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História dos povos indigenas

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A1_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Em razão de as comunidades ¿primitivas¿ indígenas representarem, no Período Colonial, apenas reservas de força de trabalho a ser aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 e 1530, no Brasil.
	
	
	
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo.
	
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas.
	
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana.
	
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno.
	
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal.
	
Explicação:
Por possuirem culturas distintas, não terem uma moeda para o comércio, o português e o indígena praticavam o escambo, ou seja, a troca de produtos por produtos, ou a troca de produto por serviços.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Sobre o processo de catequização promovido pela Igreja Católica ao longo do período colonial podemos afirmar que:
I - Auxiliou na integração dos indígenas à cultura europeia promovendo a igualdade entre todos.
II - Construiu comunidades chamadas aldeamentos ou missões para promover a aproximação com a população indígena.
III - Protegeu as comunidades indígenas da escravidão, contudo, também utilizou a mão de obra deles.
	
	
	
	Apenas I está correta. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas II está correta. 
	
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	
	Apenas III está correta. 
	
Explicação:
O papel da Igreja Católica e da catequese  na colonização brasileira foi significativo. Embora defendessem os indígenas da possibilidade da escravidão, utilizavam sistematicamente seu trabalho nas comunidades que estabeleciam. Estas comunidades eram conhecidas como aldeamentos, missões ou reduções e eram constantemente atacadas pelos bandeirantes aprisionadores de escravos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
	
	
	
	ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos.
	
	
	ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
Explicação:
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras situadas no litoral. Estão corretas:
	
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	III e IV, somente.
	
	
	I, II e IV, somente.
	
	
	II e III, somente.
	
	
	I e IV, somente.
	
Explicação:
Pelo contexto da conquista do território e pelo conhecimento acumulado do aluno, podemos perceber que a dominação territórial de Portugal na Colônia teve características militares e também queriam escravizar os indígenas, tanto que possuímos o exemplo da Confederação dos Tamoios como uma forma de resistência indígena.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
	
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas IV está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Quando o português chegou debaixo de uma bruta chuva vestiu o índio.Que pena! Fosse uma manhã de sol, o  índio tinha despido o português.(Oswald de Andrade. "Poesias reunidas". 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos identificam é correto afirmar que: 
	
	
	
	a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
	
	
	no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
	
	
	apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da monarquia estava voltado para o Oriente.
	
	
	a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
	
	
	a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e indígenas.
	
Explicação:
Durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: "todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo" (CUNHA, 1990: 92).
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
	
	
	
	Tupiguaranise tapuias;
	
	
	Aimorés e apaches;
	
	
	Apaches e tupis.
	
	
	Guaranis e apaches;
	
	
	Tupis e guaranis;
	
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses.
	
	
	Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a escravidão.
	
	
	Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	
	A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira
	
	
	Eram seminômades.
	
Explicação:
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os que destes descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, pp.78-79
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A2_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O bandeirismo foi uma atividade paulista do século XVI e XVII. Suas expedições podem ser divididas em dois grandes ciclos:
	
	
	
	o de expansão das fronteiras e o de busca do ouro.
	
	
	o de expansão das fronteiras e de prospecção;
	
	
	o dos capitães do mato e de prospecção;
	
	
	da caça ao índio e o de busca do ouro;
	
	
	o dos capitães do mato e de caça ao índio;
	
Explicação:
As Expedições
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos.  A vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam ás expectativas criadas pelos colonos.
Escravidão indígena
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o uso da mão-de-obra indígena (MONTEIRO: 1994, 59).
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra justa, que fundamentou:
	
	
	
	uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do homem branco na colônia.
	
	
	o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas.
	
	
	a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos portugueses.
	
	
	a escravização dos índios, pois, desde a antigüidade, reconhecia-se o direito de matar o prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo.
	
	
	o genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado e dos colonizadores.
	
Explicação:
 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar.
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a escravidão indígena sabemos que:
	
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da miscigenação na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole.
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura cafeeira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	
	impediu a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
	
	tornou possível a implantação e o desenvolvimento da lavoura açucareira na colônia, mecanismo essencial para financiar o projeto colonizador e mercantilista da metrópole;
	
Explicação:
Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A Antropologia tem em torno de si uma historicidade. Como uma ciência que há muitos séculos é presente, uma vez que homens estudando a sociedade e as formas de se portar de homens em outras sociedades são comuns de Homero à Pero Vaz de Caminha. No entanto, é o movimento olonialista que dá novo impulso a estes fenômenos, lhe oferecendo formatos, relatos, discussões. Sobre a visão das sociedades estabelecidas noespaço brasileiro nos século XVI temos vários discursos que versam sobre:
	
	
	
	Esboçam os primeiros romances da história, uma vez que estes relatos eram reformatados e lidos em praça pública.
	
	
	A descoberta do paraíso, o estranhamento com os hábitos e relatos dos degredados
	
	
	Suscita leituras de caráter religioso, reafirmando o fim do mundo e a escatologia cristã
	
	
	O inferno que os novos territórios representam, um impulso para literaturas romancescas popularizados pelas prensas e uma curiosidade sobre a força militar destes novos grupos
	
	
	Apontam para o papel da razão em uma sociedade e como o intelecto europeu supera o de homens de todo o mundo, inaugurando o mito ariano
	
Explicação:
Quando os portugueses chegam à Colônia, eles possuem a visão dos indígenas e ocorre o estranhamento das culturas encontradas dos povos autóctones 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530.
	
