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AlfaCon--direito-administrativo (1)

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
CADERNO DE EXERCÍCIOS DE NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO PARA O CONCURSO DE TÉCNICO DE 
ATIVIDADE JUDICIÁRIA DO TJRJ ......................................................................................................................... 2 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO ........................................................................................................ 2 
1. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ..................................................................................... 3 
2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, CENTRALIZADA E DESCENTRALIZADA ...................................... 3 
3. ATOS ADMINISTRATIVOS: CONCEITO, REQUISITOS, ATRIBUTOS, CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES .......... 25 
4. PROCESSO ADMINISTRATIVO .............................................................................................................. 53 
5. AGENTES PÚBLICOS ............................................................................................................................. 80 
6. PODERES ADMINISTRATIVOS. 6.1 HIERÁRQUICO, DISCIPLINAR, REGULAMENTAR E DE POLÍCIA. 6.2 
USO E ABUSO DO PODER. ...................................................................................................................... 106 
7. LEI Nº 8.666/1993 E SUAS ALTERAÇÕES ............................................................................................ 132 
8. CONTROLE E RESPONSABILIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: 8.1 CONTROLES ADMINISTRATIVO; 8.2 
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. ................................................................................................. 159 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
CADERNO DE EXERCÍCIOS DE NOÇÕES DE DIREITO 
ADMINISTRATIVO PARA O CONCURSO DE TÉCNICO DE 
ATIVIDADE JUDICIÁRIA DO TJRJ 
 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
Olá concurseiro(a), como vai? 
Neste material nós iremos selecionar 100 (cem) questões de direito administrativo 
focando no concurso para técnico do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, por isso, 
utilizaremos, preferencialmente, questões elaboradas pela banca examinadora – 
CEBRASPE/CESPE – no formato previsto no edital, ou seja, múltipla escolha. 
Como sabemos, esta banca possui um perfil variado na forma de cobrar as questões em 
suas provas, portanto, teremos questões variadas obedecendo as matérias distribuídas no 
edital. 
E quais os tópicos do edital? 
O nosso foco é Noções de Direito Administrativo, e, segundo o edital, serão pontos a serem 
cobrados na sua prova: 
 
1. Noções de organização administrativa; 
 
2. Administração direta e indireta, centralizada e descentralizada 
 
3. Ato administrativo; 
3.1 Conceito, requisitos, atributos, classificação e espécies; 
 
4. Processo administrativo; 
 
5. Agentes Públicos; 
5.1 Espécies e classificação. 
5.2 Cargo, emprego e função públicos 
 
6. Poderes administrativos; 
6.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar e de polícia. 
6.2 Uso e abuso do poder 
 
7. Lei nº 8.666/1993 e suas alterações 
 
8. Controle e responsabilização da administração: 
8.1 Controles administrativo, 
8.2 Responsabilidade civil do Estado. 
 
Então, vamos adiante! 
 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
1. NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, CENTRALIZADA E 
DESCENTRALIZADA 
 
1. (Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - Assistente Ministerial de Controle Externo) 
Determinado governador pretende que sejam criadas uma nova autarquia e uma nova 
empresa pública em seu estado. 
Nessa situação, serão necessárias. 
 
a) duas leis específicas: uma para a criação da autarquia e outra para a criação da 
empresa pública. 
b) uma lei específica para a criação da autarquia e outra para a autorização da instituição 
da empresa pública. 
c) uma lei específica para a criação da empresa pública e outra para a autorização da 
instituição da autarquia. 
d) autorizações legais na norma geral acerca da nova organização da administração 
pública estadual, não havendo necessidade de a criação de nenhuma das entidades 
ser feita por lei. 
e) duas leis específicas: uma para a autorização da criação da empresa pública e outra 
para a autorização da criação da autarquia. 
 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: B 
 
A alternativa correta é a letra B, isso porque, mesmo que pertencem ao mesmo 
grupo – Administração Pública Indireta – a forma de instituição dessas duas entidades 
é diferente. As autarquias são criadas por lei, isso significa que, com a vigência da 
lei, a autarquia adquire personalidade jurídica. Já as Empresas Públicas necessitam 
de autorização legislativa, ou seja, uma lei autorização sua criação. A personalidade 
jurídica da Empresa Pública só inicia com o registro do seu contrato social perante o 
Cartório de Pessoas Jurídicas competente. 
 
AUTARQUIA – Necessita de lei para sua criação; personalidade jurídica começa 
com a lei. 
EMPRESA PÚBLICA – Lei autoriza sua criação; personalidade jurídica começa 
com o registro do seu contrato social no Cartório competente. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
A questão acima acaba repetindo a lógica das alternativas. Como apontado anteriormente, a 
alternativa correta é a letra “B”. 
Aprofundando, veja o art. 5º, I, do Decreto-Lei nº 200/67: 
 
“Art. 5º Para o fins desta lei, considera-se: 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e 
receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, 
para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”. 
 
O dispositivo acima apresenta uma definição de Autarquia, como entidade da Administração 
Pública Indireta. Vejamos: 
 
AUTARQUIA: 
- CRIADO POR LEI; 
- PERSONALIDADE JURÍDICA, PATRIMÔNIO e RECEITA PRÓPRIOS; 
- ATIVIDADES TÍPICAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; 
- GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA DESCENTRALIZADA. 
 
Vejamos que autarquias são entidades criadas com lei e adquirem personalidade jurídica, 
patrimônio e receitas próprios para poderem realizar atividades próprias do Poder Públicas, 
por meio de uma gestão administrativa e financeira não diretamente subordinada ao Poder 
Executivo (mas, vinculada). Temos como exemplo: Conselhos Profissionais, Agências 
Reguladoras, algumas Universidades Públicas e etc. 
 
 
Já as Empresas Públicas, vejamos o que a Lei 13303/16, conhecida como “Estatuto das 
Estatais” irá mencionar: 
 
“Art. 3º Empresa pública, é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, 
com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente 
detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios 
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em propriedade da União, 
do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, no capital da empresa pública, 
a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno, bem como de entidades 
da administração indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. 
 
Desmembrando a definição legal acima temos: 
 
EMPRESA PÚBLICA: 
- PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO; 
- CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI; 
- PATRIMÔNIO PRÓPRIO; 
- CAPITAL SOCIAL INTEGRALMENTE PÚBLICO; 
- O CAPITAL SOCIAL PODE SER TANTO DOS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA COMO AS 
ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; 
 
Então temos que as Empresas Estatais são entidades que necessitam de uma lei autorizando 
sua criação e irão possuir patrimônio próprio, mas, seu capital social será, obrigatoriamente, 
100% público, podendo ter participação de entes e entidades da Administração Pública, 
todavia, mesmo assim, sua personalidade jurídica será de direito privado. 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
2. (Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - Assistente Ministerial de Controle Externo) Acerca 
dos órgãos públicos e dos institutos da centralização e da descentralização 
administrativa, assinale a opção correta. 
 
a) Os entes criados por descentralização permanecem hierarquicamente subordinados 
aos órgãos dos quais foram descentralizados. 
b) A administração centralizada atua por meio de órgãos públicos, que são unidades 
dotadas de personalidade jurídica e que expressam a vontade do Estado. 
c) A descentralização administrativa caracteriza-se pela retirada de atribuições da 
esfera do interesse público e sua transferência para o domínio privado. 
d) A criação e a extinção de órgãos públicos devem observar a exigência de lei ou decreto 
específico. 
e) A descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições 
próprias que não decorrem do ente central. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: E 
 
Inicialmente, a descentralização é uma técnica administrativa de transferência 
do EXERCÍCIO (não é titularidade) de uma autoridade administrativa para terceiros, 
seja da própria administração ou até para particulares, por meio de contrato. Vale 
apontar que não há hierarquia com a autoridade que transferiu o exercício da 
atribuição para a entidade que recebeu a atribuição, mas, vinculação. 
Segundo CYONIL BORGES e ADRIEL SÁ (BORGES, Cyonil. SÁ, Adriel. Manual 
de direito administrativo facilitado. 2. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: 
Juspodvim. 2017. p. 299), a descentralização política (também conhecida como 
vertical) ocorre quando a Constituição Federal de 1988 define quais as atribuições 
(competência) que cada ente federativo irá exercer. Lembrando que no Brasil temos 
quatro entes federados: União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios. 
Com isso, a alternativa E irá afirmar que a descentralização política ocorre 
quando os entes descentralizados (Estados, Distrito Federal e Municípios) exercem 
atribuições próprias que são do ente central (União), isso porque, estão previstos na 
própria CF88. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas. 
 
a) Os entes criados por descentralização permanecem hierarquicamente 
subordinados aos órgãos dos quais foram descentralizados. 
 
