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Revisão Prova PISC

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Etapas do Arco de Maguerez 
É constituído de cinco etapas articulados entre si, que são: 
• 1- Observação da realidade e problema de estudo; 
• 2- Pontos Chave do estudo 
• 3- Teorização 
• 4- Hipóteses de solução 
 • 5- Aplicação à realidade 
Problematização 
· Que o estudo é realizado com uma intencionalidade, qual seja a de contribuir para solução ou superação do problema que foi extraído daquele recorte de realidade. 
· Há, portanto, uma veiculação entre o sujeito que investiga (com seu olhar, seus valores, conhecimentos, etc.), o contexto social (ponto de partida e de chegada) e o conteúdo em estudo. PRIMEIRA ETAPA: 
PRIMEIRA ETAPA: OBSERVAÇÃO DA REALIDADE E DEFINIÇÃO DO PROBLEMA:
· Observação da Realidade social, concreta, pelos alunos (PRINCIPAL), a partir de um tema ou unidade de estudo.
· Os alunos deverão olhar atentamente e registrar o que percebem sobre a parcela da realidade em que aquele tema está sendo vivido ou acontecendo, podendo para isso serem dirigidos por questões gerais que ajudem a focalizar e não fugir do tema.
SEGUNDA ETAPA: PONTOS CHAVES 
· Refletir primeiramente sobre as possíveis causas da existência do problema em estudo. Por que será que esse problema existe?
· Neste momento os alunos, com as informações que dispõem, passam a perceber que os problemas de ordem social (os da educação, da atenção à saúde, da cultura, das relações sociais etc.) são complexos e geralmente multideterminados.
· Segundo Berbel (1998), nesta etapa o aluno terá que encontrar as possíveis CAUSAS do problema. Deverá refletir e elaborar pontos essenciais que deverão ser estudados para a busca de soluções.
TERCEIRA ETAPA: TEORIZAÇÃO 
· Esta é a etapa do estudo, da investigação propriamente dita. 
· Os alunos se organizam tecnicamente para buscar as informações que necessitam sobre o problema, onde quer que elas se encontrem, dentro de cada ponto chave já definido. 
· Vão à biblioteca buscar livros, revistas especializadas, pesquisas já realizadas, jornais, atas de congressos etc.; vão consultar especialistas sobre o assunto; vão observar o fenômeno ocorrendo; aplicam questionários para obter informações de várias ordens (quantitativas ou qualitativas); assistem palestras e aulas quando oportunas.
QUARTA ETAPA: HIPÓTESES DE SOLUÇÃO 
· Todo o estudo realizado deverá fornecer elementos para os alunos, crítica e criatividade para a elaboração das possíveis soluções. 
· O que precisa acontecer para que o problema seja solucionado? 
· O que precisa ser providenciado? 
· O que pode realmente ser feito? 
Nesta metodologia, as hipóteses são construídas após o estudo, como fruto da compreensão profunda que se obteve sobre o problema, investigando-o de todos os ângulos possíveis. 
QUINTA ETAPA: APLICAÇÃO À REALIDADE (PRÁTICA) 
· A prática que corresponde a esta etapa implica num compromisso dos alunos com o seu meio. Do meio observaram os problemas e para o meio levarão uma resposta de seus estudos, visando transformá-lo em algum grau” (BERBEL, 1996, p.8-9). 
· Se faz importante uma formação de pensamento crítico e a sua responsabilidade e compromisso com a transformação da realidade. 
POLÍTICA
1. Arte ou ciência de governar. 
2. Arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados: 
3. Aplicação dessa arte nos negócios internos da nação (política interna) ou nos negócios externos (política externa) 
4. Orientação ou métodos políticos:
5. Arte ou vocação de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido, pela influência da opinião pública, pela aliciação de eleitores etc.