	
	
	Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais;
	
	
	Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias;
	
	
	Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos Tamoios.
	
	
	Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição das fronteiras com as colônias espanholas;
	
	
	Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 1530;
	
Explicação:
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais.
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
	
	
	
	Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.
	
	
	Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
	
	
	Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram.
	
	
	Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar.
	
	
	Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira para efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos particulares, através das Capitanias Hereditárias.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
	
	
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilização dos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	
Explicação:
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como características comuns:
	
	
	
	conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo
	
	
	nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria
	
	
	o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios
	
	
	contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros.
	
	
	voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral
	
Explicação:
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
 
 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A3_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Escravo boçal era:
	
	
	
	Escravo burro
	
	
	Escravo nascido no Brasil
	
	
	Escravo recém-chegado
	
	
	Escravo inteligente
	
	
	Escravo nascido na África
	
Explicação:
O escravo africano reém chegado ao Brasil era conhecido como "boçal". Ele mão conhecia a língua, a cultura, nem a religião. Com o passar do tempo e e com maior inserção na cultura local este escravo passava a ser chamado de ladinho. Por outro lado, o escravo nascido no Brasil era conhecido como crioulo.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil?
	
	
	
	Angola e África do Sul
	
	
	Angola e Moçambique
	
	
	Egito e Angola
	
	
	Moçambique e Africa do Sul
	
	
	Marrocos e Egito
	
Explicação:
As rotas efetivadas pelo tráfico negreiro representavam os caminhos das longas travessias além mar. Nesse aspecto haviam quatro. Entre as quatro rotas, temos duas : Rota de Angola e Moçambique. Após a longa travessia,  quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
	
	
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	
	
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, paraserem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Com relação à escravidão houve preferência dos africanos em relação aos indígenas. Identifique dentre as assertivas abaixo aquela que melhor explica esta opção:
	
	
	
	os africanos, embora se negassem a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito, apresentavam mais resultados que os indígenas.
	
	
	os africanos sempre foram mais fortes que os indígenas - subnutridos - por isso foram escolhidos em seu lugar. 
	
	
	os indígenas aceitaram a conversão rapidamente, por isso, passaram a ser defendidos pela Igreja Católica em detrimento dos africanos.
	
	
	os indígenas se negavam a trabalhar porque em sua cultura o trabalho braçal não era bem aceito. 
	
	
	os africanos traziam mais vantagem para os portgueses que lucravam bastante com seu tráfico.
	
Explicação:
A mão de obra dos africanos foi preferida em relação aos indígenas porque os traficantes de cativos lucravam de forma significativa com o tráfico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Os africanos foram trazidos do chamado continente negro para o Brasil em um fluxo de intensidade variável. Os cálculos sobre o número de pessoas transportadas como escravos variam muito. Estima-se que, entre 1550 e 1855, entraram pelos portos brasileiros 4 milhões de escravos, na sua grande maioria jovens do sexo masculino.
 (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,1995. p. 51.)
 Sobre a escravidão no Brasil, é correto afirmar que:
	
	
	
	aos escravos só restava a rebeldia como forma de reação, a qual se manifestava através do assassinato de feitores, das fugas e até do suicídio. Não havia qualquer forma de negociação com vistas a melhores condições de vida por parte dos negros.
	
	
	através das obras do pintor e desenhista alemão Johan Moritz Rugendas e Debret, é possível conhecer aspectos do cotidiano da escravidão. Ele aqui esteve no século XIX e deixou preciosa fonte iconográfica sobre a vida no Brasil.
	
	
	o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do Estado da BAHIA, é considerado o mais importante do período colonial e foi liderado por Zumbi.
	
	
	eram chamados quilombos os espaços determinados para alojar os escravos destinados ao comércio e foram fundamentais na estrutura produtiva dos engenhos de açúcar.
	
	
	o dia da consciência negra celebra a assinatura da Lei Áurea no século XIX, que proclamou a liberdade dos escravos.
	
Explicação:
1Falso. Quilombos eram os espaços para os quais os escravos se deslocavam quando fugiam de seus "donos". Lá encontravam outros escravos fugidos e
uma certa organização social.
2.Falso. O dia da consciência negra é um dia erigido em homenagem à morte de Zumbi dos Palmares, um dos principais líderes de quilombo.
3.Falso. Algumas negociações poderiam ser feitas, principalmente para evitar fugas e confrontos diretos.
4. FAlso.o Quilombo dos Palmares, organizado no interior do atual Estado de Alagoa
5.Correto. Rugendas tem obras belíssimas (no sentido artístico) representando o cotidiano brasileiro do período. É bom, no entanto, tomar cuidado e não aceitar como verdade tudo o que o pintor expressa em suas obras.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em relação à escravidão indígena é correto afirmar que:
	
	
	
	foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século XVII.
	
	
	foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a atividade laborativa.
	
	
	foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à produção interna
	
	
	foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que essa atividade.
	
	
	foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos para a exploração do ouro.
	
