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INTRODUÇAO psicoterapia breve - pscioterapia com casais e faimilia (1)

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Carolini C Sanford RA - 002201301604
Jaqueline M Bonami RA - 002201400871
Lilian Baspo RA - 002201401421
Maria José Pereira RA - 002201101171
 
PSICOTERAPIA BREVE
Psicoterapia Breve com Casais e Família
Itatiba
2017
Introdução
Diferentemente da teoria psicanalítica, que teve suas raízes no início deste século, as teorias que influenciaram as formulações teóricas dos autores das escolas sistêmicas em terapia de família e de casal desenvolveram-se na segunda metade do século. Em 1948, Wiener publicou o livro Cybernetics e, na década seguinte várias ciências começam a enfatizar os sistemas homeostáticos com processos de retroalimentação (mecanismos de feedback) que tornam os sistemas auto-corretivos. No início da década de 50, Bertalanffy (Bertalanffy, 1973) desenvolve a Teoria Geral dos Sistemas que, juntamente com a Cibernética e a Teoria da Comunicação, muito influenciaram os desenvolvimentos teórico-técnicos da terapia sistêmica de família e de casal. Os sistemas interacionais são conceituados como dois ou mais comunicantes no processo de definição da natureza de suas relações (Féres-Carneiro, 1983). 
O sistema familiar e o sistema conjugal são vistos como um circuito de feedback negativo, constantemente regulado, na medida em que tendem a preservar seus padrões estabelecidos de interação, buscando sempre um equilíbrio, que é mantido pelas regras de interação familiar ou conjugal. O segundo campo de diálogo dá-se entre a psicoterapia de casal e a psicoterapia breve. Gurman (2001) observa que, comparativamente a intervenções psicoterapêuticas individuais, os modelos de terapia de casal tendem a ser breves, organizados de 15 a 20 sessões, em média. Tal tendência reflete um posicionamento basicamente orientado por atitudes comuns, tais como: parcimônia clínica, orientação desenvolvimentista centrada na emergência do problema em um momento específico, ênfase nas potencialidades do cliente, importância da indução de mudanças tanto fora como dentro do enquadre da terapia e foco centrado no presente. A essas características, soma-se a presença do cônjuge, estabelecendo uma relação potencialmente de maior influência que a relação terapeuta-cliente, como o enfatizado nas formas mais tradicionais de psicoterapia.
 Segundo Gurman (2001), quatro fatores técnicos comuns aos diversos modelos de terapia de casal também estão presentes na terapia breve. Em primeiro lugar, destaca-se o significado e o uso do tempo, como recurso, assim como intervenção, incluindo o engajamento em uma perspectiva desenvolvimentista do aparecimento e da formação do problema, intervenções precoces, e uma flexibilidade na duração do tratamento. Em segundo lugar, a relação terapeuta-cliente (casal), em ambas as formas, exige uma postura mais ativa do terapeuta que deve intervir mais do que, usualmente o faz, em terapias individuais. Em terceiro lugar, as técnicas de tratamento, em terapia de casal e terapia breve, tendem a incluir tanto mudanças dentro do contexto da sessão de terapia como fora. E, em quarto lugar, a abordagem focal no tratamento dos sintomas, a pedra de toque da terapia breve, está presente também na terapia de casal. 
Assim, Gurman (2001) coloca que a questão da integração, entre terapia de casal e terapia breve, é muito mais de reconhecimento de similitudes e aproximações do que de criar um espaço teórico comum. O terceiro campo de diálogo se estabelece entre a terapia de casal e terapia sexual, e tem sido objeto de controvérsia, praticamente, desde o surgimento quase simultâneo de ambas as abordagens. Do ponto de vista clínico, predominam, na prática terapêutica com casais, situações nas quais o casal experiência dificuldades na esfera sexual, primariamente ou em consonância com outras dificuldades. Quase sempre, todos os casos envolvem pelo menos alguma discussão sobre a dimensão sexual do casal. Contudo, os campos da terapia de casal e terapia sexual são vistos ainda como separados e sem conexão.
Quais são as técnicas que se utiliza na Psicoterapia Breve com Casal e Familia.
	A Tecnica Focal na Terapia de casal e Familia
	O termo "Psicoterapia Focal" teve origem na intenção de S. Ferenczi e O. Rank (discípulos de S. Freud), que em 1924 tentaram diminuir o tempo dos tratamentos psicanalíticos.