- Não há hierarquia entre o Ente que transfere o exercício da descentralização e a 
entidade administrativa que recebe este exercício, há vinculação ou controle 
finalístico. 
 
b) A administração centralizada atua por meio de órgãos públicos, que são unidades 
dotadas de personalidade jurídica e que expressam a vontade do Estado. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
6 
 
- De fato, na desconcentração a Administração é exercida com auxílio de órgãos 
públicos, todavia, órgãos públicos não possuem personalidade jurídica, são 
diretamente subordinados a autoridade que os instituíram. 
 
 
c) A descentralização administrativa caracteriza-se pela retirada de atribuições da 
esfera do interesse público e sua transferência para o domínio privado. 
 
- A descentralização administrativa ocorre com a transferência das atribuições dentro 
da esfera pública, ou seja, quando um Ente transfere o exercício das atribuições para 
uma entidade administrativa (por exemplo, para uma autarquia). 
 
d) A criação e a extinção de órgãos públicos devem observar a exigência de lei ou 
decreto específico. 
 
- A criação e extinção de órgãos públicos devem observar a exigência de LEI. Decreto 
não pode criar ou extinguir órgãos públicos, conforme art. 84, VI, a, CF/88. 
 
e) A descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce 
atribuições próprias que não decorrem do ente central. 
 
- Resposta correta, conforme comentário acima. Lembrando que, descentralização 
política é quando a CF/88 determina as atribuições (competência) de cada Ente 
Federado. 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
7 
 
3. (Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário) Assinale 
a opção que indica entidades que apresentam personalidade jurídica de direito privado, 
são criadas mediante autorização por lei, desempenham atividade econômica e estão 
sujeitas ao controle estatal. 
 
a) autarquia e fundação 
b) sociedade de economia mista e fundação 
c) fundação e empresa pública 
d) empresa pública e sociedade de economia mista 
e) autarquia e empresa pública 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: D 
 
As Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista são entidades 
administrativas que podem ser instituídas pelo Poder Público para: a) prestar serviços 
públicos, ou; b) explorar atividade econômica. Tal possibilidade é previsto no art. 
173, CF/88. 
Para responder esta questão é fundamental conhecermos a definição legal de 
Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista previsto nos artigos 3º e 4º da Lei 
nº 13.303/16: 
“Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de 
direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital 
social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos 
Municípios. 
Parágrafo único. Desde que a maioria do capital votante permaneça em 
propriedade da União, do Estado, do Distrito Federal ou do Município, será admitida, 
no capital da empresa pública, a participação de outras pessoas jurídicas de direito 
público interno, bem como de entidades da administração indireta da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade 
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta. 
§ 1º A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os 
deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei nº 
6.404, de 15 de dezembro de 1976, e deverá exercer o poder de controle no interesse 
da companhia, respeitado o interesse público que justificou sua criação. 
§ 2º Além das normas previstas nesta Lei, a sociedade de economia mista com 
registro na Comissão de Valores Mobiliários sujeita-se às disposições da Lei nº 6.385, 
de 7 de dezembro de 1976”. 
 
Desmembrando os artigos, podemos observar: 
 
EMPRESAS PÚBLICAS: 
- PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO; 
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MUDE SUA VIDA! 
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- CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI; 
- PATRIMÔNIO PRÓPRIO; 
- CAPITAL SOCIAL INTEGRALMENTE PÚBLICO; 
- PODE ADOTAR QUALQUER MODALIDADE EMPRESARIAL (LTDA, S.A, e dentre 
outros). 
- O CAPITAL SOCIAL PODE SER TANTO DOS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
COMO AS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA; 
 
Então temos que as Empresas Estatais são entidades que necessitam de uma lei 
autorizando sua criação e irão possuir patrimônio próprio, mas, seu capital social 
será, obrigatoriamente, 100% público, podendo ter participação de entes e entidades 
da Administração Pública, todavia, mesmo assim, sua personalidade jurídica será de 
direito privado. 
Exemplo: CAIXA ECONOMICA FEDERAL e CORREIOS. 
 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
- PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO; 
- CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI; 
- MODALIDADE SOCIETÁRIA DEVERÁ SER SOCIEDADE ANÔNIMA (S.A.); 
- AÇÕES COM DIREITO DE VOTO DEVEM PERTENCER MAJORITARIAMENTE AO PODER 
PÚBLICO; 
 
Com isso, Sociedade de Economia Mista são entidades empresariais que necessitam 
de uma lei autorizando sua criação e irão, obrigatoriamente, adotar a modalidade 
empresarial de Sociedade Anônima (S/A) e com capital social majoritariamente 
público. 
Exemplo: BANCO DO BRASIL e PETROBRÁS. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas. 
 
a) Autarquia e fundação- Segundo art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, Autarquia é “o serviço autônomo, criado 
por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor 
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”. 
- O art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, Fundação Pública é “a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de 
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam 
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, 
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos da União e de outras fontes” . 
 
b) Sociedade de economia mista e fundação 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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- O art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, Fundação Pública é “a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de 
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam 
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, 
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos da União e de outras fontes” . 
 
c) Fundação e empresa pública 
 
- O art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, Fundação Pública é “a entidade dotada de 
personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de 
autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam 
execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, 
patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento 
custeado por recursos da União e de outras fontes” . 
 
e) Autarquia e empresa pública 
 
- Segundo art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67, Autarquia é “o serviço autônomo, criado 
por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar 
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor 
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”. 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
10 
 
4. (Prova: CESPE - 2018 - TCE-PB - Agente de Documentação) No processo de 
descentralização por serviço, em que o órgão passa a deter a titularidade e a execução do 
serviço, ocorre 
 
a) o exercício da capacidade administrativa do órgão descentralizado mediante 
dependência financeira em relação ao poder central. 
b) a sujeição do órgão descentralizado a controle — ou tutela —, exercido pelo poder 
central nos limites da lei para assegurar certa independência ao órgão descentralizado. 
c) o uso de patrimônio próprio pelo órgão descentralizado, bem como a sua não sujeição ao 
princípio da especialização. 
d) a sujeição do órgão descentralizado ao princípio da especialização, bem como a sua 
dependência financeira em relação ao poder central. 
e) a distribuição interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: B 
 
A descentralização por serviço ocorre quando uma autoridade transfere a 
titularidade da execução de serviços públicos para uma entidade criada com a 
finalidade específica de exercer tal atribuição, não ocorrendo uma relação hierárquica 
entre a autoridade que transferiu a titularidade para a entidade. 
Vejamos o que a doutrina irá mencionar: 
“Por força desta descentralização, cria-se uma entidade administrativa, com 
personalidade jurídica própria, para exercer uma atividade em caráter específico, 
transferindo-se para o ente descentralizado poderes de decisão para o desempenho 
dessas atividades específicas” (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito 
administrativo. 14. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodvim. 2015. p. 159). 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas. 
 
a) o exercício da capacidade administrativa do órgão descentralizado mediante 
dependência financeira em relação ao poder central. 
 
- A descentralização por serviços, por meio da criação de uma entidade 
administrativa, concede para esta nova entidade autonomia financeira e 
administrativa para atuar na prestação de serviços. 
 
c) o uso de patrimônio próprio pelo órgão descentralizado, bem como a sua não 
sujeição ao princípio da especialização. 
 
- De fato, a nova entidade administrativa ganha um patrimônio próprio para 
conseguir prestar suas finalidades. Entretanto, por princípio da especialização, 
entende-se como a possibilidade de criação de entidades administrativas para a 
prestação de finalidades específicas, ou seja, a própria ideia de descentralização é a 
aplicação do princípio da especialização. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
11 
 
d) a sujeição do órgão descentralizado ao princípio da especialização, bem como a 
sua dependência financeira em relação ao poder central. 
 
- Como mencionado anteriormente, o princípio da especialização é a própria ideia da 
descentralização, todavia, é uma característica desta técnica de organização 
administrativa a autonomia financeira e administrativa dessas novas entidades. 
 
e) a distribuição interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. 
 
- A alternativa está incorreta por apresentar, justamente, a definição de 
desconcentração administrativa. 
 