6. Prática ou profissão de conduzir negócios políticos: 
7. Conjunto de princípios ou opiniões políticas: 
8. FIG Habilidade especial ao relacionar-se com outras pessoas, com o intuito de obter certos resultados anteriormente planejados 
9. FIG Astúcia ou maquiavelismo, a fim de obter algo
O QUE SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS? 
 São conjuntos de planos, programas, projetos e atividades desenvolvidos pelo governo, diretamente ou indiretamente com a participação de instituições públicas ou privadas; 
• visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.
Exs.: Educação, Meio Ambiente, Água (Política Nacional de Recursos Hídrico), Saúde... instituída pela própria Constituição Federal.
1. Reconhecimento de um problema 
2. Formulação da política 
3. Tomada de decisão
4. Implementação 
5. Avaliação da política
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
Criado pela Constituição Federal de 1988 
Regulamentado pelas Leis n. º 8080/90 e nº 8.142/90 (Leis Orgânicas da Saúde) 
Lei n.º 8080, de 19/09/90 
 Regulamenta o SUS (princípios e diretrizes); 
Lei n.º 8.142, de 28/12/90 
 Controle Social e financiamento.
CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE
Baseia-se em seis princípios básicos de cidadania. Juntos, eles asseguram ao cidadão o direito básico ao ingresso digno nos sistemas de saúde, sejam eles públicos ou privados. A carta é também uma importante ferramenta para que você conheça seus direitos e possa ajudar o Brasil a ter um sistema de saúde com muito mais qualidade
PRINCÍPIOS DESTA CARTA*
1. Todo cidadão tem direito ao acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde.
Todos os cidadãos têm direito ao acesso às ações e aos serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde promovidos pelo Sistema Único de Saúde
2. Todo cidadão tem direito a tratamento adequado e efetivo para seu problema.
É direito dos cidadãos ter atendimento resolutivo com qualidade, em função da natureza do agravo, com garantia de continuidade da atenção, sempre que necessário
3. Todo cidadão tem direito ao atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.
É direito dos cidadãos atendimento acolhedor na rede de serviços de saúde de forma humanizada, livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em função de idade, raça, cor, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, características genéticas, condições econômicas ou sociais, estado de saúde, ser portador de patologia ou pessoa vivendo com deficiência
4. Todo cidadão tem direito a atendimento que respeite a sua pessoa, seus valores e seus direitos.
5. Todo cidadão também tem responsabilidades para que seu tratamento aconteça da forma adequada.
6. Todo cidadão tem direito ao comprometimento dos gestores da saúde para que os princípios anteriores sejam cumpridos.
Os gestores do SUS, das três esferas de governo, para observância desses princípios
1. Princípios do SUS
Os Princípios Doutrinários são os princípios da Universalidade, Integralidade e Equidade. Esses princípios dizem respeito à ideologia do Sistema Único de Saúde, à base doutrinária desse sistema.
Universalidade quer dizer que todos têm direito, independentemente de renda, sexo, idade, classe social, religião e cor.
Equidade  é você garantir a universalidade considerando as diferenças. Para um atendimento adequado e de qualidade para o usuário é preciso considerar as diferenças.
Eu não posso atender uma mulher da mesma forma que eu atendo um homem; eu não posso atender uma população numa situação de rua, do mesmo jeito que eu atendo uma pessoa que tem emprego e vida economicamente estável. São situações distintas e eu preciso considerar essas diferenças do meu atendimento à saúde.
	
Integralidade é um princípio que diz respeito à integralidade da atenção dentro Sistema de Saúde, considerando os três níveis de atenção: Primária, Secundária e Terciária. Esse princípio considera também o indivíduo nas suas características Biopsicossociais e espirituais, ou seja, considerando todas as necessidades de saúde desse indivíduo.
Nós temos também os Princípios Organizacionais do SUS, que são Descentralização, Regionalização e Hierarquização.
Descentralização quer dizer tirar do centro. A gestão da saúde, que anteriormente era centrada no Governo Federal, hoje, com o Sistema Único de Saúde, foi descentralizada para Estados e Municípios.
