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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
Denise dos Santos Jesus
Flavia Barbosa Portuguez
Hayalla Santos Costa
Heloysa Campos Nery
Jarlaine de Jesus Neves
Maria Elma Araujo Souza
Vanessa de Jesus FerrO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
São Felix do Coribe-BA
2020
Denise dos Santos Jesus
Flavia Barbosa Portuguez
Hayalla Santos Costa
Heloysa Campos Nery
Jarlaine de Jesus Neves
Maria Elma Araujo Souza
Vanessa de Jesus FerrO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
Produção Textual Interdisciplinar – Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Enfermagem1º Semestre da Unopar Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Homem, Cultura e Sociedade;, Empreendedorismo, Ética, Política e Sociedade, Saúde Coletiva.
Professores: Maria Eliza Pacheco, Ewerton Taveira Cangussu, José Adir Lins Machado, Danieli Juliani Garbuio Tomedi.
São Felix do Coribe-BA
2020
A interação do homem com o meio ambiente é muito complexa e dinâmica, envolvendo fatores conhecidos ou não, que podem sofrer alterações ao longo do tempo, ou se modificarem quando se desencadeia a ação. 
Como o controle das doenças transmissíveis se baseia em intervenções que, atuando sobre um ou mais elos conhecidos da cadeia epidemiológica, são capazes de interromper pelas, as estratégias de intervenção tendem a ser aprimoradas ou substituídas, na medida em que novos conhecimentos são aportados, seja por descobertas científicas (terapêuticas, fisiopatogênicas ou epidemiológicas), seja pela observação sistemática do comportamento dos procedimentos de prevenção e controle estabelecidos. A evolução desses conhecimentos contribui, também, para a modificação de conceitos e de formas organizacionais dos serviços de saúde, na contínua busca do seu aprimoramento. 
A conceituação de vigilância epidemiológica e a evolução de sua prática devem ser entendidas, considerando o referencial acima citado. Originalmente, a vigilância epidemiológica significava a “observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de doenças transmissíveis e de seus contatos”. Tratava-se, portanto, da vigilância de pessoas, através de medidas de isolamento ou de quarentena, aplicadas individualmente, e não de forma coletiva. Posteriormente, na vigência de campanhas de erradicação de doenças como a malária e a varíola, a vigilância epidemiológica passou a ser referida como uma das etapas desses programas, na qual se buscava detectar, ativamente, a existência de casos da doença alvo, com vistas ao desencadeamento de medidas urgentes, destinadas a bloquear a transmissão. 
A estrutura operacional de vigilância, organizada para esse fim específico, deveria sempre ser desativada, após a comprovação de que o risco de transmissão da doença havia sido eliminado. Na primeira metade da década de 60 consolidou-se, internacionalmente, uma conceituação mais abrangente de vigilância epidemiológica, em que eram explicitados seus propósitos, funções, atividades, sistemas e modalidades operacionais. Vigilância epidemiológica passou, então, a ser definida como “o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com a finalidade de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças”. 
Conceito de vigilância epidemiológico, segundo a Lei 8.080: “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”
Este conceito está em consonância com os princípios do SUS, que prevê a integralidade preventivo-assistencial das ações de saúde, e a consequente eliminação da dicotomia tradicional entre essas duas áreas, que tanto dificultava as ações de vigilância. Além disso, a descentralização das responsabilidades e funções do sistema de saúde implicou no redirecionamento das atividades de vigilância epidemiológica para o nível local. Dessa forma, a orientação atual para o desenvolvimento do SNVE estabelece, como prioridade, o fortalecimento de sistemas municipais de vigilância epidemiológica, dotados de autonomia técnico-gerencial para enfocar os problemas de saúde próprios de suas respectivas áreas de abrangência.
