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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 ÍNDICE Inquérito Policial II .............................................................................................................................................2 Mais características do Inquérito Policial ......................................................................................................................2 E nos Juizados Especiais Criminais? ...............................................................................................................................2 Natureza jurídica do IP .....................................................................................................................................................3 Finalidade do IP .................................................................................................................................................................3 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 Inquérito Policial II Mais características do Inquérito Policial O IP é escrito Apesar de não ter forma, tudo que é feito no Inquérito Policial é encartado. Logo, ele acaba sendo escrito. O IP é inquisitório/inquisitivo Não há contraditório nem ampla defesa no IP. Mas há defesa, ela só não é ampla – vejamos o teor da Súmula Vinculante 14: “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já do- cumentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.” O IP é desenvolvido em segredo/é sigiloso Os atos do Inquérito Policial são, em regra, realizados em sigilo. Age-se dessa maneira para abonar a eficiência do ato investigativo e também para garantir a segurança, a intimidade e a privaci- dade do próprio investigado. Mais uma vez, é preciso ter atenção ao conteúdo da Súmula Vinculante 14, antes citada e novamente transcrita a seguir: “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judi- ciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.” O IP é obrigatório ou indisponível (para o Delegado) O Inquérito Policial é indisponível para o Delegado, pois, apesar de ele ser o presidente do IP, o procedimento existe para servir ao titular da ação penal, qual seja, o Ministério Público. O IP é dispensável (para o MP) O IP tem a finalidade de colher lastro probatório mínimo, acerca da materialidade e da autoria/ participação em crime, sem o qual o MP não poderá dar início à ação penal (a chamada justa causa para a ação penal – sua 4ª condição). Contudo, o MP pode arranjar tal justa causa por outras vias, de modo que o IP não é necessário – ele pode ser dispensado pelo titular da ação penal. E nos Juizados Especiais Criminais? A Lei 9.099/95, que instituiu o JECRIM, trata de infrações de menor potencial ofensivo, as conhe- cidas IMPOs, que nada mais são que: – todas as contravenções; – crimes com pena máxima privativa de liberdade menor ou igual a 2 anos. Nestes casos, como as IMPOs são situações mais simples, não se utilizam do IP, mas de Termo Circunstanciado de Ocorrência, o chamado TCO. Vejamos o que diz a lei: “Ar t. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisi- ções dos exames periciais necessários. Par ágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 3 afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.” Natureza jurídica do IP A natureza jurídica do IP é de procedimento administrativo. Algumas questões podem afirmar que o inquérito tem natureza judicial – isto é errado. Finalidade do IP O IP se destina à colheita de elementos de informação acerca de materialidade, sobre a autoria/ participação em crime, para a fim de que o titular da ação penal (MP) possa ingressar em juízo (propor a ação penal). Sem este mínimo, chamado de justa causa, a peça inicial não será recebida pelo Juiz. EXERCÍCIOS 01. Tradicionalmente, o inquérito policial é conceituado como um procedimento investigatório, cuja principal finalidade é a obtenção de justa causa para a propositura da ação penal. Sobre o inquérito policial é correto afirmar que: a) é procedimento prévio imprescindível; b) poderá ser arquivado diretamente pela autoridade policial; c) é sigiloso, razão pela qual o defensor do indiciado não poderá ter acesso a elemento de prova algum, ainda que documentado no procedimento investigatório; d) tem como finalidade, levantar a justa causa necessária para a ação penal; e) é prescindível, logo, é uma faculdade da autoridade policial instaurá-lo ou não, ainda que haja requisição do Ministério Público. Julgue o item a seguir: 02. O IP é público, não podendo a autoridade policial impor sigilo, ainda que necessário à elucida- ção do fato. Certo ( ) Errado ( ) GABARITO 01 – D 02 – ERRADO
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