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CONCRETO ARMADO I Prof. Ma. Tamiris Lanini Cálculo da Armadura de Flexão: Estádios e Domínios Prof. Ma. Tamiris Lanini 2 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Como funciona a armadura para combater esforços de flexão? Os esforços são obtidos a partir das ações existentes na estrutura, como por exemplo, o peso-próprio, revestimento, ação acidental e demais. O dimensionamento é feito no estado limite último de ruína, ou seja, trata-se do dimensionamento de uma elemento estrutural de modo a que a seção transversal possua capacidade resistente para se opor a flexão oriunda dos esforços solicitantes. Prof. Ma. Tamiris Lanini 3 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Quais são os tipos de flexão? Flexão normal (simples ou composta) - quando o plano de carregamento ou de sua resultante é perpendicular à linha neutra; Flexão oblíqua – quando o plano de carregamento não é perpendicular à linha neutra (L.N.) Flexão simples – quando não há esforço normal na seção transversal, podendo esta ser normal ou oblíqua; Flexão composta - quando há esforço normal na seção transversal com ou sem esforço cortante; Flexão pura – caso particular de flexão normal (simples) em que não há esforço cortante atuando na seção; isso ocorre nas partes da viga onde o momento fletor é constante; Flexão não pura – quando há esforço cortante atuando na seção transversal. Prof. Ma. Tamiris Lanini 4 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Pode-se dizer que, de acordo com as solicitações existentes, haverá fissuração do concreto e, portanto da viga, por exemplo, na sua direção longitudinal. Essa fissuração conduz a ruptura da peça. Prof. Ma. Tamiris Lanini 5 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Para se resistir a esse esforço que causa fissuração na peça, há a necessidade de posicionar a armadura de flexão, ou armadura passiva. Essa armadura “costura” a fissura, impedindo o seu avanço na seção transversal. Prof. Ma. Tamiris Lanini 6 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Para se resistir a esse esforço que causa fissuração na peça, há a necessidade de posicionar a armadura de flexão, ou armadura passiva. Essa armadura “costura” a fissura, impedindo o seu avanço na seção transversal. S(g+q) Prof. Ma. Tamiris Lanini 7 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Como há a fissuração do concreto, pode-se dizer que há níveis deformação na seção transversal de concreto. A esses níveis damos o nome de ESTÁDIOS, o qual determinam o comportamento da peça até a sua ruptura. Prof. Ma. Tamiris Lanini 8 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO I . Prof. Ma. Tamiris Lanini 9 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO I . Prof. Ma. Tamiris Lanini 10 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO II . Prof. Ma. Tamiris Lanini 11 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO II . Prof. Ma. Tamiris Lanini 12 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO III . Prof. Ma. Tamiris Lanini 13 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO III . Prof. Ma. Tamiris Lanini 14 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTÁDIO III . Prof. Ma. Tamiris Lanini 15 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Verificações ELS Dimensionamento - ELU Momento de fissuração EM RESUMO: Prof. Ma. Tamiris Lanini 16 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO O diagrama retangular de tensão é permitido pela ABNT NBR 6118, como uma simplificação do diagrama parábola-retângulo; A altura do diagrama retangular (y) é fixado em função da resistência à compressão do concreto e assume o valor igual a “l.x”, sendo “x” a profundidade da linha neutra na seção transversal; d es ecu Fc z Fs scd d’ Equações de equilíbrio Fs Fc Diagrama retangular scd A tensão máxima de projeto (σcd), medida paralelamente à linha neutra, varia em função da resistência à compressão do concreto, com o seu valor igual a: Diagrama parábola-retângulo Equações de compatibilidade Diagrama de deformações Como valor base para projeto, segundo a ABNT NBR 6118:2014, c = 1,4. LN x DIAGRAMA DE TENSÃO PARA O CONCRETO Prof. Ma. Tamiris Lanini 17 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Como valor base para projeto, segundo a ABNT NBR 6118:2014, s = 1,15. O diagrama tensão-deformação de cálculo das barras e fios de aço é obtido a partir do diagrama de resistência característica do material, dividindo-se os valores das tensões pelo coeficiente de ponderação da resistência do aço (s). A reta de proporcionalidade entre tensões e deformações