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alfaconcursos.com.br 
 
MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
EXERCÍCIOS ........................................................................................................................................................................ 2 
GABARITO ................................................................................................................................................................. 141 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (CESPE/TJ-AM/2019) Acerca dos princípios constitucionais do processo civil, julgue o item a 
seguir: 
O princípio do contraditório, por constituir garantia aplicável em situações específicas, não vincula a 
decisão do juiz, visto que, em geral, este deve decidir sem a oitiva das partes. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
“O princípio do contraditório, por constituir garantia aplicável em situações 
específicas, não vincula a decisão do juiz, visto que, em geral, este deve decidir sem a oitiva 
das partes.” 
 
O Princípio do Contraditório deve ser visto como regra no ordenamento jurídico, por 
força da CRFB (Art. 5°, LV) e pelo CPC (Art. 10). Excepcionalmente, o juiz poderá julgar sem 
ouvir a parte interessada, que são as decisões liminares (inaudita altera parte). 
 
Portanto, o gabarito é ERRADO. 
 
Solução Completa: 
O princípio do contraditório está previsto no artigo 5°, LV da CRFB/88. 
 
“Art. 5°, IV. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em 
geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes;” 
 
Também tem previsão em diversos artigos do CPC, sobretudo o artigo 10. 
 
“Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em 
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, 
ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”. 
 
O Contraditório significa o dever de informação e a possibilidade de manifestação e 
convencimento do órgão julgador. 
Tal princípio tem o efeito de impedir decisões surpresa às partes. Assim, uma das 
partes faz algum pedido no processo, é analisado pelo juízo, que comunica a parte 
contrária. Caso esta parte queira, poderá se manifestar sobre o pedido e aí, então, o juízo 
poderá proferir decisão. 
Logo, é a regra em nosso ordenamento jurídico. Todavia, existem algumas exceções, 
como a prevista no artigo 9° e 332 CPC, dê uma olhada: 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
 
“Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente 
ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: 
I - à tutela provisória de urgência; 
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ; 
III - à decisão prevista no art. 701 . 
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da 
citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar”. 
Nesses casos, o contraditório é diferido, postecipado, com uma decisão liminar 
(inaudita altera parte). 
 
Veja a assertiva: 
O princípio do contraditório, por constituir garantia aplicável em situações 
específicas, não vincula a decisão do juiz, visto que, em geral, este deve decidir sem a 
oitiva das partes. 
 
Portanto, o gabarito é ERRADO. 
 
2. (FGV, DPE-RJ/2019) Segundo o vigente Código de Processo Civil, o juiz proferirá as sentenças 
no prazo de 30 (trinta) dias, bem como poderá, nas causas que dispensem a fase instrutória, e 
independentemente de citação do réu, julgar liminarmente improcedente o pedido, se verificar, 
desde logo, a ocorrência de prescrição ou decadência. Trata-se de regras processuais que encerram 
a aplicação do princípio constitucional do(a): 
a) livre acesso à justiça; 
b) juiz natural; 
c) isonomia; 
d) ampla defesa; 
e) duração razoável do processo. 
 
Solução Rápida: O CPC, ao definir prazo para que o juiz realize seus pronunciamentos 
(Art. 203 c/c 226, CPC) – apesar de ser prazo impróprio, o que não impede que o juiz 
proferirá decisão, mesmo que ultrapassado o prazo – e ao garantir que possa ser proferida 
sentença de improcedência liminar do pedido (Art. 332, CPC), está privilegiando a duração 
razoável do processo (art. 4º). 
 
Portanto, o gabarito é a Letra E. 
 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
Solução Completa: 
a) Livre acesso à justiça ou inafastabilidade da tutela jurisdicional, tem previsão no 
artigo 5°, XXXV da CRFB/88 e no artigo 3° do CPC. Garante que a lei não pode afastar o 
exercício da função jurisdicional pelo Poder Judiciário. 
b) juiz natural, numa análise tridimensional, garante a impossibilidade de escolha do 
juízo, devendo observar as regras de fixação da competência, garante a imparcialidade do 
juízo e veda os tribunais ou juízos de exceção (Ad Hoc). 
c) isonomia prevê que, no processo em que tivermos partes em situação de 
desigualdade, poderá haver meios de se garantir o equilíbrio entre elas (paridade de armas), 
como no prazo em dobro para litisconsortes (Art. 229, CPC), na prioridade na tramitação 
para determinadas pessoas no processo (Art. 1.048), os prazos diferenciados à Fazenda 
Pública (Art. 180, 183 e 186). 
d) ampla defesa é consectária do devido processo legal e analisada junto ao princípio 
do contraditório, permite que as partes possam exercer seu poder de convencimento às 
decisões judiciais ao serem previamente informadas dos atos e tendo garantido seu poder 
de manifestação nos autos do processo. 
e) duração razoável do processo, por força do artigo 4°, CPC é analisado como uma 
garantia não somente de duração razoável do processo, mas de uma decisão judicial de 
mérito. 
O CPC, ao definir prazo para que o juiz realize seus pronunciamentos (Art. 203 c/c 226, 
CPC) – apesar de ser prazo impróprio o que não impede que o juiz proferirá decisão, mesmo 
que ultrapassado o prazo – e ao garantir que possa ser proferida sentença de improcedência 
liminar do pedido (Art. 332, CPC), está privilegiando a duração razoável do processo (art. 
6°º). 
Tal princípio também está previsto no artigo 5º, CRFB/88 e no artigo 139, CPC. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra E. 
 
3. (FGV /MRE/2017) A possibilidade de concessão, pelo juiz da causa, de tutela antecipatória do 
mérito, inaudita altera parte, em razão de requerimento formulado nesse sentido pela parte autora 
em sua petição inicial, está diretamente relacionada ao princípio: 
a) do juiz natural; 
b) da inércia da jurisdição; 
c) da inafastabilidade do controle jurisdicional; 
d) do contraditório; 
e) da motivação das decisões judiciais. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
Solução Rápida: 
Perceba que a questão trata de maneira reflexa de vários princípios. É necessário que 
você entenda que a interpretação por princípios pode ser feita utilizando-se uns de maneira 
direta e outros de maneira indireta ou reflexa. 
Assim, a questão está relacionada diretamente ao princípio da inafastabilidade da 
tutela jurisdicional ou acesso à justiça (Art. 3° CPC e Art. 5°, XXXV. CRFB). 
 Apesar de a questão tratar de uma decisão liminar (inaudita altera parte) que é 
exceção ao princípio do contraditório, o que a Banca pergunta é sobre o princípio que está 
relacionado diretamente e que traz a possibilidade de o juiz poder exercer sua atividade 
jurisdicional e poder proferir decisões. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra C. 
 
Solução Completa: 
a) do juiz natural – numa análise tridimensional, garante a impossibilidade de escolha 
do juízo, devendo observar as regras de fixação da competência, garante a imparcialidade 
do juízo e veda os tribunais ou juízos de exceção (Ad Hoc). 
b) da inércia da jurisdição – é considerado princípio e característica da Jurisdição. O 
processo tem início por provocação da parte. Após o início do processo, o juízo exerce atos 
de impulso oficial garantindo o seu regular desenvolvimento,sendo vedado conhecer de 
questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a iniciativa da parte. 
c) da inafastabilidade do controle jurisdicional, também chamado de Princípio do 
Acesso à Justiça, garante o exercício da jurisdição pelo Poder Judiciário. 
d) do contraditório – dever de informação e possibilidade de manifestação das partes 
em processos. 
e) da motivação das decisões judiciais – determina que a decisão judicial seja 
devidamente fundamentada, ou seja, que o juiz analise a manifestação das partes e sobre ela, 
de acordo com as normas jurídicas, profira suas decisões. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra C. 
 
