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Resumo de anatomia dos sistemas

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Anatomia dos
sistemas:
Sistema nervoso:
O sistema nervoso é um dos principais agentes
responsáveis pelas extraordinárias capacidades
humanas, além dos processos de perceber, agir,
aprender e lembrar.
O corpo humano possui mais de 100 bilhões de
neurônios, as unidades funcionais deste sistema.
Essas células são capazes de receber e transmitir
informações por meio de sinapses químicas e
elétricas.
Divisão do sistema nervoso:
Este sistema é dividido, anatomicamente, em
sistema nervoso central, formado pelo encéfalo e
medula espinhal, e sistema nervoso periférico,
constituído por nervos e gânglios.
Sistema nervoso central:
O sistema nervoso central é composto pelo
encéfalo, que é protegido pela caixa craniana e
pela medula espinhal pela coluna vertebral. O
encéfalo é dividido em telencéfalo, diencéfalo,
cerebelo e tronco encefálico.
No sistema nervoso central há uma separação
entre os corpos celulares dos neurônios e seus
prolongamentos, sendo formadas pela substância
branca e a substância cinzenta.
O sistema nervoso central é protegido por 3
membranas meníngeas.
Meninges:
1. Dura- máter- mais externa;
2. Aracnóide- mais interna;
3. Pia- máter- mais interna.
Encéfalo:
O encéfalo é formado por três partes principais:
cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O cérebro é
a maior e mais superior parte do encéfalo. Ele é
organizado em dois hemisférios que estão
conectados por um grande feixe de substância
branca chamado de corpo caloso. Cada hemisfério
do cérebro possui várias cristas de tecido
chamadas de giros, que são separadas por sulcos.
Os giros e sulcos aumentam a área de superfície
do cérebro, dando a ele sua aparência típica. O
cerebelo localiza-se inferiormente ao lobo occipital
do cérebro, Ele também possui dois hemisférios
que são conectados pelo vérmis. O tronco
encefálico é a parte mais caudal do encéfalo. Ele é
formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pelo bulbo,
cada um dos quais tendo sua própria organização
estrutural e funcional.
Cerebelo:
Tronco encefálico:
O tronco encefálico é uma projeção em forma de
haste que se estende casualmente a partir da base
do cérebro, conectando-o à medula espinhal. É a
porção mais antiga do encéfalo, e é composto por
três partes: o mesencéfalo, a ponte e o bulbo.
Mesencéfalo:
É o segmento mais curto do tronco encefálico. Ele
se estende casualmente da base do tálamo ( no
diencéfalo) até a ponte. Suas funções estão
associadas à coordenação motora (
particularmente aos movimentos oculares), ao
processamento visual e auditivo, ao despertar/
nível de consciência, assim como a respostas
comportamentais frente ao medo ou o perigo.
Ponte:
Está localizada entre o mesencéfalo e o bulbo, e é
o maior componente do tronco encefálico. Ela
contém os núcleos dos nervos cranianos V-
V|||,assim como os núcleos pontinhos, que
possibilitam a comunicação cortiço pontocerebelar.
A ponte também participa na regulação do sono e
da respiração.
Bulbo:
É a porção mais estreita e mais inferior do tronco
encefálico. Tem uma aparência afilada e se
estende da ponte até a medula espinal. O bulbo
contém os núcleos dos nervos cranianos x|- X|| e
está envolvido no controle da função respiratória,
do sistema cardiovascular, assim como em
atividades gastrointestinais e digestivas.
Medula espinal ou espinhal:
A medula espinal se estende do tronco encefálico,
ao nível do forame magno, até as vértebras L1/L2.
Assim como a coluna vertebral, a medula espinal é
dividida em 5 segmentos, cada um dando origem a
um grupo de nervos espinais: cervical, torácico,
lombar, sacral e coccígeo. O nervo coccígeo se
origina do cone medular, a porção terminal da
medula espinal, e é o último e menor nervo espinal.