fica com o ângulo de inclinação mantido, ou seja, é obedecida a lei de Hooke. Para as barras e fios de aço das armaduras passivas a ABNT NBR 6118:2014 adota o módulo de deformação Es = 210.000 MPa. DIAGRAMA DE TENSÃO PARA O AÇO Prof. Ma. Tamiris Lanini 18 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO HIPÓTESES BÁSICAS DE DIMENSIONAMENTO As hipóteses citadas a seguir são válidas para flexão simples, composta normal ou oblíqua e compressão e tração uniformes, aplicadas às peças de concreto armado em geral, com exceção de vigas-parede. A respeito das vigas-parede, devido à existência de duas dimensões relativamente grandes em relação à terceira, esta deixa de ter o comportamento de elemento de barra, e passa a ter um comportamento laminar. Sendo assim, como as vigas-parede têm ações externas aplicadas na direção do seu próprio plano, estas devem ser calculadas como chapas. Prof. Ma. Tamiris Lanini 19 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO HIPÓTESES BÁSICAS DE DIMENSIONAMENTO No estado limite último, o estudo da capacidade resistente das peças submetidas a solicitações normais é feito com as seguintes hipóteses básicas: As seções transversais planas antes do carregamento permanecem planas até a ruptura (Lei de Bernoulli) – Distribuição linear das deformações na seção; A deformação em cada barra é a mesma do concreto adjacente, pois se considera a perfeita aderência entre os materiais aço e concreto não fissurado; Despreza-se a resistência à tração do concreto; O alongamento máximo ao longo da armadura de tração é de 10 ‰, representando os domínios 1 e 2, com o propósito de prevenir a deformação plástica excessiva; Prof. Ma. Tamiris Lanini 20 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO HIPÓTESES BÁSICAS DE DIMENSIONAMENTO A distribuição de tensões no concreto se faz de acordo com o diagrama parábola-retângulo, mas pode ser simplificado para um diagrama retangular de tensões com y=λ.x; A tensão na armadura é a correspondente à deformação determinada de acordo com os diagramas simplificados de tensão-deformação do aço. Prof. Ma. Tamiris Lanini 21 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO HIPÓTESES BÁSICAS DE DIMENSIONAMENTO bw d h d’ d’ As’ As Msd Eixo d-d’ es es' ecu Fc x y z Fs scd LN Fs’ d-d’ d’ d’ Equações de equilíbrio Equações de compatibilidade Fs Fc Diagrama parábola-retângulo Diagrama retangular scd Prof. Ma. Tamiris Lanini 22 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO Determinar o início do fenômeno físico de ruptura do concreto é razoavelmente difícil e, sendo assim, convencionou-se que o concreto atinge a ruptura quando o seu encurtamento alcança determinados valores experimentalmente justificados. Os estados limites últimos de ruptura do concreto passam a ser substituídos por deformações últimas convencionais, ou seja, encurtamento último do concreto e alongamento último do aço. Consideram-se estados limites últimos convencionais, designados por estado limite último de ruptura ou de deformação plástica excessiva. O estado limite último é alcançado quando na fibra mais comprimida de concreto, o encurtamento é igual a um valor último convencional “εcu”, ou, quando na armadura tracionada a barra de aço mais deformada tem o alongamento igual ao valor último convencional, ou seja, εsu = 10‰. ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Prof. Ma. Tamiris Lanini 23 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Os conjuntos de deformações específicas do concreto e do aço ao longo de uma seção transversal retangular com armadura simples (só tracionada) submetida a ações normais, definem sete domínios de deformação. Esses domínios representam as diversas possibilidades de ruína da seção; a cada par de deformações específicas de cálculo c e s correspondem um esforço normal, se houver,e um momento fletor atuantes na seção. Os domínios de deformação tem como limites a ruptura dos materiais aço e concreto, levando em conta o tipo de aço utilizado (CA-25, CA-50 e CA-60) e a classe de resistência à compressão do concreto (C20 até C90). fck (MPa) ≤ 50 55 60 65 70 75 80 85 90 ec2 (‰) 2,000 2,199 2,288 2,357 2,416 2,468 2,516 2,559 2,600 ecu (‰) 3,500 3,125 2,884 2,737 2,656 2,618 2,604 2,600 2,600 Tipo de aço CA-25 CA-50 CA-60 fyk (MPa) 250 500 600 eyd (‰) 1,03 2,07 2,49 eyu (‰) 10,00 10,00 10,00 Prof. Ma. Tamiris Lanini 24 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO bw d h d’ As Seção transversal Vista longitudinal da seção transversal Eixo esu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Para se montar o diagrama de deformações da seção transversal, monta-se a seção transversal e nele se limitam as deformação máximas pertinentes aos materiais adotados. ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Prof. Ma. Tamiris Lanini 25 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A A reta “a” corresponde à tração uniforme da seção transversal. A deformação na seção é representada por uma reta paralela à face da seção, que é a origem das deformações. A posição da linha neutra é dada por x=-∞. O estado limite último é atingido por deformação plástica excessiva da armadura sendo caracterizado por um alongamento de esu. Por isso, a reta “a”, que representa as deformações no estado limite último para o caso da tração uniforme, passa pelo ponto A, que corresponde a um alongamento de 10 ‰ na armadura. A seção resistente é constituída somente pelas armaduras, pois o concreto tracionado é considerado fissurado. O seu alongamento máximo, está limitado a 10‰ e, será chamado de reta “a”. Prof. Ma. Tamiris Lanini 26 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 d h d’ O domínio 1 corresponde a situação em que toda a seção está tracionada, mas de modo não uniforme. A linha neutra externa à seção transversal e a reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto A correspondente a um alongamento de 10 ‰ na armadura mais tracionada. Cobre o campo de profundidade da linha neutra desde 0 ≤ x < -∞. O estado limite último é caracterizado por deformação plástica excessiva da armadura. A seção resistente é composta somente pelas armaduras e não havendo, portanto, participação resistente do concreto, pois o mesmo está fissurado. Com a aproximação da linha neutra da seção transversal, ocorrerá um giro na seção de modo que ainda haja somente tração na seção, porém, essa tração será do tipo não-uniforme, e será chamado de “Domínio 1”. Prof. Ma. Tamiris Lanini 27 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Com a entrada da linha neutra da seção transversal, ocorrerá um giro na seção de modo que haja somente tração e compressão na seção, sendo que a ruptura da seção ocorrerá ou por deformação plástica excessiva ou compressão excessiva, e será chamado de “Domínio 2”. Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 B 2 d d’ O Domínio 2 contempla os casos de flexão simples e flexão composta com grande excentricidade. A linha neutra se encontra na seção transversal, estando uma parte desta sujeita à compressão. Este domínio corresponde às situações em que o alongamento da armadura atinge 10‰ e o encurtamento da fibra mais comprimida de concreto varia de 0 ≤ ec ≤ ecu. A reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto A, correspondente a um alongamento de 10‰ na armadura e a profundidade da linha neutra varia de 0 < x ≤ x23. Prof. Ma. Tamiris Lanini 28 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Com a entrada da linha neutra da seção transversal, ocorrerá um giro na seção de modo que haja somente tração e compressão na seção, sendo que a ruptura da seção ocorrerá por compressão excessiva, e será chamado de “Domínio 3”. Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 B 2 d d’ 3 O Domínio 3 contempla os casos de flexão simples e flexão composta com grande excentricidade. A linha neutra se encontra na seção transversal, estando uma parte desta sujeita à compressão. Este domínio corresponde às situações em que o encurtamento do concreto atinge seu valor limite ecu e o alongamento da armadura varia de eyd ≤ ey ≤ 10‰. A reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto B, correspondente a um encurtamento de ecu e alongamento variando de 10‰ até eyd na armadura e a profundidade da linha neutra varia de x23 ≤ x ≤ x34. Prof. Ma. Tamiris Lanini 29 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 B 2 d d’ 3 4 O Domínio 4 contempla os casos de flexão simples e flexão composta com grande excentricidade. A linha neutra se encontra na seção transversal, estando uma parte desta sujeita à compressão. Corresponde à situação em que o encurtamento do concreto atinge seu valor limite ecu e o alongamento da armadura varia de eyd ≤ ey ≤ 0‰. O ELU é caracterizado pela ruptura do concreto comprimido sem que haja escoamento da armadura. A ruptura ocorre de modo frágil (sem aviso). O concreto sofre esmagamento na zona comprimida antes que a armadura tracionada possa permitir a abertura de fissuras visíveis que sirvam de advertência. Com a entrada da linha neutra da seção transversal, ocorrerá um giro na seção de modo que haja somente tração e compressão na seção, sendo que a ruptura da seção ocorrerá por compressão excessiva, e será chamado de “Domínio 4” As