4. (FCC/TRT/2018) Dispõe o CPC que o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, 
sendo-lhe vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a iniciativa da parte. 
Esse enunciado compreende os princípios: 
a) da adstrição ou congruência e da persuasão racional. 
b) do impulso oficial e dispositivo. 
c) da adstrição ou congruência e dispositivo. 
d) da persuasão racional e do livre convencimento. 
e) do livre convencimento e da eventualidade. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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Solução Rápida: 
1 - o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes – Princípio da Adstrição, 
Congruência ou da Correlação – impede a possibilidade de decisão ultra petita – quando o 
juiz concede mais do que foi pedido, extra petita – quando o juiz profere decisão diferente 
do que foi pedido e infra/citra petita – quando o juiz deixa de analisar o que foi pedido. 
2 - Vedado (ao juiz) conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a 
iniciativa da parte – Princípio da Inércia da Jurisdição ou do Dispositivo. 
Portanto, o gabarito é a LETRA C. 
 
Solução Completa: 
1 - o juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes – Princípio da Adstrição, 
Congruência ou da Correlação – impede a possibilidade de decisão ultra petita – quando o 
juiz concede mais do que foi pedido, extra petita – quando o juiz profere decisão diferente 
do que foi pedido e infra/citra petita – quando o juiz deixa de analisar o que foi pedido. 
Também chamadas de decisões ultra, extra e infra causa petendi. 
“Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe 
vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da 
parte. 
Princípio da congruência, da adstrição ou da correlação: Pelo princípio 
da congruência (da adstrição ou da correlação), a sentença deve se limitar a enfrentar as 
questões suscitadas e discutidas pelas partes durante o processo. 
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem 
como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi 
demandado.” 
 
2 - Vedado (ao juiz) conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exija a 
iniciativa da parte – Princípio da Inércia da Jurisdição ou do Dispositivo. 
 
Art. 2°. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, 
salvo as exceções previstas em lei. [PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO OU PRINCÍPIO 
DO DISPOSITIVO + PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL]. 
Este princípio determina que o juízo só poderá atuar quando devidamente provocado 
e tendo como limites a causa de pedir e os pedidos formulados. 
 
Persuasão racional – para garantir a efetividade da prestação jurisdicional, o juiz, 
sujeito imparcial e interessado no julgamento do processo de acordo com a existência ou 
não do direito material, poderá apreciar as provas que forem produzidas nos autos, 
firmando, sobre elas, seu convencimento para proferir a decisão. [Sistema do livre 
convencimento motivado) 
 
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MUDE SUA VIDA! 
7 
 
(Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito 
que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.) 
 
Eventualidade – é um ônus ao réu de apresentar na contestação toda a matéria de 
defesa, sob pena de preclusão. Deverá apresentar tanto as defesas preliminares de mérito e 
todas as defesas de mérito que quiser produzir. (Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na 
contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que 
impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.) 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA C. 
 
 
5. (FCC/TRT 11º Região/2015) Pelo princípio da eventualidade, deve o: 
a) réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à má-fé processual do 
autor. 
b) juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se atingiram sua 
finalidade e não houve prejuízo à parte adversa. 
c) juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de eventual recurso 
de apelação. 
d) juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria aferível de ofício. 
e) réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma especificada. 
Solução Rápida: 
Eventualidade – é um ônus ao réu apresentar na contestação toda a matéria de defesa, 
sob pena de preclusão. Deverá apresentar tanto as defesas preliminares de mérito e todas 
as defesas de mérito que quiser produzir. 
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as 
razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que 
pretende produzir. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA C. 
 
 
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Solução Completa: 
 
a) réu comportar-se de modo leal no processo, salvo eventual contraposição à má-fé 
processual do autor. (Boa-fé processual) 
b) juiz aproveitar os atos processuais, ainda que praticados por forma equivocada, se 
atingiram sua finalidade e não houve prejuízo à parte adversa. (Instrumentalidade das 
formas) 
c) juiz fundamentar cada tópico da sentença, para a hipótese de interposição de 
eventual recurso de apelação. (fundamentação ou motivação das decisões judiciais) 
d) juiz ater-se ao pedido formulado, ao proferir sentença, salvo eventual matéria 
aferível de ofício. (congruência ou adstrição ou correlação) 
e) réu alegar toda a defesa que tiver contra o autor, na contestação, de forma 
especificada. (eventualidade) 
 
Eventualidade – é um ônus ao réu apresentar na contestação toda a matéria de defesa, 
sob pena de preclusão. Deverá apresentar tanto as defesas preliminares de mérito e todas 
as defesas de mérito que quiser produzir. 
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as 
razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que 
pretende produzir. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA C. 
 
6. (FCC/CLDF/2018) Em relação à função jurisdicional, é correto afirmar: 
a) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, em nenhuma hipótese. 
b) A possibilidade jurídica da ação é uma das condições preliminares a serem observadas no atual 
CPC por ocasião da prestação jurisdicional, até mesmo de ofício. 
c) É admissível a ação meramente declaratória, salvo se houver ocorrido a violação do direito. 
d) A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a 
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas 
as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil. 
e) Compete à autoridade judiciária brasileira, em qualquer hipótese, o processamento e o 
julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato 
internacional, por sua ineficácia. 
 
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Solução Rápida: 
A questão trata da literalidade das normas do CPC. Veja que a assertiva encontrada na 
letra d é exatamente igual ao previsto no artigo 24, CPC. 
Relembreque a Possibilidade Jurídica do PEDIDO era uma das Condições da AÇÃO, 
todavia, foi suprimida na Lei 13.105/2015, Novo CPC. 
Atualmente, temos o Interesse e a Legitimidade como Condições da Ação. 
 
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não 
obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são 
conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos 
bilaterais em vigor no Brasil. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA D. 
 
 
Solução Completa: 
a) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, em nenhuma hipótese. 
(Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado 
pelo ordenamento jurídico.) 
b) A possibilidade jurídica da ação é uma das condições preliminares a serem 
observadas no atual CPC por ocasião da prestação jurisdicional, até mesmo de ofício. 
(Possibilidade Jurídica do PEDIDO era uma das Condições da AÇÃO, todavia, foi suprimida 
na Lei 13.105/2015, Novo CPC) 
c) É admissível a ação meramente declaratória, salvo se houver ocorrido a violação 
do direito. (Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido 
a violação do direito.) 
d) A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta 
a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, 
ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em 
vigor no Brasil. (literalidade do artigo 24, CPC) 
e) Compete à autoridade judiciária brasileira, em qualquer hipótese, o 
processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro 
exclusivo estrangeiro em contrato internacional, por sua ineficácia. (Art. 25. Não 
compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando 
houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida 
pelo réu na contestação.) 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA D. 
 
 
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7. Sobre a jurisdição e a ação, assinale a alternativa correta, de acordo com o Código de Processo 
Civil: 
a) De acordo com o Código de Processo Civil, é necessário ter interesse, legitimidade e possibilidade 
jurídica do pedido para postular em juízo. 
b) A restrição para se pleitear direito alheio em nome próprio é absoluta e não possui exceções. 
c) É cabível ação declaratória do modo de ser da relação jurídica. 
d) A ação declaratória de autenticidade de documento não é admitida pelo ordenamento jurídico. 
e) Se houver afirmação de violação de um direito, não se admite a ação meramente declaratória. 
 
Solução Rápida: 
 
A Ação Declaratória é garantida pelo CPC, em seus artigos 19 e 20. 
“Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, da 
inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da falsidade 
de documento. 
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a 
violação do direito.” 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA C. 
 