Estendendo- se a partir do ápice do cone medular
está o filo terminal, uma fina estrutura de tecido
conjuntivo formada como uma extensão da
pia-máter. O filo terminal se fixa ao sacro e serve
para ancorar e estabilizar a porção distal da medula
espinal.
Ao longo do seu comprimento, a medula espinal
possui duas dilatações bem definidas para
acomodar os corpos celulares dos nervos dos
membros superiores e inferiores: uma dilatação
cervical conhecida como intumescência cervical, e
uma ao nível lombossacral, a intumescência
lombossacral. Como a medula espinal é mais curta
que a coluna vertebral, os nervos espinais da
porção lombossacral percorrem distâncias variadas
ao redor e além da medula, resultando na formação
de um feixe nervoso distal conhecido como causa
esquina.
Sistema nervoso periférico:
O sistema nervoso periférico é formado pelas
estruturas localizadas fora deste esqueleto. Essas
estruturas são os nervos, os gânglios e as
terminações motoras e sensitivas.
Nervos consistem em cordões esbranquiçados que
atuam unindo o sistema nervoso central aos órgãos
periféricos. A depender da porção do sistema
nervoso central que estamos estudando, esse
nervo pode ser dividido em nervos: nervos
cranianos, caso estejam ligados ao encéfalo, e
nervos espinhais, se estiverem ligados à medula
espinhal.
Existem doze pares de nervos que inervam
principalmente a cabeça e tem origem no tronco
encefálico. Estes são chamados de nervos
cranianos e fazem resposta tanto ao sistema
nervoso periférico quanto ao sistema nervoso
central.
No entanto, em relação a sua funcionalidade, os
nervos são divididos motores, sensitivos ou mistos.
Já os gânglios, correspondem ao aglomerado de
corpos neuronais localizados fora do sistema
nervoso central. Da mesma forma que os nervos,
os gânglios também são caracterizados como
sensitivos ou motores e participam do sistema
nervoso autônomo.
Por fim, as terminações nervosas, localizadas na
extremidade das fibras constituintes dos nervos,
também seguem a mesma divisão: uma motora,
formada pela placa motora; uma
sensitiva,composta pelos exteroceptores ( recebem
estímulos do meio externo), visceroceptores (
recebem estímulos dos órgãos internos) e
proprioceptores ( informam o sistema nervoso
central sobre a posição do corpo ou sobre a força
necessária para a coordenação).
Sistema nervoso autônomo:
O sistema nervoso, a partir de um viés fisiológico,
pode ser dividido em sistema nervoso somático e
sistema nervoso visceral. Enquanto o primeiro está
relacionado com a forma que o organismo interage
com o meio ambiente externo a ele, o segundo está
relacionado com o controle das vísceras para
homeostasia corpórea.
O componente visceral motor é denominado de
sistema nervoso autônomo, que pode ser dividido
quanto ao estímulo em simpático e parassimpático.
O simpático responde a situações de estresse
estimulando ações como taquicardia e taquipneia,
hipertensão, sudorese, hiperglicemia, diminuição
da motilidade e digestão.
O parassimpático, permite ao corpo responder a
situações de calma, realizando as ações opostas
ao simpático: bradicardia e bradipnéia, anidrase,
hipoglicemia, aumento da motilidade e digestão.
Sistema digestório:
O sistema digestório é o sistema do corpo
humano responsável por garantir o processamento
do alimento que ingerimos, promovendo a
absorção dos nutrientes nele contidos e a
eliminação do material que não será utilizado pelo
corpo. Esse processamento é garantido graças à
ação dos vários órgãos que compõem o canal
alimentar, bem como pela presença de glândulas
acessórias, que sintetizam substâncias que são
essenciais no processo de digestão.
Órgãos do sistema digestório:
Os órgãos do sistema digestório são responsáveis
por garantir a ingestão do alimento, sua digestão,
absorção dos nutrientes e a eliminação do que não
é necessário para o corpo. A seguir conheceremos
melhor cada componente do sistema digestório,
bem como seu papel no processo de digestão.
Boca:
A boca é o local onde a digestão começa. Nossos
dentes promovem a digestão mecânica, garantindo
que o alimento seja rasgado, amassado e triturado.