	A tecnica Focal o objetivo não é atingir todos os aspectos de mudanças estruturais, mas sim, dar início ao processo e deixar a familia ou casal estabilizado de forma que possam dar continuidade a um processo de crescimento em outros relacionamentos em sua vida. O papel do terapeuta passa ser um catalisador no processo facilitando mudanças e proporcionando Experiências Emocionais Corretivas ou seja uma experiência global, completa, que envolva aspectos cognitivos, emocionais, volitivos e motores. 
	A Técnica Focal tem se provado extremamente eficaz em alguns transtornos mentais tais como: - Transtornos depressivos - Transtornos ansiedade- Transtornos de comportamento - Transtornos alimentares - Reações de ajustamento - Transtorno de estresses pós-traumático.
	A terapia de casal ou terapia conjugal é uma terapia em que ambos os parceiros participam, tendo o foco na sua interação e nas dificuldades específicas que eles estão vivendo. Ela pode auxiliar o casal a pôr seu relacionamento de volta aos trilhos, seja no casamento, no namoro ou no noivado.
	Na terapia de casais trabalha-se para descobrir onde as coisas estão indo mal e procurar modos de melhorar. Não é uma fórmula mágica que irá "consertar" as coisas, mas um canal para o casal entender melhor suas dificuldades e trabalhar em cima delas.
	A terapeuta ajuda os parceiros a identificarem os pontos de conflito dentro da relação e a determinar quais as mudanças desejáveis, sejam no modo de se relacionar, sejam mudanças individuais. Nesse tipo de terapia, há componentes de mediação, componentes educacionais e de terapia individual envolvidos, dependendo das dificuldades específicas enfrentadas. O casal torna-se ciente de pontos de vista e modos de interagir e de se comunicar destrutivos para tentar modificá-los.
	Terapia de casal é limitada às relações do casal. O atendimento pode ser individual ou com as duas pessoas envolvidas. Tudo dependerá de uma pré-avaliação do profissional para saber qual e como trabalhar o problema.
	Todos os métodos de terapia psicodinâmica de casal atribuem importância central à comunicação inconsciente e aos processos de manutenção de relações que caracterizam o casal e família. 
	Terapia familiar independentemente da configuração familiar, as pautas abordadas em terapia são sempre sobre o relacionamento entre os membros. Muitas vezes, a falta de reconhecimento de um sobre as conquistas do outro tornam a vida familiar mais complicada, o que acaba provocando desgastes emocionais em todos os envolvidos. O foco é na reciprocidade entre os membros. Trabalhar a empatia aqui é fundamental para que o diálogo seja estabelecido sem problemas e com o objetivo de solucionar os ruídos comunicacionais existentes.
	Na Terapia de família ou terapia familiar foco está nos relacionamentos entre todos os pertencentes à família ou quando uma pessoa da família necessita de orientações para compreender suas relações familiares.
	A Técnica da Psicodinâmica - casal e família
Na técnica da Psicodinâmica Fiorini ressalta que é preciso detectar na família ou no casal determinadas situações conflitivas mais significativas em determinado momento, que são as que precipitam a consulta. Há que se fazer uma diferenciação entre a psicoterapia focal e a psicoterapia breve: na primeira, procura-se resolver a queixa do paciente ou um conflito predominante; na segunda, trata-se de ajudar a encarar os diversos conflitos predominantes que determinam variados quadros na psicopatologia psicodinâmica.
Fiorini, partindo do pressuposto de que o paciente é capaz de conservar grau variável de comportamento realista adaptativo, refere que a estratégia de PB deve levar em conta quais capacidades se acham invadidas por conflitos e quais se achamlivres delas, organizando-as de forma maleável. Dessa forma, se orienta para o fortalecimento das áreas livres de conflito, caracterizando a psicoterapia breve como psicoterapia do “ego”.
Outros autores, como Ruffiot (1981), Eiguer (1984) e Lemaire (1988) desenvolveram, a partir da psicanálise de grupo, modelos psicanalíticos de atendimento a casais. Estes estudos objetivaram facilitar a individuação, modificar as defesas diárias e individuais, tornando-as mais flexíveis, e aumentar as capacidades dos membros do casal de suportar e apoiar as dificuldades emocionais do parceiro (Féres-Carneiro, 1996; Gurman & Fraenkel, 2002).