Solução Completa: 
A AÇÃO pode ter diversas classificações, entre elas, a doutrina costuma classificá-las 
de acordo com o CONTEÚDO, da seguinte forma: 
AÇÃO MANDAMENTAL → Afirma a existência do direito e requer a realização por 
coerção indireta. 
AÇÃO CONSTITUTIVA → Pretende a constituição, desconstituição ou modificação de 
uma relação jurídica. 
AÇÃO EXECUTIVA → Busca a efetivação de um direito constituído em um título 
executivo, por coerção direta. 
AÇÃO CONDENATÓRIA → Ação declara e traz uma imposição ao réu, consignadas em 
obrigação de pagar, fazer, não fazer ou entregar coisa. 
AÇÃO DECLARATÓRIA (artigos 19 e 20) → A parte pretende a declaração, de 
existência, de inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica ou a autenticidade ou 
falsidade de um documento (artigo 19). 
Quanto ao exercício do Direito de Ação, o CPC/73, adotando a Teoria Eclética, afirma 
que para postular em juízo a parte deve comprovar INTERESSE (utilidade-necessidade-
adequação) e a LEGITIMIDADE (ordinária ou extraordinária), conforme artigos 17 e 18. 
A legitimidade ordinária é a regra do ordenamento jurídico, quando a parte pleiteia 
direito próprio em nome próprio. A legitimidade extraordinária é exceção, devendo haver 
expressa autorização legal – quando a parte pleiteia direito alheio em nome próprio 
Portanto, o gabarito é a LETRA C. 
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11 
 
8. (FCC/CLDF/2018) A respeito de jurisdição e ação, assinale a opção correta. 
a) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais nacionais e internacionais. 
b) Em regra, não é competência da jurisdição nacional ação cuja obrigação deva ser cumprida no 
Brasil. 
c) Para postular em juízo, é necessário haver interesse, legitimidade e possibilidade jurídica do 
pedido. 
d) É permitida a postulação de direito alheio em nome próprio, desde que autorizada pelo 
ordenamento jurídico. 
e) A cooperação jurídica internacional somente é possível sob a vigência de tratado assinado pelo 
Brasil. 
Solução Rápida: 
 
A legitimidade é uma das condições da ação e pode ser classificada em ordinária e 
extraordinária. Aquela é a regra do ordenamento jurídico enquanto esta é exceção, que deve 
estar prevista na lei. Veja o artigo 18, CPC: 
 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando 
autorizado pelo ordenamento jurídico. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA D. 
 
Solução Completa: 
A jurisdição é considerada um PODER conferido ao Estado, uma FUNÇÃO típica do 
Poder Judiciário e uma ATIVIDADE exercida por quem é investido na jurisdição e solução de 
conflitos que surgem de uma pretensão resistida e uma gestão de interesses privados 
sempre visando à pacificação social. 
Pelo princípio da territorialidade, a jurisdição civil será realizada pelos juízes e 
tribunais limitados ao território do Estado soberano. 
O CPC dispõe de regras de cooperação entre os órgãos do judiciário nacional, bem 
como sobre a cooperação internacional, 
Nesse sentido, alguns processos só poderão ser julgados por órgão jurisdicional 
brasileiro (jurisdição exclusiva – art. 23), enquanto outros podem ser julgados pela 
jurisdição internacional também (jurisdição concorrente – art. 21 e 22). 
Assim, existe competência concorrente para julgar ações em que no Brasil tiver de ser 
cumprida a obrigação. 
É necessário lembrar que a Cooperação Internacional ocorre, via de regra, por meio de 
Tratado ou Convenção Internacional da qual o Brasil seja signatário. Todavia, mesmo que 
não existam esses instrumentos, e de maneira pontual, é admissível que o Brasil, por via 
diplomática direta, realize a cooperação internacional com determinado Estado estrangeiro. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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A questão também trata do Direito subjetivo, abstrato, autônomo de Ação. Para se 
postular em juízo, exercendo o seu direito de ação, é necessário que a parte comprove que 
possui interesse (utilidade-necessidade) e legitimidade. 
Quanto à legitimidade, a regra é a ordinária (postular em nome próprio na defesa do 
próprio direito), mas a lei pode admitir a legitimidade extraordinária (postulando em juízo 
em nome próprio, mas na defesa de direito alheio). 
Essas são consideradas pela doutrina como condições da ação. A impossibilidade 
jurídica do pedido já foi considerada pelo CPC/73 como condição da ação, mas atualmente, 
quando o pedido postulado for impossível, o julgamento será sempre com análise de mérito, 
sem fazer menção à condição da ação. 
 
a) A jurisdição civil é exercida pelos juízes e tribunais nacionais e internacionais. (Art. 
16. A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, 
conforme as disposições deste Código.) 
b) Em regra, não é competência da jurisdiçãonacional ação cuja obrigação deva ser 
cumprida no Brasil. (Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as 
ações em que: II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação.) 
c) Para postular em juízo, é necessário haver interesse, legitimidade e possibilidade 
jurídica do pedido. (Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e 
legitimidade.) 
d) É permitida a postulação de direito alheio em nome próprio, desde que autorizada 
pelo ordenamento jurídico. (Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome 
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.) 
e) A cooperação jurídica internacional somente é possível sob a vigência de tratado 
assinado pelo Brasil. (Art. 26. A cooperação jurídica internacional será regida por tratado de 
que o Brasil faz parte e observará: § 1º Na ausência de tratado, a cooperação jurídica 
internacional poderá realizar-se com base em reciprocidade, manifestada por via 
diplomática.) 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA D. 
 
 
9. (FCC/TRF-5ªRegião/2017) Acerca da jurisdição e da ação, 
a) carece de interesse o autor da ação que se limita a pleitear a declaração da autenticidade de 
documento. 
b) é permitido pleitear direito alheio em nome próprio, independentemente de autorização 
normativa, desde que demonstrado interesse. 
c) é inadmissível a ação meramente declaratória caso tenha ocorrido a violação do direito. 
d) o interesse do autor pode se limitar à declaração do modo de ser de uma relação jurídica. 
e) havendo substituição processual, ao substituído não será admitido intervir como assistente 
litisconsorcial. 
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13 
 
Solução Rápida: 
 
A questão trata da literalidade das normas do CPC. Veja que a assertiva encontrada na 
letra d é exatamente igual ao previsto no artigo 19, CPC. 
 
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: 
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; 
 
Portanto, o gabarito é a Letra D. 
 
 
Solução Completa: 
a) carece de interesse o autor da ação que se limita a pleitear a declaração da 
autenticidade de documento. "Art. 19, CPC/15. O interesse do autor pode limitar-se à 
declaração: I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - 
da autenticidade ou da falsidade de documento". 
b) é permitido pleitear direito alheio em nome próprio, independentemente de 
autorização normativa, desde que demonstrado interesse. (Art. 18. Ninguém poderá 
pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento 
jurídico. Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir 
como assistente litisconsorcial.) 
c) é inadmissível a ação meramente declaratória caso tenha ocorrido a violação do 
direito. (Art. 19, CPC/15. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, 
da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II - da autenticidade ou da 
falsidade de documento.) 
d) o interesse do autor pode se limitar à declaração do modo de ser de uma 
relação jurídica. (Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I - da existência, 
da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica.) 
e) havendo substituição processual, ao substituído não será admitido intervir 
como assistente litisconsorcial. (Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome 
próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. Parágrafo único. Havendo 
substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.) 
 
Portanto, o gabarito é a Letra D. 
 
10. (CESPE/STJ/2018) Entre os princípios que regem a jurisdição, o da investidura é aquele que 
determina que o juiz exerça a atividade judicante dentro de um limite espacial sujeito à soberania do 
Estado. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
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Solução Rápida: 
O princípio indicado na questão é o da ADERÊNCIA AO TERRITORIALIDADE. 
O princípio da investidura, por outro lado, indica que a jurisdição somente pode ser 
exercida por aqueles que tenham sido legitimamente investidos na jurisdição. É o princípio 
da aderência ao território que indica que a jurisdição deve ser exercida dentro de um limite 
espacial sujeito à soberania do Estado. 
 
Portanto, o gabarito é ERRADO. 
 