5. (CESPE - 2018 - TCE-PB - Agente de Documentação) Serviço autônomo com 
personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, criado por lei 
para executar atividades típicas da administração pública que requeiram, para seu 
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada é o conceito 
de 
 
a) consórcio público. 
b) autarquia. 
c) empresa pública. 
d) fundação pública. 
e) sociedade de economia mista. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: B 
Para responder esta questão é necessário nos socorremos da definição de 
autarquia no art. 5º, I, do Decreto-Lei nº 200/67. 
“Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: 
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, 
patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração 
Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e 
financeira descentralizada”. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas. 
 
a) Consórcio público 
 
- Pela Lei º 11.107/05, consórcio público será associação pública ou pessoa jurídica 
de direito privado com a finalidade de realização de objetivos em comum entre os 
Entes Federados (art. 1º). 
 
C) Empresa Pública 
 
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MUDE SUA VIDA! 
12 
 
- Pela Lei nº13.303/16, empresa pública será “a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, 
cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito 
Federal ou pelos Municípios” (art. 3º, caput). 
 
D) Fundação Pública 
 
- Já no Decreto-lei nº200/67, fundação pública é “a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização 
legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por 
órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio 
próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por 
recursos da União e de outras fontes” (art. 5º, IV). 
 
E) Sociedade de Economia Mista 
 
- Por fim, sociedade de economia mista “é a entidade dotada de personalidade 
jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade 
anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal, aosMunicípios ou a entidade da administração indireta” 
(art. 4º, caput, Lei nº 13303/16). 
 
6. (CESPE - 2017- TRE-TO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Consideram-se 
entes da administração direta 
 
a) as entidades vinculadas ao ministério em cuja área de competência estiver enquadrada 
sua principal atividade. 
b) as entidades da sociedade civil qualificadas como organização social. 
c) as autarquias. 
d) os serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos 
ministérios. 
e) as fundações públicas. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
GABARITO: D 
 
A questão exigida a literalidade do art. 4º, I, do Decreto-Lei nº 20//67, a saber: 
 
“Art. 4° A Administração Federal compreende: 
I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura 
administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.” 
De uma maneira mais fácil, é só lembrar que a Administração Pública Direta é 
formada pelos Entes Federativos (União, Estados-Membros, Municípios e Distrito 
Federal) e seus órgãos públicos. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
13 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas. 
 
 
a) as entidades vinculadas ao ministério em cuja área de competência estiver 
enquadrada sua principal atividade. 
 
- “As entidades vinculadas” são as entidades que integram a Administração Pública 
Indireta, conforme consta o parágrafo único do art. 4º, DL nº 200/67. 
 
 
b) as entidades da sociedade civil qualificadas como organização social. 
 
- Conhecidas como “OS”, essas entidades integram o chamado Terceiro Setor. 
 
 
c) as autarquias. 
 
- Pelo art. 4º, II, “a”, do DL nº 200/67, as Autarquias são o primeiro exemplo de 
entidades da Administração Pública Indireta. 
 
 
e) Fundações públicas 
- Pelo art. 4º, II, “d”, do DL nº 200/67, fundações públicas, também, são exemplos 
de ENTIDADES integrantes da Administração Pública Indireta. 
 
7. (CESPE - 2017 - TRT-7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A 
respeito do regime jurídico das empresas públicas e das sociedades de economia mista 
federais, assinale a opção correta. 
 
a) As empresas públicas somente poderão adotar a forma de sociedade anônima. 
b) As causas em que as empresas públicas figurarem como autoras serão processadas 
na justiça comum do estado da Federação onde estiverem sediadas. 
c) Os empregados dessas empresas ou dessas sociedades não poderão cumular seus 
empregos com outros empregos, cargos e funções públicas, a não ser nas hipóteses 
constitucionalmente previstas. 
d) Tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sujeitam-se ao 
regime falimentar. 
 
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14 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
GABARITO: C 
 
Trata-se de exigência constitucional que, aliás, não é exclusiva para as 
empresas públicas e sociedade de economia mista, mas, abrange todo quadro de 
pessoal da Administração Pública Direta e Indireta, a saber: 
“Art. 37 (CF/88). (...): 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso 
XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas; 
 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público”. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Não tem como negar que esta questão não tenha a “cara” da banca, tratando um 
tema de forma ampla. Vamos analisar as demais alternativas. 
 
 
a) As empresas públicas somente poderão adotar a forma de sociedade 
anônima 
 
- Não! Na verdade, quem deverá apenas adotar a forma de sociedade anônima (S.A.) 
será a SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, como observamos da leitura do art. 4º, 
Lei nº 13303/16. As EMPRESAS PÚBLICAS poderão adotar as outras formas 
societárias previstas no ordenamento jurídico brasileiro (por exemplo, as sociedades 
limitadas). 
 
 
b) As causas em que as empresas públicas figurarem como autoras serão 
processadas na justiça comum do estado da Federação onde estiverem 
sediadas. 
 
- Esta alternativa exigia o conhecimento, pelo candidato(a), da súmula nº 566, do 
STJ: “é competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade 
de economia mista”. O que a súmula quer tratar é o seguinte: nas demandas judiciais 
em que tiver sociedade de economia mista, seja como autora ou ré, serão 
processadas e julgadas na Justiça Estadual (Comum). 
Já as empresas públicas, será competente a justiça do Ente que pertence a empresa. 
Ou seja, se for empresa pública federal, competência da Justiça Federal; se for 
empresa pública estadual e municipal, competência da Justiça Estadual. 
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15 
 
 
 
D) Tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sujeitam-
se ao regime falimentar. 
 
- O art. 2º, inciso I, da Lei º 11101/05 (Lei de Falência e Recuperação Judicial) irá 
mencionar que não aplica a Lei Falimentar para as empresas públicas e sociedade de 
economia mista. 
 
8. (CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Ao 
transferir, por contrato, a execução de atividade administrativa para uma pessoa jurídica 
de direito privado, a União se utiliza do instituto da 
a) Desconcentração 
b) Outorga 
c) Descentralização 
d) Concentração 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: C 
 
A descentralização, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente de Paula, ocorre 
“quando o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras 
pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas 
pessoas distintas: o Estado (a União, o Distrito Federal, um estado ou um município) 
e a pessoa que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição” 
(ALEXANDRINO, Marcelo. VICENTE, Paulo. Direito administrativo 
descomplicado. 25. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:Forense: São Paulo: Método. 
2017. p. 27). 
A descentralização pode ocorrer por outorga (também chamado por serviço ou 
legal) e por delegação (também chamado por colaboração ou negocial). 
Será por outorga quando o Ente Federado cria uma pessoa jurídica (entidade 
administrativa) e transfere a atribuição para ela. Já por delegação ocorre quando o 
Ente Federado transfere, por contrato ou ato unilateral, a EXECUÇÃO de um serviço 
público para uma pessoa física ou jurídica. 
Veja que a questão menciona que a transferência do EXERCÍCIO se deu por 
meio de um CONTRATO, restando como única alternativa a letra “c”. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Essa é uma questão que pode gerar dúvida sobre suas alternativas, então, vamos 
analisar. 
 
 
a) Desconcentração 
 
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16 
 
- Desconcentração é uma técnica administrativa de organização em que, dentro da 
própria pessoa jurídica há uma distribuição de competências. Uma autoridade 
competente transfere o exercício de uma atribuição para um subordinado. É o que 
justifica a criação de órgãos públicos. Lembre-se: desconcentração configura 
subordinação. 
 
 
b) Outorga 
 
- Conforme apontado acima, a outorga é uma forma de descentralização, todavia, 
será outorga quando o Ente Federado cria uma entidade administrativa (por exemplo, 
uma empresa pública) e transfere para ela a titularidade do serviço público. 
 
 
D) Concentração 
- Concentração é justamente o acúmulo de competências em um Ente Federado ou 
uma entidade administrativa, para facilitar o exercício de suas competências o Ente 
ou a entidade poderão transferirseu exercício para subordinados, por meio da 
desconcentração. 
 