Foco estabelecido através da compreensão do psicodinamismo do problema da família , obtida pela avaliação do Triângulo do Conflito, com base na Teoria dos Afetos. É importante para o terapeuta, na Psicoterapia Breve Integrada (P.B.I) adequada avaliação das dificuldades da família do gênese de seus problemas, para uma melhor compreensão dos conflitos psicodinâmicos, apoia-se na teoria de desenvolvimento psicológico, ele busca aumentar a probabilidade de propiciar Experiências Emocionais Corretivas (E.E.C.) e de Efeito Carambola para a explicação dos mecanismos terapêuticos.
A técnica da Psicoterapia Breve Integrada- casal e Família. 
Psicoterapia Breve Integrada técnica do (PBI) tem como objetivo ajudar o casal e ate mesmo a família na busca de soluções mais adaptativas aos seus problemas, dentro do tempo mais breve possível. É orientada para objetivos claramente delimitados e para mudanças legítimas nas vidas das pessoas e não somente para autoconhecimento e apoio. 
Através de uma abordagem psicoterapêutica mais dinâmica e flexível, e fundamental que seja a técnica psicanalítica tradicional, a Técnica Focal da Psicoterapia Breve Integrada (P.B.I) possibilita que os objetivos terapêuticos sejam atingidos em curto prazo, através de um mecanismo denominado "Efeito Carambola", em que as mudanças numa determinada área possam acarretar e alterar outras áreas do comportamento da família.
O Planejamento das estratégias terapêuticas em casal e família tem como objetivos a serem atingidos, a partir da avaliação inicial e da indicação terapêutica, sendo necessária uma avaliação prévia das condições internas e estrutura de personalidade da família, através de um diagnóstico nosológico (CID-10 e/ou D.S.M. IV) e de um diagnóstico psicodinâmico (com base no esquema dos Triângulos de Interpretação), pois nem todo paciente tem indicação para este tipo de técnica.
Atividade do terapeuta, na Regra de Abstinência, já que a atenção seletiva do terapeuta em P.B.I contrapõe-se à atenção flutuante do psicanalista e evitar que estabeleça a Neurose de Transferência através de interpretações para que valorize o ponto da realidade atual no Triângulo do Insight e do emprego de focalização através de interpretação, atenção e negligenciar seletivos na relação do foco do trabalho em que vai ser estabelecido e discutido pelo terapeuta com o casal e família.
Referencias
Bertalanffy, L. V. (1973). Teoria Geral dos Sistemas. Rio de Janeiro: Vozes.
Féres-Carneiro, T. (1983). Família: Diagnóstico e Terapia. Rio de Janeiro: Zahar.
Gurman, A. S. (2001). Terapia breve e terapia familiar / jovem: redundância essencial. Psicologia Clínica; Ciência e Prática, 8, 51-65,
Almeida, R. A.(2010) Temas em Psicoterapia e Psicologia : Técnicas de Psicoterapia Breve. Disponível em:< http://psicoterapiaepsicologia.webnode.com.br/news/tecnicas-de-psicoterapia-breve/ Disponível em:<13/10/2017.
Carneiro, F., & Neto, O. D. (2008) Psicoterapia de Casal: Modelos e Perspectivas. Aletheia  n.27 Canoas jun.  Disponível em:< http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141303942008000100013> Acesso em 12/10/2017.
Carneiro, T. F. (1994) Diferentes Abordagens em Terapia de Casal: Uma Articulação Possível? Temas psicol. vol.2 no.2 Ribeirão Preto ago. Disponível em:< http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1994000200006 > Acesso em 12/10/2017.
Martins, C. (2010) Psicanálise Clínica Disponível em:< http://psicanalisefocal.blogspot.com.br/2010/09/o-que-e-psicanalise-focal.html Disponível em:<13/10/2017.
Referências
Bertalanffy, L. V. (1973). Teoria Geral dos Sistemas. Rio de Janeiro: Vozes.
Féres-Carneiro, T. (1983). Família: Diagnóstico e Terapia. Rio de Janeiro: Zahar.
Gurman, A. S. (2001). Terapia breve e terapia familiar / jovem: redundância essencial. Psicologia Clínica; Ciência e Prática, 8, 51-65,

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