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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
		1.
		Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por encontrar:
	
	
	
	Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas.
	
	
	Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas
	
	
	Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território
	
	
	Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos
	
	
	Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A colaboração dos indígenas com os europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida sob o nome de: 
	
	
	
	servidão 
	
	
	conluio 
	
	
	permuta 
	
	
	escambo 
	
	
	assimilação
	
Explicação: 
Escambo é a troca de produto por produto ou de produto por serviço, quando não há uma moeda ou instrumento monetário para a troca comercial.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que: 
	
	
	
	Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou a produção pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução da área de plantio de produtos alimentares. 
	
	
	A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado internacional provocou uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma queda na produção de itens de subsistência. 
	
	
	Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração mineradora, na madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção de alimentos e a formação de um mercado interno nacional. 
	
	
	Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios. 
	
	
	A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo de produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do Reino Unido de Brasil e Portugal. 
	
Explicação: 
A principal preocupação em relação à Colônia Brasil era a plantação de cana-de-açúcar, um produto muito caro na Europa e por esse motivo muito mais importante do que a plantação de alimentos para os donos dos Engenhos.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O que viabilizou o início da colonização brasileira?
	
	
	
	o ¿espírito aventureiro¿ português;
	
	
	a mão de obra indígena;
	
	
	o bandeirantismo.
	
	
	a mão de obra africana;
	
	
	a descoberta de ouro e diamantes;
	
Explicação: 
No início da colonização não havia ainda o tráfico de escravos africanos estabelecido para o Brasil, então a mão-de-obra utilizada foi a indígena que já estava presente no território.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Pensando nas funções exercidas pela Igreja Católica ao longo do processo de colonização a assertiva que melhor explica sua atuação é: 
	
	
	
	facilitava a subordinação da população indígena na medida em que impunha a catequese e justificava a colonização.
	
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas o que permitia a formação de uma elite colonial além daquela oriunda da Europa.
	
	
	buscava intervir na utilização de mão-de-obra indígena na lavoura, justificando que eles seriam melhor aproveitados  nas minas.
	
	
	participava ativamente da escravização dos nativos pelos colonos justificando esta atuação com a lógica de que os índios eram criaturas sem alma
	
	
	implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas e negros o que criava melhores condições para estes indivíduos dentro da colônia. 
	
Explicação: 
A Igreja Católica atuava de forma sistemática no que diz respeito ao processo de catequização. Por conta disso, auxiliava na colonização à medida em que justificava esta prática junto aos indígenas aldeados.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Eram seminômades.
	
	
	Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses.
	
	
	A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira
	
	
	Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	
	Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão.
	
	
	 
		
	
		7.
		Os indígenas brasileiros foram vítimas do processo colonizador europeu, tendo sua cultura desprezada. A partir do século XVI há um decréscimo da população nativa, que se agravou com o passar dos anos. Os principais fatores que contribuíram para esta queda no número total da população indígena foram:
	
	
	
	As permanentes guerras entre as tribos indígenas, e estas com os brancos.
	
	
	Os grupos caracterizados como indolentes não foram aproveitados para o trabalho na lavoura.
	
	
	A exploração do trabalho indígena na extração da borracha e as missões jesuítas.
	
	
	As doenças trazidas pelo colonizador europeu e a escravização dos índios.
	
	
	A venda dos nativos para o trabalho escravo nas minas espanholas.
	
Explicação: 
Com a chegada dos europeus, o indígena não tinha resistência contra as doenças europeias e com isso adoecia com extrema facilidade, o fato de ter sido feito escravo também acabava por eliminar grandes quantitativos de indígenas, tanto pela guerra como pela própria escravidão
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas: 
	
	
	
	I e IV, somente. 
	
	
	III e IV, somente. 
	
	
	II e III, somente. 
	
	
	I, II e IV, somente. 
	
	
	I, II, III e IV. 
	
Explicação: 
Pelo contextoda conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena.
		1.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas no espaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre: 
	
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
Explicação: 
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente."
(ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89.)
A assertiva que melhor explica a citação acima é:
	
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a importância do engenho para a economia colonial.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, analisa importância do trabalho escravo sendo isento em sua análise.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, valorizando seu papel na sociedade.   
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, explica qual era a dinâmica de funcionamento dos engenhos.
	
	
	Nesta frase Antonil, um padre jesuíta, enfatiza a importância do trabalho escravo, mas não significa que valorize seu papel na sociedade.   
	
Explicação: 
O autor da passagem é o padre jesuíta Antonil. Embora explique a importância do escravo de origem africana no trabalhos dos engenhos, em nenhum momento reconhece a sua relevância social. Só o fato de legitimar a escravidão, mostra que não defende estes indivíduos. É significativo lembrar também que os religiosos defendiam os indígenas da escravidão, mas legitimavam o aprisionamento daqueles oriundos da África.  
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
	
	
	
	aos muçulmanos 
	
	
	Aos negros da Nigéria
	
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	
	
	Aos aborígines australianos 
	
	
	Aos índios
	
Explicação: 
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
	
	
	
	B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. 
	
	
	A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. 
	
	
	D) montagem do sistema colonial. 
	
	
	C) criação das capitanias hereditárias. 
	
	
	E) criação e distribuição das sesmarias.
	
Explicação: 
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia. 
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores. 
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo. 
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses. 
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas. 
	
Explicação: 
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como características comuns:
	
	
	
	conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo
	
	
	nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria
	
	
	o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios
	
	
	contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros.
	
	
	voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral
	
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial?
	