Explicação:
Os indígenas sabiam lidar com "desbravamento" terrotorial o que foi muito útil e foram parte essencial das missões jesuíticas e para a subsistência da colônia. Desse modo, ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Grande parte desses índios tinha origem tupi, embora alguns povos tapuias tenham sido encontrados nos registros.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
Tal substituição tinha duas razões principais:
 
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na identificação de deuses a elementos da natureza. Em relação a essa religiosidade depois da vinda dos europeus, podemos concluir que:
	
	
	
	foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos indígenas para a catequese.
	
	
	foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma incondicional, os indígenas.
	
	
	foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a continuidade dessas práticas.
	
	
	foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na catequese no africano.
	
	
	foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas uma variante do catolicismo.
	
Explicação:
Dessa forma, a companhia de Jesus observam a "nova cultura" para melhor adaptá-la aos dogmas católicos e para o processo de evangelização utilizando diferentes instrumento lúdicos para a aproximação. Ma sem nenhum momento favoreceria que os elemntos ritualísticos indígenas fossem reforçados . Ao contrário eles compreenderam, observaram para melhor processo de evangelização aos dogmas católicas e cultura portuguesa.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A escravidão brasileira pode ser considerada:
	
	
	
	Cordial
	
	
	Violenta no campo e cordial na cidade
	
	
	Violenta
	
	
	Pouco lucrativa
	
	
	Amena
	
Explicação:
A História Social, a partir dos anos 1980, mostrou que a escravidão no Brasil foi bastante violenta, o que contrariava alguns clássicos como Gilberto Freyre, que apontava a existência de uma relação tranquila entre senhores e escravos. 
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A4_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentadoe/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
	
	
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A religiosidade católica foi uma das principais caraterísticas da colonização portuguesa na América. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor aponta essa importância.
	
	
	
	A Igreja Católica se destacou como uma das instituições mais liberais da sociedade colonial, sendo a protetora tanto nos negros como dos índios.
	
	
	A Igreja Católica se destacou como protetora dos escravos negros e como algoz dos escravos indígenas.
	
	
	A Igreja Católica não acatou as ordens do Tribunal do Santo Ofício, o que transformou a América Portuguesa no refúgio ideal para os cristãos novos.
	
	
	A atuação da Igreja Católica foi importante unicamente para a assistência dos mais pobres, o que aponta a caridade como a grande característica do catolicismo colonial.
	
	
	A Igreja Católica foi o fundamento das relações sociais tecidas na América Portuguesa, sendo o catolicismo apropriado também pela cultura africana, que o utilizou como forma de resistência à dominação colonial.
	
Explicação:
A Igreja Católica foi uma das mais importantes instituições da história do Brasil. É possível armar que ela foi uma das responsáveis pela chegada dos portugueses no Novo Mundo, bem como por parte das políticas coloniais adotadas pela metrópole. Dito de outra forma, a colonização das Américas também era um movimento de conversão, de catequese dos autóctones do continente e, mais tarde, dos africanos escravizados que aqui chegavam. O fervor religioso chegou, inclusive, a colocar Igreja Católica e Coroa portuguesa em posições antagônicas (como no uso de indígenas como escravos).
Dessa forma, todos os que habitassem a América portuguesa ¿ índios, africanos, portugueses, escravos e livres ¿ deveriam ser católicos. As intervenções da Inquisição durante o período colonial apontam que a Igreja levava a sério a obrigação de cuidar de seu e de assegurar que ninguém desviaria dos propósitos divinos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
	
	
	
	Absorção.
	
	
	Aculturamento.
	
	
	Socialização.
	
	
	Aculturação.
	
	
	Sincretismo.
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois:
	
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre.
	
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores
	
Explicação:
O enunciado já indica que alguns senhores e a Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras. É importante lembrar que Portugal já incentivava a formação delas em todas as suas colônias, onde haviam populações de origem africana. Essas irmandades iam além das práticas religiosas, pois eram comunidades que reforçavam a integração social e contribuíram fundamentalmente para o sincretismo religioso no Brasil.
Fica evidente que a havia os dois lados, a dos senhores e Igreja que acreditavam que controlaria melhor o negro por compartilharem da mesma religião, já para os negros foi um espaço onde podiam reviver as suas raízes, sendo uma forma de resistência.
Portanto, a única resposta que atende é a primeira, pois sinaliza que a formação dessas irmandades era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às:
	
	
	
	Associações de Moradores dos Subúrbios
	
	
	Fileiras do exército brasileiro
	
	
	Irmandades negras católicas
	
	
	Macumba criada nos Quilombos
	
	
	Associações islâmicas criadas no Brasil
	
Explicação:
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Diversos escravos africanos e crioulos conseguiram obter sua liberdade graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo. Assim que comprava a alforria de um membro, a irmandade começava uma nova poupança para ajudar outra pessoa.
Anualmente, cada irmandade fazia a festa para seu santo padroeiro. Esse era o momento mais importante de cada irmandade. Tal comemoração era composta por uma longa procissão, missa solene e grande festa com muita música, dança e batuque. Também era nessa festa que a irmandade coroava seu rei e sua rainha. Para os escolhidos, esse era um momento de grande prestígio frente a seus companheiros. A devoção de escravos e libertos fez com que algumas irmandades negras ganhassem muito prestígio e se transformassem em organizações com muito dinheiro. Um exemplo disto está no fato de que, no Rio de Janeiro, tanto a Igreja de Nossa Senhora do Rosário como a Igreja de São Elesbão e Santa Egênia terem sido construídas na região central da cidade.
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"Os povos indígenas integrados à administração portuguesa na colônia, como aliados, tornaram-se índios aldeados e, como súditos cristãos do Rei, passaram a desempenhar diferentes papéis na nova sociedade em formação. Pouco valorizados em nossa historiografia,cuja perspectiva assimilacionista apresenta sua trajetória como um processo de perdas culturais contínuas, é surpreendente encontrá-los no século XIX, afirmando sua identadidade (...)"
(ALMEIDA, Maria Regina Celestino.Os índios aldeados. Revista Tempo, p.51.)
Segundo seus estudos, qual seria a melhor interpretação para a passagem acima:
	