E se tratando dessa nova pandemia mundial, o primeiro alerta para a doença foi emitido em 31 de dezembro de 2019 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) após a notificação de uma pneumonia de rápida evolução, diagnosticada na metrópole de Wuhan, sétima maior cidade da China. Em 9 de janeiro de 2020 houve a primeira vítima, um homem de 61 anos que foi hospitalizado com dificuldades respiratórias devido a uma pneumonia grave, e evoluiu com quadro de parada cardíaca e óbito. Até aquele momento 41 pessoas já haviam se infectado, e desde então os números só têm aumentado. Devido a sua alta transmissibilidade, já foram registrados casos da doença em 23 países além da China. Diante disso, a OMS declarou as infecções pelo corona vírus 2019 n-CoV como uma emergência de saúde pública e de interesse internacional. 
Devido a facilidade que a globalização nos permite, em pouco tempo o vírus se espalhou gerando pânico e rendeu manchetes de jornais no mundo todo, ofuscando de longe os danos causados pela Primeira Guerra Mundial, que terminou naquele mesmo ano deixando um saldo de 8 milhões de mortos. A globalização das doenças, ou seja, a difusão dos mesmos quadros mórbidos por todas as partes do mundo começou no ano de 1492, com a descoberta (ou conquista) da América, que assinalou, para povos e doenças, a passagem da separação à comunicação. Antes disso, diferentes condições de ambiente, de nutrição, de organização social e cultural, de presença ou ausência de agentes e de vetores biológicos das doenças transmissíveis haviam criado quadros epidemiológicos muito desiguais, no velho e no novo mundo.
Nessa conjuntura atual que vivenciamos, muito por culpa do efeito da globalização, tem um papel determinante na área da saúde. Os problemas relacionados com a saúde e bem-estar das sociedades transformaram-se em problemas globais passíveis de provocar alterações profundas no comportamento e na qualidade de vida das pessoas.
Atualmente os Estados são confrontados com a existência no seu território de um elevado número de culturas derivado ao fenómeno da imigração. As defesas do ser humano variam consoante a sua natureza tal como as doenças. Existem sociedades mais propensas a determinadas doenças que outras, assim como as defesas produzidas pelo organismo variam consoante o meio físico em que se inserem. Derivado às condições socioeconómicas das sociedades e dos Estados a sua vulnerabilidade é mais elevada ou não. Naturalmente que a capacidade que um ser humano tem de se defender varia, invariavelmente, consoante a sua natureza, a sua pertença a uma sociedade mais desenvolvida e as suas capacidades de obtenção quer seja de ajuda médica ou de medicamentos. A diferença entre um país de África ou um país do Norte da Europa será brutal, contribuindo para o desenvolvimento ou a disseminação das doenças.
Mas, a saúde deveria ser um bem a que toda a população mundial deveria ter acesso, quer seja como forma de prevenção e contenção da doença quer seja como forma da sua extinção. Segundo Bilingue: 
“(…) o princípio deveria ser de que a saúde é um bem indivisível. O género humano está unido neste campo por um destino comum, desde que em 1492 ocorreu a unificação microbiana do mundo e desde que muitos séculos depois, se criaram os conhecimentos, os recursos humanos e os instrumentos que permitiram lutar contra as doenças e promover a saúde.” (Billingue 2008, p.1)
A população mundial está exposta a grande parte dos vírus que existem e a sua propagação nem sempre é referenciada em tempo útil.Epidemia: O termo "epidemia", proveniente do grego (epi, sobre, e demos, povo), designa o aparecimento súbito de uma doença infecciosa que se propaga durante um determinado período por uma determinada zona geográfica, afetando um número significativo de pessoas. Consoante a sua gravidade, ou seja, o número de vítimas e a extensão do problema, costumam-se utilizar algumas denominações específicas. Pandemia: Quando a epidemia adquire grandes dimensões e ultrapassa fronteiras, estendendo-se por vários países ou até continentes inteiros, designa-se pandemia (do grego pan, tudo, e demos, povo). 
Endemia: é uma determinada doença infecciosa presente de forma persistente e permanente numa zona geográfica, afetando um número considerável dos seus habitantes. Assim, é possível afirmar, que estes conceitos estão intimamente ligados à interação existente entre povos, à necessidade de socialização do indivíduo, com considerável aumento com o fenómeno da globalização e às suas características socioeconómicas.