	
	
	violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510; 
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização escravizaram os índios.
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas; 
	
	
	os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos. 
	
	
	cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial; 
	
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
Segundo esses homens, essa ausênciaera a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior desordem
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
	
	
	
	Feitoria 
	
	
	Vice-reino 
	
	
	Governo Central 
	
	
	Ouvidoria
	
	
	Governo Geral 
	
Explicação: 
A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
		1.
		Sobre as características da sociedade escravista colonial da América portuguesa estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO de uma. Indique-a.
	
	
	
	Na América portuguesa, ocorreu o predomínio da utilização da mão-de-obra escrava africana seja em áreas ligadas à agro-exportação, como o nordeste açucareiro a partir do final do século XVI, seja na região mineradora a partir do século XVIII.
	
	
	A partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa.
	
	
	Em algumas regiões da América portuguesa, os senhores permitiram que alguns de seus escravos pudessem realizar uma lavoura de subsistência dentro dos latifúndios agroexportadores, o que os historiadores denominam de ¿brecha camponesa¿.
	
	
	Nas cidades coloniais da América portuguesa, escravos e escravas trabalharam vendendo mercadorias como doces, legumes e frutas, sendo conhecidos como ¿escravos de ganho¿.
	
	
	O início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados ´´negros da terra´´ como mão-de-obra.
	
Explicação: 
A escravidão indígena co-existe com a escravidão africana, tendo cada uma dela uma especificidade
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. D3essa froma, a primeira mão d eobra escrava foi a índígena que foi substituida aos poucos devido às epidemias e a lucratividade da maõ de obra africana.
Assim, a partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados, tendo como trabalho as lavouras, o trabalho braçal.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Escravo boçal era:
	
	
	
	Escravo recém-chegado
	
	
	Escravo inteligente
	
	
	Escravo nascido no Brasil
	
	
	Escravo burro
	
	
	Escravo nascido na África
	
Explicação: 
O escravo africano reém chegado ao Brasil era conhecido como "boçal". Ele mão conhecia a língua, a cultura, nem a religião. Com o passar do tempo e e com maior inserção na cultura local este escravo passava a ser chamado de ladinho. Por outro lado, o escravo nascido no Brasil era conhecido como crioulo.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos, entre os quais, a elevada violência dos senhores e seus empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre a escravidão africana no Brasil, marque a alternativa correta.
	
	
	
	a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia em péssimas condições e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição dos escravos, ou seja, os mortos eram rapidamente substituídos por cativos oriundos da África.
	
	
	b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros nas regiões mineradoras porque muitos dos africanos escravizados utilizados nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, onde aprenderam conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África.
	
	
	c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse entre sete a dez anos e havia a preferencia da captura de homens jovens. Por isso, os escravos jamais constituíam núcleos familiares.
	
	
	e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico eram imediatamente batizados e enviados para grandes mercados de escravos, onde eram leiloados.
	
	
	d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram  transportados para os portos brasileiros resultava na morte da maioria deles. Contudo, tais perdas eram aceitáveis na lógica econômica de então porque aqueles que sobreviviam pagavam os custos totais da viagem.
	
Explicação: 
Erro da alternativa B: os acidentes nas regiões mineradoras em tão frequentes como em outras atividades econômicas. Erro da alternativa C: existiram várias famílias escravas no Brasil Colônia. Erro da alternativa D: a maioria dos escravos sobrevivia ao trafico no Atlântico. Erro da Alternativa E: Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico não eram imediatamente enviados para grandes mercados de escravos mas ficavam de quarentena, onde eram alimentados e tinham as doenças tratadas a fim de se tornarem mais valiosos. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que:
	
	
	
	Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX.
	
	
	Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos escravos negros.
	
	
	Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos.
	
	
	Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista.
	
	
	Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios.
	
Explicação: 
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização da administração da colonia seja pela scapitanias hereditária ou pelo governo geral. Muito menos uma substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?
	
	
	
	Angola e África do Sul
	
	
	Marrocos e Egito
	
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
	
	Angola e Moçambique
	
	
	Egito e Angola
	
Explicação: 
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos engenhos de açúcar, podemos afirmar que:
	
	
	
	A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados
	
	
	A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos.
	
	
	A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos 
	
	
	Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais.
	
	
	Os negros aceitavam a escravidão
	
Explicação: 
O grande motivo sempre foi  o quanto se ganha com um determinado produto atentendo o jogo de interesse dos envolvidos.
Neste aspecto, isso não significa dizer que os indígena snão foram escravizados. Houve a coexistência dssas escravidões. Ou seja, os indígenas também foram escravizados, maso lucro obtido com o tráfico negreiro dos africanos era muito mais interessantes.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade variável. Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino.
 (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,1995. p. 51.)
 Sobre a escravidão no Brasil, é correto afirmar que: 
	
	
	
	o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do Estado da BAHIA, é considerado o mais importante do período colonial e foi liderado por Zumbi.
	
	
	eram chamados quilombos os espaços determinados para alojar os escravos destinados ao comércio e foram fundamentais na estrutura produtiva dos engenhos de açúcar.
	
	
	aos escravos só restava a rebeldia como forma de reação, a qual se manifestava através do assassinato de feitores, das fugas e até do suicídio. Não havia qualquer forma de negociação com vistas a melhores condições de vida por parte dos negros.
	
	
	através das obras do pintor e desenhista alemão Johan Moritz Rugendas e Debret, é possível conhecer aspectos do cotidiano da escravidão. Ele aqui esteve no século XIX e deixou preciosa fonte iconográfica sobre a vida no Brasil.
	
	
	o dia da consciência negra celebra a assinatura da Lei Áurea no século XIX, que proclamou a liberdade dos escravos.
	