	
	
	os índios assimilados foram determinantes para o sucesso da dominação colonial no Brasil porque atacavam seus iguais.
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa foram interpretados pela historiografia tradicional como assimilados e sempre foram subestimados. 
	
	
	os índios assimilados pela administração portuguesa foram continuamente atacados pelos seus iguais.
	
	
	os índios assimilados foram de pouca utilidade no empreendimento colonial português porque atacavam seus iguais o que gerava revolta por parte da população.
	
	
	os índios integrados à administração portuguesa nunca foram interpretados pela historiografia como aculturados.
	
Explicação:
A historiografia tradicional brasileira sempre negligenciou e subestimou os indígenas integrados à administração portuguesa visto que eram considerados como assimilados e, por conta disso, "índios" que não preservaram e guardaram suas raízes.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
	
	
	
	Clientelismo
	
	
	Apadrinhamento
	
	
	Arrebatamento
	
	
	Pajelismo
	
	
	Ecumenismo
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os orixás costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima do calendário ocidental cristão."
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos nativos e afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu conhecimento prévio podemos aferir que:
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações oprimidas.
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos como forma de "disfraçar" suas práticas.
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
	
	
	
	Apenas II está correta. 
	
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I está correta. 
	
	
	Apenas I, II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
Explicação:
O sincretismo foi uma forma das populações indígenas e africanas ou afrodescendentes resistirem à assimilação cultural exercida pelos portugueses. Eles associavam os orixás aos santos católicos como forma de camuflar suas práticas e evitar a perseguição. Além disso, preservavam parte de sua cultura.  
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A5_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
	
	
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	
	
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Para a grande maioria dos cativos, a resistência ao cativeiro se fazia dia a dia, da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir. Onde quer que tenha existido escravidão também houve resistência escrava. E tal resistência foi experimentada em diferentes níveis durante toda a história da escravidão no Brasil. Como exemplos de resistência podemos citar:
	
	
	
	Quilombos, assassinatos de senhores e/ou feitores e casamentos com brancos.
	
	
	As fugas, os casamentos mistos e as Irmandades;
	
	
	As Irmandades, as fugas e os quilombos.
	
	
	Fugas, quilombos e os casamentos mistos;
	
	
	Os quilombos, a manutenção de hábitos culturais tais como a língua e a religião e o alto índice de reprodução entre os escravos;
	
Explicação:
O enunciado da questão, mostra a resistência ao cativeiro que se fazia dia a dia, desde da hora em que se levantava para trabalhar até o momento de se recolher para dormir.
Os africanos não aceitaram passivamente sua redução à escravidão. Em reação a isso, utilizaram diversas estratégias de resistência como a criação das irmandades das quais só eles fariam parte, a organização de fugas individuais ou coletivas e a formação de comunidades denominadas quilombos.
 
 
 
 
 
 
 
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		"Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda, nem ter engenho corrente" (ANTONIL, Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982, p. 89)
Analisando a assertiva acima, podemos concluir que:
I - A escravização dos negros africanos fez com que os indígenas não fossem mais explorados.
II - Muito utilizada na Região Nordeste, a escravidão africana teve um papel menor na exploração das minas de metais e pedras preciosas.
III - As condições de vida e exploração dos africanos, apesar de cruéis, não eram  criticadas pelos jesuítas.
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
Explicação:
O texto fala sobre as condições de vida dosafricanos atribuindo a eles um significativo peso no processo de produção do período colonial. Justamente por esta importância, não havia limite para sua exploração e nem mesmo a Igreja, que defendia a população indígena desta situação, se manifestava sobre os problemas dos africanos.    
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar:
I - Fugas, suicídios, infanticídios.
II - Formação de quilombos.
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
	
	
	
	apenas I e II estão corretas.
	
	
	apenas II está correta.
	
	
	apenas III está correta.
	
	
	apenas I está correta.
	
	
	apenas I e III estão corretas.
	