9. (CESPE - 2017 - TRE-Ba - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Assinale a opção 
correta no que tange às entidades públicas em espécie e à administração direta e indireta. 
 
a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo 
dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público. 
b) Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma empresa 
pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica de direito público. 
c) As agências reguladoras são, em regra, autarquias sob regime especial criadas com a 
finalidade de disciplinar e controlar certas atividades econômicas. 
d) As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo constituídas 
sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas com direito a voto 
devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo. 
e) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração 
direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são entidades voltadas à busca 
de interesse público. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: C 
 
As agências reguladoras são autarquias de regime especial. 
Inicialmente, vamos relembrar a definição de uma “autarquia”, segundo art. 
5º, I, do Decreto-lei 200/67, Autarquia é “o serviço autônomo, criado por lei, com 
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas 
da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão 
administrativa e financeira descentralizada”. 
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17 
 
Mas, o que seria esse “regime especial”? A resposta está no art. 3º, caput, da 
Lei n. 13848/19 (Lei das Agências Reguladoras). 
“Art. 3º A natureza especial conferida à agência reguladora é caracterizada 
pela ausência de tutela ou de subordinação hierárquica, pela autonomia funcional, 
decisória, administrativa e financeira e pela investidura a termo de seus dirigentes e 
estabilidade durante os mandatos, bem como pelas demais disposições constantes 
desta Lei ou de leis específicas voltadas à sua implementação.” 
Com isso, agências reguladoras, são autarquias que não se submetem a 
subordinação hierárquica ou tutela dos Entes Federados, possuindo autonomia 
funcional, decisória, administrativa e financeira, com dirigentes que gozarão de 
estabilidade no exercício de seus mandatos, além de outras disposições em leis 
específicas. 
A finalidade de uma agência reguladora é a intervenção indireta na economia, 
ou seja, fiscalizar e controlar determinados setores econômicos, como por exemplo, 
a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas 
 
 
a) As fundações públicas são entidades integrantes da administração indireta, sendo 
dotadas exclusivamente de personalidade jurídica de direito público. 
 
- De fato, as fundações públicas são entidades da Administração Indireta (Decreto-
Lei 200/67, art. 4º, inciso II, “d”), mas, as fundações públicas podem ser de DIREITO 
PÚBLICO ou de DIREITO PRIVADO, inclusive, o próprio Supremo Tribunal Federal, 
em 2019, já reconheceu esta subdivisão, no Recurso Extraordinário nº 716378. 
 
 
b) Criada por força de autorização legal como instrumento de ação do Estado, uma 
empresa pública federal é uma pessoa jurídica dotada de personalidade jurídica 
de direito público. 
 
- Como observamos da leitura do art. 3º da Lei 13303/16, realmente, as empresas 
públicas precisam de lei que autorize sua criação, mas, por força constitucional (art. 
173, § 1º, II, CF/88) se sujeitaram ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
ou seja, direito privado. 
 
 
D) As sociedades de economia mista são submetidas a regras especiais, sendo 
constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou limitadas, cujas ações ou cotas 
com direito a voto devem pertencer, em sua maioria, ao ente federativo. 
 
- A Constituição Federal, no art. 173, § 1º, exige que as empresas públicas e 
sociedades de economia mista sejam regidas por um Estatuto Jurídico (Lei n. 
13303/16), e, em análise ao próprio Estatuto, no art. 4º, é expresso que sociedade 
de economia mista deve ser constituída apenas sob a forma de sociedade anônima. 
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E) As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da 
administração direta federal, são instrumentos de ação do Estado, logo, são 
entidades voltadas à busca de interesse público. 
 
- O erro da alternativa foi inserir as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista como integrantes da Administração DIRETA FEDERAL. Primeiro, pertencem a 
Administração INDIRETA (Decreto-lei n. 200/67, art. 4º, II) e ainda, não é exclusivo 
da União, podendo todos os demais Entes Federados (Estados, Distrito Federal e 
Municípios) constituírem suas estatais. 
 
10. (CESPE - 2016 - TRT-8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) 
Com base nas disposições constitucionais e no regime jurídico referentes à administração 
indireta, assinale a opção correta. 
 
a) Os conselhos profissionais são considerados autarquias profissionais ou corporativas. 
 
b) Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), a nomeação dos presidentes das 
entidades da administração pública indireta independe de aprovação prévia do Senado 
Federal. 
 
c) As sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não estão sujeitas 
à fiscalização do Tribunal de Contas da União. 
 
d) O consórcio público integra a administração direta de todos os entes da Federação 
consorciados, ainda que detenha personalidade jurídica de direito público. 
 
e) Existe relação de hierarquia entre a autarquia e o ministério que a supervisiona. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
GABARITO: A 
 
O art. 58, § 2º da Lei 9649/98 definiu os conselhos profissionais como 
autarquias, com isso, possuem personalidade jurídica de direito público, autonomia 
administrativa e financeira, além de regulamentação própria. A finalidade de tais 
conselhos é a fiscalização do exercício de profissionais liberais, como, por exemplo, 
o Conselho Federal de Medicina, por isso, também são denominadas de “autarquias 
profissionais” ou “autarquias coorporativas”. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas 
 
B) Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), a nomeação dos presidentes das 
entidades da administração pública indireta independe de aprovação prévia do 
Senado Federal. 
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19 
 
 - Esta é a alternativa mais complexa da questão. Lendo a CF/88 não temos uma 
menção expressa que cabe ao Senado Federal aprovar, previamente, “a nomeação 
de presidentes das entidades da administração pública indireta”. Entretanto, o art. 
52, III, “d”, aponta que o Senado Federal irá aprovar, previamente, a escolha do 
Presidente e diretores do Banco Central. Esta entidade (Banco Central) é uma 
autarquia federal, portanto, entidade da administração pública indireta. 
 
 
c) As sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não estão 
sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas da União. 
- Pelo art. 71, inciso II, da CF/88 compete ao TCU "julgar as contas dos 
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta (...)", portanto, inclui-se as sociedades de economia 
mista. 
 
 
d) O consórcio público integra a administração direta de todos os entes da Federação 
consorciados, ainda que detenha personalidade jurídica de direito público. 
- O art. 6º, § 1º da Lei 11107/05 irá dispor que os consórcios públicos que forem 
constituídos com personalidade jurídica de direito público integrarão a administraçãoINDIRETA de todos os entes da Federação consorciados. 
 
 
e) Existe relação de hierarquia entre a autarquia e o ministério que a supervisiona. 
- NÃO! Na relação entre Administração Direta e Indireta existe VINCULAÇÃO, a 
Administração Pública exerce um controle finalístico sobre a Indireta, inclusive, em 
âmbito federal, denomina-se supervisão ministerial. E o que significa este controle? 
É um controle definido em lei que estipulará como poderá a Administração Direta 
fiscalizar as entidades, obedecendo os limites legais. 
 
11. (CESPE - 2016 - TRE-PI - Técnico Judiciário - Administrativa) O Tribunal Regional 
Eleitoral do Piauí (TRE/PI), cuja sede se encontra na capital do estado, integra a 
administração 
 
a) direta federal. 
b) direta fundacional federal. 
c) indireta estadual. 
d) autárquica indireta federal. 
e) indireta autárquica estadual. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: A 
 
Como sabemos, a Administração Pública é divida em DIRETA e INDIRETA. E o 
que é a Administração Direta? 
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20 
 
Para Dirley da Cunha Júnior “é aquela constituída a partir de um conjunto de 
órgãos públicos, através dos quais o Estado desempenha diretamente a atividade 
administrativa. Aqui, é a própria pessoa estatal (...)” (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. 
Curso de direito administrativo. 14. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodvim. 
2015. p. 159). Ou seja, Administração Direta é o próprio Ente Federado, e como 
sabemos, a União é formada por 3 (três) Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário 
(art. 2º, CF/88), e pelo art. 92, V, da CF/88, um dos órgãos do Poder Judiciário são 
os Tribunais e Juízes Eleitorais, mais especificamente, pertencente à União. 
Focando em nosso concurso do TJRS, este Tribunal integra qual Administração? 
Administração Pública Direta do Estado do Rio de Janeiro! 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
B) Direta fundacional federal. 
- Fundação pública integra a Administração INDIRETA. 
 
 
C) indireta estadual 
- Poder Judiciário integra um dos Poderes da União e dos Estados, logo, é 
Administração DIRETA, ainda, Justiça Eleitoral integra o Poder Judiciário Federal. 
 
 
D) Autárquica indireta federal 
- Como mencionamos, Poder Judiciário é Administração Direta, enquanto, autarquia 
é entidade da Administração Indireta. 
 