Explicação: 
1Falso. Quilombos eram os espaços para os quais os escravos se deslocavam quando fugiam de seus "donos". Lá encontravam outros escravos fugidos e
uma certa organização social.
2.Falso. O dia da consciência negra é um dia erigido em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes de quilombo.
3.Falso. Algumas negociações poderiam ser feitas, principalmente para evitar fugas e confrontos diretos.
4. FAlso.o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do atual Estado de Alagoa
5.Correto. Rugendas tem obras belíssimas (no sentido artístico) representando o cotidiano brasileiro do período. É bom, no entanto, tomar cuidado e não aceitar como verdade tudo o que o pintor expressa em suas obras.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A escravidão brasileira pode ser considerada:
	
	
	
	Cordial 
	
	
	Amena 
	
	
	Violenta no campo e cordial na cidade 
	
	
	Pouco lucrativa
	
	
	Violenta 
	
Explicação: 
A História Social, a partir dos anos 1980, mostrou que a escravidão no Brasil foi bastante violenta, o que contrariava alguns clássicos como Gilberto Freyre, que apontava a existência de uma relação tranquila entre senhores e escravos. 
		1.
		As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
	
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
Explicação: 
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar:
	
	
	
	Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus;
	
	
	Catequese, fugas e rejeição da religião europeia;
	
	
	Isolamento, catequese e enfrentamento aberto;
	
	
	Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos;
	
	
	Isolamento, antropofagia e fugas.
	
Explicação: 
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses.
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses.
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação: 
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A população indígena resistiu de forma consistente à escravidão e à assimilação cultural promovida pelos portugueses. Sobre a prática da resistência indígena é correto afirmar que:
 
I-  as populações indígenas tentaram a todo custo não ter sua cultura assimiliada pelos portugueses e também, não assimilar o que lhes era passado. Foram bem sucedidos neste propósito.  
II - as populações indígenas mais afastadas do contato europeu  conseguiram preservar elementos de sua cultura de forma mais consistente. 
III - A Igreja Católica auxiliou na preservação da cultura indígena devido ao respeito e tolerância religiosa que promovia.
 
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
Explicação: 
A população indígena que conseguiu preservar significativo afastamento geográfico dos grupos colonizadores preservou de forma mais consistente seus valores e costumes. A aproximação física levou à prática assimilacionista promovida por portugueses e pela Igreja Católica. A Igreja impunha seu credo e não respeitava os elementos religiosos dos povos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada: 
	
	
	
	hibridismo 
	
	
	mutualismo
	
	
	sincretismo 
	
	
	conversionismo. 
	
	
	aderentismo. 
	
Explicação: 
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo. 
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião,dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA. 
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	
	Clientelismo 
	
	
	Ecumenismo
	
	
	Pajelismo
	
	
	Arrebatamento
	
	
	Apadrinhamento
	
Explicação: 
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco. 
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Pertencer a uma Irmandade negra significava:
	
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para a compra da carta de alforria; 
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e recebimento da carta de alforria em cinco anos; 
	
	
	Obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra os maltratos de seus senhores e ajuda para fugir dos senhores. 
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção nos quilombos e ajuda para a compra da carta de alforria: 
	
	
	obter ajuda para os necessitados, assistência aos doentes, visita aos prisioneiros, concessão de dotes, proteção contra fugas e ajuda para a compra da carta de alforria; 
	
Explicação: 
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
 
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Os indígenas causaram muito espanto aos colonizadores por seus hábitos diferentes e considerados inferiores. Com relação à religião, sobretudo, havia um grande desconforto dos europeus em virtude das crenças que eles professavam. Sobre a religião dos indígenas é correto afirmar que:
I - Eram politeístas e suas divindades eram representações de forças da natureza.
II - Eram adeptos da poligamia visto que não existia qualquer interdição moral a esta prática.
III - Eram facilmente convertidos pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas a opção I está correta.
	
	
	Apenas a opção III está correta.
	
	
	Apenas a opção II está correta.
	
	
	Apenas a opção II e III estão corretas.
	
	
	Apenas a opção I e II estão corretas.
	
Explicação: 
A aproximação entre portugueses e indígenas foi marcada por muitos confrontos. Uma das principais questões era a diferença entre as religiões professadas por um e outro. Os portugueses buscavam a conversão forçada por não respeitar as peculiaridades do outro. São pontos que merecem destaque em relação ao sistema de crença indígena o politeísmo, onde os deuses eram representados por forças da natureza e ainda, a inexistência de interdições morais a práticas como a poligamia e, e entre algumas tribos, à antropofagia.  
	
