ainda hoje, da maioria dos códigos legislativos do mundo. O Corpus Juris Civili era dividido em quatro partes. I - Código de Justiniano - coletânea de toda a legislação romana revisada; II - Digesto - conjunto de pareceres dos magistrados romanos; III - Institutas - livro para estudantes de Direito; IV - Novelas - novas leis elaboradas por Justiniano. V- Potestas - Código que descrevia os limites do poder o Imperador As questões I - II - III - IV - V estão corretas As questões I - II - IV - V estão corretas As questões III - IV - V estão corretas As questões I - II - III - IV estão corretas As questões I - II - III estão corretas 5 a Questão Uma das medidas de Justianiano, imperador bizantino do século VI, foi: O encerramento das disputas teológicas O combate aos ratos, vetores da peste O rompimento das relações com Roma A reforma da lei romana A conversão ao arianismo 6 a Questão Qual a língua que possuía hegemonia política no Império Bizantino? Inglês Não há hegemonia de uma língua. Grego Gaélico Latim 7 a Questão Quais foram as regiões conquistadas por Justiniano I em seu governo? Império Romano do Ocidente, Região Asiática e Região Germânica Península Itálica, Península Ibérica, Norte da África Região Germânica, Península Ibérica, Norte da África Península Itálica, Região Asiática, Norte da África Norte da África e Japão O período em que Justiniano governou o Império Romano do Oriente foi marcado por sua reformulação do antigo Direito Romano. Esta retomada do Direito Romano naquele contexto foi muito importante, pois: permitiu que os juristas romanos pudessem transmitir à Idade Média a legislação síntese da Antiguidade garantiu que o Império de Justiniano fosse controlado não mais pelas armas, mas sim pela aplicação da lei buscou eliminar as insatisfações contra seus atos no governo aplicando a dura legislação dos romanos organizou, consolidou e adaptou as leis, formando uma monarquia cristã aos moldes romanos alterou a legislação romana com o fim de tornar-se um deus em semelhança aos reis romanos Sobre o governo de Constantino, assinale a alternativa correta. Proibiu a perseguição aos cristãos e interferiu diretamente no cristianismo no Concílio de Niceia com a condenação do arianismo. Frente ao quadro de crise do Império, propôs uma série de reformas que incluíram a fundação da cidade de Constantinopla e o fortalecimento do paganismo e da perseguição aos cristãos. Trabalhou para fortalecer a unificação imperial escolhendo a parte mais frágil do Império para estabelecer sua nova capital, Constantinopla, estimulando, assim, o desenvolvimento da região. Rompeu completamente com o projeto de Diocleciano de fortalecer o culto imperial como mecanismode centralização do poder, apostando unicamente no aumento do poder do papa e do patriarca de Constantinopla. Como parte dos esforços para a superação da crise e para unificar o império, manteve o sistema de Tetrarquia, dividindo a administração imperial entre dois augustos e dois césares. Após séculos de relativa calmaria, o Império Romano começou a vivenciar problemas muito sérios. O século III é marcante para a história romana no que tange à desagregação de sua extensão geográfica. Vários estudiosos defendem, inclusive, que esse foi o marco para o desligamento das porções ocidental e oriental. Nesse contexto, caracterizado pela historiografia como "Crise do Século III", evidenciaram-se problemas negligenciados nos séculos anteriores. Grande parte destes problemas relacionavam-se à: estagnação expansionista ocasionada, sobretudo, pela construção da Pax Romana falta de disposição dos soldados em lutar, pois muitos tinham se tornado cristãos grande instabilidade política, pois os imperadores não eram mais generais do exército máquina de guerra romana que conquistava mais áreas do que podiam controlar invasão dos bárbaros ao território romano, pois Roma os combateu por muito tempo Na conjuntura em que foi construído o helenismo, os gregos, após uma série de lutas fratricidas, ficaram tão fragilizados que se tornaram "presa fácil" para as incursões macedônias. Dentre os conflitos listados abaixo, qual o único que pode ser enquadrado na classificação de lutas fratricidas? as Guerras Bárbaras a Guerra do Peloponeso a Guerra dos Cem Anos as Guerras Médicas as Guerras Púnicas Com a ascensão de Filipe II ao trono da Macedônia o exército foi reorganizado e suas táticas militares revalidadas. Entretanto, foi com seu sucessor, Alexandre, que a expansão imperial ganhou mais expressão. Foi a partir deste período que o mundo conheceu uma nova formação cultural, chamada de: culturalismo helenismo romanismo orientalismo germanismo Respondido em 28/10/2019 09:05:06 Na tentativa de minimizar os problemas causados pela da Crise do Século III, algumas políticas foram implementadas por parte do governo imperial romano. Entre estas medidas podemos destacar: o combate às invasões bárbaras a fundação de Constantinopla a instituição da Tetrarquia em 286 a implementação da política do Pão e Circo a instituição da Anarquia Militar Segundo a historiadora Norma Musco Mendes: "A expansão territorial romana é revestida de características próprias que a diferenciam dos processos de expansão dos outros povos da Antiguidade".