Além da atuação dos dentes, o alimento na boca
sofre a ação da saliva, a qual é secretada pelasglândulas salivares. A saliva contém a enzima
amilase, também conhecida por ptialina, que
promove o início da digestão dos carboidratos.
A língua também é importante nessa etapa,
garantindo que o alimento se misture à saliva e
forme o chamado bolo alimentar. É a língua
também que ajuda na deglutição do bolo alimentar,
empurrando-o em direção à faringe.
Faringe:
Esse órgão é comum ao sistema digestório e
respiratório, abrindo-se em direção à traquéia e ao
esôfago. O bolo alimentar segue da faringe para o
esôfago.
Esofago:
É o órgão tubular e musculoso que conecta a
faringe com o estômago. O bolo alimentar atinge o
estômago graças às contrações do músculo liso
que forma o esôfago. Essas contrações são
chamadas de contrações peristálticas.
Estômago:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/glandulas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/saliva.htm
O estômago é o órgão dilatado do sistema
digestório e está localizado logo abaixo do
diafragma. Nesse órgão, o bolo alimentar sofre a
ação do suco digestivo, chamado suco gástrico,
que é a ele misturado graças à atividade muscular
do órgão. Nesse momento, o bolo alimentar passa
a ser chamado de quimo.
O suco gástrico apresenta entre seus componentes
a pepsina, que atua na digestão de proteínas, e o
ácido clorídrico, que torna o pH do estômago
baixo e promove a ativação da pepsina.
Geralmente, o ácido clorídrico e a pepsina não
causam irritação na parede do estômago, pois esta
apresenta um muco que a reveste. Além disso, há
a renovação constante das células que revestem o
interior do estômago.
Intestino delgado:
Trata-se da porção mais longa do sistema
digestório, apresentando cerca de 6 m de
comprimento. Possui três segmentos: o
duodeno, o jejuno e o íleo. Nessa porção do
sistema digestório, a digestão é finalizada e há
absorção de nutrientes. O órgão é responsável
pela maior parte do processo de digestão.
Na primeira porção, chamada de duodeno, o
quimo, vindo do estômago, sofre a ação das
secreções pancreáticas (suco pancreático), da
bile e de secreções produzidas pelo próprio
intestino delgado (suco entérico ou intestinal).
A secreção pancreática, rica em bicarbonato,
ajuda a neutralizar a acidez do quimo. Além
disso, apresenta enzimas diversas, como a
tripsina e a quimiotripsina, que atuam nas
proteínas.
A bile, produzida pelo fígado e armazenada na
vesícula biliar, atua como emulsificante,
facilitando a digestão dos lipídios. Já a
secreção produzida pelo intestino delgado é
rica em enzimas, como a aminopeptidase (atua
nos aminoácidos), nucleosidases e fosfatases
(agem nos nucleotídeos).
O jejuno e íleo, as porções seguintes do
intestino delgado, atuam, principalmente, na
absorção de nutrientes, graças à presença de
vilosidades e microvilosidades. As
vilosidades são dobras no revestimento do
intestino, enquanto as microvilosidades são
projeções nas células epiteliais da vilosidade.
Intestino grosso:
Com cerca de 1,5 m de comprimento, esse
órgão é responsável pela absorção de água e
formação da massa fecal. Além disso,
divide-se em ceco, cólon e reto. No ceco,
observa-se uma projeção chamada de
apêndice, bastante conhecida por sua
inflamação (apendicite). O reto termina em um
estreito canal – chamado de canal anal –, o
qual se abre para o exterior no ânus, por onde
as fezes são eliminadas.
Glândulas acessórias do sistema digestório:
● Glândulas salivares: responsáveis
pela produção da saliva, uma
substância rica em água, mas que
também apresenta outros
componentes, como enzimas e
glicoproteínas. A saliva ajuda a
lubrificar o bolo alimentar e também
possui ação antibacteriana.