	
		1.
		No ano de 1996, foram comecorados os 300 anos da morte de Zumbi, o líder maior do Quilombo de Palmares. Segundo as historiadoras Elza Nadai e Joana Neves, "o século XVI foi marcado por uma guerra sem tréguas aos quilombos de Palmares". Sobre a resistência negra à escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	com exceção do quilombo de Palmares, a única forma de resistência encontrada pelos escravos foi o sincretismo religioso, em que conseguiam praticar sua religião ancestral; 
	
	
	os quilombos, centros de resistência negra que se constituíam nos matos e nas florestas, não mantinham qualquer contato com as populações das vilas e reproduziam fielmente a estrutura social das tribos da África; 
	
	
	a única vez em que os negros escravos se insurgiram contra a escravidão foi sob a liderança de Zumbi, que organizou a comunidade de Palmares; 
	
	
	a fuga era a única saída para os quilombos auxiliados pelos jesuítas. 
	
	
	além das revoltas e dos quilombos, os escravos cometiam assassinatos, crimes, suicídios, mutilações e outras formas de resistir à condição de escravo; 
	
Explicação: 
A resistência dos africanos e descendentes à escravidão foi sistemática, Por vezes recorriam a fugas, formação de quilombos, assasssinato de senhores e feitores, procrastinação no trabalho e suícídios.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os africanos eram trazidos ao Brasil e tentavam manter alguns traços de sua cultura, ainda que misturados aos elementos da cultura hegemônica europeia. Esse processo é denominado: 
	
	
	
	assimilacionismo
	
	
	degeneracionismo
	
	
	resistência adaptativa 
	
	
	hibridismo
	
	
	contaminatio
	
Explicação: 
A resistência adaptativa era uma tática de preservação de seus valores culturais sem que houvesse confronto direto para mantê-los. Havia a mistura de elementos da cultura hegemônica - europeia, com aqueles dos grupos subordinados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
	
	
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
	
	Revolta Haitiana.
	
	
	Revolta dos Malês.
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Revolução Pernambucana.
	
Explicação: 
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de NossaSenhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A história da colonização portuguesa na América foi marcada pela escravidão negra e indígena. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresente essa relação.
	
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela negociação.
	
	
	As relações entre a colonização portuguesa e os movimentos anti-escravistas foi marcada única e exclusivamente pela repressão.
	
	
	A existência da escravidão na colonização portuguesa da América é um dado que vem sendo desmentido pela historiografia mais recente a respeito do período.
	
	
	Somente houve o uso da violência na repressão aos movimentos africanos. Naquilo que se refere aos movimentos indígenas sempre houve a negociação por parte da metrópole.
	
	
	Se por um lado, a colonização portuguesa combateu os movimentos indígenas e africanos de resistência à escravidão, também buscou negociar e pactuar acordos de convivência com esses elementos.
	
Explicação: 
Anúncio de fuga escrava no jornal
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
	
	
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	
	
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	
	
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	
Explicação: 
As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro gerado pelo tráfico de escravos. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A situação adversa dos escravos provocou uma série de manifestações de resistência. Os escravos, ao contrário do que possamos pensar, não aceitavam pacificamente sua condição. Dentre as formas de resistência utilizadas por estes grupos é correto indicar:
I - as fugas, a formação dos quilombos e o sincretismo.
II - O assassinato de feitores e o suicídio.
III - A demora ao praticar as atividades solicitadas pelos senhores.   
	
	
	
	Todas estão corretas
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II está correta.
	
Explicação: 
Os escravos utilizaram várias formas  para resistir à escravidão, desde práticas menos visíveis como a procrastinação no trabalho e o sincretismo até aquelas mais observáveis tais como: suicídios, assassinatos e a formação de quilombos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"No início do século XVII, escravos fugidos estabeleceram-se na zona na mata montanhosa e suas aldeias espalharam-se pelo interior, a sessenta quilômetros da costa e suas usinas, sendo logo conhecidos como Palmares. A primeira expedição contra Palmares, em 1612, já constatou que o quilombo era grande. O estado, ou república, como se dizia no século XVII, continuou a crescer e os holandeses chegaram a considerar Palmares um sério perigo, montando diversas expedições punitivas. Em meados da década de 1640, Palmares já compreendia nove aldeias (...) (FUNARI, Pedro Paulo. HETEROGENEIDADE E CONFLITO NA INTERPRETAÇÃO DO QUILOMBO DOS PALMARES)" 
Sobre o Quilombo de Palmares é correto afirmar que:
I - Reunia indivíduos que escapavam da escravidão e formaram uma comunidade completamente isolada de outros grupos.
II - A comunidade de Palmares foi fundada por portugueses e depois invadida por escravos fugitivos
III - A comunidade de Palmares se relacionava com as comunidades vizinhas comercializando produtos.
IV - O Quilombo de Palmares foi um  dos mais conhecidos da nossa história.  
	
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação: 
A comunidade de Palmares, surgida na serra da Barriga em Alagoas, foi criada por escravos fugitivos e alguns homens livres. Esta comunidade se relacionava com os grupos vizinhos comercializando seus produtos e comprando o que necessitavam para sua sobrevivência. Palmares foi um dos quilombos mais longevos existentes no Brasil, além de ser dos mais populosos.    
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o):
	
	
	
	C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes; 
	
	
	A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra; 
	
	
	D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas; 
	
	
	E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavouracafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
	
	
	B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial; 
	
Explicação: 
O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse destruídos pelas forças opressoras do exército. 
	
		Como efeito da ideia de democracia racial, podemos apontar; 
	
	
	
	O desenvolvimento de politicas afirmativas 
	
	
	A elaboração de leis segregacionistas 
	
	
	O nascimento do movimento negro 
	
	
	A inclusão racial plena no pós abolição. 
	