Com a pandemia do covid-19 ocorreu grande pânico. Em várias cidades do mundo, autoridades determinaram toque de recolher para evitar aglomerações em lugares públicos. A população se trancou em casa, escolas, igrejas e lojas fecharam as portas. Sem lugar para colocar para colocar os corpos, cemitério lotados, hospitais chegavam a empilhá-los nas ruas- uma cena que lembrava muito a peste medieval. 
Os jornais se falam SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), e da rapidez com que a doença ataca as vias aéreas e mata, muitas vezes em menos de uma semana. Os sintomas a princípio eram de gripe comum, mas em poucas horas os doentes tinham dispneia, diarreia e febre alta.
A pandemia de coronavírus (Covid-19) já infectou mais de 135 mil pacientes e provocou 4.988 mortes ao longo do planeta, de acordo com o portal de monitoramento em tempo real do The New York Times. Aqui no Brasil, a pandemia chegou em janeiro deste ano, e se espalhou rapidamente, atualmente no País estima se 2.462 mortos e 38.654 casos confirmados.
O Brasil sofre grandes desafios, não bastassem as desavenças entre setores do governo sobre como lidar com a covid-19 e parte da população desobedecendo as medidas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem outro desafio para controlar a epidemia do novo coronavírus: seu tamanho continental.
Sua extensão de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, além das desigualdades sociais e regionais, tem como consequência grandes distâncias entre as pequenas cidades do interior com poucos recursos para tratamentos da doença e as capitais e grandes centros urbanos, onde estão os principais hospitais e o maior número de equipamentos e profissionais da área médica. 
Um estudo, liderado por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), prevê que o sistema de saúde daquele Estado ficará sobrecarregado em um mês se houver 1% de casos graves entre o total.
A pesquisa também mostra que essa situação não é muito diferente da nacional, se a mesma taxa de infecção da população for alcançada em igual período. Nas regiões onde há pouca oferta de leitos e respiradores, por exemplo, os pacientes graves precisarão ser encaminhados para outras cidades, algumas a até 200 km de distância, que ofereçam o tratamento necessário.
O virologista Paulo Michel Roehe, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que, naturalmente, um país do tamanho do Brasil tem o controle de qualquer enfermidade, de caráter epidêmico ou não, prejudicado.
"Tudo é longe para quem está fora dos grandes centros", explica. "Postos de saúde, assistência médica, acesso a medicamentos, hospitais adequados, laboratórios para diagnóstico e tudo o que se refere à saúde é complicado para quem está distante dos municípios maiores. Então, para estas pessoas, o acesso a assistência vai sempre ser difícil." A historiadora Anny Jackeline Torres Silveira, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), pensa de maneira semelhante. "A extensão do país interfere na capacidade de ação das autoridades na tentativa de controlar a expansão e o impacto da doença", diz: "Gerenciar uma crise sanitária em um país continental, que tem historicamente negligenciado a saúde da população, não é fácil em tempos de bonança econômica e certamente será ainda mais complicado na situação na qual nos encontramos atualmente."
Para a pesquisadora Margareth Portela, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os desafios no combate à covid-19 são as necessidades de enfrentar dificuldades diferentes em cada local e trabalhar sobre múltiplas estratégias. O gigantismo do Brasil não é, no entanto, o único problema que dificulta o controle da epidemia no país. 
Em nota, o Ministério da Saúde reconhece que o tamanho continental do Brasil é um grande desafio para o combate ao coronavírus. "Temos cenários epidemiológicos distintos nas diferentes regiões geográficas do país", diz em comunicado. Dessa forma, a curva de transmissão pode ser impactada de maneira diferente em cada região, principalmente no Sudeste e Sul, durante a sazonalidade das doenças respiratórias, principalmente relacionadas à densidade populacional nessas regiões e variações climáticas.