 
E) Indireta autárquica estadual 
- Poder Judiciário é Administração Direta e autarquia é administração Indireta. 
Ademais, Justiça Eleitoral integra o Poder Judiciário Federal. 
 
12. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Administrativa) No que se refere à 
desconcentração e descentralização, assinale a opção correta. 
 
a) A desconcentração implica, necessariamente, a criação de novas pessoas jurídicas. 
b) A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade administrativa 
a uma pessoa física. 
c) A desconcentração refere-se à repartição de funções entre órgãos de diferentes 
hierarquias da administração pública. 
d) A descentralização pode ocorrer, em algumas situações, mediante a transferência de 
competências da administração pública para fundações. 
e) A descentralização ocorre exclusivamente para a transferência de competências da 
administração pública a pessoas jurídicas de direito público. 
 
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21 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: D 
 
Esta questão é para ler com calma! 
Lembrando que descentralização é a prestação de serviços públicos pela 
Administração Pública por meio de terceiros. 
A descentralização pode ser por delegação quando a Administração Pública cria 
uma entidade administrativa (Administração Pública Indireta) e transfere a 
titularidade do serviço. 
Mas, a descentralização também pode ser por outorga, quando a Administração 
Pública, por contrato ou ato unilateral, transfere o EXERCÍCIO de um serviço público 
para pessoa física ou jurídica. 
As fundações públicas são entidades administrativas que integram a 
Administração Pública Indireta que irão exercer competências (atribuições) do Ente 
que os constituíram. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
a) A desconcentração implica, necessariamente, a criação de novas pessoas 
jurídicas. 
- A desconcentração é a transferência do exercício de competência dentro de uma 
pessoa jurídica (seja o Ente Federado ou a entidade administrativa), com isso, não 
há criação de novas pessoas jurídicas. 
 
 
b) A descentralização pode ocorrer por meio da delegação de atividade 
administrativa a uma pessoa física. 
- A descentralização por delegação ocorre quando é criado uma entidade 
administrativa (Administração Indireta), que podem ser: autarquia, fundação 
pública, empresa pública, sociedade de economia mista e consórcio públicos. Todas 
as entidades são pessoas jurídicas. 
 
 
c) A desconcentração refere-se à repartição de funções entre órgãos de diferentes 
hierarquias da administração pública. 
- A desconcentração é definida pela transferência do exercício para um subordinado 
dentro de uma pessoa jurídica, com isso, há necessidade do vínculo direto 
hierárquico. 
 
 
E) A descentralização ocorre exclusivamente para a transferência de competências 
da administração pública a pessoas jurídicas de direito público. 
- A descentralização pode ser por DELEGAÇÃO como também por OUTORGA. 
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22 
 
13. (CESPE - 2014 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Assinale a opção 
que apresenta apenas órgãos da administração pública direta. 
 
a) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Ministério da Saúde 
b) Banco Central do Brasil e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
c) PETROBRAS e Secretaria de Saúde do Ceará 
d) Banco do Brasil e Agência Nacional de Energia Elétrica 
e) Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Presidência da República 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
GABARITO: E 
 
Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, é entendido Administração Direta 
como “o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, 
estados, Distrito Federal e municípios), aos quais foi atribuída a competência para o 
exercício, de forma centralizada, de atividades administrativas” (ALEXANDRINO, 
Marcelo. PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 25. ed. rev. e 
atual. Rio de Janeiro:Forense: São Paulo: Método. 2017. p. 31). 
Como aponta o art. 76, CF/88, “O Poder Executivo é exercido pelo Presidente 
da República, auxiliado pelos Ministros de Estado”, com isso, temos como parte da 
Administração Pública Direta Federal, a Presidência da República e seus Ministérios. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e Ministério da Saúde 
- a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) é uma empresa pública, 
logo, integrante da Administração Indireta. 
 
 
b) Banco Central do Brasil e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
- O Banco Central do Brasil (BCB) é uma autarquia, enquanto, o Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE) é uma fundação pública. 
 
 
c) PETROBRAS e Secretaria de Saúde do Ceará 
- PETROBRAS é uma sociedade de economia mista, já a Secretaria de Saúde do Ceará 
é um órgão público 
 
 
d) Banco do Brasil e Agência Nacional de Energia Elétrica 
- Banco do Brasil (BB) é uma sociedade de economia mista, já a Agência Nacional de 
Energia Elétrica (ANEEL) é uma agência reguladora (autarquia de regime especial). 
 
NÃO SE ESQUEÇA! 
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23 
 
Administração Pública Direta – União, Estados-Membros, Distrito Federal, Municípios 
e seus, respectivos, órgãos públicos. 
 
Administração Pública Indireta – Autarquias, Fundações Públicas (de Direito Público 
ou de DireitoPrivado), Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e 
Consórcios Públicos (desde que tenham personalidade jurídica de direito público). 
 
14. (CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A respeito da 
administração direta e indireta, centralizada e descentralizada, assinale a opção correta. 
 
a) A chamada centralização desconcentrada é a atribuição administrativa cometida a uma 
única pessoa jurídica dividida internamente em diversos órgãos. 
b) A estrutura básica da administração direta na esfera estadual é composta pelo chefe do 
Poder Executivo, que tem como auxiliares os ministros de Estado. 
c) Sociedade de economia mista, empresa pública e fundação pública de direito público são 
categorias abrangidas pelo termo empresa estatal ou empresa governamental. 
d) A criação de uma diretoria no âmbito interno de um tribunal regional eleitoral (TRE) 
configura exemplo de descentralização administrativa. 
e) A administração direta é composta de pessoas jurídicas, também denominadas 
entidades, e a administração indireta, de órgãos internos do Estado. 
 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: A 
 
A centralização ocorre quando existe a concentração de um conjunto de 
atribuições (competência) a uma única pessoa jurídica (seja Ente Federado ou 
entidade administrativa). 
Para facilitar e visando resultados eficientes, utiliza-se a técnica da 
desconcentração, no qual, distribui o exercício das competências da pessoa jurídica, 
de forma interna, criando órgãos públicos, sendo interpretados como centros de 
competências. Lembrando que na desconcentração é evidente o vínculo de 
subordinação. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
B) A estrutura básica da administração direta na esfera estadual é composta pelo 
chefe do Poder Executivo, que tem como auxiliares os ministros de Estado. 
- Apenas o Poder Executivo FEDERAL tem a possibilidade de criar Ministérios, aos 
Poderes Executivo Estadual, Distrital e Municipal são criados secretarias como órgãos 
públicos de auxílio direto aos Chefes do Executivo. 
 
 
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24 
 
C) Sociedade de economia mista, empresa pública e fundação pública de direito 
público são categorias abrangidas pelo termo empresa estatal ou empresa 
governamental. 
– As Empresas Estatais englobam as: a) Empresas públicas e suas subordinadas ou 
controladas; b) Sociedade de Economia Mista e suas subordinadas ou controladas. 
 
 
D) A criação de uma diretoria no âmbito interno de um tribunal regional eleitoral 
(TRE) configura exemplo de descentralização administrativa. 
– Descentralização é a técnica de transferência de competência para um terceiro. 
Como no caso é criar uma diretoria ainda dentro do próprio órgão, trata-se de 
desconcentração. 
 
 
E) A administração direta é composta de pessoas jurídicas, também denominadas 
entidades, e a administração indireta, de órgãos internos do Estado. 
- Justamente o inverso. Administração Direta é composta pelos Entes Federados e 
seus órgãos públicos, e, Administração Indireta é composta por entidades 
administrativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. ATOS ADMINISTRATIVOS: CONCEITO, REQUISITOS, ATRIBUTOS, 
CLASSIFICAÇÃO E ESPÉCIES 
 
15. (CESPE - 2020 - TJ-PA - Auxiliar Judiciário) A propriedade da administração de, por 
meios próprios, pôr em execução suas decisões decorre do atributo denominado 
 
a) exigibilidade. 
b) autoexecutoriedade. 
c) vinculação. 
d) discricionariedade. 
e) medidas preventivas. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: B 
 
A autoexecutoriedade é um dos atributos do ato administrativo, junto com 
presunção de legitimidade, imperatividade e tipicidade. 
Entende-se por este atributo como a possiblidade da Administração Pública 
executar, de imediato, seus atos administrativos, inclusive, dependendo da situação, 
com o uso da força, sem prévia autorização judicial. IMPORTANTE! Nem todo ato 
administrativo poderá ser autoexecutável, mas, apenas nos casos previstos em lei 
ou quando se tratar de medida de urgência. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
a) Exigibilidade. 
- A exigibilidade é um meio indireto em que a Administração Pública consegue obrigar 
o administrado a cumprir a um ato administrativo, como por exemplo, a multa 
administrativa. A questão menciona em meios próprios, ou seja, a própria 
Administração realizando o ato. Vale apontar que parcela da doutrina insere a 
exigibilidade dentro da autoexecutoriedade. 
 
