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Aula 5 - Nutrição Clínica

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Prévia do material em texto

Formação pro�ssional e
nutrição
Aula 5 - Nutrição Clínica
INTRODUÇÃO
Administrar a alimentação em ambiente hospitalar não é tarefa fácil. Muitos fatores se apresentam como importantes.
Na tentativa de unir os aspectos econômicos e administrativos aos de programação das refeições, vemos, por vezes,
que o oferecimento delas nos hospitais não é compatível com aquilo que os pacientes precisam em se tratando de
nutrientes. Eles ingerem uma quantidade inadequada de proteínas e calorias, enquanto há desperdício na produção de
alimentos. Mas por que isso acontece?
Além dos aspectos clínicos e do paladar modi�cado pelas enfermidades, há o peso da mudança de hábitos quando se
está num leito, mas, principalmente, a insatisfação com o modo de preparo dos alimentos nos hospitais.
Um paciente malnutrido pode demorar mais a recuperar a saúde. Essas e outras particularidades da área de atuação
em nutrição clínica serão abordadas nesta aula.
OBJETIVOS
Identi�car sobre o que se trata a Nutrição Clínica e como o nutricionista pode atuar nessa área;
Relacionar as atividades obrigatórias do nutricionista na área de Nutrição Clínica;
Enunciar sobre responsabilidade na prescrição dietoterápica.
DEFINIÇÃO
O nutricionista clínico atua, através da alimentação, tratando as diversas enfermidades que acometem o ser humano,
podendo ser de forma terapêutica, no controle de doenças crônicas, ou preventiva, de patologias, através de uma
alimentação saudável. Esse atendimento pode ser ambulatorial (consultório, clínicas, asilos, SPA) ou hospitalar
(enfermarias, bancos de leite e lactários).
A nutrição clínica abrange, pois, o atendimento ao paciente na internação, no ambulatório, no consultório e em
domicílio, onde o pro�ssional nutricionista utiliza a dietoterapia para tratamento e/ou prevenção de enfermidades.
Nessa área, o nutricionista deve prescrever, planejar, analisar, supervisionar e avaliar dietas.
Saiba +
Segundo a Resolução CFN n.º236/2000, compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais com a �nalidade de
acompanhamento do tratamento dietoterápico e da evolução do estado nutricional do paciente.
ÁREAS DA APLICAÇÃO DA NUTRIÇÃO CLÍNICA
A resolução CFN n.º380/2005 estabelece que a nutrição clínica pode ser aplicada a diversas áreas:
Nutrição Materno-Infantil;
Nutrição Enteral e Parenteral;
Fonte: Love Work 51 / Shutterstock
Nutrição em Geriatria;
Nutrição em Banco de Leite Humano;
Nutrição em Lactário;
SPA;
Nutrição e Estética;
Nutrição Pré e Pós-operatória.
Re�exão
O Sindicato dos Nutricionistas do Estado de Pernambuco (SINEPE) publicou uma entrevista  com a nutricionista que atua 
na área clínica, intitulada “Nutrição Clínica – A arte de cuidar do outro” (galeria/aula5/docs/a01.pdf).
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS E COMPLEMENTARES
O nutricionista que trabalha na área de nutrição clínica, como acontece em todas as áreas, possui uma série de
atividades obrigatórias à sua prática pro�ssional. Essas atividades podem apresentar algumas variações de acordo
com o público atendido e o local de atuação. Por exemplo, se for em um lactário, haverá a necessidade de um rigoroso
controle de qualidade; se for para pacientes internados, é necessário o controle da aceitação da dieta, pois esta tem
in�uência direta na recuperação deles.
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA DA ÁREA CLÍNICA
As atividades obrigatórias do nutricionista da área clínica são:
De�nir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência nutricional;
Avaliar o estado nutricional a partir de diagnóstico clínico, de exames laboratoriais, de anamnese alimentar e exames
antropométricos;
Quando necessário, solicitar exames laboratoriais, exames complementares ou laudos técnicos especializados e prescrever
suplementos alimentares;
Estabelecer a dieta, fazendo as adequações necessárias;
Registrar, diariamente, em prontuário, a prescrição dietoterápica, a evolução nutricional, as intercorrências e a alta em nutrição;
Promover orientação e educação alimentar e nutricional para clientes e familiares.
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA NOS BANCOS DE LEITE
Em bancos de leite, a atuação do nutricionista clínico é um pouco diferenciada. São atividades obrigatórias desse pro�ssional:
Incentivar o aleitamento materno;
Promover campanhas para captar doadoras de leite humano;
Garantir a qualidade higiênico-sanitária do leite humano;
Promover orientação, educação e assistência alimentar e nutricional às mães.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon570/galeria/aula5/docs/a01.pdf
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS DO NUTRICIONISTA EM LACTÁRIOS
Em lactários, a atuação do nutricionista clínico também é diferenciada. O pro�ssional deve, além das atividades obrigatórias:
Planejar, dirigir e controlar os cuidados dietéticos e higiênico-sanitários do serviço;
Padronizar métodos, rotinas e fórmulas;
Fornecer ao responsável pela criança orientação quanto ao preparo e à diluição das fórmulas no momento da alta e dos retornos
programados.
ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA EM HOSPITAL
No hospital, o nutricionista é uma peça fundamental para o tratamento dos pacientes. Sua função é garantir a
alimentação equilibrada e o aporte de nutrientes necessários ao bom estado nutricional, o que será crucial para a
evolução clínica e a recuperação, visto que o paciente desnutrido tem fraqueza, alteração na cicatrização de feridas,
diminuição das funções dos órgãos, maior risco de infecção e pode até chegar à morte.