	
	O não reconhecimento do racismo como um problema estrutural na sociedade brasileira 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Os embates científicos raciais se agravaram no Brasil após a abolição da escravidão, as discussões sobre raça e mestiçagem passaram a fazer parte da agenda dos assuntos ligados à cidadania brasileira. A simples importação de análises científicas feitas por europeus e estadunidenses deixou de ser suficiente. Mesmo partindo de lugares diferentes (o direito, a medicina e o jornalismo), Silvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha identificaram a diversidade racial ¿ principalmente a forte presença negra no Brasil ¿ como:
	
	
	
	Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se transformassem em prática social;
	
	
	Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, jamais se transformassem em prática social;
	
	
	Solução para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil Colonial, de fato se transformassem em prática social;
	
	
	Solução para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se transformassem em prática social;
	
	
	Entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil Imperial, de fato se transformassem em prática social;
	
Explicação: 
É interessante perceber, como foram ricas e profundas as contribuições desses autores: Silvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha que em suas análises pesquisaram a questão da mestiçagem e o negro. 
Esses cientistas sociais, identificaram a diversidade racial, principalmente a forte presença negra no país e, verificaram como o ¿entrave para que as palavras ordem e progresso, estampadas na bandeira do Brasil República, de fato se transformassem em prática social¿. Portanto, a única proposição correta é a terceira.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Com efeito, desde os anos 1870, teorias raciais passam a ser largamente adotadas no país - sobretudo nas instituições de pesquisa e de ensino brasileiras predominantes na época -, em uma clara demonstração de que os critérios políticos estavam longe dos parâmetros científicos de análise. Percebe-se, então, uma clara selecão de modelos, na medida em que, frente a uma variedade de linhas, nota-se uma evidente insistência na tradução de autores darwinistas sociais que, como vimos, destacavam o caráter essencial das raças e, sobretudo, o lado nefasto da miscigenação." ( SCHWARCZ, Lilia M. USOS E ABUSOS DA MESTIÇAGEM E DA RAÇA NO BRASIL uma história das teorias raciais em finais do século XIX.).
Um dos principais nomes defensores das teorias raciais no Brasil foi: 
	
	
	
	Camilo Castelo Branco.
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Gonçalves Dias.
	
	
	Gregório de Matos
	
	
	Nina Rodrigues.
	
Explicação: 
Nina Rodrigues é considerado o fundador da antropologia criminal brasileira e pioneiro nos estudos sobre a cultura negra no país. Foi o primeiro estudioso brasileiro a abordar o problema do negro como questão social relevante para a compreensão da formação racial da população brasileira, apesar de adotar uma perspectiva racista, nacionalista e cientificista, em seu livro Os Africanos no Brasil (1890-1905).[1]
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O movimento indianista foi uma adaptação do Romantismo à realidade brasileira, na falta do cavaleiro medieval, qual figura foi escolhida para representar o herói nacional?
	
	
	
	O índio;
	
	
	O português;
	
	
	O afrodescendente;
	
	
	O africano;
	
	
	O mestiço.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O Brasil é constituído por diversidade étnico-cultural. Contudo, embora reconheçamos esta diversidade, pode-se pontuar que: 
	
	
	
	A contribuição dos povos indígenas e africanos se sobrepõe àquela dos portugueses.
	
	
	Diferentes povos contribuíram, em diferentes nuances, para a formação da sociedade brasileira.
	
	
	A contribuição dos povos indígenas e europeus se sobrepõe àquela dos africanos.
	
	
	Houve menor contribuição dos povos indígenas.
	
	
	Houve maior contribuição e importância dos europeus.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta a noção através da qual Gilberto Freyre, no livro "Casa Grande e Senzala", analisou a escravidão brasileira.
	
	
	
	Escravidão policultora.
	
	
	Escravidão cristã.
	
	
	Oligarquia racial.
	
	
	Democracia racial.
	
	
	Escravidão monocultora.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Além de atender uma demanda econômica, a entrada de imigrantes no Brasil integrava um ambicioso projeto de engenharia social dos intelectuais dessa época. Tomando a Europa como um grande modelo a ser copiado, muitos pensadores e políticos acreditavam que a imigração abriria portas para o gradual "branqueamento" da população brasileira. Nesse sentido, projetava-se a expectativa racista de diminuir a "negativa" presença de negros e mulatos na formação do povo brasileiro." Assinale a opção contendo somente intelectuais cujo pensamento pode ser identificado a essa afirmação?
	
	
	
	Nina Rodrigues, Euclides da Cunha e Silvio Romero
	
	
	Euclides da Cunha, Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre.
	
	
	Gilberto Freyre, Nina Rodrigues e Silvio Romero.
	
	
	Caio Prado Júnior, Manoel Bonfim e Capistrano de Abreu.
	
	
	Manoel Bonfim, Capistrano de Abreu e Florestan Fernandes.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"O indianismo dos românticos [...] denota tendência para particularizar os grandes temas, as grandes atitudes de que se nutria a literatura ocidental, inserindo-as na realidade local, tratando-as como próprias de uma tradição brasileira." (Antonio Candido, Formação da Literatura Brasileira) Considerando-se o texto acima, pode-se dizer que o indianismo, na literatura romântica brasileira: 
	
	
	
	Procurou adaptar os modelos femininos europeus às mulheres brasileiras.
	
	
	Procurou adaptar os modelos europeus à realidade brasileira.
	
	
	Procurou adaptar os índios à escravidão.
	
	
	Procurou enaltecer a rebeldia dos índios brasileiros.
	