 
C) Vinculação 
- A vinculação ocorre quando a lei define como deverá ser realizado a prática de um 
ato administrativo, retirando a vontade do agente público sendo obrigado a seguir 
ao fiel cumprimento da lei ao praticar o ato. 
 
 
D) Discricionariedade 
- A discricionaridade na prática de um ato administrativo é possível quando a lei dá 
uma liberdade regrada (limitada) para o agente público praticar determinado ato. 
 
 
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26 
 
E) medidas preventivas 
- Nem toda medida preventiva, para repudiar determinada situação, poderá ser 
realizada pela Administração Pública por meios próprios. Inicialmente, exige-se a 
autorização legal, e, em determinadas situações, em especial, quando envolver a 
restrição de direitos fundamentais, a necessidade de autorização judicial. 
 
16. (CESPE - 2020 TJ-PA - Auxiliar Judiciário) O atributo ou característica do ato 
administrativo que assegura que o ato é verdadeiro, mesmo que eivado de vícios ou 
defeitos, até que se prove o contrário, denomina-se 
 
a) finalidade. 
b) exequibilidade. 
c) autoexecutoriedade. 
d) coercibilidade. 
e) presunção de legitimidade. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: E 
 
Como o próprio nome aponta, há uma presunção que o ato administrativo 
praticado está de acordo com o ordenamento jurídico. Um ponto relevante de se 
apontar é que, todo ato administrativo, goza de presunção de legitimidade e 
tipicidade, já a autoexecutoriedade e imperatividade estará presente em alguns atos 
administrativos. 
A ideia da presunção de legitimidade é reconhecer que a Administração Pública 
sempre está atuando de acordo com a Constituição Federal de 1988, portanto, ao 
estipular obrigações ou até realizar uma conduta ao administrado, estaria o Poder 
Público cumprindo com a Carta Magna, todavia, trata-se de uma presunção, ou seja, 
é possível de ser contestado, ao ponto de que, na existência de vícios ou defeitos é 
possível a retirada do ato administrativo no ordenamento jurídico. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) finalidade 
- A finalidade é um requisito do ato administrativo, é um requisito vinculado (o que 
significa que é definido em lei), é o que a Administração Pública busca alcançar com 
a prática do ato, que seria o interesse público. 
 
 
b) Exequibilidade 
- É uma forma de classificação do ato administrativo quando buscamos diferenciar 
tais atos em relação a produção de seus efeitos, podendo ser: a) perfeito; b) 
imperfeito; c) pendente; d) consumado ou exaurido. 
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27 
 
 
 
c) Autoexecutoriedade 
- Trata-se de um atributo do ato administrativo que permite que a Administração 
Pública o pratique se valendo de meios próprios, ou seja, auto executando-o. 
 
 
d) Coercibilidade 
- Coercibilidade também é chamada de Exigibilidade, também é um atributo do ato 
administrativo que permite que a Administração Pública exija do administrado uma 
determinada obrigação, com a possibilidade de imputação de alguma penalidade 
administrativa (por exemplo, cassação de alvará). 
 
17. (CESPE - 2019 - MPC-PA - Assistente Ministerial de Controle Externo) Acerca dos 
atos administrativos, assinalea opção correta. 
 
a) São atos administrativos somente os atos produzidos pelos poderes do Estado. 
b) Licença é ato administrativo discricionário, na medida em que ao poder público compete 
a análise do preenchimento dos requisitos legais exigidos para o exercício de 
determinada atividade. 
c) A imperatividade caracteriza-se pela permissão para a imposição de obrigações a 
terceiros, ainda que estas venham a contrariar interesses privados. 
d) Em virtude da inafastabilidade do interesse público, os atos administrativos devem 
possuir destinatários gerais e indeterminados, sendo vedada a edição de atos com 
destinatários individualizados, ainda que coletivos. 
e) São atos administrativos simples somente os atos praticados por agente público de forma 
isolada. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
GABARITO: C 
 
Trata-se de uma ótima questão para estudo já que a alternativa correta é a 
aplicação de um conceito. De fato, a imperatividade, que se trata de um atributo do 
ato administrativo, é a possibilidade de impor obrigações aos administrados, mesmo 
que isso conflite com os interesses dos mesmos (por exemplo, limitações 
administrativas em relação a exploração de uma atividade econômica), há um ponto 
relevante na imperatividade: é uma imposição unilateral, o que significa que não 
precisa da anuência do terceiro, e com isso, tem força coercitiva. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) São atos administrativos somente os atos produzidos pelos poderes do Estado. 
- A redação desta alternativa pode levar o candidato(a) a dúvidas, mas, o que se 
extrai na afirmação é que apenas a Administração Direta (Entes Federados) podem 
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28 
 
praticar atos administrativos, o que é incorreto, afinal, também é possível a prática 
de atos administrativos pelas entidades da Administração Pública Indireta, além dos 
particulares que, por ato unilateral ou contratual, atuem em nome do Poder Público 
(exemplo, concessionárias de serviço público). 
 
 
b) Licença é ato administrativo discricionário, na medida em que ao poder público 
compete a análise do preenchimento dos requisitos legais exigidos para o exercício 
de determinada atividade. 
- Licença é um ato administrativo VINCULADO, justamente, como aponta a 
alternativa, porque deverá a Administração Pública analisar o preenchimento dos 
requisitos legais, e com isso, caso esteja de acordo com a lei, deverá (não há 
conveniência e oportunidade) reconhecer o benefício ao administrado, como por 
exemplo, as licenças de localização e funcionamento. 
 
 
d) Em virtude da inafastabilidade do interesse público, os atos administrativos devem 
possuir destinatários gerais e indeterminados, sendo vedada a edição de atos com 
destinatários individualizados, ainda que coletivos. 
- Quando estudamos a classificação dos atos administrativos, uma das primeiras 
maneiras de diferenciá-los é quanto aos destinatários, é possível a existência tanto 
de atos administrativos gerais, como por exemplo, um regulamento, como também 
é possível a existência de atos administrativos individuais, que produzem efeitos 
concretos, ou seja, voltados a uma pessoa ou grupo de pessoas determinados (por 
exemplo, a nomeação de um candidato aprovado em concurso público). 
 
 
e) São atos administrativos simples somente os atos praticados por agente público 
de forma isolada. 
- O ato administrativo simples é aquele praticado de forma isolada, todavia, pode ser 
praticado tanto por um agente público como também por um órgão público, como 
por exemplo, uma pasta da secretaria municipal emitindo uma certidão. 
 
18. (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Assistente Administrativo Fazendário) Assinale a opção 
que apresenta o atributo pelo qual determinados atos administrativos podem ser 
executados direta e imediatamente pela própria administração pública, 
independentemente de intervenção do Poder Judiciário. 
 
a) presunção de legitimidade 
b) imperatividade 
c) autoexecutoriedade 
d) tipicidade 
e) presunção de veracidade 
 
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29 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: C 
 
A autoexecutoriedade é um dos atributos do ato administrativo, junto com 
presunção de legitimidade, imperatividade e tipicidade. 
Entende-se por este atributo como a possiblidade da Administração Pública 
executar, de imediato, seus atos administrativos, inclusive, dependendo da situação, 
com o uso da força, sem prévia autorização judicial. IMPORTANTE! Nem todo ato 
administrativo poderá ser autoexecutável, mas, apenas nos casos previstos em lei 
ou quando se tratar de medida de urgência. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) Presunção de legitimidade. 
- O atributo do ato administrativo da presunção de legitimidade é reconhecer, por 
meio de uma presunção relativa, que todo ato administrativo é praticado de acordo 
com o ordenamento jurídico brasileiro. 
 
 
b) Imperatividade. 
- A imperatividade, como atributo do ato administrativo, é a possibilidade da 
Administração Pública impor, sob pena de aplicação de penalidade administrativa, 
uma obrigação ao administrado. 
 
 
d) Tipicidade. 
- A tipicidade, também um atributo do ato administrativo, significa que o ato 
administrativo é aquele definido em lei, definindo os requisitos necessários para sua 
prática. 
 