Solução Completa: 
 
Princípio da Aderência ao Território – é uma forma de limitação ao exercício da 
função jurisdicional, tendo como parâmetro o território nacional. 
Os Estados Estrangeiros são SOBERANOS em sua relação internacional e a jurisdição 
de um país surge de sua soberania, de poder de autodeterminação dos povos. 
Assim, as decisões judiciais proferidas pela jurisdição brasileira produzem todos os 
seus efeitos dentro do território nacional. Só produzem os efeitos em território estrangeiro 
se houver cooperação internacional neste sentido. 
 Relembre que a repartição das atribuições para o melhor exercício da função 
jurisdicional é feita por meio das regras de fixação de competência. 
Por outro lado, o princípio da investidura indica que a jurisdição somente pode ser 
exercida por aqueles que tenham sido legitimamente investidos na autoridade de juiz. 
Existem vários meios para se obter a investidura na jurisdição, como o acesso ao cargo 
de magistrado por meio de concurso público (Art. 37, I e II c/c Art. 93, I CRFB), a nomeação 
para Ministro do STF (Art. 101, CRFB), e a nomeação pelo quinto Constitucional (Art. 94, 
CRFB). 
 
Portanto, o gabarito é ERRADO. 
 
 
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15 
 
11. (CESPE/TRF1/2017) Jurisdição consiste na função estatal de compor litígios e de declarar e 
realizar o direito. 
 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
 
Jurisdição é atuação estatal de composição de litígios – que surgem de uma pretensão 
resistida –, declarando e efetivando o direito discutido visando à pacificação social 
(jurisdição contenciosa). 
 
Portanto o gabarito é CERTO. 
 
Solução Completa: 
JURISDIÇÃO pode ser analisada como: 
PODER → Conferido ao Estado pela CRFB. 
FUNÇÃO → Exercido de maneira típica pelo Poder Judiciário. 
ATIVIDADE → atuação estatal de composição de litígios – que surgem de uma 
pretensão resistida –, declarando e efetivando o direito discutido visando à pacificação social 
(jurisdição contenciosa), bem como à necessária atuação estatal na gestão de interesses 
privados, quando inexistente o conflito (jurisdição voluntária). 
 
 Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
12. (CESPE/TRF1/2017) São inerentes à jurisdição os princípios do juiz natural, da 
improrrogabilidade e da indelegabilidade. 
 
( ) CERTO 
( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
 
A doutrina indica a existência de vários princípios da jurisdição, entre eles: do juiz 
natural, da improrrogabilidade, da indelegabilidade, da inevitabilidade, da inafastabilidade, 
da investidura, da territorialidade. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
 
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16 
 
Solução Completa: 
 
O princípio do juiz natural, numa análise tridimensional, garante a impossibilidade 
de escolha do juízo, devendo observar as regras de fixação da competência, garante a 
imparcialidade do juízo e veda os tribunais ou juízos de exceção (Ad Hoc). 
O princípio da improrrogabilidade é a impossibilidade de um órgão jurisdicional 
processar e julgar alguma questão que seja de competência de outro juízo, nem mesmo é 
admissível que o legislador ordinário o faça, salvo com autorizado pela CRFB/88. 
O princípio da indelegabilidade, numa análise externa, estabelece que a função 
jurisdicional só pode ser exercida pelo Estado através do Poder Judiciário; numa análise 
interna, indica que os órgãos jurisdicionais possuem competências fixadas na lei e não pode 
haver a delegação de suas atribuições jurisdicionais a outro sujeito. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO.13. (FCC/TRT-9ª Região/2015) Se estiverem ausentes as condições da ação, mas o réu nada alegar 
em contestação, o juiz deve: 
a) conhecer da matéria de ofício, em qualquer grau de jurisdição, e extinguir o processo sem 
resolução de mérito. 
b) dar ao processo curso normal, em razão da preclusão. 
c) conhecer da matéria de ofício, desde que ainda não tenha ocorrido audiência de instrução, e 
extinguir o processo com resolução de mérito. 
d) conhecer da matéria, em qualquer grau de jurisdição, mas apenas se a matéria foi alegada pelo 
réu no curso do processo, extinguindo-o sem resolução de mérito. 
e) conhecer da matéria de ofício, em qualquer grau de jurisdição, e extinguir o processo com 
resolução de mérito. 
 
Solução Rápida: 
As condições da Ação (Interesse e Legitimidade) podem ser alegadas pelo Réu em sede 
de contestação. 
O juízo poderá delas conhecer de ofício e a qualquer tempo e grau de jurisdição, 
inclusive em grau recursal, desde que a decisão final de mérito ainda tenha transitado em 
julgado. 
Caso verifique a ausência (carência) de interesse e/ou legitimidade, o juízo proferirá 
sentença sem resolução de mérito. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA A. 
 
 
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Solução Completa: 
As condições da ação (interesse e legitimidade) podem ser alegadas pelo réu em sede 
de contestação. 
O juízo, poderá delas conhecer de ofício e a qualquer tempo e grau de jurisdição, 
inclusive em grau recursal, desde que a decisão final de mérito ainda tenha transitado em 
julgado. 
Caso verifique a ausência (carência) de interesse e/ou legitimidade, o juízo proferirá 
sentença sem resolução de mérito. 
 
“Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: XI - ausência de 
legitimidade ou de interesse processual. 
§ 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz 
conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.” 
“Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando: II 
- competir ao juiz conhecer delas de ofício;” 
“Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
§ 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em 
qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.” 
 
Relembrando que a Teoria Eclética é adotada pelo CPC (Lei 13.105/2015), informando 
que para se postular em juízo é necessário comprovar o interesse e legitimidade e que, sem 
eles, o juízo deve sempre proferir sentença terminativa, ou seja, sem resolução de mérito. 
 
“Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.” 
 
Portanto, o gabarito é LETRA A. 
 
14. (FCC/DPE-PB/2014/Adaptada ao CPC 2015) Em relação à ação, é correto afirmar: 
a) Os elementos da ação são as partes, o pedido e a causa de pedir, servindo para identificá-la. 
b) Se os elementos da ação forem idênticos, ter-se-á a configuração de continência ou conexão, 
conforme a natureza da demanda. 
c) Se os elementos da ação forem semelhantes, ter-se-á a caracterização de litispendência ou coisa 
julgada. 
d) O direito de ação em sentido estrito é incondicionado, por decorrer do direito de acesso à justiça. 
e) O interesse de agir e a legitimidade não constituem condições da ação. 
 
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Solução Rápida: 
A doutrina e jurisprudência indicam que a ação possui elementos subjetivos (partes) 
e elementos objetivos (causa de pedir e pedido), os quais se destinam a individualizá-la e 
a identificá-la. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA A. 
 
Solução Completa: 
 
a) Os elementos da ação são as partes, o pedido e a causa de pedir, servindo para 
identificá-la. [A doutrina e jurisprudência indicam que a ação possui elementos 
subjetivos (partes) e elementos objetivos (causa de pedir e pedido), os quais se 
destinam a individualizá-la e a identificá-la.] 
b) Se os elementos da ação forem idênticos, ter-se-á a configuração de continência 
ou conexão, conforme a natureza da demanda. (Conexão – identidade de causa de pedir 
ou do pedido – e continência (partes iguais, causa de pedir e pedido de uma ação mais 
amplo que da outra – são causas de modificação da competência) 
c) Se os elementos da ação forem semelhantes, ter-se-á a caracterização de 
litispendência ou coisa julgada. (devem ser idênticos) 
d) O direito de ação em sentido estrito é incondicionado, por decorrer do direito de 
acesso à justiça. (Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e 
legitimidade.) 
e) O interesse de agir e a legitimidade não constituem condições da ação. (apesar de 
não constar esta nomenclatura no CPC – condições da ação – , é manso e pacífico o 
entendimento de que interesse e legitimidade constituem condições de ação.) 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA A. 
 
15. (FGV/TJ-SC/2018) São elementos da ação: 
a) Partes, juiz e demanda; 
b) juiz, processo e demanda; 
c) jurisdição, processo e pedido; 
d) partes, pedido e causa de pedir; 
e) jurisdição, causa de pedir e partes. 
 
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Solução Rápida: 
 
A doutrina e jurisprudência indicam que a ação possui elementos subjetivos (partes) 
e elementos objetivos (causa de pedir e pedido), os quais se destinam a individualizá-la e 
a identificá-la. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA D. 
 