peças de concreto armado nestas condições são denominadas peças superarmadas e devem ser evitadas. Prof. Ma. Tamiris Lanini 30 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 B 2 d d’ 3 4 4a O domínio 4a corresponde à flexão composta com pequena excentricidade. As armaduras são comprimidas e existe somente uma pequena região de concreto tracionada próxima a uma das bordas da seção. Só poderá ocorrer na flexo-compressão. A linha neutra é interna à seção, mas situa-se entre a armadura menos comprimida e a borda tracionada da seção. A profundidade da linha varia de d ≤ x4a ≤ h. O estado limite último é caracterizado pela ruptura do concreto com encurtamento de ecu da borda comprimida, sem aparecimento de fissuras. Com a entrada da linha neutra da seção transversal, ocorrerá um pequeno giro na seção de modo que haja compressão na armadura, sendo que a ruptura da seção ocorrerá por compressão excessiva, e será chamado de “Domínio 4a”. Prof. Ma. Tamiris Lanini 31 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 B 2 d d’ 3 4 4a C 5 O domínio 5 trata-se da compressão não uniforme, com toda a seção transversal comprimida. A linha neutra é externa à seção e a reta do diagrama de deformações na seção passa pelo ponto C, afastado da borda mais comprimida e correspondente a um encurtamento de ec2. A profundidade da linha neutra varia de h < x < +∞. O estado limite último é atingido pela ruptura do concreto comprimido com encurtamento na borda mais comprimida situado entre ec2 e ecu , dependendo da posição da linha neutra, mas constante e igual a ec2 na fibra que passa pelo ponto C. Com a saída da linha neutra da seção transversal, ocorrerá um giro na seção de modo que ainda haja somente compressão na seção, porém, essa compressão será do tipo não-uniforme, e será chamado de “Domínio 5”. Prof. Ma. Tamiris Lanini 32 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO ESTADO LIMITE ÚLTIMO (ELU) Com a saída da linha neutra da seção transversal,ocorrerá um giro na seção de modo que ainda haja somente compressão na seção, porém, essa compressão será do tipo não-uniforme, e será chamado de “Domínio 5”. Vista longitudinal da seção transversal L.N. eyu=10‰ ecu Encurtamento Alongamento ec2 eyd Reta “a” A 1 B 2 d d’ 3 4 4a C 5 Reta “b” A reta b corresponde à compressão uniforme, ou seja, toda a seção é comprimida de modo uniforme. A deformação na seção é representada por uma reta paralela à face da seção, que é a origem das deformações. A posição da linha neutra é dada por x = + ∞. O estado limite último é atingido por ruptura do concreto com um encurtamento de ec2 . Por isso, a reta b que representa as deformações no estado limite último para o caso da compressão uniforme, passa pelo ponto C, que corresponde a um encurtamento de ec2. Assim, a seção resistente é constituída pelo concreto e pelas armaduras, sendo a deformação nestas igual à do concreto sob compressão uniforme, ou seja, ec2. Prof. Ma. Tamiris Lanini 33 DIAGRAMA ÚNICO ABNT NBR 6118 (2014) Fonte: ABNT NBR 6118 (2014) Prof. Ma. Tamiris Lanini 34 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO EQUACIONAMENTO Prof. Ma. Tamiris Lanini 35 CÁLCULO DA ARMADURA DE FLEXÃO EQUACIONAMENTO Prof. Ma. Tamiris Lanini 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARVALHO, R. C.; FIGUEIREDO FILHO, J. R. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado: segundo a NBR-6118:2004. 4. ed. São Carlos: EdUFSCar, 2015. 415 p. FUSCO, P. B. Técnica de armar as estruturas de concreto. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pini, 2013. 395 p. LEONHARDT, F.; MONNIG, E. Construções de concreto. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2007-2013. 6 v. REBELLO, Y. C. P. Estruturas de aço, concreto e madeira: atendimento da expectativa dimensional. 7. ed. São Paulo, SP: Zigurate, 2005. 373p. CONCRETO ARMADO I Prof. Ma. Tamiris Lanini Cálculo da Armadura de Flexão: Estádios e Domínios c ck c cd c cd f f g a a s × = × = x y × = l 10,0 o 1,03 o / o s e s s (MPa) f yk o / o o 217 Aço CA-25 Aço CA-50 435 2,07 / o o o f yk (MPa) s s 10,0 / o o o e s 2,49 / o o o o / 10,0 o o e s f 522 yk (MPa) s s Aço CA-60 -¥ = x -¥ < £ x 0 23 0 x x £ < d x d x su cu cu su cu cu × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + = ® + = e e e e e e 23 23 34 23 x x x £ < d x d x yd cu cu yd cu cu x × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + = ® + = = e e e e e e b 34 34 34 , d x x < < 34 1 lim , 4 lim , 4 = = = d d d x x b h x d £ < d h d x a a x = = lim , 4 lim , 4 b h cu c cu × ÷ ÷ ø ö ç ç è æ - e e e 2 +¥ < £ x 0 +¥ = x
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