Regionalização é organizar a rede de atenção à saúde considerando as característicassemelhantes, e também considerando a rede de atenção à saúde, características populacionais, situação de saúde, indicadores e outros fatores.
Hierarquização quer dizer que a minha rede de atenção à saúde deve ser organizada em serviços de níveis de complexidade diferenciados:
· Atenção primária a saúde;
· Serviços de atenção secundária a saúde; e
· Serviços de atenção terciária a saúde.
Junto com a Hierarquização, vem a integralidade para permitir a integração desses níveis de atenção.
Há ainda o Controle Social que é um princípio do SUS, está relacionado à participação da comunidade no Sistema Único de Saúde, na formulação das políticas e na fiscalização e implementação dessas políticas. O controle social para alguns autores é considerado um Princípio Doutrinário, para outros autores ele é um princípio Organizacional, então vocês podem considerar como sendo certo o Controle Social um Princípio Doutrinário ou um Princípio Organizacional. 
2. Lei 8.080 de 1990
A Lei 8.080 de 19 de Setembro de 1990, é conhecida também como “Lei Orgânica da Saúde”. 
Ela dispõe sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde; e da organização e funcionamento dos serviços. Ela diz respeito à regulamentação e à organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde.
	
Está disposto nessa lei que todos têm direito a saúde. O SUS é Universal. É também dever do Estado a garantia dessa saúde e ele precisa desenvolver, formular e executar políticas econômicas e sociais, para garantir esse direito.
Na Lei 8.080 a saúde também aparece relacionada a fatores Determinantes e Condicionantes, que são os fatores que condicionam e determinam a saúde, tais com: educação, lazer, moradia, saneamento, transporte e outros. Entendendo a saúde não mais como ausência de doença, mas como uma série de fatores que, relacionados, promovem saúde.
3. Lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990
Na verdade essa lei não precisaria ter existido, porém a Lei 8.080 sofreu vetos e por isso foi necessário que, no finalzinho do ano de 1990, fosse criada uma lei para a Participação da Comunidade e as Transferências de Recursos Financeiros para os entes Federados.
Disposições Gerais sobre a lei 8.142 de 1990.
Cada esfera de governo deve contar com instâncias colegiadas com participação da comunidade. Quais são elas: Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde.
· Conselho de Saúde é o órgão que vai fiscalizar a implementação e utilização dos recursos de forma geral.
· Conferências de Saúde é responsável pela formulação de novas propostas para o Sistema Único de Saúde, que acontece a cada 4 anos.
Essa lei também trata a questão do Financiamento do Sistema Único de Saúde. Diz respeito à transferência regular e automática de recursos do Governo Federal para Estados e Municípios e Distrito Federal.
4. Pacto pela Saúde de 2006
A essa altura você deve estar se perguntando:
“Por que tantas leis, tantas normas, tantos decretos, tanta Legislação para o Sistema Único de Saúde?”.
Porque o SUS é sistema dinâmico, a saúde é dinâmica e ela precisa de uma legislação que ancore essas mudanças pra que ela acompanhe essa dinamicidade do Sistema Único de Saúde.
O Pacto pela Saúde de 2006 vem com uma nova proposta de organização do sistema, de uma gestão compartilhada e solidária considerando as diferenças regionais, a organização de regiões sanitárias, de modo a garantir um atendimento integral de qualidade ao indivíduo. Ele promove também mecanismos de co-gestão e planejamento regional, fortalece o controle social, e vem com uma proposta de cooperação técnica entre os gestores.
Este pacto estabelece uma lógica realmente de cooperação, com Financiamento Tripartite estimulado a partir de critérios de Equidade, ou seja, considerando diferenças regionais dentro do nosso grande País pra que seja feita a transferência de recursos financeiros.
O Pacto pela Saúde tem duas Legislações fundamentais que são duas portarias que você não pode deixar de estudar.