Solução Completa: 
 
A doutrina e jurisprudência indicam que a ação possui elementos subjetivos (partes) 
e elementos objetivos (causa de pedir e pedido), os quais se destinam a individualizá-la e 
a identificá-la. 
Jurisdição – Um poder, uma função e atuação estatal de composição de litígios – que 
surgem de uma pretensão resistida –, declarando e efetivando o direito discutido visando à 
pacificação social (jurisdição contenciosa). 
Juiz – é sujeito do processo investido na jurisdição. 
Demanda – é a materialização do direito de ação. 
Processo – uma concatenação de atos sequenciais. 
 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA D. 
 
16. (FGV/TJ-SC/2018) Credor de obrigação contratual, já vencida e não paga, ajuizou ação em que 
se limitou a pleitear a declaração da existência de seu direito de crédito. Ao apreciar a petição inicial, 
deverá o órgão jurisdicional: 
a) indeferi-la, dada a falta de interesse de agir; 
b) indeferi-la, dada a impossibilidade jurídica do pedido; 
c) indeferi-la, dada a sua inépcia formal; 
d) determinar que o autor a emende no prazo legal; 
e) proceder ao juízo positivo de admissibilidade da demanda. 
 
Solução Rápida: 
A questão trata de uma ação meramente declaratória. Perceba que a parte somente 
tem a intenção de declarar a existência da relação jurídica, não requerendo a efetivação do 
seu direito creditório. 
Tal ação é garantida pelo CPC, em seus artigos 19 e 20. 
 
Logo, o gabarito é a LETRA E. 
 
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Solução Completa: 
 
A questão trata de uma ação meramente declaratória. Perceba que a parte somente 
tem a intenção de declarar a existência da relação jurídica, não requerendo a efetivação do 
seu direito creditório. 
Tal ação é garantida pelo CPC, em seus artigos 19 e 20. 
 
Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se à declaração: 
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; 
II - da autenticidade ou da falsidade de documento. 
Art. 20. É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a 
violação do direito. 
 
Se existe previsão legal para a demanda e não existe qualquer outro óbice à correta 
formação e validade do processo, o juiz deverá realizar o juízo de admissibilidade da 
demanda e dar sequência por meio do impulso oficial. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra E. 
 
 
 
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17. (FGV/MPE-RJ/2016) No tocante à inércia, uma exceção a tal característica dajurisdição, de 
acordo com a legislação processual vigente, é a: 
a) interdição; 
b) reintegração de posse de imóvel público; 
c) restauração de autos; 
d) anulação de contrato administrativo; 
e) nulidade de casamento. 
 
Solução Rápida: 
Princípio da inércia ou do dispositivo impede que o juiz possa iniciar o processo de 
ofício, devendo aguardar a provação da parte, salvo exceções legais, como é o caso da ação 
de restauração de autos. 
 
Logo, o gabarito é a Letra C. 
 
Solução Completa: 
A ação de restauração de autos é um procedimento especial, por isso, o regramento é 
um pouco diverso do procedimento comum. 
Nesta ação, o juiz pode iniciá-la de ofício para restaurar os autos do processo físico ou 
eletrônico que tenham sido perdidos. 
Relembre que o princípio da inércia da jurisdição indica que, embora o acesso ao Poder 
Judiciário deva estar sempre à disposição dos cidadãos, os órgãos jurisdicionais somente 
devem atuar mediante provocação de algum interessado. 
Veja o artigo 712, que trata da ação de restauração de autos: 
 
Art. 712. Verificado o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, pode o juiz, de 
ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público, se for o caso, promover-lhes a 
restauração. 
 
Logo, o gabarito é a Letra C. 
 
 
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18. (FGV/MPE-RJ/2016) Em decorrência de um tumulto generalizado ocorrido em uma festa, 
Ricardo, menor de quinze anos, foi vítima de violento soco, tendo sofrido fraturas na face. Supondo 
que o golpe havia partido de Cláudio, pai de um amigo seu, a vítima, representada por seu pai, ajuizou 
em face dele demanda em que pleiteava a sua condenação ao pagamento de verbas reparatórias de 
danos morais. Citado, Cláudio, no prazo legal, ofereceu a sua peça contestatória, alegando que não 
fora o autor do golpe que lesionara Ricardo, mas sim Bruno, que o acompanhava na festa. Encerrada 
a fase instrutória, a alegação defensiva de Cláudio restou comprovada. Nesse cenário, deve o órgão 
ministerial dotado de atribuição para intervir no feito opinar no sentido de que seja: 
a) o processo extinto sem resolução do mérito, em razão da ilegitimidade passiva ad causam; 
b) o processo extinto com resolução do mérito, julgando-se improcedente o pedido; 
c) o processo extinto com resolução do mérito, julgando-se procedente o pedido, já que o Parquet 
não pode se manifestar contrariamente aos interesses da parte incapaz; 
d) o processo extinto sem resolução do mérito, em razão da ausência de interesse de agir; 
e) o réu intimado para promover a denunciação da lide em relação a Bruno, o real agressor. 
 
Solução Rápida: 
Diante da ilegitimidade do réu, verificada após a fase instrutória, o Ministério Público 
deverá opinar pela extinção do processo com resolução do mérito, de acordo com a Teoria 
da Asserção e do Princípio da Primazia da Decisão de Mérito. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra B. 
 
Solução Completa: 
Lembra das Teorias da Ação? 
A Teoria Eclética é a adotada pelo CPC/2015 e diz que, para o exercício do direito de 
ação, é necessário que a parte preencha as condições da ação. Caso não estejam presentes, o 
juízo poderá proferir decisão judicial sem resolução de mérito, podendo verificar a 
existência de interesse e de legitimidade, de ofício, a qualquer momento e grau de jurisdição, 
desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado. 
Já a Teoria da Asserção, aplicada pelo STJ, informa que, se as condições da ação são 
verificadas pelo juízo, de ofício, in status assertionis, ou seja, de acordo com as alegações do 
autor na petição inicial e que, após a fase instrutória, se o juiz verificar que falta interesse ou 
legitimidade, deverá proferir sentença definitiva, com resolução de mérito, de modo a trazer 
uma economia processual, já que o autor estará impedido de ingressar novamente com a 
demanda em face do réu por força da coisa julgada material. 
Assim, de acordo com a situação hipotética, o Ministério Público opinaria pela extinção 
do processo com resolução do mérito, de acordo com a Teoria da Asserção. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA B. 
 
 
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19. (CESPE/ DPE-AC/2017) Em uma petição inicial em processo de conhecimento, o autor 
requereu que sua ação fosse julgada totalmente procedente, para que fosse reconhecida a 
impenhorabilidade do seu salário. Requereu, ainda, a condenação do réu ao pagamento de 
honorários sucumbências, nos termos da lei. Nessa situação hipotética, quanto aos pedidos 
formulados pelo autor da ação, assinale a opção correta. 
a) Os pedidos são próprios de uma ação de execução de sentença. 
b) Os pedidos são, respectivamente, declaratório e condenatório. 
c) O pedido imediato é uma obrigação de fazer. 
d) O pedido mediato não é um bem da vida. 
e) O pedido imediato é uma obrigação de não fazer. 
Solução Rápida 
 
Por seu turno, a ação pode ser classificada de acordo com seus pedidos em 
condenatória, constitutiva, executivo, declaratório e mandamental. 
Pedido: reconhecimento da impenhorabilidade do seu salário – Declaratório. 
Pedido: condenação em honorário de sucumbência – Condenatório. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA B. 
 