Explicação:
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		(CESGRANRIO/RJ) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que a(o):
	
	
	
	D) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas;
	
	
	C) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes;
	
	
	B) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, e que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial;
	
	
	E) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
	
	
	A) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra;
	
Explicação:
O quilombo dos Palmares conheceu grande importância em seu contexto histórico. Depois de uma grande luta de resistência dos quilombolas conseguiram fazer um acordo com o governador antes que fosse destruídos pelas forças opressoras do exército. 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		"No início do século XVII, escravos fugidos estabeleceram-se na zona na mata montanhosa e suas aldeias espalharam-se pelo interior, a sessenta quilômetros da costa e suas usinas, sendo logo conhecidos como Palmares. A primeira expedição contra Palmares, em 1612, já constatou que o quilombo era grande. O estado, ou república, como se dizia no século XVII, continuou a crescer e os holandeses chegaram a considerar Palmares um sério perigo, montando diversas expedições punitivas. Em meados da década de 1640, Palmares já compreendia nove aldeias (...) (FUNARI, Pedro Paulo. HETEROGENEIDADE E CONFLITO NA INTERPRETAÇÃO DO QUILOMBO DOS PALMARES)" 
Sobre o Quilombo de Palmares é correto afirmar que:
I - Reunia indivíduos que escapavam da escravidão e formaram uma comunidade completamente isolada de outros grupos.
II - A comunidade de Palmares foi fundada por portugueses e depois invadida por escravos fugitivos
III - A comunidade de Palmares se relacionava com as comunidades vizinhas comercializando produtos.
IV - O Quilombo de Palmares foi um  dos mais conhecidos da nossa história.  
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
Explicação:
A comunidade de Palmares, surgida na serra da Barriga em Alagoas, foi criada por escravos fugitivos e alguns homens livres. Esta comunidade se relacionava com os grupos vizinhos comercializando seus produtos e comprando o que necessitavam para sua sobrevivência. Palmares foi um dos quilombos mais longevos existentes no Brasil, além de ser dos mais populosos.    
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
	
	
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	
	
	Inconfidência Mineira.
	
	
	Revolta dos Malês.
	
	
	Revolta Haitiana.
	
	
	Revolução Pernambucana.
	
Explicação:
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Dentre as opções abaixo, assinalar a única correta:
	
	
	
	a escravidão africana se tornou predominante no espaço colonial brasileiro.
	
	
	o investimento na aquisição do negro africano não era rentável, além de ser proibido o tráfico pela Igreja Católica no período colonial.
	
	
	para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano não mostrava um melhor desempenho no trabalho na lavoura.
	
	
	no século XIX José de Alencar e Gonçalves Dias notabilizaram o surgimento de uma cultura brasileira onde era enaltecido o escravo negro.
	
	
	no século XX, Oswald de Andrade enfatizou a importância da escravidão negra com a publicação do Manifesto Antropofágico.
	
Explicação:
As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas podem ser atribuídas a setores da Igreja e da Coroa que se opunham à escravização indígena e, principalmente, ao alto lucro geradopelo tráfico de escravos. 
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A7_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Observe as assertivas abaixo e indique aqueles que se referem ao mito da democracia racial.
I - O mito da democracia racial é uma maneira de entender que somos uma sociedade hierarquizada, ou seja, possuímos os dominadores e os dominados. 
II - Para Gilberto Freyre, as relações entre brancos e negros sempre foram íntimas, carregadas de afeições, ainda que às vezes violentas e brutais.
III - A teoria desenvolvida por Freyre atribui uma visão romantizada da realidade, tornando invisíveis várias formas de violência praticadas por brancos europeus em relação aos negros.
	
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
Explicação:
O mito da democracia racial estabelece uma sociedade hierarquizada onde existem senhores e escravos. Apesar disso, segundo esta teses, as relações entre eles eram harmoniosas, íntimas, mesmo que ocorressem atos de violência de tempos em tempos. Desta forma, podemos dizer que a visão de Gilberto Freyre era romantizada, fantasiosa e escondia os atos brutais dos quais os escravos foram vítimas.  
	
	
	
	 
		
	
		2.
		São formas de resistência a escravidão:
	
	
	
	A luta aberta
	
	
	As irmandades eclesiásticas
	
	
	A fundação da Umbanda
	
	
	O isolamento, se afastando dos contatos com os brancos
	
	
	A formação dos Quilombos
	
Explicação:
A Umbanda apesar de toda repressão ainda mantém sua base cultural africana
	
	
	
	 
		
	
		3.
		No que se refere à construção da ideia de democracia racial e racismo no Brasil podemos afirmar que:
I - o mito da democracia racial continua inquestionável no Brasil de hoje.
II - A ideia de Gilberto Freyre de que havia uma democracia racial no Brasil nunca foi aceita.
III - O racismo mascarado desempenhou importante papel na perpetuação das desigualdades no Brasil 
 
 
 
 
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
Explicação:
O racismo continua no Brasil e ainda, como denunciou Florestan Fernandes, de forma mascarada. Esta forma de disfarce ajudou a perpetuar diferenças e desigualdades e a teoria da democracia racial legitimou esta prática. Durante muiro tempo, esta teoria foi aceita e disseminada. Nos dias de hoje, contudo, os movimentos negros lutam para expurgá-la.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		"Do ponto de vista sociológico, o Brasil se constituiu sobre o mito da democracia racial principalmente depois da publicação de Casa grande e senzala de Gilberto Freyre (2003). De acordo com Florestan Fernandes (1965) o ideal de miscigenação fora difundido como mecanismo de absorção do mestiço não para a ascensão social do negro, mas para a hegemonia da classe dominante. "
Analisando a passagem acima podemos afirmar que:
	
	
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão apesar de reforçar a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou a luta dos cativos pela liberdade negada pelo dominador.
	
	
	o mito da democracia racial em nada melhorou a situação dos negros no período pós escravidão, ao contrário, reforçou a ideia de uma suposta convivência pacífica.
	
	
	o mito da democracia racial melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque reforçou a ideia da convivência pacífica entre senhores e escravos.
	
	
	o mito da democracia racial não melhorou a situação dos negros no período pós escravidão porque enfatizou os maus tratos sofridos por eles no período colonial.
	