A primeira é a Portaria 399 de 22 de Fevereiro de 2006. Essa portaria organiza o pacto pela saúde nas suas três dimensões:
· Pacto pela Vida;
· Pacto em Defesa do SUS; e
· Pacto de Gestão do SUS.
O Pacto pela Vida diz respeito ao compromisso da prioridade do pacto com a saúde da população, ai nesse pacto nós vamos discutir indicadores e metas pra mudança de situação de saúde.
Pacto em Defesa do SUS: o próprio nome diz “Em Defesa do SUS”. Ele vem com uma força ideológica pra resgatar um sistema de saúde que foi criado na década de 80 e que precisa a cada dia ser fortalecido, principalmente pelo controle social e a garantia de recursos financeiros.
O Pacto de Gestão do SUS define responsabilidades sanitárias para os gestores criando novos espaços de cogestão.
A outra portaria é a Portaria 699 de 30 de Março de 2006 que regulamenta as diretrizes operacionais do pacto pela vida e do Pacto de gestão, orienta a sua implementação, além de instituir o termo de compromisso de gestão.
	
5. Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011
O Decreto 7.508 de 28 de Junho de 2011 é a Legislação mais nova do Sistema Único de Saúde regulamenta a Lei 8.080 de 1990. Ele traz novos termos e também resgata alguns já existentes que precisam ser fortalecidos.
O decreto dispõe sobre:
· Região de saúde;
· Contrato organizativo de ação pública;
· Portas de entrada;
· Comissões Intergestores;
· Mapa da saúde;
· Rede de atenção à saúde;
· Serviços especiais de acesso aberto;
· Protocolo clínico e diretriz terapêutica;
· Relação nacional de ações e serviços de saúde - RENASES; e
· Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME.
Muitos desses você já ouviu falar, então o decreto traz definições novas, conceitos novos, como por exemplo de Rede de Atenção à Saúde, e como ela se organiza dentro do SUS; a RENASES, uma relação nacional de ações e serviços de saúde.
O decreto resgata também um termo Região de Saúde, que é discutido desde quando foi instituído o SUS, quando se estabelece o princípio organizacional do SUS, da regionalização.
O decreto é novo e fundamental, e por isso chama a atenção das bancas e com certezas nós teremos a oportunidade de destrinchá-los e conversarmos mais sobre cada um desses itens na aula online.
Glossário do Sus
Assistência farmacêutica – é o processo de planejamento, aquisição, distribuição, controle da qualidade e uso de medicamentos voltados para proteção e recuperação da saúde.
Atenção à saúde – é tudo que envolve o cuidado com a saúde do cidadão, incluindo atenção básica e especializa, ações e serviços de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação.
Ciência e tecnologia – ações de pesquisa, desenvolvimento, difusão e aplicação de conhecimentos nas áreas de saúde, educação, gestão, informação, além de outras ligadas à inovação e difusão tecnológica.
Educação em saúde – processo para aumentar a capacidade das pessoas no cuidado da saúde e no debate com os profissionais e gestores, a fim de alcançar uma atenção à saúde de acordo com suas necessidades.
Gestão do trabalho – é a organização das relações de trabalho baseada na participação do trabalhador de saúde como sujeito e agente transformador do seu ambiente.
Gestão participativa – atuação efetiva de cidadãos, conselheiros, gestores, profissionais e entidades civis na formulação de políticas, na avaliação e na fiscalização de ações de saúde.
Promoção da saúde – conjuntos de ações sanitárias integradas, inclusive com outros setores do governo e da sociedade, que busca o desenvolvimento de padrões saudáveis de: qualidade de vida, condições de trabalho, moradia, alimentação, educação, atividade física, lazer entre outros.
Regulação – é o poder exercido pelo Estado para fiscalizar e estabelecer padrões, normas e resoluções para serviços, produtos, estabelecimentos e atividades públicas ou privadas em prol do interesse coletivo.