 
E) Presunção de Veracidade 
- Presunção de veracidade é um desmembramento da presunção de legitimidade, 
administrativistas como Maria Sylvia Zanello Di Pietro, irá mencionar que, além de 
presumir que os atos administrativos estão de acordo com o ordenamento jurídico 
(legitimidade), os fatos e conteúdos que constam no ato são verdadeiros, condizem 
com a realidade, e por isso, são praticados (veracidade). 
 
 
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30 
 
19. (CESPE - 2017 - TRE-TO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) No que se refere 
aos vícios de competência na administração pública, assinale a opção correta. 
 
a) A remoção de ofício de servidor caracteriza abuso de poder. 
b) Quando o vício de competência não pode ser convalidado, caracteriza-se hipótese de 
nulidade absoluta. 
c) A convalidação é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um ato 
ilegal, operando efeitos posteriores. 
d) A usurpação de poder ocorre quando um servidor público exerce a função de outro 
servidor na mesma repartição. 
e) Ocorre desvio de poder quando a autoridade policial se excede no uso da força para 
praticar ato de sua competência. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: B 
A Convalidação, também chamada de Sanatória, é o ato administrativo 
discricionário que busca corrigir outro ato administrativo que apresenta vícios. A 
finalidade da convalidação é preservar o ato administrativo que se apresenta regular, 
mas, só será possível quando se tratar de vícios sanáveis. 
E quais são os vícios sanáveis? 1) vício de competência quanto a pessoa, 
quando não se tratar de competência exclusiva; 2) vício de forma, desde que não se 
trate de forma essencial definida em lei. 
Caso estamos diante de um ato administrativo que apresenta um vício 
insanável, logo, ilegal devem ser declarado sua nulidade absoluta. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) A remoção de ofício de servidor caracteriza abuso de poder. 
- Com base no art. 36, parágrafo único, inciso I, da Lei 8112/90, é possível, no 
interesse da Administração, a remoção, de ofício de servidor público. 
 
 
c) A convalidação é o ato administrativo pelo qual é suprido o vício existente em um 
ato ilegal, operando efeitos posteriores. 
- Uma característica da convalidação é que os efeitos são retroativos. 
 
 
d) A usurpação de poder ocorre quando um servidor público exerce a função de outro 
servidor na mesma repartição. 
- A usurpaçãode função pública é um crime tipificado no art. 328 do Código Penal, 
ocorre quando um PARTICULAR exerce, indevidamente, uma função pública, 
apresentando-se como agente público. 
 
 
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31 
 
e) Ocorre desvio de poder quando a autoridade policial se excede no uso da força 
para praticar ato de sua competência. 
- Inicialmente, precisamos relembrar que há um gênero chamado ABUSO DE PODER 
que configura com a prática de um ato administrativo de forma ilegal. São espécies 
deste gênero: EXCESSO DE PODER e DESVIO DE PODER/FINALIDADE. 
Excesso de poder há um vício de competência, sendo que o agente público pratica 
um ato administrativo sem ter competência ou excedendo o exercício da 
competência. Já o Desvio de Poder/Finalidade configura quando o agente público 
pratica o ato administrativo com fim diverso daquele previsto. 
O caso do uso além do permitido da força não representa um desvio da finalidade, 
mas um excesso no exercício da competência, logo, excesso de poder. 
 
20. (CESPE - 2017 - TRE-TO - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Com relação à 
classificação dos atos administrativos, assinale a opção correta. 
 
a) Configura ato simples aquele que necessariamente resulta da manifestação de órgão 
singular. 
b) Configura ato composto aquele que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, 
sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um ato único. 
c) Configura espécie de ato individual aquele que têm efeito prático imediato, como, por 
exemplo, as portarias administrativas. 
d) Configura espécie de ato geral aquele que produz efeitos no caso concreto, como, por 
exemplo, o tombamento. 
e) Configura ato complexo o decreto assinado pelo chefe do Executivo e referendado por 
ministro de Estado. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: E 
 
Como aponta a doutrina, ato complexo “é ato que resulta da soma ou fusão das 
vontades expressadas por mais de um órgão ou agente público. Todas as vantagens 
exprimidas são principais para a formação do ato, não havendo falar em vontade 
acessória” (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito administrativo. 14. ed. 
rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodvim. 2015. p. 119). 
Perceba que a alternativa apresenta uma situação que, a combinação das 
vontades representa um ato só, mesmo que exercido dentro da mesma estrutura da 
Administração Pública. 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) Configura ato simples aquele que necessariamente resulta da manifestação de 
órgão singular. 
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32 
 
- O ato administrativo simples é aquele praticado de forma isolada, todavia, pode ser 
praticado tanto por um agente público como também por um órgão público, como 
por exemplo, uma pasta da secretaria municipal emitindo uma certidão. 
 
 
b) Configura ato composto aquele que resulta da manifestação de dois ou mais 
órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, cuja vontade se funde para formar um 
ato único. 
- O conceito apresentado é de ato complexo, já ato composto “é aquele ato que a 
vontade principal é expressa por um único órgão, sendo que, para ela ter eficácia, 
reclama uma vontade acessória externada por outro órgão” (CUNHA JÚNIOR, Dirley 
da. Curso de direito administrativo. 14. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: 
Juspodvim. 2015. p. 119). 
 
 
c) Configura espécie de ato individual aquele que têm efeito prático imediato, como, 
por exemplo, as portarias administrativas. 
- Ato individual é aquele cujo destinatário é pessoa ou grupo de pessoas definidas. 
 
 
d) Configura espécie de ato geral aquele que produz efeitos no caso concreto, como, 
por exemplo, o tombamento. 
- Ato geral é aquele cujo o destinatário são pessoas indeterminadas. 
 
21. (CESPE - 2017 - TRT-7ª Região (CE) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A 
anulação de um ato administrativo, seja pela própria administração pública, seja pelo 
Poder Judiciário, se dá por motivos de legitimidade ou 
 
a) interesse. 
b) conveniência. 
c) legalidade. 
d) oportunidade. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: C 
 
Inicialmente, não podemos esquecer o art. 53, da Lei 9784/99: 
“Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de 
vício de legalidade, e pode revoga-los por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos”. 
A norma irá trazer dois institutos: anulação e revogação. Pela leitura da norma 
chegamos na seguinte conclusão: 
I – ANULAÇÃO: para atos com vício de legalidade (ilegalidade). 
II – REVOGAÇÃO: para atos que já não representam conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
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33 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
Para reformar a fundamentação da resposta: “Anulação – Ato ilegal é retirado do 
mundo jurídico, com efeitos retroativos à prática do ato. Dever da Administração. A 
competência da anulação do ato é do órgão que o produziu e do Judiciário (apenas 
por provocação). (...) Revogação – A regirada se sustenta na análise de conveniência 
e oportunidade, em que um ato até então legítimo já não mais atende ao interesse 
público, possuindo efeitos prospectivos. A competência da revogação do ato é do 
órgão que o produziu” (BORGES, Cyonil. SÁ, Adriel. Manual de direito 
administrativo facilitado. 2. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodvim. 2017. p. 
247) 
 
a) Interesse. 
- Interesse é justificativa para revogação. 
 
 
b) Conveniência 
- Conveniência é justificativa para revogação. 
 
 
d) Oportunidade 
- Oportunidade é justificativa para revogação. 
 
22. (CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico Judiciário - Área Administrativa) O pregoeiro de 
um tribunal regional eleitoral (TRE), em um certame licitatório para aquisição de urnas 
eletrônicas, resolveu negar provimento ao recurso de um licitante com fundamento em 
parecer da área técnica do tribunal. 
Nessa situação hipotética, a área técnica do tribunal praticou um ato administrativo 
 
a) punitivo. 
b) vinculado. 
c) normativo. 
d) ordinatório. 
e) enunciativo. 
 