Explicação:
O mito da democracia racial, segundo leituras mais modernas não ajudou a diminuir as diferenças históricas alimentadas pela escravidão. Ajudou, na verdade, a perpetuar as diferenças ao forjar uma suposta convivência harmônica e pacífica onde o senhor era um bom senhor e o escravo, submisso. 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ao longo das décadas de 1920 e 1930, o médico baiano Artur Ramos de Pereira Araújo se destacou no pensamento social brasileiro, principalmente naquilo que se refere ao papel do negro na formação do Brasil. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a síntese do pensamento de Artur Ramos de Pereira Araújo.
	
	
	
	Junto com Caio Prado Jr, Artur Pereira de Araújo foi um dos principais representantes do marxismo brasileiro, principalmente naquilo que se refere aos estudos sobre as classes operárias.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo negou qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, sendo especialmente crítico aos estudos de Nina Rodrigues.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo esteve alheio aos debates intelectuais, sendo tão somente um médico especializado nos estudos sobre a febre amarela.
	
	
	Arthur Pereira Ramos de Araújo foi o principal representante brasileiro do darwinismo social, sendo o responsável pela inserção de Cesare Lombroso no debate intelectual nacional.
	
	
	Artur Ramos Pereira de Araújo foi um defensor do higienismo cientificista, especialmente naquilo que se refere à afirmação da inferioridade racial do negro.
	
Explicação:
Tal autor demonstra o quanto é perigoso a construção de determinados argumentos no meio social que fomentariam e legitimariam a  desigualdade social poir meio dos argumentos do determinismo biológico. 
Arthur Ramos de Pereira Araújo nasceu em Alagoas no ano de 1903, estudou medicina na Bahia e, com 23 anos, se fez médico ao defender a tese intitulada Primitivo e Loucura ¿ obra que recebeu elogios de importantes especialistas no assunto, como Sigmund Freud e Levi-Brhul.
Desde cedo Arthur Ramos estreitou suas relações com a intelectualidade internacional e, durante a década de 1920, lecionou em diferentes universidades estadunidenses. Defensor ferrenho da Antropologia Participativa e utilizando inúmeros recursos metodológicos da psicologia e psiquiatria, Ramos atuou em diferentes áreas das ciências humanas, consagrando-se como um grande estudioso da cultura brasileira.
No que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira. Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira, ele:
	
	
	
	Afirmava que somente a pureza de raça garantiria o progresso brasileiro;
	
	
	Afirmava que a mestiçagem era a desgraça do Brasil.
	
	
	Afirmava que a mestiçagem da sociedade brasileira impedia o progresso do país;
	
	
	Afirmava que era necessário estimular a vinda de imigrantes europeus para o Brasil para ¿branquear¿ a população;
	
	
	Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
	
Explicação:
Freyre defende quea  miscegenação é o que caracterizaa identidade e formação do povo brasileiro e por isso haveria a democracia racial.
É possível afirmar também que a grande inovação de Gilberto Freyre residiu, justamente, no exame equilibrado dos dois extremos da sociedade brasileira. Era a primeira vez que um estudo analisava as contribuições dos escravos negros e, consequentemente, das heranças africanas no Brasil - na mesma chave utilizada para falar de brancos e indígenas.
Junto com essa nova abordagem, a forma por meio da qual Freyre construiu sua análise também o distanciava dos cientistas sociais da época. Escrito de forma ensaística, com uma narrativa que muitas vezes se confunde com romances do século XIX, Casa Grande e Senzala é um verdadeiro inventário da vida íntima brasileira. Segundo o autor, o Brasil nascera da tecnologia indígena empregada na produção da mandioca, do leite das amas negras que alimentaram os meninos das famílias patriarcais, das experiências sexuais desses mesmos meninos com as mulatas do país. A intimidade brasileira estava impregnada pela mestiçagem e isso não fazia o Brasil menos civilizado do que os países europeus. Na realidade, a mestiçagem era a brasilidade. Longe de esgotar as possibilidades de interpretação da polêmica obra clássica de Gilberto Freyre - o que seria uma tarefa hercúlea -, é importante pontuar o impacto que Casa Grande e Senzala trouxe para o cenário intelectual brasileiro.
Já Manoel Bonfim, por sua vez, médico e educador, em 1905, Bomfim publicou um estudo no qual desvinculava o atraso do Brasil (e do restante da América Latina) à ideia de inferioridade racial. Embora fizesse uso de termos médicos e científicos, o autor propôs uma leitura sociológica da pretensa inferioridade do Brasil em relação aos países desenvolvidos da Europa. Era a primeira vez que a "incivilidade" brasileira não passava por questões relacionadas à diversidade racial que compunha o país. De tal forma, Bomfim não só defendia a miscigenação brasileira, como desacreditava na inferioridade das raças e assegurava que o Brasil só conseguiria mudar os rumos de sua história caso fizesse uma revolução baseada na universalização da educação.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Na década de 1950, a UNESCO patrocinou um conjunto de pesquisas sobre as relações raciais no Brasil e concluiu que:
	
	
	
	No Brasil não há discriminação racial, apenas econômica;
	