● Pâncreas: glândula mista, ou seja,
possui funções endócrinas e
exócrinas. Sua porção exócrina é
responsável pela produção do suco
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/quimo-quilo.htm
pancreático, que apresenta uma série
de enzimas que atuam na digestão,
além de bicarbonato, que neutraliza a
acidez do quimo. A porção endócrina
do pâncreas é responsável pela
produção dos hormônios insulina e
glucagon.
● Fígado: segundo maior órgão do
corpo humano, perdendo apenas para
a pele. Atua em diversas funções no
organismo, porém, na digestão, seu
papel é garantir a produção da bile,
uma substância que é armazenada na
vesícula biliar e, posteriormente, é
lançada no duodeno. A bile atua na
emulsificação de gorduras,
funcionando como uma espécie de
detergente, facilitando a ação das
enzimas responsáveis pela quebra de
gordura.
Sistema urinário:
O Sistema renal é constituído por dois órgãos
denominados rins, os quais realizam a maior
parte das funções de excreção, filtrando o
sangue e recolhendo deste os resíduos
metabólicos de todas as células do corpo (DI
DIO, 1999; GARDNER, 1998; MOORE, 2007).
Este sistema apresenta estruturas condutoras
chamadas de vias urinárias que são, pelve
renal, ureteres, bexiga urinária e uretra, estes
são responsáveis por retirar e conduzir a urina,
produzida pelos rins, juntamente com sais
minerais, metabólitos, íons e todo tipo de
substância que esteja em excesso para fora do
organismo.
A urina produzida pelos rins é o veículo no qual
há eliminação de água, sais minerais, íons,
resíduos metabólicos, enfim, substâncias que
em excesso causam um desequilíbrio
fisiológico em nosso organismo (DI DIO, 1999;
GARDNER, 1998; DOUGLAS, 2001/2002 A, B,
C; DÂNGELO; FATTINI, 2006; MOORE,2007).
Anatomia renal:
Os rins são dois órgãos do nosso corpo que se
encontram na porção mais posterior do
abdome, sendo, então, órgãos retroperitoneais.
Com seu formato comparado com um grão de
feijão, tem um tamanho de aproximadamente
12 cm de cima a baixo, 6 cm de direita à
esquerda e 3 cm de frente para trás.
Encontram-se um em cada lado do corpo, um
direito e um esquerdo, sendo que o rim direito
está a nível das vértebras L1 a L3, um pouco
mais baixo que o esquerdo, que se encontra a
nível das vértebras T11 a L2, por conta do
fígado que ocupa um pequeno espaço que o
rim direito deveria ocupar, empurrando-o
ligeiramente abaixo.
Ambos possuem cor vermelho escuro no
córtex renal e na medula renal a coloração
está mais rosada e seu peso varia de 120 a
140g.
Os rins fazem relação, ou seja, uma espécie
de fronteira com algumas estruturas, sendo
estas:
● Rim direito: em sua porção anterior,
tem relação com a glândula
suprarrenal direita, o fígado, a
segunda porção do duodeno e com o
ângulo cólico direito; e posteriormente,
suas relações estão com o diafragma,
músculo quadrado lombar, músculo
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/insulina-glucagon.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/insulina-glucagon.htm
psoas maior e com ramas colaterais do
plexo lombar.
● Rim esquerdo: em sua porção
anterior, tem relação com a glândula
suprarrenal esquerda, baço,
estômago, pâncreas, ângulo duodeno
jejunal e ângulo cólico esquerdo;
posteriormente está relacionado com o
diafragma, músculo quadrado lombar,
músculo psoas maior e ramos
terminais do plexo lombar.
Os rins são cobertos por uma capa fibrosa
chamada de cápsula renal que busca ser um
suporte de proteção e auxilia no meio de
fixação do mesmo, sendo que essa capa dá ao
rim o aspecto de brilho que ele possui.
Cada um dos rins apresenta duas porções,
uma que é o córtex e a outra a medula renal. O
Córtex é a parte mais externa dos rins e tende
a ser mais espesso, servindo como meio de
proteção para o órgão e mantê-lo isolado.