Sangue e hemoderivados – sangue é o líquido que circula no corpo humano e que quando doado será utilizado em transfusões ou transformado em outros produtos, os hemoderivados, como plasma e albumina.
Saúde suplementar – é o sistema privado de assistênciaà saúde das operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços aos beneficiários, sob a regulação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Vigilância em Saúde – Conjunto de atividades que proporcionam conhecimento, detecção, análise e monitoramento de doenças decorrentes, inclusive, de fatores ambientais, com a finalidade de controlar e prevenir problemas na saúde humana.
Vigilância Sanitária – Ações de controle, pesquisa, registro e fiscalização de medicamentos, cosméticos, produtos de higiene pessoal, perfumes, saneantes, equipamentos, insumos, serviços e fatores de risco à saúde e ao meio ambiente.
ARTIGO - As redes de atenção à saúde
A situação de saúde no Brasil
Os sistemas de atenção à saúde são respostas sociais deliberadas às necessidades de saúde da população. Assim, ao se discutir uma proposta de organização do Sistema Único de Saúde, deve-se começar por analisar que necessidades de saúde se expressam na população brasileira. A situação de saúde dos brasileiros é analisada nos seus aspectos demográficos e epidemiológicos. Os dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar do IBGE de 2008 mostram que 79,1% dos brasileiros de mais de 65 anos de idade relataram ser portadores de, pelo menos, uma das doze doenças crônicas selecionadas.
 Essa tipologia convencional tem sido muito útil nos estudos epidemiológicos, mas observa-se que ela não se presta para referenciar a estruturação dos sistemas de atenção à saúde.
Em relação à morbidade, medida pela morbidade hospitalar, no ano de 2005, das primeiras quinze causas de internações pelo SUS, nove foram por condições crônicas.
O problema fundamental dos sistemas de atenção à saúde contemporâneos
Essa crise decorre da incongruência entre uma situação de saúde do século XXI, convivendo com um sistema de atenção à saúde do século XX. Sob esse modelo a atenção, a condição aguda é o que representa, diretamente, a ameaça. Mas a epidemiologia moderna mostra que os problemas de saúde prevalecentes hoje, definidos em termos de impactos sanitários e econômicos, giram em torno das condições crônicas. Quando os problemas de saúde são crônicos, o modelo de tratamento agudo não funciona. 
Os fatores contextuais, externos aos sistemas de atenção à saúde, mudam em ritmos mais rápidos que os fatores internos, os que estão sob a governabilidade setorial.  Isso faz com que os sistemas de atenção à saúde não tenham a capacidade de adaptar-se, oportunamente, às mudanças contextuais. A transição da situação de saúde, juntamente com outros fatores como o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico, determina a transição da atenção à saúde. Por essa razão, em qualquer tempo e em qualquer sociedade, deve haver uma coerência entre a situação de saúde e o sistema de atenção à saúde. 
Os sistemas fragmentados de atenção à saúde
Nesses sistemas, a atenção primária à saúde não pode exercitar seu papel de centro de comunicação, coordenando o cuidado. Os sistemas fragmentados têm sido um desastre sanitário e econômico em todo o mundo. 
Recompondo a coerência entre uma situação de saúde de tripla carga de doenças e o sistema de atenção à saúde: as redes de atenção à saúde
Isso vai exigir mudanças profundas que permitam superar o sistema fragmentado vigente através da implantação de redes de atenção à saúde.
O conceito de redes de atenção à saúde
Da definição operacional de redes adotada, fica claro que ela se aproxima, conceitualmente, da estrutura em redes que implica missão única, objetivos comuns e planejamento conjunto e que se distancia da concepção de networking que conota interações informais fortemente impulsionadas pelas tecnologias de informação.
Os elementos constitutivos das redes de atenção à saúde
As redes de atenção à saúde constituem-se de três elementos: a população, a estrutura operacional e o modelo de atenção à saúde
A população

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