	
	No Brasil há oportunidades iguais para brancos, negros e mestiços;
	
	
	No Brasil, a discriminação racial está associada à discriminação econômica.
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação econômica;
	
	
	Por ser uma sociedade mestiça, no Brasil não há discriminação racial;
	
Explicação:
A relação do Brasil além de ter a questão da "cor da pele", por isso racial, tem econômica associando negro e pobreza como pares constantes na discriminação no Brasil. 
Parte dos estudos patrocinados pelo Projeto UNESCO comprovou a inexistência da Democracia Racial no Brasil. No entanto, os trabalhos feitos na década de 1970 realizaram importante critica a tais estudos, ao mostrar que os fatores econômicos que protagonizavam as análises não eram suficientes para responder as razões que levariam à discriminação racial no Brasil.
Dito de outra forma, os estudos que se iniciaram na década de 1970 afirmavam que a raça (como construção social) era, sim, um fator de distinção na sociedade brasileira; o pertencimento a determinada classe não dava conta de explicar o racismo no Brasil. 
A aparente harmonia racial no Brasil fazia do país uma espécie de "laboratório vivo". De tal modo, os objetivos do Projeto UNESCO era determinar os fatores econômicos, sociais, políticos, culturais e psicológicos que favoreciam ou não a existência de relações harmoniosas entre raças e grupos étnicos.
Para tanto, jovens cientistas sociais brasileiros e estrangeiros se incumbiram de analisar a significativa mobilidade e integração do negro na sociedade brasileira (GUIMARÃES, 2004).
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que:
	
	
	
	Defendeu explicações biologizantes para explicar os comportamentos sociais dos afrodescendentes;
	
	
	Demonstrou a pequena participação do negro na sociedade brasileira;
	
	
	Foi o responsável pela criação do mito da democracia racial no Brasil;
	
	
	Negou a existência de mestiçagem e de sincretismo religioso no Brasil.
	
	
	Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira;
	
Explicação:
O autor demonstra que a desigualdade seria um fato que provocaria ausências, desposses e desigualdades que fomentam um abismo social econômico. Dessa forma, o autor, no que diz respeito à questão do negro no Brasil, Arthur Ramos não só trouxe importantes contribuições, como também chamou atenção para a desigualdade socioeconômica vivida por este setor da população brasileira.
Segundo Luitgarde Barros, ao repudiar qualquer tipo de explicação biologizante dos comportamentos sociais, Arthur Ramos fez uma análise critica da obra de Nina Rodrigues, ao mesmo tempo em que foi seu principal divulgador.
Em 1934, um ano após Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, Ramos publicou O Negro no Brasil (1940). Nele, o autor demonstrou a grande importância do negro na formação da sociedade brasileira, dando especial relevo à mestiçagem e ao sincretismo religioso.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL1390_A8_201807048225_V1
	
	
	
	
		Aluno: ANDEILTON DINIZ MARQUES
	Matr.: 201807048225
	Disc.: HIST. POVOS IND. AFR 
	2021.1 EAD (G) / EX
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Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		"...aquela parcela da população brasileira que apresenta problemas de inadaptação à sociedade brasileira, motivados pela conservação de costumes, hábitos ou meras lealdades que a vinculam a uma tradição pré-colombiana.". Esta definição, presente no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil", é de qual antropólogo brasileiro?
	
	
	
	Darcy Ribeiro
	
	
	Silvio Romero
	
	
	Nina Rodrigues
	
	
	Roberto da Matta
	
	
	Fernando Henrique Cardoso
	
Explicação:
A resposta da questão está na aula online 8
Na década de 1950, o antropólogo brasileiro Darcy Ribeiro baseou-se na definição elaborada pelos participantes do II Congresso Indigenista Interamericano, no Peru, em 1949, para assim definir, no texto "Culturas e línguas indígenas do Brasil"
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN, a partir de 1918 apenas SPI) foi criado, a 20 de junho de 1910, pelo Decreto nº 8.072, tendo por objetivo prestar assistência a todos os índios do território nacional (Oliveira, 1947).  
O projeto do SPI instituía a assistência leiga, procurando afastar a Igreja Católica da catequese indígena, seguindo a diretriz republicana de separação Igreja-Estado. A idéia de transitoriedade do índio (Oliveira, 1985) orientava esse projeto: a política indigenista adotada iria civilizá-lo, transformaria o índio num trabalhador nacional.
A partir da leitura do texto acima, podemos aferir que:
I - Havia a preocupação com a integração do indígena na sociedade respeitando seus valores e seus costumes.
II - Havia a preocupação com a integração do indígena na sociedade estabelecendo um projeto de civilizar os nativos.
III - O SNI buscava afastar a Igreja dos indígenas seguindo as premissas do Estado laico.  
	
	
	
	Apenas I e III estão corretas. 
	
	
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	
	
	Apenas I está correta.Apenas III está correta.
	
Explicação:
O SNI foi criado no início do século XX e tinha como propósito integrar os indígenas à sociedade brasileira. Entretanto, esta integração se daria sem respeitar seus hábitos e costumes; ao contrário, pretendia eliminar estes elementos sob a desculpa de "civilizá-los".  Além disso, levando em consideração a premissa de que somos um Estado laico, ou seja, sem religião oficial, promovia um afastamento da Igreja Católica e das suas atividades de catequese das comunidades indígenas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na ata de criação do SPI consta o nome do órgão como Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. O objetivo era, portanto, aproveitar a mão de obra indígena na agricultura e adaptar os nativos ao convívio em sociedade. Para isso foram criadas escolas e oficinas de trabalho - e também se construíram casas. As aldeias foram fragmentadas, separando famílias e misturando etnias. Assinale a reposta que MELHOR DEFINE o resultado dessa iniciativa.
	