O córtex contém principalmente néfrons, que
são as unidades funcionais básicas dos rins e
também apresentam vasos sanguíneos.
A medula renal é a parte interna e contém
cerca de 8 a 16 pirâmides renais que possuem
ápices que formam as papilas, que se projetam
emcálices menores. Os cálices menores
unem-se e formam cálices maiores,os quais
desembocam na pelve renal que segue para
formar os ureteres.
Cada rim recebe uma artéria e uma veia renal.
A artéria renal deriva-se da aorta abdominal e
a veia, da veia cava. Essas chegamaos rins e
desembocam nos néfrons, que são as
unidades funcionais do órgão.
Este apresenta forma toda contorcida e é
dividido em algumas subunidades, sendo elas
a cápsula de Bowman ou glomerular, que
envolve o glomérulo – que são amontoados de
capilares onde se inicia a filtração do sangue –
em seguida, encontra-se o túbulo contorcido
proximal, alça de Henle, túbulo contorcido
distal e por fim o ducto coletor.
Enquanto o sangue passa por essas regiões
do néfron, vai sendo produzida a urina, e são
eliminadas as impurezas junto com ela.
Entretanto, estas não só eliminam água e/ou
substâncias, mas existe também uma
absorção das mesmas, para que sejam
levadas pelo sangue já “limpo”, como é o caso
por exemplo dos medicamentos.
Após este processo de limpeza, o sangue
segue seu curso para todo o corpo, e a urina
sai até chegar à bexiga, onde vai sendo
armazenada, com capacidade média de
armazenar de 300 a 500 ml de urina, até que
precise ser eliminada.
Fisiologia dos rins:
Os rins são responsáveis por diversas funções
em nosso organismo, não estão relacionados
apenas com a filtragem do sangue ou com a
formação da urina. Essas são apenas duas de
suas principais funções, porém eles
desempenham funções muito além do que a
maioria das pessoas imagina, tais como:
● Formação da urina;
● Excreção dos produtos residuais;
● Regulação dos eletrólitos;
● Regulação do equilíbrio ácido-básico;
● Controle do balanço hídrico;
● Controle da pressão arterial;
● Regulação da produção de eritrócitos;
● Síntese da vitamina D;
● Secreção de prostaglandinas;
● Regula o equilíbrio de cálcio e fósforo;
● Ativa o hormônio do crescimento.
Doenças que afetam os rins:
Como os rins trabalham diretamente com o
sangue, quaisquer doenças ou problemas
relacionados a ele podem causar danos e
afetar os órgãos retroperitoneais.
Como é o caso principalmente da diabetes e
da hipertensão arterial, uma vez que o açúcar
em excesso corroem as paredes desses vasos
sanguíneos deixando-os mais suscetíveis a
outros problemas como a aterosclerose.
E como os rins participam ativamente na
regulação da pressão arterial através do
sistema renina-angiotensina, este acaba
sofrendo consequências da falta de cuidado
com a saúde corporal, que pode acabar se
desenvolvendo para uma insuficiência renal
crônica, sendo exigidos o auxílio de
hemodiálise e, em casos mais severos, o
transplante renal.
Outro problema muito comum são os cálculos
renais, que são o acúmulo de cristais
ocasionados geralmente pelo baixo consumo
de água, o que se torna insuficiente para
carregar todas as impurezas, deixando uma
quantidade de cristais armazenados, o que a
longo prazo, acumulam-se tornando-se em
“pedras nos rins”, que podem impedir a
passagem de urina ou mesmo descer
juntamente com a “água impura” e causar dor
por lesionar as paredes dos ureteres e uretra.
Doenças glomerulares são as principais
causas de insuficiência renal crônica. Como o
próprio nome diz, acomete o glomérulo
impedindo a filtração normal do sangue, o que
inclui diversas causas, mesmo a diabetes e a
hipertensão arterial, além de doenças
autoimunes como lúpus, viroses como HIV ou
infecções bacterianas.
Sistema reprodutor feminino:
O sistema reprodutor e genital engloba os
órgãos que produzem, transportam e
armazenam as células germinativas, que são
as responsáveis por dar origem aos gametas.