 Contudo o Ministério da Saúde, continua a nota, orienta as ações de acordo com parâmetros criados para o enfrentamento da circulação do vírus no território nacional. É preciso esclarecer que as recomendações não farmacológicas valem para todo o Brasil, mas devem ser adotadas pelos gestores estaduais e municipais de acordo com realidade em cada localidade. As autoridades locais devem observar a situação em sua região e modular as ações, levando em consideração o cenário epidemiológico, quantidade de insumos, além da capacidade de leitos e profissionais de saúde para o enfrentamento à pandemia. Ou seja, acrescenta o texto cabe aos gestores locais avaliarem o momento de adotar as ações e o Ministério da Saúde está à disposição para discutir as medidas. Por isso, para evitar a circulação do vírus entre as localidades, como dos grandes centros para o interior, o Ministério da Saúde recomenda o distanciamento social. No entanto, a decisão é sempre do gestor local. Mas é bom lembrar que não adianta fazer isso no pico da curva. (...) Sendo assim, o momento é de manter distanciamento social e medidas de higiene, que são as armas mais eficientes à disposição para o enfrentamento ao vírus.
Contudo a globalização não serve só para a propagação de surtos infecciosos, é fator determinante na descoberta de novos medicamentos e de novas curas para doenças, algumas delas com consequências graves dentro de algumas zonas do globo.
Diversos são os desdobramentos dessas elaborações primeiras acerca da ‘tecnologia em saúde’ no Brasil e no mundo. De tal modo, porém, elas próprias e as produções que se tomam como seus desdobramentos são contemporâneos, que a partição entre o que é emprego atual e o que foi desenvolvimento histórico dessa ‘tecnologia em saúde’ fica algo artificial. Contudo, tomou-se aqui a inflexão que se dá a partir da conceituação de tecnologia que passa a incluir os saberes e as possibilidades que daí emergem de criação do novo: as ‘inovações tecnológicas’ em saúde, seja nas práticas da assistência médica, ou nas da saúde pública. Muito se fala em inteligência artificial, mas as aplicações práticas cotidianas da tecnologia ainda são um pouco difíceis de compreender. Nesta crise da epidemia de corona vírus na China, o conceito ficou um pouco mais claro com o uso que algumas empresas têm feito dele.
Elas monitoram, contextualizam e antecipam riscos de doenças infecciosas. Para isso, usam inteligência artificial para analisar dados demográficos, de compras de passagens aéreas, notícias e números oficiais de saúde.
Ainda é cedo para dizer os rumos que tomará o novo corona vírus, oficialmente conhecido como Sars-CoV-2 ou Covid-19. Para muitos especialistas, a reação ao coronavírus tem soado desproporcional. Segundo o último panorama da Organização Mundial da Saúde(OMS), os óbitos por complicações ao vírus correspondem a 3,4% dos infectados. Em um artigo publicado no The New England Journal of Medicine, especialistas levam em consideração também o número de casos assintomáticos ou que apresentam sintomas mínimos para refazer esta conta. Segundo eles, levando isso em consideração, a taxa de mortalidade da doença pode ser menor do que 1%.
Em termos comparativos, a epidemia SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave), em 2002, causada por outro tipo de coronavírus, teve uma taxa de mortalidade de 9,63% (813 mortes em 8.437 casos). A MERS (Síndrome respiratória do Oriente Médio, também causada por um coronavírus em 2012, apresentou uma taxa de mortalidade de34,45% - foram 2.954 casos e 861 mortes.
Não se trata, entretanto, de recuar a preocupação acerca da doença. Afinal, trata-se de uma entidade viral nova. Neste contexto, a tecnologia e a ciência têm sido grandes aliadas para entender o vírus e mapeá-lo, a fim de que pesquisadores possam desenvolver métodos para conter e, eventualmente, prevenir a doença. No Brasil, pesquisadores conseguiram em tempo recorde sequenciar o genoma do vírus do primeiro caso confirmado. Vale ressaltar, entretanto, que a corrida para encontrar uma vacina para o Covid-19 ainda não gerou resultados concretos. Segundo informações do New York Times, atualmente 20 empresas e organizações públicas do mundo tentam encontrar uma fórmula que imunize o coronavírus. No último mês, a Organização Mundial da Saúde ressaltou que a inteligência artificial e o big data são chave na resposta ao vírus na China. Por lá, scanners termais foram instalados nas estações de trens das principais cidades. Os dispositivos conseguem identificar aqueles que os atravessam e apresentam febre.