	
	Procurou enaltecer o papel do escravo indígena.
		Texto 1- Para Carneiro (2011):
A X marcaria por longo tempo a sociedade brasileira porque não seria seguida de medidas sociais que beneficiassem política, econômica e socialmente os recém libertos. Na base dessa contradição perdura uma questão essencial acerca dos direitos humanos:  a prevalência da concepção de que certos humanos são mais ou menos humanos do que outros, o que, consequentemente, leva à naturalização da desigualdade de direitos. Se alguns estão consolidados no imaginário social como portadores de humanidade incompleta, torna-se natural que não participem igualitariamente do gozo pleno dos direitos humanos.
Texto 2-  Segundo Gohn (2011):
 Os Y adotam diferentes estratégias que variam da simples denúncia, passando pela pressão direta (mobilizações, marchas, concentrações, passeatas, distúrbios à ordem constituída, atos de desobediência civil, negociações, etc.) até as pressões indiretas.
Assinale a alternativa que traz a melhor interpretação acercadois textos e da atuação dos movimentos sociais indígenas.
As letras X e Y representam os seguintes conceitos, respectivamente:
	
	
	
	 corrupção; movimentos sociais
 
	
	
	 escravidão; movimentos sociais.
 
	
	
	escravidão; governos estaduais
 
	
	
	desigualdade; políticos
 
	
	
	fome; partidos políticos.
	
Explicação: 
Escravidão e movimentos sociais são as expressões corretas dos textos originais.  
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com Oracy Nogueira: A "cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador." (NOGUEIRA, 1988). Ou seja, segundo o autor: 
	
	
	
	A cor da pele não influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; 
	
	
	A cor da pele só influencia o desempenho socioeconômico de indivíduos que tenham entre 18 e 24 anos.
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos estão em desacordo;
	
	
	A cor da pele e o desempenho socioeconômico dos indivíduos não estão relacionados;
	
	
	A cor da pele influencia o desempenho socioeconômico dos indivíduos; 
	
Explicação: 
Grosso modo, as conclusões de Oracy Nogueira apontavam que negros e mestiços compunham a grande maioria da
população que exercia atividades subalternas, enquanto os brancos ocupavam lugar de destaque.
De acordo com o próprio autor:
"cor branca facilita a ascensão social, porém, não a garante, por si mesma; de outro lado, a cor escura implica antes
numa preterição social que numa exclusão incondicional de seu portador " (NOGUEIRA, 1998).
Observa-se, então, que, segundo as pesquisas de Oracy Nogueira, a cor da pele tinha forte in􀂢uência no desempenho
socioeconômico dos indivíduos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No que se refere à construção da ideia de democracia racial e racismo no Brasil podemos afirmar que:
I - o mito da democracia racial continua inquestionável no Brasil de hoje.
II - A ideia de Gilberto Freyre de que havia uma democracia racial no Brasil nunca foi aceita.
III - O racismo mascarado desempenhou importante papel na perpetuação das desigualdades no Brasil 
 
 
 
 
	
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação: 
O racismo continua no Brasil e ainda, como denunciou Florestan Fernandes, de forma mascarada. Esta forma de disfarce ajudou a perpetuar diferenças e desigualdades e a teoria da democracia racial legitimou esta prática. Durante muiro tempo, esta teoria foi aceita e disseminada. Nos dias de hoje, contudo, os movimentos negros lutam para expurgá-la.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Manoel Bomfim, Arthur Ramos e Gilberto Freyre romperam com as ideias científicas racialistas do final do século XIX e início do século XX.Gilberto Freyre, com a publicação do seu Livro Casa Grande e Senzala, impactou o cenário intelectual da primeira metade do século XX ao analisar a mestiçagem de forma positiva. Segundo as ideias de Freyre:
	
	
	
	A mestiçagem era a brasilidade. A civilização genuinamente brasileira era mestiça.
	
	
	A mestiçagem contribuiu para o fim das desigualdades raciais no Brasil.
	
	
	A mestiçagem era positiva pois acabava com as contradições entre a Casa Grande e a Senzala.
	
	
	A mestiçagem era a causa do atraso social e econômico brasileiro.
	
	
	A mestiçagem deu origem a uma raça inferior.
	
Explicação: 
Freyre em seus estudos constitui o conceito de miscegenação como base da formação do povo brasileiro, caracterizando o que identifica a sociedade brasileira. 
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira.
Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país.
A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade.
Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Manoel Bonfim foi um pensador atípico no cenário intelectual brasileiro da transição do século XIX para o século XX. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta as especificidades do pensamento de Manoel Bonfim.
	
	
	
	Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que não era sócio do Instituto Histórico e Geográfico brasileiro.
	
	
	Manoel Bonfim era o único pensador brasileiro da época que criticava a influência da Igreja Católica na formação da nação brasileira.
	
	
	Manoel Bonfim foi o primeiro a utilizar as categorias do marxismo na interpretação da realidade brasileira.
	
	
	Manoel Bonfim afirmou o princípio da inferioridade racial do brasileiro através de argumentos pretensamente científicos.
	
	
	Manoel Bonfim negou o princípio da inferioridade racial do brasileiro utilizando argumentos sociológicos para interpretar a realidade nacional.
	
Explicação: 
Manoel Bonfim partindo de pressupostos teóricos desmistifica a democracial racial e o determinismo que hierarquiza as diferenças raciais.
Médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
	
	
	
	Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes;
	
	
	Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil.
	
	
	Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;
	
	
	Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil;
	
	
	Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira;
	
Explicação: 
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira.
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, deGilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial [...] o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. O mito da democracia racial assentou-se sobre dois fundamentos: 1) o mito do bom senhor; 2) o mito do escravo submisso.
Um dos primeiros a difundir esta ideia no Brasil foi:
	
	
	
	Nina Rodrigues.
	
	
	José de Alencar.
	
	
	Darci Ribeiro
	
	
	Gilberto Freyre.
	
	
	Cesar Lombroso.
	