E são os gametas que, ao se unirem, formam
um novo indivíduo, que será abrigado em um
órgão durante seu desenvolvimento. Esse
órgão, chamado útero, faz com que o sistema
reprodutor feminino seja considerado mais
complexo que o masculino em razão da função
de abrigar e propiciar o desenvolvimento de
um novo indivíduo.
Ovários, tubas uterinas, útero, vagina, hímen,
grandes lábios, pequenos lábios e clitóris são
as estruturas encontradas no sistema de
reprodução feminino. Além disso, as mamas
também são de grande importância na
manutenção da vida. Os órgãos externos
desse sistema permitem a entrada do esperma
no organismo, além de protegerem os órgãos
genitais internos contra micro-organismos
infecciosos.
Grandes lábios e menores lábios:
São dobras de pele e mucosa que
protegem a abertura vaginal. Os pequenos
lábios, durante o processo de excitação,
ficam intumescidos e aumentam
sensivelmente seu tamanho durante a
penetração nas relações sexuais. Os
grandes lábios ficam entre o monte púbico
(ou monte de Vênus) e se estendem até o
períneo, espaço entre ânus e vulva, e são
cobertos por pelos pubianos após a
puberdade.
Vagina:
É um canal com cerca de 7,5 a 10 centímetros
que se estende do útero, órgão interno, à
vulva, estrutura genital externa. Suas paredes
normalmente se tocam e no exame clínico o
médico utiliza um aparelho para afastá-las.
Esse canal é responsável por receber o pênis
durante a relação sexual e serve de canal de
saída tanto para o fluxo menstrual quanto para
o bebê no momento de parto normal. É um
órgão musculoso cujo orifício é denominado
introito. Próximos ao introito existem pequenas
glândulas chamadas glândulas de Bartholin,
que secretam muco para lubrificar a vagina sob
a ação de estímulos sexuais.
Hímen:
É uma membrana de tecido conjuntivo
forrada por mucosa tanto interna como
externamente. Ele pode variar de tamanho
e forma. No primeiro ato sexual sofre
ruptura, permanecendo apenas pequenos
fragmentos no local, chamados carúnculas
himenais.
Clitóris:
É uma pequena saliência, bastante sensível ao
tato, situada na junção anterior aos pequenos
lábios. Tem função muito importante na
excitação sexual feminina e pode ser
considerado similar ao pênis no homem.
Útero:
É o órgão responsável por alojar o embrião e
mantê-lo durante todo o seu desenvolvimento
até o nascimento. Tem a forma de uma pera
invertida, mas pode variar de forma, tamanho,
posição e estrutura. É formado por tecido
muscular que se estende amplamente durante
a gravidez e apresenta camadas, sendo o
endométrio aquele que sofre modificações com
o ciclo menstrual, preparando-se mensalmente
para receber o ovo já fecundado e, caso isso
não ocorra, apresenta descamação e é
eliminado pela menstruação.
Ovários:
São duas glândulas situadas uma em cada
lado do útero, abaixo das trompas. São
responsáveis por produzir gametas ou óvulos e
também por produzir hormônios sexuais
femininos, estrógeno e progesterona. Esses
hormônios vão controlar o ciclo menstrual,
provocar o crescimento do endométrio e
estimular o desenvolvimento dos vasos
sanguíneos e glândulas do endométrio,
tornando-o espesso, vascularizado e cheio de
secreções nutritivas.
Tubas uterinas:
São aquelas que transportam os óvulos que
romperam a superfície do ovário para a
cavidade do útero. São dois canais finos que
saem de cada lado do fundo do útero e
terminam com as extremidades próximas aos
ovários. Nas tubas, os espermatozoides
unem-se aos óvulos quando há fecundação
para então se fixar no útero. Pode ocorrer
também do óvulo já fecundado fixar-se na tuba
uterina e iniciar o desenvolvimento do embrião,
o que se denomina gravidez tubária.