Segundo informações do site Aljazeera, algumas companhias na China planejam atualizar o sistema de detecção de temperatura para incluir um de reconhecimento facial. A tecnologia ajudaria funcionários de estações de trem e aeroportos na tarefa de monitorar passageiros
Robôs, aliás, parecem ter encontrado uma grande vocação no contexto do coronavírus. A companhia dinamarquesa UVD Robots firmou um acordo com a Sunay Healthcare Supply para distribuir seus robôs na China. O que eles fazem é andar pelas alas de hospitais e desinfetá-las usando para isso luz UV. Outro veículo automatizado é o XAG Robot, um robô de quatro rodas e drone que espirra desinfetante em Guangzhou.
E se tratando do Brasil há, ainda, as inovações correlatas ao trabalho gerencial, com seus saberes tecnológicos: o planejamento, a organização e administração, a avaliação dos serviços de saúde. São proposições tecnológicas buscadas na tríade planejamento-produção de informação-avaliação e que podem ser mais voltadas à organização da produção dos trabalhos ou mais voltadas às interações entre sujeitos ali presentes.
Outro saldo do coronavírus tem sido a viralização de fake news sobre a doença. Há uma ascensão de boatos que visam a desinformação rondando o WhatsApp e redes sociais. De acordo com o Ministério da Saúde, de 8.000 mensagens recebidas pelo canal de combate às fake news do órgão até agora, 90% se relacionavam ao novo coronavírus. Destas, 85% eram boatos. No Irã, o terceiro país, depois da Itália, com mais casos confirmados da doença, circularam boatos de que o álcool poderia combater o vírus. Como consequência, as pessoas acreditaram que beber o líquido poderia atuar contra a doença 40 iranianos morreram por intoxicação causada por metanol.
Em meio à desinformação, há iniciativas oficiais que buscam esclarecer a população. Nesta semana, foi lançado o aplicativo "Coronavírus SUS", que reúne dicas, telefones e a possibilidade de encontrar a unidade de saúde mais próxima para consulta. A plataforma também apresenta informações e um pequeno questionário para auxiliar aqueles que carregam a suspeita do vírus e dicas de como prevenir a doença.
Há ainda uma página oficial do Ministério da Saúde que concentra anúncios e balanços sobre o coronavírus.
De acordo com Vazquez (2008), todo o pesquisador tem conhecimento sobre essa possibilidade, tendo consciência e liberdade de ação. O indivíduo tem responsabilidade quando reúne essas duas condições.
Conforme os dados citados convém definir fraude, para que não seja confundida com erro. O erro é possível, embora não desejado, significando pouca seriedade ou desleixo na pesquisa, ou seja, depõe contra o pesquisador. Entretanto, as fraudes “geram informações incorretas que podem ser utilizadas como se fossem adequadas [...] é um agravante, devido à sua intencionalidade” (Goldim, 2002, p.1).
O código de ética dos profissionais de enfermagem brasileiro (Conselho Federal de Enfermagem, 2007) determina que o enfermeiro deva ser honesto no relatório dos resultados da pesquisa. Além das considerações realizadas, ao abordarem o aspecto ético da pesquisa em enfermagem, precisam atentar para o fato de que “deve haver equilíbrio entre o rigor técnico e metodológico que o pesquisador deve manter em todas as fases da pesquisa, pois de contrário, poderia pôr em risco a credibilidade dos resultados” (Oguisso e Schmidt, 2007, p. 157).
Na mídia, não encontramos publicação de escândaloou notícia sobre fraude em pesquisas de enfermagem, em conformidade com o preconizado na literatura sobre bioética em saúde e ética em enfermagem, a qual enfatiza a honestidade na coleta de dados e tratamento dos dados de pesquisa, com especial atenção aos direitos dos sujeitos do estudo.
Entretanto, especialmente por se tratar de pesquisas envolvendo o cuidado aos seres humanos, os pesquisadores dessa área deverão atentar para as orientações e pesquisas que realizam para evitar erros que interfiram negativamente na construção do conhecimento na área, no cuidado aos grupos humanos e, em especial, com a ética na conduta responsável. Essas pesquisas deverão primar pelos direitos dos cidadãos, tomando para si ações que integrem e acolham profissionais, clientes e familiares para o bem social.