Explicação: 
O mito da democracia racial foi difundido no Brasil principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		São formas de resistência a escravidão:
	
	
	
	O isolamento, se afastando dos contatos com os brancos
	
	
	As irmandades eclesiásticas
	
	
	A formação dos Quilombos
	
	
	A luta aberta
	
	
	A fundação da Umbanda
	
Explicação: 
A Umbanda apesar de toda repressão ainda mantém sua base cultural africana
		Durante todo o período colonial, os portugueses e colonos nascidos na América utilizaram os índios não só como mão de obra barata (ou então escrava), mas também fizeram uso de seus saberes. São exemplo desses saberes:
	
	
	
	A capivara;
	
	
	O canibalismo;
	
	
	A capoeira;
	
	
	A coivara.
	
	
	O uso da pólvora;
	
Explicação: 
Durante todo o período colonial, os portugueses e colonos nascidos na América utilizaram os índios não só como mão de obra barata (ou então escrava), mas também fizeram uso de seus saberes. A técnica da coivara foi levada a proporções imensas.
 
Como pode ser visto tanto na aula 1 como na aula 8
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O movimento negro tem atuado de forma decisiva no debate das questões raciais brasileiras. Ainda que pesquisas acadêmicas já apontassem para a existência de preconceito racial na sociedade, coube ao movimento negro: 
	
	
	
	Rejeitar as politicas afirmativas, o que tem levado a extinção das politicas de cotas.
	
	
	O papel de ampliar esta discussão, trazendo estas questões para a esfera publica que se traduziriam na pressão pelas leis contra as praticas racistas. 
	
	
	Defender o princípio da democracia racial, exposto por Gilberto Freyre. 
	
	
	Propor a ampliação das cotas, não somente raciais, mas também por gênero. 
	
	
	Estimular as pesquisas acadêmicas sobre o assunto, restringindo a questão racial ao debate nesta esfera. 
	
Explicação: 
Como pode ser visto em nossa aula teletransmitida e também no slide 3 da aula 8, o Movimento Negro busca uma forma de denunciar as práticas racistas e pressionar o poder público para proteger aqueles que são vítimas dessa realidade social brasileira.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a  Fundação Nacional do Índio ¿ FUNAI é correto afirmar que:
I - É o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro.
II - Foi o órgão que substituiu o SPI a partir de 1967.
III - Sua função institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil.
IV - Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas.
	
	
	
	Apenas II e IV estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação: 
A Fundação Nacional do Índio ¿ FUNAI é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Criada por meio da Lei nº 5.371, de 5 de dezembro de 1967, vinculada ao Ministério da Justiça, é a coordenadora e principal executora da política indigenista do Governo Federal. Sua missão institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil. Cabe à FUNAI promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas. A FUNAI também coordena e implementa as políticas de proteção aos povo isolados e recém-contatados.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus (¿) É preciso congelar essas ideias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas. (¿) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes." (Marcos Terena, presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas, Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994) Pode-se afirmar, segundo a leitura do texto, que: 
	
	
	
	Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios.
	
	
	Terena propõem ideias inadequadas, pois deseja a aculturação feita pela "civilização branca".
	
	
	Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e regressiva.
	
	
	Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país.
	
	
	Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios.
	
Explicação: 
Terena defende que a população indígena, em sua diversidade, deve ter suas características e elementos culturais preservados e respeitados pelos demais  componentes da população brasileira.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O movimento negro unificado sofreu influencias, sobretudo: 
	
	
	
	Do mito da democracia racial 
	
	
	Do movimento negro norte americano 
	
	
	Da Frente Negra Chilena 
	
	
	Do movimento francês anti-apartheid
	
	
	Das ideias de assimilação do período Vargas 
	
Explicação: 
Essa resposta pode ser vista no slide 4 da aula 8
 
Movimento Negro Unificado (1978)
¿Influência de movimentos negros de outros contextos (em especial, norte-americano).
 
¿Impacto das pesquisas sociológicas sobre as desigualdades raciais.
 
¿O MNU apontava o negro como vítima da discriminação no trabalho, na abordagem policial e em outros âmbitos da sociedade.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No tocante a questão indígena, a Constituição Brasileira propôs diversas inovações, dentre as quais podemos citar: 
	
	
	
	A escolha aleatória de terras para a demarcação das reservas indígenas. 
	
	
	A obrigatoriedade do ensino religioso nas terras indígenas 
	
	
	A demarcação de terras indígenas desconsiderando as regiões originais que as tribos habitavam. 
	
	
	A inserção do índio no mercado de trabalho.
	
	
	O reconhecimento da diversidade cultural indígena e do direito a preservação de suas tradições. 
	
Explicação: 
A Constituição reconheceu que os grupos indígenas são diversos entre si e que possuem características culturais que necessitam ser sistematicamente mantidas e preservadas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Na ata de criação do SPI consta o nome do órgão como Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. O objetivo era, portanto, aproveitar a mão de obra indígena na agricultura e adaptar os nativos ao convívio em sociedade. Para isso foram criadas escolas e oficinas de trabalho - e também se construíram casas. As aldeias foram fragmentadas, separando famílias e misturando etnias. Assinale a reposta que MELHOR DEFINE o resultado dessa iniciativa.
	
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração fomentou a disseminação dacultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para o desenvolvimento econômico nos estados onde ficavam essas áreas.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a aculturação indígena.
	
	
	O SPI promoveu o extermínio da população nativa, ameaçando fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
Explicação: 
Por ser o primeiro órgão criado com a intenção de proteger a população indígena, ainda gozava de certo amadorismo em suas ações. Desta forma, a preservação indígena era a prioridade, sem a preocupação com a manutenção de seus valores culturais.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O SPI foi um dos primeiros órgãos criados para administrar a questão indígena no Brasil. Seu modelo, depois debatido e reformulado quando foi substituído pela FUNAI, previa: 
	
	
	
	A defesa do direito de autodeterminação dos povos indígenas.
	