Quando dá entrada ao hospital para ser internado, o paciente deve passar por uma triagem, feita pela Equipe de
Nutrição, que vai identi�car pacientes que apresentam perda de peso, diminuição da ingestão, doenças graves, os
quais necessitam de acompanhamento individualizado.
O nutricionista fará a avaliação nutricional desses pacientes e, para isso, ele pode utilizar vários métodos, como: exame
físico, medidas de peso, altura, dobras cutâneas e circunferências, aparelhos que avaliam a composição corporal,
testes funcionais, exames laboratoriais e também a avaliação do consumo alimentar.
Na parte da alimentação, o nutricionista irá adequar a dieta do paciente com suas necessidades e/ou sua doença. O
acompanhamento é feito até que o paciente esteja ingerindo a quantidade ideal de nutrientes para o seu estado, por
isso o monitoramento é diário.
Atenção
Quando o paciente não consegue se alimentar (ou não o su�ciente), ele é indicado para a terapia nutricional, na qual pode receber
a nutrição enteral ou parenteral. E o nutricionista fará o acompanhamento para a adequação dos volumes e das quantidades de
acordo com a doença e a tolerância do paciente.
Além disso, a atuação do pro�ssional nutricionista no ambiente hospitalar também proporciona motivação adicional aos cuidados
preconizados pelo médico e evita o aparecimento de complicações tardias, ou mesmo novas internações por simples falta de
orientação dietética adequada.
INDICAÇÃO DE LINK
Clique aqui (glossário) para conhecer, agora, os tipos de dietas hospitalares indicados pelo Manual de Dietas
Hospitalares do Hospital Getúlio Vargas – Teresina/ Piauí.
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon570/galeria/aula5/docs/a02.pdf
RESPONSABILIDADE NA PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA
A lei nº. 8.234/1991, em seu artigo 3º, inciso VIII, a�rma que são atividades privativas do nutricionista a "Assistência
dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando,
analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos".
Na elaboração de um plano dietoterápico, o nutricionista deverá demonstrar interesse em todos os aspectos
relacionados com a alimentação do paciente. Deve saber desvendar os fatores ambientais e antecedentes genéticos,
sem omitir a responsabilidade do paciente no tratamento, pois, para que os objetivos do plano dietoterápico sejam
alcançados, é preciso estabelecer relação de cumplicidade e parceria com o paciente.
Para elaborar um plano alimentar/dietoterápico é preciso que �que claro que toda dieta é individual.Assim, o
nutricionista precisa realizar uma avaliação antropométrica, questionando sobre doenças pré-existentes, história
dietética, hábitos de vida e objetivos a serem alcançados.
Depois, são calculadas todas as necessidades nutricionais do paciente e/ou cliente para que o plano alimentar seja
elaborado. O Código de Ética determina que o pro�ssional nutricionista deve realizar unicamente em consulta
presencial essa avaliação e diagnóstico nutricional e a respectiva prescrição dietética do indivíduo sob sua
responsabilidade pro�ssional.
DESAFIOS DO NUTRICIONISTA
Nos dias de hoje, o nutricionista tem um grande desa�o, pois existe uma grande veiculação de dietas nas mídias, de
fácil acesso, “ensinando” a melhor forma de se alimentar. Essas são conhecidas como dietas da moda. Veja alguns
exemplos:
Fonte: Chones / Shutterstock
Atividade 1:
Avalie as a�rmativas relacionadas às atribuições do nutricionista da área clínica:
I - Promover educação alimentar e nutricional para clientes/pacientes, familiares ou responsáveis.
II - Determinar e dar a alta nutricional.
III - Elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos.
IV - Prescrever suplementos nutricionais, em conformidade com a legislação vigente, quando necessários à
complementação da dieta.
V - Sugerir o descredenciamento de estabelecimentos em condições higiênico-sanitárias inadequadas ou que
descumpram o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador).
Somente as questões I, II e III estão corretas.
Somente as questões I, III e V estão corretas.
Somente as questões I, II, III e IV estão corretas.
Somente as questões II, III e IV estão corretas.
Somente as questões I, II e V estão corretas.
Justi�cativa
Atividade 2:
Prescrição dietética pode ser de�nida como:
Procedimentos escritos de forma objetiva que estabelecem instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e
especí�cas na produção, armazenamento e transporte de alimentos e preparações, podendo ser parte integrante ou não do
Manual de Boas Práticas do Serviço.
Produtos provenientes de técnicas dietéticas aplicadas em alimentos , e em alimentos e produtos industrializados, resultando em
pratos simples ou elaborados que irão compor as refeições.
Atividade privativa do nutricionista que compõe a assistência prestada ao cliente ou paciente em ambiente hospitalar,
ambulatorial, consultório ou em domicílio, que envolve o planejamento dietético, devendo ser elaborada com base nas diretrizes
estabelecidas no diagnóstico nutricional, procedimento este que deve ser acompanhado de assinatura e número da inscrição no
CRN do nutricionista responsável.
Indicadores utilizados para monitorar o estado nutricional de um indivíduo, de um grupo ou população, sendo ainda considerados
outros fatores que interferem na saúde, como os sociais, psicológicos, culturais e econômicos, que podem ser concorrentes ou
agravantes.
Conjunto de procedimentos técnicos do nutricionista, destinados ao atendimento nutricional de clientes e pacientes, adequado a
cada unidade de alimentação e nutrição, e devidamente aprovado pela instituição onde está inserida a UAN.
Justi�cativa
Glossário

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