Solução Completa: 
 
Os elementos da ação são as partes, a causa de pedir e o pedido. 
O pedido imediato é processual, ou seja, a condenação, a declaração, a constituição. 
O pedido mediato é o bem da vida requerido, a obrigação de fazer, não fazer, entregar 
coisa e pagar quantia. 
A tutela jurisdicional buscada pela parte junto ao Poder Judiciário pode ser classificada, 
classicamente, em tutela de conhecimento meramente declaratória, constitutiva ou 
condenatória, executiva e cautelar. 
A tutela jurisdicional de conhecimento será: 
Meramente declaratória – declarar a existência, inexistência ou modo de ser de uma 
relação jurídica e a autenticidade de documento; 
Constitutiva – cria, extingue ou modifica uma relação jurídica; 
Condenatória – reconhece o inadimplemento de obrigação de fazer, não fazer, entregar 
coisa ou pagar quantia, imputando ao devedor o cumprimento da obrigação. 
Tutela executiva – visa à satisfação de uma obrigação pré-existente, formada por título 
executivo judicial ou extrajudicial. 
Tutela cautelar – visa a garantir os direitos, sejam antecipando os efeitos da decisão 
final ou assegurando o bem da vida. Atualmente é feita por: 
Pedido: reconhecimento da impenhorabilidade do seu salário – Declaratório. 
Pedido: condenação em honorário de sucumbência – Condenatório. 
Portanto, o gabarito é a LETRA B. 
 
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20. (CESPE/STJ/2018) A ação de conhecimento ou cognição visa prevenir, conservar, defender ou 
assegurar a eficácia de um direito. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
 
A ação de conhecimento ou tutela jurisdicional de conhecimento visa a declarar, 
constituir ou reconhecer uma relação jurídica, efetivando o direito. 
 
Portanto, o gabarito está ERRADO. 
 
Solução Completa: 
Meramente declaratória – declarar a existência, inexistência ou modo de ser de uma 
relação jurídica e a autenticidade de documento; 
Constitutiva – cria, extingue ou modifica uma relação jurídica; 
Condenatória – reconhece o inadimplemento de obrigação de fazer, não fazer, entregar 
coisa ou pagar quantia, imputando ao devedor o cumprimento da obrigação. 
Portanto, o gabarito está ERRADO. 
 
 
 
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21. (CESPE/STJ/2018) O código de processo civil estabelece duas condições para se postular em 
juízo: o interesse de agir e a legitimidade da parte. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
A questão cobrou a literalidade do artigo 17 do CPC. 
“Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.” 
 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
Solução Completa: 
A questão cobrou a literalidade do artigo 17 do CPC. 
“Art. 17. Para postular em juízo é necessárioter interesse e legitimidade.” 
 
Mas você lembra o que são essas condições da ação? 
 
Interesse – é a comprovação de que ingressar com o processo judicial era necessário 
para solução do bem da vida pretendido e que o processo trará à parte alguma utilidade. 
Legitimidade – o ordenamento só permite, em regra, que a parte possa postular em 
juízo em nome próprio, na defesa de seu próprio direito. Excepcionalmente, admite-se que 
uma pessoa postule em juízo (ingresse com processo) na defesa de direito alheio (de uma 
outra pessoa). Aquela é a legitimidade ordinária, enquanto esta é a legitimidade 
extraordinária. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
22. (CESPE/STJ/2018) A teoria eclética da ação, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, 
define ação como um direito autônomo e abstrato, independente do direito subjetivo material, 
condicionada a requisitos para que se possa analisar o seu mérito. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
 
A Teoria Eclética é a adotada pelo CPC/2015 e diz que, para o exercício do direito de 
ação, é necessário que a parte preencha as condições da ação. Caso não estejam presentes, o 
juízo poderá proferir decisão judicial sem resolução de mérito, podendo verificar a 
existência de interesse e de legitimidade, de ofício, a qualquer momento e grau de jurisdição, 
desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado. 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
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Solução Completa: 
 
O Direito de Ação é conceituado como sendo público, subjetivo, autônomo e abstrato. 
Público é garantido pelo exercício da jurisdição do Estado; Subjetivo por garantir que o 
titular do direito exija a prestação jurisdicional do Estado-Juiz; Autônomo porque não 
decorre do direito material; e Abstrato pois independe da existência ou não do direito 
material. 
A Teoria Eclética é a adotada pelo CPC/2015 e diz que, para o exercício do direito de 
ação, é necessário que a parte preencha as condições da ação. Caso não estejam presentes, o 
juízo poderá proferir decisão judicial sem resolução de mérito, podendo verificar a 
existência de interesse e de legitimidade, de ofício, a qualquer momento e grau de jurisdição, 
desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
23. (CESPE/TRF 1ºRegião/2017) Os vícios relativos ao interesse de agir e à legitimidade podem 
ser reconhecidos a qualquer tempo, mesmo após o trânsito em julgado da ação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
Os vícios relativos ao interesse de agir e à legitimidade constituem matéria de ordem 
pública, não se submetem à preclusão e podem ser examinados a qualquer tempo, 
independentemente de provocação da parte, até o trânsito em julgado da ação. 
Portanto, o gabarito é ERRADO. 
 
Solução Completa: 
A Teoria Eclética é a adotada pelo CPC/2015 e diz que, para o exercício do direito de 
ação, é necessário que a parte preencha as condições da ação. Caso não estejam presentes, o 
juízo poderá proferir decisão judicial sem resolução de mérito, podendo verificar a 
existência de interesse e de legitimidade, de ofício, a qualquer momento e grau de jurisdição, 
desde que não tenha ocorrido o trânsito em julgado. 
 
Os vícios relativos ao interesse de agir e à legitimidade constituem matéria de ordem 
pública, não se submetem à preclusão e podem ser examinados a qualquer tempo, 
independentemente de provocação da parte, até o trânsito em julgado da ação. 
 
Portanto, o gabarito é ERRADO. 
 
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24. (CESPE/TRF 1ºRegião/2017) O interesse processual deverá estar presente tanto para propor 
quanto para contestar a ação. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
 
Ambas as partes, autor e réu, devem comprovar que têm interesse e legitimidade para 
atuar no processo, conforme artigo 17, CPC. 
 
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO 
 
Solução Completa: 
 
Interesse de agir – é a comprovação de que o processo judicial é necessário para 
solução do bem da vida pretendido e que o processo trará à parte alguma utilidade, esteja 
na posição no polo passivo ou ativo da demanda. 
Ambas as partes, autor e réu, postulam em juízo, ou seja, utilizam o processo para 
defesa do seu direito. Verifique que o artigo 17, CPC não exclui as partes que estejam no polo 
passivo, logo, aplica-se a todos: 
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO 
 
25. (CESPE/TRF 1ºRegião/2017) Ninguém poderá pleitear, em seu próprio nome, direito alheio, 
salvo quando autorizado por lei. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
 
Solução Rápida: 
 
A questão cobra a literalidade do CPC. Veja o artigo 18 do CPC 
 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo 
quando autorizado pelo ordenamento jurídico." 
 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
 
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Solução Completa: 
 
Legitimidade – o ordenamento só permite, em regra, que a parte possa postular em 
juízo em nome próprio, na defesa de seu próprio direito. Excepcionalmente, admite-se que 
uma pessoa postule em juízo (ingresse com processo) na defesa de direito alheio (de uma 
outra pessoa). Aquela é a legitimidade ordinária, enquanto esta é a legitimidade 
extraordinária. 
 
Portanto, o gabarito é CERTO. 
 
26. (FCC/CLDF/2018) No que tange aos critérios de modificação de competência, 
a) a competência determinada em razão do território, pessoa ou função é derrogável por 
convenção das partes. 
b) reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum pedido, as partes e a causa de 
pedir. 
c) os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, ainda que um deles já tenha 
sido sentenciado. 
d) a reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, ocorrendo a prevenção 
com o oferecimento da contestação pelo réu. quando houver continência 
e) se a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será 
proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente 
reunidas. 
 