Motivação para a fraude algumas publicações referem diferentes motivadores para fraude na pesquisa: O próprio sistema de incentivos à pesquisa e a competitividade impelem à publicação rápida e em quantidade considerável. Entretanto, sejam quais forem essas motivações, convém atentarmos para a sedimentação de valores sólidos que garantam a moralidade no ato da pesquisa e na ciência. Em especial, a corporificação da ética é a condição necessária para garantir o direito à saúde e, por conseguinte, a ciência deverá corroborar isso. 
Até agora, muitas análises da relação entre globalização e saúde encararam a saúde como subproduto, como consequência espontânea positiva, segundo alguns, negativa, segundo outros de forças globalizadoras estranhas a essa exigência e motivadas somente por outros interesses. Em lugar disso, proponho uma ótica inicialmente descritiva e depois normativa. Sublinho que a saúde deve ser encarada hoje como problema global, e que sua globalização é um bem pelo qual há de se trabalhar de modo explícito e programado. Acrescento que se devem corrigir e guiar as tendências atuantes, até mesmo por ser paradoxal que a globalização, tão preponderante e invasiva, deixe ficar descuidado ou deteriorado um bem tão essencial quanto a saúde. 
A saúde global é uma finalidade social desejável, hoje descuidada ou deformada pela influência do fundamentalismo monetário, mas merecedora de evidência prioritária, seja por seu valor intrínseco, seja como símbolo do predomínio de valores humanos sobre outros interesses. A luta contra as desigualdades é um poderoso estímulo para esse objetivo. Mas, no plano prático, tem o mesmo valor, senão maior, a consciência de que a saúde é um bem indivisível, e de que o gênero humano está vinculado por um destino comum. Os últimos anos fizeram crescer no mundo a consciência ambientalista, baseada na verificação elementar de que vivemos em um único planeta. Ainda não aconteceu o mesmo no tocante à consciência da saúde.
Até agora, muitas análises da relação entre globalização e saúde encararama saúde como subproduto, como consequência espontânea positiva, segundo alguns, negativa, segundo outros de forças globalizadoras estranhas a essa exigência e motivadas somente por outros interesses. Em lugar disso, proponho uma ótica inicialmente descritiva e depois normativa. Sublinho que a saúde deve ser encarada hoje como problema global, e que sua globalização é um bem pelo qual há de se trabalhar de modo explícito e programado. Acrescento que se devem corrigir e guiar as tendências atuantes, até mesmo por ser paradoxal que a globalização, tão preponderante e invasiva, deixe ficar descuidado ou deteriorado um bem tão essencial quanto a saúde. A saúde global é uma finalidade social desejável, hoje descuidada ou deformada pela influência do fundamentalismo monetário, mas merecedora de evidência prioritária, seja por seu valor intrínseco, seja como símbolo do predomínio de valores humanos sobre outros interesses. A luta contra as desigualdades é um poderoso estímulo para esse objetivo. Mas, no plano prático, tem o mesmo valor, senão maior, a consciência de que a saúde é um bem indivisível, e de que o gênero humano está vinculado por um destino comum. 
Os últimos anos fizeram crescer no mundo a consciência ambientalista, baseada na verificação elementar de que vivemos em um único planeta. Ainda não aconteceu o mesmo no tocante à consciência da saúde.
Direito universal e fundamental do ser humano, firmado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e assegurado pela Constituição Federal, que estabelece a saúde como "direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação" (artigo 196). 
A atual legislação brasileira amplia o conceito de saúde, considerando-a um resultado de vários fatores determinantes e condicionantes, como alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda, educação, transporte, lazer, acesso a bens e serviços essenciais. Por isso, as gestões municipais do SUS em articulação com as demais esferas de governo devem desenvolver ações conjuntas com outros setores governamentais, como meio ambiente, educação, urbanismo, dentre outros, que possam contribuir, direta ou indiretamente, para a promoção de melhores condições de vida e de saúde para a população. 