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34 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: E 
 
O ato administrativo enunciativo apenas “enuncia” (declara) uma determinada 
situação, podendo a Administração, dependendo, emitir sua opinião sobre a situação. 
São exemplos de atos enunciativos: 
Certidões 
Atestados 
Pareceres 
Apostila 
Veja que a questão menciona que a área técnica do tribunal emitiu um 
PARECER, logo, um ato administrativo enunciativo. 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
a) Punitivo. 
- Como nome aponta, são aqueles atos administrativos que representam a aplicação 
de um penalidade para terceiro, em decorrência de uma infração cometida (exemplo, 
demissão de servidor público). 
 
 
b) Vinculado. 
- É o ato administrativo praticado em fiel cumprimento a lei, não há liberdade por 
parte do agente público em praticar o ato, devendo seguir os termos da lei. 
 
 
c) Normativo. 
- São atos administrativos gerais e abstratos, tendo como destinatários pessoas 
indeterminadas. 
 
 
d) Ordinatório. 
- Trata do funcionamento e a conduta dos agentes públicos, como por exemplo, as 
portarias internas. 
 
 
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35 
 
23. (CESPE - 2017 - TRE-BA - Técnico Judiciário - Área Administrativa) De acordo com a 
doutrina, os atos administrativos que possuem todas as suas condições e requisitos 
estipulados por lei, prevendo uma única e obrigatória atuação administrativa, são 
classificados como 
 
a) complexos. 
b) vinculados. 
c) constitutivos. 
d) declaratórios. 
e) discricionários. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: B 
 
O enunciado da questão tratado conceito de atos vinculados. Reforçando, são 
aqueles atos administrativos já definidos em lei, sendo que não há liberdade 
(discricionariedade) para o agente público em praticar o ato, obrigando-o a seguir, 
fielmente, ao definido em lei. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
 
a) Complexos. 
- O ato administrativo complexo configura quando há duas vontades de órgãos 
distintos, mas que são somadas, tornando um único ato administrativo. 
 
 
c) Constitutivos. 
- O ato administrativo constitutivo é aquele que cria, modifica ou extingue um direito, 
relação jurídica de terceiro. Constituindo uma situação jurídica. 
 
 
d) Declaratórios. 
No ato administrativo declaratório, há a Administração Pública reconhecendo a 
existência de um determinado direito já existente antes da prática deste ato. 
 
 
e) Discricionários. 
- Ato administrativo discricionário é aquele que pode ser praticado com certa 
liberdade pelo agente público, baseado em critério de conveniência e oportunidade. 
 
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36 
 
24. (CESPE - 2017 - TRE-Pe - Técnico Judiciário - Área Administrativa) A respeito dos 
atributos dos atos administrativos, assinale a opção correta. 
 
a) O ato administrativo configura instrumento de realização do interesse público, razão 
por que ele tem a coercibilidade como atributo absoluto. 
b) A imperatividade é atributo que dota de coercitividade todos os atos administrativos. 
c) A presunção de legitimidade do ato administrativo é atenuada pela possibilidade de o 
particular deixar de cumpri-lo quando houver alguma dúvida sobre sua legalidade. 
d) A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas hipóteses de 
cobrança de multa e de desapropriação. 
e) O contraditório e a ampla defesa suprimem a autoexecutoriedade dos processos 
administrativos. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: D 
O atributo da autoexecutoriedade significa a Administração Pública poder 
praticar seus próprios atos por meios diretos, inclusive, sem a necessidade de 
autorização judicial. 
Como a doutrina aponta, ao estudarmos a autoexecutoridade, percebemos que 
este atributo possui duas características: a) executoriedade; b) exigibilidade. 
A executoriedade é a prática, por meios próprios, dos atos administrativos. Já 
a exigibilidade é a possibilidade da Administração Pública obrigar uma determinada 
conduta a terceiros. Sobre a exigibilidade, regra geral, a Administração não pode 
realizar uma cobrança forçada, ou seja, por exemplo, ao impor uma multa para um 
administrado, não poderia se valer de meios para forçar o pagamento da penalidade, 
para isso, deverá se socorrer as vias judiciais. 
Ou então, caso realize a desapropriação de um determinado bem de um 
particular, deverá se valer de medida judicial previsto na Lei nº 3365/41 ou nas 
demais legislações específicas. 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Vamos analisar as demais alternativas: 
 
a) O ato administrativo configura instrumento de realização do interesse público, 
razão por que ele tem a coercibilidade como atributo absoluto. 
 
- Como estudamos, um dos requisitos/elementos dos atos administrativos é a 
finalidade, ou seja, atender ao interesse público, mas, a prática de um ato 
administrativo ainda deve respeitar aos direitos fundamentais, por essa razão, a 
coercibilidade (imposição) do ato administrativo não é uma prerrogativa absoluta, 
encontrando limites no próprio direito do administrado. 
 
 
b) A imperatividade é atributo que dota de coercitividade todos os atos 
administrativos. 
 
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37 
 
- A imperatividade (coercibilidade) é um dos atributos dos atos administrativos, mas, 
nem todos os atos administrativos terão imperatividade (por exemplo, a expedição 
de uma certidão). Lembre-se, todo ato administrativo sempre terá Presunção 
de Legitimidade e Tipicidade, e determinados atos terão Imperatividade e 
Autoexecutoriedade. 
 
 
c) A presunção de legitimidade do ato administrativo é atenuada pela possibilidade 
de o particular deixar de cumpri-lo quando houver alguma dúvida sobre sua 
legalidade. 
 
- A presunção de legitimidade é o atributo que faz entender, em um primeiro 
momento, que o ato administrativo praticado pela Administração Pública está de 
acordo com o ordenamento jurídico, logo, é o que justifica que seja cumprido. Se o 
particular tenha dúvida se sua legalidade, deverá se valer de medidas administrativas 
e judiciais para que tais dúvidas sejam esclarecidas, sem retirar sua obrigação, afinal, 
presume-se sua legitimidade. 
 
 
e) O contraditório e a ampla defesa suprimem a autoexecutoriedade dos processos 
administrativos 
. 
- A autoexecutoriedade é o atributo que, justamente, demonstra que o contraditório 
e ampla defesa não afasta a prática do ato administrativo, afinal, trata-se do atributo 
que permite a execução por meios diretos. Caso o particular se sinta prejudicado pelo 
ato administrativo, terá seu contraditório e ampla defesa respeitado para demonstrar 
a irregularidade do ato, seja, por exemplo, em processo administrativo ou em 
demanda judicial. 
 
25. (CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa) No que diz respeito às espécies de ato administrativo, assinale a opção 
correta. 
 
a) A homologação é ato unilateral e vinculado pelo qual a administração pública reconhece 
 a legalidade de um ato jurídico. 
b) Decreto é ato exclusivamente geral emanado do chefe do Poder Executivo. 
c) Licença é o ato administrativo bilateral e vinculado por meio do qual a administração 
pública faculta ao particular o exercício de determinada atividade. 
d) A admissão é o ato discricionário e unilateral pelo qual a administração reconhece ao 
particular que preencha os requisitos legais o direito à prestação de um serviço público. 
e) Parecer é ato opinativo e vinculante pelo qual os órgãos consultivos da administração 
pública emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. 
 
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38 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
GABARITO: A 
 
Vamos primeiro ver o conceito de Homologação como ato administrativo: 
“É ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública, em atividade de 
controle, reconhece a legalidade de um ato jurídico praticado. Ela é sempre posterior 
(a posteriori) e examina apenas o aspecto da legalidade, no que se distingue a 
aprovação a posteriori, que tem por fundamento um juízo de conveniência e 
oportunidade. Assim, enquanto a aprovação a posteriori é ato discricionário, a 
homologação é ato plenamente vinculado. Encarece de homologação, por exemplo, 
o procedimento licitatório e o concurso público, se, evidentemente, estiverem de 
acordo com as prescrições legais” (CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de direito 
administrativo. 14. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: Juspodvim. 2015. p. 123). 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Antes de analisarmos as demais alternativas, repare que a alternativa correta 
se aproxima do conceito doutrinário que apontamos acima, então, mais uma vez, a 
homologação é um ato que reconhece a legalidade de um ato jurídico praticado, logo, 
é um ato unilateral (afinal, só necessita da Administração atestar que a situação está 
de acordo com a lei) e vinculado (não há liberdade por parte do agente público em 
praticar o ato). 
b) Decreto é ato exclusivamente geral emanado do chefe do Poder Executivo. 
- Inicialmente, o decreto é um ato administrativo exclusivo dos Chefes do Poder 
Executivo (Prefeito, Governador e Presidente), sua função principal é dar fiel 
execução à lei, ou seja, detalhar a forma de aplicação da lei no âmbito da 
Administração Pública. Por isso, se a lei costuma ser geral e abstrata (para atender 
o maior número de situações o possível), o decreto também costuma ser geral

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