Sistema reprodutor masculino:
É formado por órgãos internos e externos.Os
órgãos que compõem o sistema reprodutor
masculino são: uretra,penis,vesícula seminal,
próstata, canais deferentes, epidídimo e
testículos.
Testículos:
Os testículos são duas glândulas de forma
oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na
estrutura de cada testículo encontram-se tubos
finos e enovelados chamados "tubos
seminíferos".
Nos testículos são produzidos os
espermatozóides, as células reprodutoras
(gametas) masculinas, durante o processo
chamado espermatogênese, além de diversos
hormônios.
O processo de formação dos espermatozóides
é denominado de espermatogênese.
O principal hormônio é a testosterona,
responsável pelo aparecimento das
características sexuais secundárias
masculinas, como os pelos, modificações da
voz, etc.
Epidídimo:
Os epidídimos são canais alongados quese
enrolam e recobrem posteriormente a
superfície de cada testículo. Corresponde ao
local onde os espermatozóides são
armazenados.
Canal deferente:
O canal deferente é um tubo fino e longo que
sai de cada epidídimo. Ele passa pelas pregas
ínguas (virilha) através dos canais inguinais,
segue sua trajetória pela cavidade abdominal,
https://www.todamateria.com.br/espermatozoide/
https://www.todamateria.com.br/espermatogenese/
https://www.todamateria.com.br/testosterona/
circunda a base da bexiga e alarga-se
formando uma ampola.
Recebe o líquido seminal (proveniente da
vesícula seminal), atravessa a próstata, que
nele descarrega o líquido prostático, e vai
desaguar na uretra.
O conjunto dos espermatozóides, do líquido
seminal e do líquido prostático, constitui o
“esperma” ou “sêmen”.
Vesícula seminal:
A vesícula seminal é formada por duas
pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga.
Sua função é produzir o "líquido seminal", uma
secreção espessa e leitosa, que neutraliza a
ação da urina e protege os espermatozoides,
além de ajudar seu movimento até a uretra.
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a
acidez da vagina durante a relação sexual,
evitando que os espermatozoides morram no
caminho até os óvulos.
Próstata:
A próstata é uma glândula localizada sob a
bexiga que produz o "líquido prostático", uma
secreção clara e fluida que integra a
composição do esperma.
Uretra:
A uretra é um canal que, nos homens, serve ao
sistema urinário e ao sistema reprodutor.
Começa na bexiga, atravessa a próstata e o
pênis (sua maior porção) até a ponta da
https://www.todamateria.com.br/prostata/
glande, onde há uma abertura pela qual são
eliminados o sêmen e a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma
nunca são eliminados ao mesmo tempo graças
à musculatura da bexiga, na entrada da uretra,
que impede que isso ocorra.
Penis:
O pênis é um órgão cilíndrico externo, que
possui dois tipos de tecido: cavernoso e
esponjoso. Através do pênis são eliminados a
urina (função excretora) e o sêmen (função
reprodutora).
O tecido esponjoso envolve a uretra e a
protege, enquanto o tecido cavernoso se
enche de sangue, fazendo com que o pênis
fique maior e duro (ereção), pronto para o ato
sexual, geralmente levando à ejaculação
(processo de expulsão do sêmen).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como
preparação para uma atividade sexual. Ela
pode acontecer por diversos estímulos
fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está
cheia ou quando o homem tem um sonho à
noite.
Doenças:
O câncer de próstata é um dos tipos mais
diagnosticados em homens a partir dos 40
anos.
Os sintomas mais comuns são: ardência ao
urinar, levantar-se várias vezes à noite para
urinar, diminuição do jato urinário, sensação de
não ter esvaziado completamente a bexiga
após urinar, presença de sangue na urina,
entre outros.
Por outro lado, o câncer de testículo
representa 1% dos cânceres masculinos,
sendo que o aparecimento de nódulos
(caroços) é indolor.
Dessa maneira, se notar alguma anormalidade,
deve-se procurar um urologista (médico
especialista nos sistemas urinário e renal e nos
problemas sexuais masculinos).
https://www.todamateria.com.br/penis/

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