(MENDES, 2008, p.29) Sobre a expansão romana, que posteriormente gerou o Império Romano do Oriente, é INCORRETO afirmar: com a expansão territorial, o helenismo passou a fazer parte do mundo romano com Trajano Roma alcançou proporções gigantescas. foi um fenômeno de longa duração com ritmos de intensidade variados. ao anexar áreas tão diferenciadas, Roma conheceu várias culturas, exceto a grega. se estendeu do século V a.C. ao século II d.C, com as campanhas de Trajano. A divisão histórica entre Oriente e Ocidente é instituída por um conceito mais ideológico que geográfico. A própria Igreja Católica defendeu a supremacia de sua fé, em detrimento das crenças judaicas e islâmicas. Outro exemplo desta postura ideológica de superioridade cultural pode ser encontrado na seguinte opção: as religiões africanas sempre se viram superiores aos credos católicos do Ocidente vários povos situados no leste europeu achavam-se inferiores aos romanos e gregos os Protestantes achavam seu credo infinitamente superior ao credo católico romanos e gregos acreditavam-se superiores aos povos que não dominavam suas culturas os bizantinos identificados com a cultura grega consideravam-se superiores aos romanos A separação que se propõe entre Idade Média Ocidental e Idade Média Oriental pode ser enquadrada dentro do seguinte princípio: orientalismo - privilegia a cultura oriental esquecida cientificismo - favorece as construções científicas seccionismo - fortalece o ideal do conhecimento integrado didatismo - facilita o ensino da História verticalidade - única maneira de se aprofundar nos temas específicos Entre os fatores que contribuíram para que o lado romano oriental tivesse certa vantagem em relação ao ocidental, após a separação do Império Romano em Oriente e Ocidente, podemos mencionar: a melhor condição de defesa e províncias mais abastadas as províncias mais próximas e a população com desejo de guerra o governo solidificado e a religião pacificadora as fronteiras menores e a política de aprisionamento de escravos o melhor preparo do exército e as melhores armas de combate 3a Questão Como é denominado o império estabelecido na Europa Oriental após a divisão do Império Romano pelo imperador Teodósio? Império Árabe Império Bizantino Império Carolíngio Império Germânico Império Abássida Assinale a alternativa correta. Acerca do conceito histórico de Idade Média Oriental, podemos afirmar que: Na verdade, não existe diferenças significativas entre as sociedades ocidentais e orientais ao longo da Idade Média e essa divisão foi criada apenas para facilitar o estudo da história. Os próprios romanos, assim como os gregos, acreditavam-se inferiores aos vários povos situados no Oriente e isso explica a valorização da cultura oriental. Mais do que uma divisão geográfica, a dicotomia entre Oriente x Ocidente estabelece também uma hierarquia cultural. Fundamenta-se principalmente no marco geográfico representado pelo Meridiano de Greenwich, linha imaginária que separa a Terra em hemisférios oriental e ocidental. Para os historiadores, essa divisão é essencialmente geográfica e delimitada pelas fronteiras físicas entre os reinos medievais ocidentais e o Império Bizantino. Com a divisão promovida por Teodósio sobre o Império Romano, em Oriente e Ocidente, seus filhos passaram a exercer a liderança sobre estes territórios. A parte ocidental ficou sob a responsabilidade de Honório e seu tutor Estilicão que é quem efetivamente exercia o governo. Estilicão não aceitava a separação da parte oriental do Império e passou grande parte de sua gestão tentando acabar com a divisão e acoplar novamente a parte que se dividira. Tal atitude fez com que Estilicão negligenciasse uma real ameaça que se agigantava em suas fronteiras, tratava-se: de Constatino e os exércitos mercenários romanos de Alarico e seus soldados visigodos de Átila e a cavalaria dos húngaros de Arcádio e seu pai Teodósio de Sisenando e o exército mongol Após a divisão do Império Romano em 395, o lado ocidental não conseguiu equilibrar-se totalmente frente aos vários elementos de crise que encontrou, sucumbindo a autonomia política em 476. Já a parte oriental do Império obteve maior perenidade, isto graças a: extensão de suas fronteiras e a ausência de inimigos externos melhor condição de defesa e por ter províncias mais abastadas vantagem econômica das províncias e o isolamento cultural habilidade política de Estilicão que era o tutor de Honório reforma jurídica e política implementadas por Justiniano
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