Solução Rápida: 
Continência é uma das causas de modificação de competência, junto à conexão e a 
cláusula de eleição de foro. 
Para que ocorra a continência, devemos ter duas ações com identidade de parte, 
identidade da causa de pedir, só que o pedido da segunda ação deve ser mais amplo que o 
da primeira. 
Caso ocorra uma inversão nesta ordem, ou seja, caso a ação com pedidos mais amplos 
tenha sido proposta antes, qualquer outra ação que tenha um dos pedidos já feitos nela 
deverá ser extinta, sem resolução de mérito, porque entre eles ocorrerá a litispendência. 
Veja os artigos 56 e 57 do CPC: 
“Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade 
quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange 
o das demais. 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta 
anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução 
de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.” 
Portanto, o gabarito é a LETRA E. 
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Solução Completa 
 
As regras de Fixação de Competência são divididas em: 
M – MATÉRIA 
P – PESSOA 
F – FUNCÃO 
T – TERRITÓRIO 
V – VALOR DA CAUSA 
 
“Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função 
é inderrogável por convenção das partes.” 
 
 
Mesmo depois de termos o processo tramitando perante a um juízo competente, 
podemos ter a modificação da competência, por meio da Conexão e da Continência. 
A Conexão ocorre quando, entre duas ou mais causas, existe identidade de causa de 
pedir ou do pedido e ainda poderá haver a reunião para julgamento conjunto dos processosque possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, caso 
decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
“Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, 
observado o disposto nesta Seção. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido 
ou a causa de pedir. 
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um 
deles já houver sido sentenciado. 
§ 2º Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato 
jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de 
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo 
sem conexão entre eles.” 
 
A reunião das ações ocorrerá no juízo prevento. E lembre que a prevenção do juízo 
ocorre com a registro ou com distribuição da petição inicial. 
 
“Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde 
serão decididas simultaneamente. 
Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.” 
 
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Continência é uma das causas de modificação de competência, junto à conexão e à 
cláusula de eleição de foro. 
Para que ocorra a continência, devemos ter duas ações com identidade de parte, 
identidade da causa de pedir, só que o pedido da segunda ação deve ser mais amplo que o 
da primeira. 
Caso ocorra uma inversão nesta ordem, ou seja, caso a ação com pedidos mais amplos 
tenha sido proposta antes, qualquer outra ação que tenha um dos pedidos já feitos nela 
deverá ser extinta, sem resolução de mérito, porque entre eles ocorrerá a litispendência. 
Veja os artigos 56 e 57 do CPC: 
 
“Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade 
quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange 
o das demais. 
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta 
anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução 
de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas”. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA E. 
 
27. (FCC/TRT-15ªR/2018) É competente o foro 
a) do domicílio do réu, somente, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves. 
b) do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato 
praticado em razão do ofício. 
c) de domicílio do autor, exclusivamente, para as causas em que sejam autores Estado, Distrito 
Federal ou União. 
d) de domicílio do autor ou do réu na ação em que este último for incapaz. 
e) de situação da coisa, sempre, para as ações fundadas em direito pessoal sobre bens móveis. 
 
Solução Rápida 
A questão cobrou o conhecimento da literalidade do CPC, sobretudo das normas 
contidas dos artigos 46 a 53. 
Assim, a única correta é a que afirma ser competente o foro do lugar da sede da 
serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em 
razão do ofício. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA B. 
 
 
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Solução Completa: 
 
a) do domicílio do réu, somente, para a ação de reparação de dano sofrido em 
razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. (Art. 53, V. De domicílio do 
autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou 
acidente de veículos, inclusive aeronaves.) 
b) do lugar da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação 
de dano por ato praticado em razão do ofício. (Art. 53., III, alínea f. Da sede da serventia 
notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do 
ofício.) 
c) de domicílio do autor, exclusivamente, para as causas em que sejam autores 
Estado, Distrito Federal ou União. (Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para 
as causas em que seja autora a União. E Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para 
as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.) 
d) de domicílio do autor ou do réu na ação em que este último for incapaz. (Art. 
50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante 
ou assistente.) 
e) de situação da coisa, sempre, para as ações fundadas em direito pessoal sobre 
bens móveis. (Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens 
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.) 
Portanto, o gabarito é a LETRA B. 
 
28. (FCC/TRT-2ªR/2018) Sobre a competência, nos termos preconizados pelo Código de Processo 
Civil, é correto afirmar: 
a) Após a consumação da citação do réu a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada 
ineficaz pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro do domicílio do réu. 
b) Tramitando uma ação de recuperação judicial perante a justiça estadual, havendo intervenção 
nos autos de uma empresa pública federal como terceiro interveniente, os autos serão 
encaminhados imediatamente ao juízo federal competente. 
c) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta, em regra, no foro 
do domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
obrigatoriamente em Brasília, na capital federal. 
d) A ação possessória imobiliária será proposta, em regra, no foro de situação da coisa, mas o autor 
pode optar por demandar no foro do domicílio do réu. 
e) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo 
relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as ações 
serão necessariamente reunidas. 
 
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Solução Rápida: 
A questão cobrou a literalidade dos artigos do CPC que tratam de competência 
territorial. Veja a letra E: 
e) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, 
no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso 
contrário, as ações serão necessariamente reunidas. 
Agora veja o artigo 57, CPC. “Quando houver continência e a ação continente tiver sido 
proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem 
resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.” 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA E. 
 
Solução Completa: 
 
a) Após a consumação da citação do réu a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser 
reputada ineficaz pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro do domicílio do 
réu. (Art. 63, § 3º Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada 
ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do 
réu.) 
b) Tramitando uma ação de recuperação judicial perante a justiça estadual, havendo 
intervenção nos autos de uma empresa pública federal como terceiro interveniente, os autos serão 
encaminhados imediatamente ao juízo federal competente. (Art. 45. Tramitando o processo perante 
outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas 
empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade 
profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação 
judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho.) 
c) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta, em regra, no 
foro do domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta 
obrigatoriamente em Brasília, na capital federal.(Art. 46, § 3º Quando o réu não tiver domicílio 
ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir 
fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.) 
d) A ação possessória imobiliária será proposta, em regra, no foro de situação da coisa, mas o 
autor pode optar por demandar no foro do domicílio do réu. (Art. 47, § 2º A ação possessória 
imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.) 
e) Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no 
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as 
ações serão necessariamente reunidas. (Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver 
sido proposta anteriormente, no processo relativo à ação contida será proferida sentença sem 
resolução de mérito, caso contrário, as ações serão necessariamente reunidas.) 
Portanto, o gabarito é a LETRA E. 
 
 
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29. (FCC/TRF-5ªR/2017) A ação de falência tramitando na Justiça Estadual: 
a) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, mas desde que tenha habilitado 
o seu crédito na falência. 
b) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, independentemente de ter ou 
não habilitado o seu crédito na falência. 
c) será remetida à Justiça Federal sempre que houver interesse jurídico da União, ainda que não 
seja credora do falido. 
d) não deve ser remetida à Justiça Federal, salvo se a União expressamente o requerer, e houver a 
concordância do administrador judicial e do Ministério Público com o pedido. 
e) não deve ser remetida à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União. 
 
Solução Rápida: 
As Ações de Falência e Recuperação judicial possuem regramento próprio previsto na 
Lei 11.105/2005. 
Acerca delas, o CPC trata sobre a manutenção da competência territorial quando 
ocorre a intervenção de pessoas jurídicas da União em processo de falência e de recuperação 
judicial que já estão tramitando na justiça estadual. Veja o artigo 45, CPC. 
“Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao 
juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades 
autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade 
de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, 
falência, insolvência civil e acidente de trabalho” 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA E. 
Solução Completa: 
 
As Ações de Falência e Recuperação judicial possuem regramento próprio previsto na 
Lei 11.105/2005. 
Acerca delas, o CPC trata sobre a manutenção da competência territorial quando 
ocorre a intervenção de pessoas jurídicas da União em processo de falência e de recuperação 
judicial que já estão tramitando na justiça estadual. Veja o artigo 45, CPC. 
 
“Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao 
juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades 
autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade 
de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: I - de recuperação judicial, 
falência, insolvência civil e acidente de trabalho.” 
 
a) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, mas desde que 
tenha habilitado o seu crédito na falência. 
b) será remetida à Justiça Federal se a União for credora do falido, 
independentemente de ter ou não habilitado o seu crédito na falência. 
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c) será remetida à Justiça Federal sempre que houver interesse jurídico da União, 
ainda que não seja credora do falido. 
d) não deve ser remetida à Justiça Federal, salvo se a União expressamente o 
requerer e houver a concordância do administrador judicial e do Ministério Público com o 
pedido. 
e) não deve ser remetida à Justiça Federal, nem mesmo se nela intervier a União. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA E. 
 
 
30. (FCC/TRT-RN/2018) Reinaldo move em face de Fernanda ação de execução fundada em título 
extrajudicial que é objeto de ação anulatória contra ele ajuizada por Fernanda. Distribuídos a juízos 
distintos da mesma comarca e ainda não sentenciados, esses processos: 
a) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele para o qual tiver sido 
distribuída em primeiro lugar a petição inicial de qualquer uma das ações. 
b) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele que houver 
despachado em primeiro lugar qualquer uma das ações. 
c) não deverão ser reunidos, pois entre eles não existe conexão. 
d) somente serão reunidos se forem ajuizados embargos à execução, em relação aos quais se 
estabelece conexão com a ação anulatória. 
e) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele perante o qual tiver 
sido aperfeiçoada a primeira citação válida. 
 
Solução Rápida: 
A Conexão ocorre quando, entre duas ou mais causas, existe identidade de causa de 
pedir ou do pedido e ainda poderá haver a reunião para julgamento conjunto dos processos 
que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, caso 
decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
“Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, 
observado o disposto nesta Seção. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido 
ou a causa de pedir. 
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um 
deles já houver sido sentenciado. 
§ 2º Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato 
jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de 
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo 
sem conexão entre eles.” 
 
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A reunião das ações ocorrerá no juízo prevento. E lembre que a prevenção do juízo 
ocorre com a registro ou com distribuição da petição inicial. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA A. 
 
Solução Completa: 
 
A Conexão ocorre quando, entre duas ou mais causas, existe identidade de causa de 
pedir ou do pedido e ainda poderá haver a reunião para julgamento conjunto dos processos 
que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, caso 
decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. 
“Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, 
observado o disposto nesta Seção. 
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido 
ou a causa de pedir. 
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um 
deles já houver sido sentenciado. 
§ 2º Aplica-se o disposto no caput: 
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato 
jurídico; 
II - às execuções fundadas no mesmo título executivo. 
§ 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de 
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo 
sem conexão entre eles.” 
 
A reunião das ações ocorrerá no juízo prevento. E lembre que a prevenção do juízo 
ocorre com a registro ou com distribuição da petição inicial. 
 
a) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele para o 
qual tiver sido distribuída em primeiro lugar a petição inicial de qualquer uma das ações. 
b) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele que 
houver despachado em primeiro lugar qualquer uma das ações. 
c) não deverão ser reunidos, poisentre eles não existe conexão. 
d) somente serão reunidos se forem ajuizados embargos à execução, em relação 
aos quais se estabelece conexão com a ação anulatória. 
e) deverão ser reunidos perante o juízo prevento, assim considerado aquele 
perante o qual tiver sido aperfeiçoada a primeira citação válida. 
 
Portanto, o gabarito é a LETRA A. 
 
 
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31. ( FCC/SABESP/2018) O juízo estadual, verificando que certa ação de ressarcimento de danos é 
proposta em face de Mévio e da Caixa Econômica Federal, dá-se por incompetente e remete os autos 
ao juízo federal que, por sua vez, após ouvir as partes, exclui do processo a referida empresa pública 
e devolve os autos ao juízo estadual. Nessa situação, segundo dispõe o Código de Processo Civil de 
2015, o juízo 
a) estadual, se discordar da decisão do juízo federal, deverá a este reenviar os autos, expondo as 
razões do seu convencimento. 
b) federal, após excluir a Caixa Econômica Federal do feito, deveria ter suscitado conflito negativo 
de competência. 
c) estadual, se discordar da decisão do juízo federal, deverá suscitar conflito negativo de 
competência, no prazo preclusivo de 5 dias. 
d) federal agiu acertadamente ao devolver os autos ao juízo estadual após excluir a Caixa 
Econômica Federal do feito, não se cogitando, no caso, de conflito de competência. 
e) estadual, ao verificar que a relação processual envolvia a Caixa Econômica Federal, deveria 
desde logo, ter suscitado o conflito de competência perante o Tribunal competente, sobretudo 
se, de acordo com o seu pensamento, a Caixa Econômica Federal fosse, sim, parte legítima no 
feito. 
 
Solução Rápida: 
A questão cobrou o entendimento do artigo 45 do CPC. 
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo 
federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas 
e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou 
de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente 
federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra D 
 
Solução Completa 
A questão cobrou o entendimento do artigo 45 do CPC. 
As Ações de Falência e Recuperação judicial possuem regramento próprio previsto na 
Lei 11.105/2005. 
Acerca delas, o CPC trata sobre a manutenção da competência territorial quando 
ocorre a intervenção de pessoas jurídicas da União em processo de falência e de recuperação 
judicial que já estão tramitando na justiça estadual. Veja o artigo 45, CPC. 
“Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo 
federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas 
e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou 
de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
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II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
§ 3o O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o ente 
federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo”. 
 
Perceba que o juízo estadual, ao verificar a intervenção de pessoa jurídica federal 
elencada no artigo 45, deveria ter remetido o processo, sem suscitar o conflito de 
competência. Por seu turno, o juízo federal deverá remeter o processo ao juízo estadual, 
também sem suscitar o conflito de competência quando a pessoa jurídica federal for excluída 
da lide. 
 
Portanto, o gabarito é a Letra D. 
 
32. (FCC/DPE-ES/2016) A respeito da competência, o novo Código de Processo Civil dispõe que: 
a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade deve ser proposta no foro 
do domicílio do autor. 
b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no prazo para a 
resposta. 
c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do autor da 
herança. 
d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz e, caso não 
haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal. 
e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas, por se tratar 
de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no momento oportuno. 
 
Solução Rápida 
Regras de competência territorial nas Ações de divórcio estão previstas no artigo 53, 
I: 
“Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou 
dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; d) 
de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 
de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).” 
 
Portanto, o gabarito é LETRA D. 
 
 
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SOLUÇÃO COMPLETA: 
A questão cobra a literalidade do CPC acerca das regras de competência territorial. 
a) a ação em que se pleiteia somente o reconhecimento da paternidade, deve ser 
proposta no foro do domicílio do autor. (Segue a regra do foro comum ou ordinário que é 
do domicílio do réu. Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens 
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.) 
b) a incompetência relativa do juízo deve ser alegada em exceção de competência, no 
prazo para a resposta. (As incompetências são apresentadas como preliminares de mérito. 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: II - incompetência absoluta e 
relativa.) 
c) o inventário deve ser proposto, em regra, ao foro de situação dos bens imóveis do 
autor da herança. [Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o 
competente para o inventário, (...) e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que 
o óbito tenha ocorrido no estrangeiro]. 
d) como regra, nas ações de divórcio, é competente o foro do guardião do filho incapaz 
e, caso não haja filho incapaz, o foro do último domicílio do casal. [Art. 53. É competente o 
foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou 
dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último 
domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes 
residir no antigo domicílio do casal; d) de domicílio da vítima de violência doméstica e 
familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha)]. 
e) a ação possessória imobiliária deve ser proposta no foro de situação da coisa, mas 
por se tratar de competência territorial, se prorroga caso não venha a ser alegada no 
momento oportuno. (Art. 47, § 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de 
situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.) 
Portanto, o gabarito LETRA D. 
 
 
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33. (FCC/TRT-20ªR/2016) Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem 
como objeto um imóvel. Tal ação deverá ser proposta no foro: 
a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta. 
b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa. 
c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta. 
d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa. 
e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa. 
 
Solução Rápida 
Se

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