	
	A integração do indígena a sociedade brasileira 
	
	
	O isolamento dos indígenas 
	
	
	O não reconhecimento das tribos indígenas, a fim de assimila-los. 
	
	
	A busca pelo direito de voto dos indígenas 
	
Explicação: 
O modelo do SPI prioriza a preservação física da população indígena, em detrimento dos elementos culturais. 
		
		Como eram propagados os ideais e as práticas abolicionistas no Brasil?
	
	
	
	Através de jornais e de musicais;
	
	
	Através de revistas e de musicais;
	
	
	Através de associações abolicionistas e de jornais;
	
	
	Através de musicais e de propaganda de rua;
	
	
	Através de associações abolicionistas e do rádio.
	
Explicação: 
A incerteza quanto à manutenção da escravidão facilitou a propagação dos ideais e práticas abolicionistas.
Pro􀂡ssionais e intelectuais que eram contrários à escravidão no Brasil organizaram associações e jornais por meio dos
quais pudessem divulgar suas ideias. Conforme mencionado, muitos descendentes diretos da escravidão 􀂡zeram parte
deste movimento.
Periódicos como A Gazeta da Tarde, cujo editor era José do Patrocínio, e A Redenção foram instrumentos importantes
na luta abolicionista. Em pouco tempo, o número de associações abolicionistas cresceu. Tais organizações não
apenas faziam denúncias contra a escravidão por meio dos artigos escritos nos jornais, dos discursos feitos em praça
pública e das peças teatrais encenadas em importantes teatros do Brasil, realizavam também festas e reuniões nas
quais arrecadam dinheiro que seria usado na compra da alforria de alguns escravos.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro: "Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso." (Retirado do Portal Afro) Assinale a opção que MELHOR representa a fala de Abdias do Nascimento.
	
	
	
	Apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos religiosos.
	
	
	Ao serem escravizados os africanos abdicaram de toda sua cultura.
	
	
	Mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.
	
	
	Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura europeia como superior às suas.
	
	
	Ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos escravizados foram paulatinamente perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura europeia.
	
Explicação: 
 Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso." (Retirado do Portal Afro) Assinale a opção que MELHOR representa a fala de Abdias do Nascimento.
 
Essa parte da pergunta já indica a resposta
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Antes da abolição, intelectuais se engajaram na luta pela liberdade, e o número de associações abolicionistas crescia. Estas associações buscaram formas diferenciadas de lutar contra a escravidão tais como: 
	
	
	
	O estimulo a vinda de africanos, revogando a lei Eusébio de Queiros 
	
	
	A destruição dos pelourinhos
	
	
	A Publicação de periódicos como A gazeta da Tarde 
	
	
	As sucessivas greves trabalhistas 
	
	
	A Revolta da Chibata 
	
Explicação: 
No pós abolição, o Brasil vivenciou o surgimento de movimentos que defendiam o fim das práticas racistas, as melhores condições de vida e de trabalho para a população negra e de lazer. Um desses movimentos pode ser visto na formação de uma imprensa negra, que buscava defender um padrão de beleza negro, contra a cultura branca e europeia. 
 
 
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Analise as afirmativas abaixo: I - Em 1871, o Senado Brasileiro promulgou a lei do ventre livre, que libertou as crianças nascidas à partir daquela data II - Os descendentes diretos de escravos eram proibidos de fazer parte dos movimentos abolicionistas. III - Em 1885 foi promulgada a lei dos sexagenários. Esta lei pouco alterou a estrutura da escravidão, pois libertava apenas as mulheres com mais de 60 anos. IV - A abolição da escravidão, ocorrida em 1888, extinguiu o cativeiro mas não significou a inclusão social dos escravos libertos. Estão corretas as afirmativas: 
	
	
	
	I e II 
	
	
	I e IV 
	
	
	II e III 
	
	
	II e IV
	
	
	III e IV 
	
Explicação: 
Por pressões sociais e dos próprios escravos e seus descendentes, podemos afirmar que a abolição da escravatura foi um processo gradual, marcado por algumas leis. Dentre elas, destacamos a do Vente Livre (1871) , dos sexagenários (1885), que libertava todos os escravos com mais de 60 anos de idade e, finalmente, a Lei do Ventre Livre (1888), que libertava todos os escravos. Apesar, a abolição irrestrita, essa lei não garantiu a igualdade de direitos e oportunidades aos negros e seus descendentes.  
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Após a abolição, alguns periódicos da chamada Imprensa Negra tinham como principais objetivos:
	
	
	
	Denunciar situações de rebelião escrava, ajudar na educação e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça;
	
	
	Denunciar situações de escravidão, ajudar na educação e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça;
	
	
	Denunciar situações de preconceito racial, ajudar na educação e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça;
	
	
	Denunciar situações de preconceito racial, ajudar na compra de alforrias e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça;
	
	
	Denunciar situações de preconceito racial, ajudar na fuga para os quilombos e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça.
	
Explicação: 
No entanto, em periódicos como O Clarim d´Alvorada, A Liberdade, a Sentinela, O Al􀂡nete, e O Baluarte, jornalistas e
intelectuais negros não só denunciavam situações de preconceito racial, como também usavam o jornal para ajudar na
educação e aumentar a autovalorização da população negra e mestiça ¯ questões que não tinham espaço nos outros
jornais brasileiros.

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