O sistema de saúde brasileiro é composto por um grande sistema público, gerido pelo governo, chamado S.U.S. (Sistema Único de Saúde), que serve a maioria da população, e pelo setor privado, gerido por fundos de seguros de saúde privados e empresários.
O sistema público de saúde, SUS, foi criado em 1988 pela Constituição brasileira, e tem como 3 princípios básicos a universalidade, integralidade e equidade. Universalidade afirma que todos os cidadãos devem ter acesso aos serviços de cuidados de saúde, sem qualquer forma de discriminação, com relação à cor da pele, renda, classe social, sexo ou qualquer outra variável. Abrangência (integralidade) afirma que a saúde do cidadão é o resultado de múltiplas variáveis, incluindo o emprego, renda, acesso à terra, serviços de saneamento básico, acesso e qualidade dos serviços de saúde, educação, boas condições psíquicas, familiares e sociais, e têm direito ao pleno e completo cuidado com a saúde, incluindo prevenção, tratamento e reabilitação.
Equidade afirma que as políticas da saúde devem estar orientadas para a redução das desigualdades entre os indivíduos e grupos populacionais, sendo os mais necessários aqueles para os quais devem ser as primeiras políticas direcionadas. O SUS tem também orientações para a sua execução, sendo as mais peculiares da participação popular, que define que todas as políticas estão a ser planejadas e supervisionados diretamente pela população, através do bairro, cidade, estado e municípios em conferências nacionais de saúde. Esta é considerada uma forma muito avançada de democracia direta e estabeleceu as diretrizes para iniciativas semelhantes em muitos outros setores além da saúde por toda a sociedade brasileira.
O sistema público é ainda manifestamente insuficiente e carente de qualidade, mas que vem melhorando consideravelmente nos últimos anos. Importantes questões legais, tais como a regulação da Emenda Constitucional 29, são esperados para minimizar alguns desses problemas. 
O resultado da saúde no Brasil depende do governo. Os problemas que ocorrem na área da saúde são resultado de um mau trabalho do governo que se impõe em outros assuntos e não dá à devida atenção para esse problema que vem tornando sérios resultados dia a dia. Esse assunto não vem levado a sério, causando mortes não necessárias e aumentos de pessoas em unidades básicas de saúde, causando lotações por causa da falta de estrutura. 
Concluindo no Brasil tem melhor tratamento e mais chances de cura, quem tem acesso a saúde privada porque o SUS ainda continua um caos.
Referencias 
G1. Coronavírus: o que se sabe e o que ainda é dúvida sobre o novo vírus que surgiu na China. Rio de Janeiro, 2020. Disponível em: https://glo.bo/2GEudQW. Acesso em 31 jan 2020. [Adaptado] 
BERLINGUER, Giovanni. “Globalização, Equidade e Saúde”. Globalização e Saúde. Faro, 2008, p. 1.
 BBC News Brasil. Coronavirus e “sopa de morcego”? Teoria de conspiração e fake news se espalham com avanço de surto. São Paulo, 2020. Disponível em: https://bbc.in/2UfiNuQ. Acesso em 31 jan 2020
GOLDIM, S. M. G. (2002) - Grupos focais como técnica de investigação qualitativa: desafios metodológicos. Paidéia:Cadernos de Psicologia e Educação. Vol. 12, nº 24, p. 149-162.
OGUISSO, T. ; SCHMIDT, M. J. (2007) - O exercício da enfermagem: uma abordagem ético-legal. 2ª ed. atual. e ampl. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan.
VAZQUEZ, A. S. (2008) - Ética. 3ª ed. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira.
https://www.aljazeera.com/
https://computerworld.com.br/2020/03/11/como-a-tecnologia-esta-sendo-usada-para-entender-e-combater-o-novo-coronavirus/
http://jpn.icicom.up.pt/2008/09/02/oms_apela_ao_fim_das_desigualdades_de_sa
ude_dentro_de_uma_geracao.html>
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_epidemiologica_7ed.pdf
https://br.noticias.yahoo.com/tamanho-continental-e-desigualdade-social-173915763.html
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_no_Brasil
http://ironiadasnoticias.blogspot.com/2010/11/eu-protesto-contra-qualidade-da-saude.html

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