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a aculturação indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para o desenvolvimento econômico nos estados onde ficavam essas áreas.
	
	
	O SPI promoveu o extermínio da população nativa, ameaçando fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
	
	
	O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração fomentou a disseminação da cultura indígena.
	
Explicação:
Por ser o primeiro órgão criado com a intenção de proteger a população indígena, ainda gozava de certo amadorismo em suas ações. Desta forma, a preservação indígena era a prioridade, sem a preocupação com a manutenção de seus valores culturais.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Leia atentamente as asserções I e II.
I.    Trechos da carta-resposta de um cacique indígena à sugestão, feita pelo Governo do Estado da Virgínia (EUA), de que uma tribo de índios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. 
"(...) Nós estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam caçar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, inúteis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão concordamos que os nobres senhores de Virgínia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens."
II.    Trecho de texto so site da Funai:
"Os Povos Indígenas têm direito a uma educação escolar específica, diferenciada, intercultural, bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a Educação Escolar Indígena. Seguindo o regime de colaboração, posto pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a coordenação nacional das politicas de Educação Escolar Indígena é de competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos Estados e Municípios a execução para a garantia deste direito dos povos indígenas."
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
	
	
	
	As asserções I e II abordam o mesmo assunto, mas a asserção I enfatiza como o conhecimento dos povos indígenas se diferencia dos brancos e a II defende a ideia de uma educação escolar indígena adaptada à cultura indígena.
 
	
	
	As asserções I e II abordam assuntos diferentes, a asserção I enfatiza à dificuldade de sobrevivência dos povos indígenas nos Estados Unidos enquanto a asserção II aborda a dificuldade dos povos indígenas brasileiros em frequentarem as escolas dos não-indígenas.
	
	
	 As asserções I e II abordam assuntos diferentes, enquanto a I está vinculada à ideia dos povos indígenas viverem isolados das comunidades brancas a asserção II defende o argumento de unificar as escolas indígenas e não-indígenas. 
 
	
	
	 As asserções I e II abordam o mesmo assunto, tanto a I como a II argumentam que os indígenas não têm conhecimento para criar uma escola.
 
	
	
	As asserções I e II abordam o mesmo assunto entretanto a asserção II defende com maior propriedade a importância dos povos indígenas frequentarem as escolas dos não-indígenas.
 
	
Explicação:
As duas asserções abordam o tema da educação indígena. Apesar dos distintos argumentos, enfatizam a questão do respeito à diversidade cultural indígena.
 
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Baseados em seus estudos sobre a chamada "questão indígena" no Brasil do final do século XIX e do século XX, marque a alternativa abaixo correta.
	
	
	
	c) Antropólogos importantes como Heloísa Alberto Torres, Darcy Ribeiro, Roberto Cardoso de Oliveira, Eduardo Galvão fizeram parte do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) e trabalharam para estimular a integração dos índios à sociedade nacional.
	
	
	e) A política estatal de demarcar as terras indígenas tem sido uma solução eficiente para os problemas dos nativos brasileiros e o processo de para uma terra ser reconhecida e demarcada como indígena requer um acordo entre os nativos e os funcionários de Estado.
	
	
	b) O militar Cândido Rondon foi um dos organizadores do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão fundado em 1910, e essa instituição federal tinha como meta proteger os índios frente à escravização que estava ocorrendo no norte do país e a promoção à integração dos nativos, a fim de torna-los um proletário rural ou urbano.
	
	
	d) A Fundação nacional do Índio (FUNAI), criada em 1967, teve como principal objetivo era servir como tutora dos índios brasileiros e tal instituição representou uma mudança no padrão de relacionamento entre indígenas e o Estado brasileiro uma vez que os primeiros passaram a direcionar as políticas públicas voltadas às suas demandas.
	
	
	a) A partir da proibição da lei portuguesa que proibiu a escravização dos nativos dos brasileiros em 1570, os indígenas passaram a viver de forma autônoma e paralela à história do Brasil, situação que mudou a partir do século XX e das viagens dos chamados "sertanistas".
	
Explicação:
O equívoco da alternativa A está no fato da ideia que os indígenas permaneceram autônomos e paralelos. Na verdade, os nativos permaneceram agentes ativos da sociedade brasileira através de movimentos políticos, trabalhando em iniciativas como o extrativismo vegetal e no pensamento dos românticos. O equívoco da alternativa C: os antropólogos citados criticaram a postura de SPI de buscar a integração dos índios ao modo de vida ocidental. O equívoco da alternativa D: FUNAI manteve a política tradicional do estado brasileiro de manter uma tutela autoritária e com pouco diálogo com as comunidades nativas. O equívoco da alternativa E: o o processo de para uma terra ser reconhecida e demarcada como indígena é longo e cheia de tramites burocráticos. Além disso, interesses do empresariado rural se fazem valer para dificultar tal processo.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a política nacional indigenista nacional é incorreto afirmar que:

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